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Mama normal e neoplasia benigna

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Mama normal e lesão benigna 
da mama 
A primeira função da mama é diferenciar homens e mulheres 
• A mama normal inicia-se a partir da invaginação de 15 a 25 ductos galactóforos, revestidos pelo mesmo 
epitélio da pele 
• Histologia: composta pela pele, formada por epitélio pavimentoso queratinizado. Aos poucos o epitélio vai 
perdendo a queratinização, aprofundando e sendo modificado. À medida que os ductos vão se 
especializando vão formando ductos menores chamados de ácinos, revestido por epitélio cuboide 
• Dois tecidos servem de sustentação: tecido conjuntivo e tecido adiposo (muda conforme a genética, 
alimentação). A forma esta mais associada ao tecido adiposo, a sustentação, ao tecido conjuntivo 
 
• É dividida em quadrantes, a cirurgia conservadora da mama retira apenas a unidade funcional que se 
encontra lesada 
• As mamas são duas, protuberantes no sexo feminino e achatadas no sexo masculino, são formadas por 
unidades funcionais que tem origem na epiderme na sua invaginação, a especialização ocorre até a 
formação do ácino. Essa estrutura funcional serve de base para procedimentos cirúrgicos. O apogeu 
ocorre quando a mulher está amamentando e em repouso na maioria dos indivíduos 
• Começa a crescer na puberdade (mulheres), caracterizado pela perda do botão mamário 
• A unidade funcional da mama masculina não vai até o fim, por isso, é diferente da mulher (não tem 
lóbulo, vai até o ducto e para a diferenciação) 
• Mama da mulher mais velha é chamada de lipossubstituída 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bebes desenvolvem o broto 
mamário devido ao estrógeno 
da mãe passando pelo leite. 
Depois da amamentação 
involui e desenvolve apenas na 
puberdade 
 
60% dos cânceres tem origem nos ductos, 20% tem origem nos 
lóbulos (justamente pelo local que eles tem origem) 
Hiperplasia gestacional: causada pela progesterona, precisa 
interromper a gravidez para a mama involuir 
 
• Dividida em 
o Alterações congênitas da mama: amastia, inversão, polimastia, gigantomastia e ectopia 
o Inflamações: agudas, crônicas, esteatonecrose e próteses 
 
Polimastia 
• Presença de duas ou mais mamas em seres humanos. Chamado de tecido mamário acessório ou 
supranumerário (desenvolvimento de mais de um mamilo) 
• Se encontra na linha do leite 
• Existência de tecido mamário embaixo do tecido 
Macromastia/gigantomastia 
• Mamas maiores que o normal 
• O único modo de tratamento é o cirúrgico. Pode causar problema estético, ortopédico (excesso de peso 
na coluna vertebral) 
Ptose mamária 
• Queda da mama devido à gigantomastia 
• Pode ocorrer devido ao avanço da idade 
Inversão do mamilo 
• Retração do mamilo para dentro da mama 
• Deve-se perguntar se o mamilo sempre foi assim, pois indica fibrose em caso de surgir há pouco tempo 
(pode indicar neoplasia), quando a pessoa não nasce desse jeito 
• O tempo que a paciente apresenta a inversão de mamilo pode fazer o diagnóstico diferencial de tumor 
de mama 
Outras alterações 
• Polimastia ectópica: mama ou mamilo fora do lugar (fora da linha do leite). O mais comum é a mama 
acessória axilar 
• Amastia: ausência de mama, podendo ser de uma ou das duas 
• Hipomastia: mamas pequenas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mastite 
• Processo inflamatório da mama 
• Pode ocorrer saída de pus, dor, vermelhidão, febre, aumento de temperatura regional e do tamanho da 
mama (tumor) 
Mastite aguda 
• A maior causa é infecção bacteriana (pode ocorrer na pega errada na amamentação) por conta da 
amamentação que leva ao acúmulo de secreção, ocorrendo uma infecção 
• Processo promovido por neutrófilos, levando à formação de abscesso mamário. Esse abscesso deve ser 
drenado 
Mastite crônica 
• Processo promovido por linfócitos, responsáveis por inflamações crônicas e virais, ocorrendo uma mastite 
periductal 
• Ocorre quando há implante de silicone, por exemplo 
• Acontecem por problemas hormonais, por exemplo, no período pré-menstrual 
Esteatonecrose 
• Necrose do tecido gorduroso através do acúmulo de macrófagos na região 
• Lesão contínua, caracterizada pela necrose do tecido adiposo, formando infiltrado linfocitário, podendo dar 
origem a granuloma 
• Outro órgão que ocorre esse tipo de necrose é o pâncreas (quem auxilia esse processo é a amilase, por 
isso é muito mais crônico que na mama) 
• A causa mais comum é o trauma de mama (acidente de carro devido ao cinto de segurança, cirurgia) 
Pode ser confundida com câncer de mama (forma um nódulo duro, igual ao do câncer) 
• O trauma leva a uma ruptura da célula adiposa com liberação da gordura para dentro do tecido, levando 
a um recrutamento de macrófagos, assim, inicia-se o recrutamento de linfócitos, iniciando um processo 
de fibrose, levando à formação de nódulo de mama 
• Produtos industrializados (injeção de silicone industrial) podem provocar esse processo 
A prótese mamária forma uma cápsula de tecido conjuntivo, por isso, hoje em dia normalmente coloca-se atrás 
do músculo 
 
