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SEMIOLOGIA: EXAME FÍSICO GERAL – Estado Geral, Nível de Consciência, Fala e Linguagem O exame físico é dividido em duas etapas: o exame físico geral, somatoscopia ou ectoscopia, que são obtidos dados gerais dos vários sistemas; o exame dos diferentes sistemas e aparelhos, cada um com metodologia própria. Para um exame físico adequado é necessário: local adequado, iluminação correta e posicionamento adequado do paciente. O paciente deve ser examinado em decúbito, sentado, em pé e andando. Primeiro ele é examinado sentado na beira do leito ou mesa, pode-se iniciar com o paciente deitado caso essa seja a posição mais confortável. Avaliação do estado geral E o que o paciente aparenta, visto em sua totalidade. É avaliado em: Bom Estado Geral, Regular Estado Geral e Mau Estado Geral. Serve para compreender até que ponto a doença atingiu o organismo. Avaliação do nível de consciência Avaliação neurológica e psiquiátrica. A percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo caracteriza o estado de vigília. Mas entre o estado de vigília e o estado de coma grau IV é possível distinguir diversas fases intermediárias. Pode haver uma dificuldade em determinar qual é o limite entre a vigília e o comprometimento da consciência. A designação obnublado é usada quando o paciente apresenta apenas distúrbios de ideação e certa confusão mental. Para essa avaliação deve-se considerar: · Perceptividade: responder perguntas simples ou informar aspectos corriqueiros · Reatividade: capacidade de reagir a estímulos · Deglutição · Reflexos Assim, é possível caracterizar o estado de coma em: · Coma leve, vígil ou grau I: o paciente é capaz de atender a ordens simples, reage bem e de modo apropriado à estimulação dolorosa e deglutição normal; comprometimento leve da consciência. · Coma de grau médio ou grau II: perceptividade reduzida, responde apenas à estimulação dolorosa enérgica de forma desapropriada, deglutição com dificuldade e reflexos tendinosos, cutâneos e pupilar estão preservados; perda de consciência quase total. · Coma profundo, carus ou grau III: não responde às solicitações externas, perceptividade zero, não deglute água, nenhum estímulo doloroso desperta reação, apresenta arreflexia tendinosa, cutânea e pupilar, relaxamento completo da musculatura e incontinência esfinctérica; perda completa de consciência. · Coma depassé ou grau IV: além dos elementos do coma grau III, há comprometimento das funções vitais. É quase sempre irreversível e o EEG revela silêncio elétrico cerebral. A classificação dada em aula pelo professor divide em: consciência - capacidade de reconhecer a si próprio e ao ambiente; sonolência ou letargia - o paciente consegue ser acordado com estímulos brandos; estupor - o paciente precisa de estímulos mais vigorosos; coma. Fala e linguagem As alterações na fala se classificam em: · Disfonia ou afonia: alteração no timbre da voz devido a alguma alteração no órgão fonador; voz rouca, fanhosa ou bitonal. · Dislalia: alterações menores da fala, comum em crianças; uma forma especial é a desritmolalia, que é alteração no ritmo da fala. · Disartria: decorre de alterações nos músculos da fonação, incordenação cerebral, hipertonia no parkinsonismo ou perda do controle piramidal. · Disfasia: advém de uma pertubação na elaboração cortical da fala; pode ter alterações mínimas até perda total da fala; pode ser sensorial (ou de recepção), motora (de expressão) ou os dois simultaneamente. · Existem outros distúrbios como: retardo do desenvolvimento da fala, disgrafia (perda da capacidade de escrever) e a dislexia.
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