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TADs André, Camila, Laura, Matheus ● TADs ● Interações de cromatina ● Dinâmica de formação de TADs O que são TADs? ● Definição: Topologically associated domains ● Regiões genômicas que interagem mais frequentemente entre si do que com regiões fora da TAD. ● Região composta por: limite (boundary), muito enriquecidas com fator CTCF e coesinas. TADs e Interações de cromatina ● São a unidade primária do envelopamento de cromossomos ● Funções importantes na replicação de DNA e na regulação transcricional ● TADs costumam se associar com outros TADs em um estado de cromatina semelhante, formando 2 compartimentalizações ● Segmentação em TADs empacota juntos genes e seus enhancers, e também pode separá-los tornando genes inativos (efeito isolador) ● A e B podem ser divididos em mais 6 subcompartimentalizações Perda das compartimentalizações durante a mitose: a recuperação pode estar relacionada a domínios de cromatina retidos por modificações de histonas, como uma metilação. Organização cromossomal é dinâmica ● Posição de TADs é consistente entre células ● Porém há tremenda diferença no enovelamento cromossomal relacionados a TADs cis e trans ● Laços de TADs são probabilísticos, resultando da soma de múltiplos fatores da célula ● Múltiplas formas de laços de TADs, facilitando ou dificultando associação ● Hi-C é limitado para aferir mudança na arquitetura e a dinâmica dos TADs ● 2 tipos celulares diferentes compartilham 50-75% dos laços de TADs, e 25% do genoma muda de compartimento depois de diferenciação TADs parecem estar associados com corregulação de genes com um mesmo grupo de enhancers. Isso resolve um grande problema do genoma de regular a atuação dos enhancers, uma vez que um gene pode ser regulado por vários enhancers ao mesmo tempo, e alguns enhancers podem ter efeito regulatório de longa distância. ● O LEF (loop extrusion factor) que contém coesina “expulsa” o DNA. ● O complexo tende a ser estabilizado na presença de CTCF. Dinâmica da formação das TADs Sanborn et al., 2015 A remodelação do TAD é a base do surgimento de novidades evolucionárias Os rearranjos genômicos apesar de geralmente causarem efeitos deletérios também fornecem substrato para evolução, podem resultar no ganho de novas funções. ● Exemplo: Este foi provavelmente o caso com o surgimento de membros em vertebrados, para os quais a reestruturação das TADs na HOXA e HoxD loci foi essencial. Disrupções de TADs causam um religamento patogênico de interações entre gene e enhancer. Exemplo importância das TADs ● A conformação das TADs deve ser importante para a expressão gênica correta; ● A disrupção da região da TAD que engloba o gene EPHA4 está relacionada com o fenótipo de braquidactilia; ● A deleção avança sobre o boundary da TAD, removendo-o. ● Utilização de CRISPR em modelos animais para gerar a mesma deleção; ● O fenótipo foi bastante similar ao encontrado em humanos; ● A disrupção da TAD gera novas interações ectópicas entre o gene Pax3 e a região centromérica de EPHA4, resultando numa expressão errada do gene Pax3. ● A deleção na TAD sem avançar sobre o limite não causa nenhuma anormalidade fenotípica. ● A disrupção da TAD gera uma nova interação do promotor do gene Pax3 com o enhancer de EPHA4, que é então responsável pelo fenótipo observado. ● Observa-se então a importância dos boundaries em manter a estrutura das TADs para garantir correta expressão gênica, evitando interações ectópicas do promotor que podem levar a patogenicidade. TADs and Cancer IDH1: É uma enzima citoplasmática que desempenha um papel significativo na produção citoplasmática de NADPH. A mutação desse gene estabelece padrões distintos no metabolismo do câncer, mudança epigenética e resistência à terapia. TADs and Cancer ● Os gliomas mutantes IDH humanos exibem hipermetilação nos locais de ligação da coesina e do fator de ligação CCCTC (CTCF), comprometendo a ligação desta proteína isolante sensível à metilação. A redução da ligação ao CTCF está associada à perda de isolamento entre os domínios topológicos e à ativação do gene aberrante
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