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Exame físico das mamas

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 Um exame físico das mamas satisfatório 
depende da colaboração tanto do paciente 
quanto do cuidado do médico em demonstrar 
segurança em sua abordagem no exame. 
 É importante informar cada passo do exame 
de maneira prévia, com uma linguagem que 
possa ser entendida pelo paciente e deixando 
claro que o mesmo possa interromper a 
consulta a qualquer momento. 
 Exame das mamas: 
 Importante lembrar: 
 A mama pode ser dividida em 5 quadrantes 
sendo: região súperolateral (A), súpero-
medial (B), ínfero-lateral (C), ínfero-medial 
(D), quadrante central (E). 
 A cauda de Spence se encontra em (F). 
 
 
 
 
 
 
 INSPEÇÃO ESTATICA: 
 Deve- se pedir a paciente que fique em pé ou 
sentada, com os braços ao longo do corpo. 
 Observar: 
o Tamanho das mamas (pequena, media, 
grande, hiperplásica). 
o Simetria (simétricas ou assimétricas). 
o Número (de mamas e mamilos). 
o Formato (cônica, convexa, pendular, 
pendular volumosa). 
o Formato da papila (protusas, semiprotusas, 
planas, invertidas, retraídas). 
o Cor da aureola (rosa, marrom, preto) 
o Pele (se possui eritema, edema, cicatriz ou se 
está normal). 
o Presença de nódulos visíveis (tumores 
superficiais acima de 1 cm). 
 INSPEÇÃO DINAMICA: 
 Ainda em posição em pé ou sentada, deve-se 
pedir para a paciente realizar os seguintes 
movimentos: 
o Erguer os braços a 90º 
o Erguer os braços a 180º 
 Esses 2 movimentos alteram a tensão nos 
ligamentos suspensores da mama e contração 
dos músculos peitorais. 
o Inclinar-se para frente com as mãos na asa do 
ilíaco, pressionando com força. 
o Levantar os dois braços frontalmente 
pressionando uma mão contra a outra com 
força. 
 Essas manobras revelam ou acentuam 
retrações, abaulamentos, tumores, alterações 
papilares e areolares. 
 Observar: 
o Abaulamentos 
o Retrações 
o Mobilidade da glândula mamária. 
 PALPAÇÃO DOS LINFONODOS: 
 Descrever tamanho, número, forma 
mobilidade, bordas delineadas e se dor a 
palpação. 
 Na ordem: 
o Linfonodos axilares: posicionar a paciente 
sentada com antebraço fletido e braço em 
abdução, mãos sustentadas no ombro do 
médico. O exame é feito com a mão 
contralateral, espalmada. 
o Fossa supraclavicular: dedos encurvados 
para girar na fossa. Pedir para a paciente virar 
a cabeça para o lado que está sendo palpado 
e levantar o mesmo ombro, pra relaxar a 
musculatura. Linfonodos só são palpáveis 
nessa região em caso de câncer avançado. 
o Fossa infraclavicular: rotação dos dedos na 
região. Paciente na mesma posição anterior, 
inclinando a cabeça para frente. 
o Paraesternais: Mesmo movimento de anterior 
de rotação dos dedos, mas nas regiões laterais 
ao esterno (paraesternais). 
 PALPAÇÃO DAS MAMAS: 
o Paciente em decúbito dorsal com as mãos na 
cabeça. 
o Técnica: pode ser feita com uma ou duas 
mãos, em vários sentidos, desde que se palpe 
todos os quadrantes. 
 Vealpeau: técnica feita com a mão 
espalmada. 
Exame físico das mamas 
Por Jeniffer Bennes 
 Blood Good: técnica feita com as pontas dos 
dedos. 
 Observar: 
o Consistência do parênquima (homogêneo ou 
granuloso). 
o Presença de condensações ou nódulos. 
o Temperatura e volume do panículo adiposo 
 Achados: 
o Aspecto granuloso: aspecto comum e normal. 
o Fibroadenoma 
o Nódulos 
o Limites (se não for definido, sinal de 
malignidade, se for bem delimitado, tende a 
ser benigno). 
o Consistência (a consistência mais endurecida 
é sinal de malignidade) 
o Mobilidade: indica pouca malignidade. 
o Aderência a estruturas subjacentes: pode ser 
vista pela baixa mobilidade na inspeção 
dinâmica. 
o Diâmetro: pode auxiliar no estadiamento de 
neoplasia. 
 ESPRESSÃO: 
 Realiza-se a manobra do gatilho, que consiste 
na compressão da aréola, em sentido 
centrípeto, em várias direções em ambas as 
mamas. 
o Positivo: secreção papilar. 
o Negativo: sem secreção. 
 Descrever secreção, se presente: 
o Aspecto (purulento, seroso, serossanguíneo, 
leitoso, amarelo-esverdeado espesso). 
o Frequência (espontâneo, intermitente ou 
recorrente). 
o Unilateral ou bilateral. 
 
 Observações: 
o Localizar qualquer lesão das mamas pelo 
método do relógio (na qual a angulação é 
representada pela hora). 
o Sempre descrever qual a lateralização da 
lesão. 
o Valorizar a dor da paciente, caracterizá-la e 
relacioná-la com o período menstrual e com 
a movimentação, para diferenciar de dor 
osteomuscular, por exemplo. 
o Dar preferência para realizar por último no 
exame, o local dolorido ou de inflamação.

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