 
Perda de controle da proliferação do epitélio, aumentando a quantidade de células (hiperplasia) 
• Adenose: proliferação de glândulas e aumento do número de ácinos. Pode ser de vários tipos (florida – 
proliferação celular > fibrose; esclerosante – fibrose > proliferação celular; apócrina; tumoral – confluente) 
• Papilomatose: ocorre quando epitélio aumenta e expande para fora das paredes do cisto, formando 
papilomas que ocupam o interior das cavidades císticas. Acomete mulheres acima de 50 anos (pós-
menopausa) e gera secreção hemorrágica 
• Microcalcificações: toda proliferação causa um processo que leva à degeneração, sendo que o material 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• menopausa) e gera secreção hemorrágica 
• Microcalcificações: toda proliferação causa um processo que leva à degeneração, sendo que o material 
que fica dentro da célula pode formar uma calcificação, que não necessariamente é um tumor, mas é um 
sinal de alerta 
• Hiperplasias: consiste no aumento do volume do órgão pelo aumento do número de células na luz dos 
ductos/ácinos. Trata-se de uma proliferação epitelial que pode ser do epitélio do ducto ou do lóbulo/ácino. 
Tende a preencher a luz do ácino ou ducto. Caracterizada como atípica (presença de atipia, caracterizada 
pelo preenchimento da luz do ducto, é a forma mais grave de hiperplasia, aumentando a chance de 
câncer de mama em 4-5x) ou típica (ausência de atipia, não preenche a luz do ducto) 
• Hiperplasia grave tem 100% de chance de formar um carcinoma in situ 
• Lesão esclerosante radial: ocorre quando a fibrose da adenose é muito intensa, de modo que há um 
repuxamento para o centro da lesão, o que dá um aspecto de neoplasia maligna. Lesão localizada, não 
encapsulada, estrelada, com centro fibro-elástico e faixas de colágeno contendo lóbulos com adenose e 
ductos com hiperplasia, papilomatose e microcalcificação. Pode ser multicêntrica ou bilateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neoplasia benigna 
• Podem ser eles na pele, na glândula, no tecido mamário, linfoma 
• Células muitos semelhantes, tanto morfológicamente, quanto funcionalmente à célula de origem 
• Crescem de forma autônoma, lentamente, expandindo celularmente 
• A reação do organismo é encapsular esse processo, dessa forma, o conjuntivo cresce de forma 
conjunta 
Fibroadenoma 
• Neoplasia que possui dois componentes do ponto de vista morfológico – o mesenquinal e o epitelial 
• Neoplasia benigna de mama mais comum 
• Ocorre em mulheres jovens 
• Pode ser único, múltiplo, unilateral ou bilateral 
• Podem ter tamanhos variados (maior que 2-3 cm é chamado de tumor de phyllodes) 
• Pode se tornar maligno através do tecido mesenquinal, formando um sarcoma 
Ginecomastia 
• Proliferação de ductos nos homens 
• Proliferação do tecido mamário também

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