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Roteiro - exame físico das mamas

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ATENÇÃO! 
ESTE ROTEIRO SERVE PARA FACILITAR O ESTUDO DO TEMA. NÃO ESQUEÇA DE 
COMPLEMENTAR COM A LEITURA POR LIVRO DE SEMIOLOGIA. 
Assista o vídeo ilustrando o exame: https://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=18531 
 
EXAME FÍSICO DAS MAMAS 
 
Objetivos específicos: 
1. Realizar o exame das mamas; 
2. Realizar a palpação dos linfonodos axilares; 
3. Identificar a mama normal; 
4. identificar tumorações no exame da mama. 
 
Apesar de a mama ser órgão de superfície, sua palpação nem sempre é fácil, exigindo 
do examinador conhecimento e experiência. As características do tecido glandular e do tecido 
gorduroso sofrem modificações com a faixa etária e com o estado fisiológico da mulher. 
Diversas situações podem alterar a relação entre estes elementos, tais como a gestação e o 
uso de medicamentos, tornando mais difícil o exame adequado e dificultando a percepção de 
pequenos nódulos. 
É fundamental que o exame mamário seja feito com a calma e a tranqüilidade 
necessária e de forma ideal, com a relação médico-paciente estabelecida de forma adequada, 
pois só assim poderemos obter a cooperação da paciente na realização das manobras que os 
diversos tempos do exame exigem. 
 
O exame físico mamário deve ser realizado em ambiente adequado, confortável para a 
paciente e para o examinador e a boa iluminação é fundamental. 
A seqüência dos tempos do exame físico deve ser seguida de forma metódica, e da 
mesma forma, a seqüência de palpação deve ser bem estabelecida e observada. 
Para a realização do exame físico, a paciente deve estar vestida apenas com avental de 
fácil remoção, despindo-se de sutiã, camisa ou blusa. 
O exame físico mamário é dividido em três etapas distintas, quais sejam: INSPEÇÃO 
(estática e dinâmica), PALPAÇÃO (cadeias linfáticas, mamas e outras estruturas) e terminamos 
com a EXPRESSÃO MAMÁRIA. 
 
Inspeção Estática: 
1. Iniciada com a paciente em posição sentada ou ortostática com os braços soltos ao 
lado do corpo. 
2. Avaliar: 
• N° de mamas (polimastia), localização 
• Forma, volume 
• Contornos (abaulamentos e retrações) 
• Simetria 
• Pele: cor, cicatrizes, vascularização, pêlos, edema cutâneo (“casca de laranja”) e 
lesões (úlceras e feridas). 
• Complexo aréolo-mamilar: forma, dimensões, simetria, retração e lesões. 
 
Inspeção Dinâmica: 
1. Iniciada com a paciente na mesma posição. 
2. Realizar duas manobras para mobilizar a glândula mamária sobre a parede torácica. 
• Elevação progressiva dos braços estendidos. 
• Colocar as mãos na cintura e faça compressão enquanto projeta os ombros para 
frente. 
• O objetivo é realçar alterações como abaulamentos, nódulos ou retrações que 
passaram despercebidos na inspeção estática. 
 
* Em pacientes com mamas volumosas e/ou muito flácidas, devemos elevá-las para melhor 
visualização do pólo inferior e sulco inframamário. 
 
Palpação das cadeias ganglionares: 
1. Posicionar de frente para a paciente 
2. Palpar as regiões supra e infra-claviculares bilateralmente. 
3. Palpar as axilas: deve-se apoiar ou sustentar o braço da paciente com uma mão, 
enquanto a outra mão faz a palpação. 
4. Avaliar a presença de gânglios, localização, forma, tamanho, consistência 
(fibroelástico, pétreo), mobilidade, aderência a planos profundos, sensibilidade e 
limites. 
 
Palpação das mamas: 
1. Envolve a região delimitada pela clavícula superiormente, o sulco infra-mamário 
inferiormente, a linha axilar posterior lateralmente, a linha médio-esternal 
medialmente e o prolongamento axilar. 
2. Posicionar a paciente em decúbito dorsal com os braços elevados e as mãos atrás da 
nuca. 
3. A palpação deve ser sempre sistematizada, de forma suave e deve abranger toda a 
extensão mamária. Deve-se utilizar a ponta e a polpa digital dos dedos indicadores, 
médios, anulares e mínimos. Movimentos de dedilhamento, de massagem e de 
deslizamento das mãos podem aumentar a sensibilidade do examinador, como 
também a pressão variável sobre as mamas. 
4. Avaliar nódulos e suas características como localização, tamanho, consistência 
(fibroelástica, cística ou endurecida), superfície (regular, lobulada ou irregular) e 
aderência a planos superficiais ou profundos. Espessamentos, consistência do 
parênquima, temperatura e dolorimento. 
5. Descrever a localização de alterações, de acordo com quadrantes (súpero lateral, 
ínfero lateral, súpero medial e ínfero medial). Além disso, a descrição da lesão pode 
ser feita de acordo com a distância do CAM onde está a lesão. 
 
Expressão papilar: 
1. Fazer ordenha, de forma firme, porém delicada. Os movimentos devem ser 
abrangentes, estendendo-se da base da mama até o CAM e de forma radiada. 
2. Caso ocorra a descarga papilar, avaliar: consistência (líquida, oleosa ou pastosa), 
coloração (cristalina – “água de rocha”, hemática, leitosa, citrina, esverdeada ou 
acastanhada), volume, número de ductos excretores (uni ou multiductal), uni ou 
bilateral. 
 
 
 
Figura 1: Inspeção Estática. 
 
Figura 2: Inspeção Dinâmica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Palpação da cadeia ganglionar 
supra-clavicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Palpação da cadeia ganglionar 
axilar. 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Palpação da cadeia ganglionar 
infra-clavicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: Palpação Mamária. 
 
 
 
 
 
Figura 6: Expressão papilar 
 
 
 
 
Figura 7: Definição dos Quadrantes e Descrição da Localização de Lesões Mamária. 
 
 
 
 
QSLD: quadrante súpero-lateral direito; QSMD: quadrante súpero-medial direito; QILD: 
quadrante ínfero-lateral direito; QIMD: quadrante ínfero-medial direito.

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