Buscar

Produção Cultural Brasileira de 1950 a 1970 Produção Cultural Brasileira de 1950

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Julia Silva
Produção Cultural Brasileira de 1950 a 1970 Produção Cultural Brasileira de 1950
Bossa Nova 
Influenciados pelo jazz e pelo samba, nomes como João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Ronaldo Boscoli criaram um estilo musical dotado de um ritmo bastante cadenciado, com letras românticas e contempladoras das paisagens naturais e da beleza das mulheres.
Os grupos Oficina, capitaneado por José Celso Martinez Corrêa, Arena, liderado por Augusto Boal, e Opinião, de João das Neves, trouxeram à tona uma nova forma de escrever peças e de encená-las. Priorizando autores nacionais, inovaram na estética das produções e na forma de treinamento dos atores que subiam aos palcos.
Concretismo
Priorizava a utilização de imagens, o uso da palavra como objeto e a disposição geométrica das palavras.
Literatura Engajada
Pregava a necessidade de luta contra a opressão social e política, utilizando-se de elementos como a metalinguagem e a relação entre as linguagens verbais e visuais.
Cinema Novo
Tratava-se de um movimento idealizado por jovens cineastas inseridos num contexto de decadência dos grandes estúdios cinematográficos brasileiros Inspirados no Neorrealismo italiano e na Nouvelle Vague francesa. Seus filmes tinham o intuito de mostrar a realidade brasileira. Por isso, eram comuns as temáticas sertanejas e das comunidades de favelas e periferias.
Alguns filmes do Cinema Novo foram lançados no período da ditadura civil-militar, o que lhes rendeu muitos problemas com a censura. Diversos longas tiveram de ser filmados novamente, em parte ou na totalidade, e alguns nem chegaram a ser lançados. As temáticas que abordavam os problemas sociais, políticos e econômicos do Brasil não agradavam ao regime militar, assim como os diálogos informais e com palavrões. Diante disso, cineastas como Glauber Rocha acabaram deixando o país em meio aos “Anos de Chumbo”.
Canções de Protesto
Tinham como principal objetivo demonstrar a insatisfação de uma parcela da sociedade com o golpe e o regime ditatorial implementado no país.
OBS: A eclosão do golpe civil-militar, em abril de 1964, alterou completamente a cena artística brasileira. Começaram a surgir movimentos artísticos que, direta ou indiretamente, faziam críticas à ditadura e, em contrapartida, eram censurados pelo governo, que atuou de modo incisivo, principalmente por meio do Departamento de Censura de Diversões Públicas (DCDP).
Tropicália
Um movimento que se baseava no Modernismo dos anos 1920, mas com nova roupagem. Eram adeptos do antropofagismo cultural, ou seja, da ideia de deglutir as influências artísticas externas e “vomitar” uma arte genuinamente brasileira.
Sem externar um posicionamento político claro, os tropicalistas compunham letras que criticavam tanto a ditadura quanto os movimentos de esquerda mais tradicionais.
Jovem Guarda
Possivelmente o movimento musical mais popular de todo esse período, criado a partir do programa de televisão de mesmo nome. A alegria e a descontração foram as principais características desse estilo musical, que contava com artistas como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, muito influenciados pelo rock estadunidense e europeu.
Embora criticados por alguns setores que acreditavam que a música tinha de cumprir um papel social e não podia ser “alienada”, os artistas da Jovem Guarda lançaram tendências de moda e gírias que viraram febre entre os jovens da época, como: “é uma brasa, mora?”, "papo firme”, “iê-iê-iê”.
REFERENCIAS
AGUILLAR, Antônio, AGUILLAR, Débora e RIBEIRO, Paulo César Ribeiro. Histórias da Jovem Guarda. São Paulo: Globo, 2005.
AZEVEDO, Lia Calabre. A participação do rádio no cotidiano da sociedade brasileira (1923- 1960). Ciência & Opinião, Curitiba, v. 1, n. 2/4, jul. 2003/dez. 2004. 
MORELLI, Rita de Cássia Lahoz. “O campo da MPB e o mercado moderno de música no Brasil: do nacional-popular à segmentação contemporânea”. ArtCultura, Uberlândia, v. 10, n. 16, p. 83-97, 2008.

Continue navegando