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Formação Econômica do Brasil e a teoria dos ciclos econômicos

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Formação Econômica 
do Brasil “I”
FEB I
Prof. Evandro
2020.1
Formação
Formação: 
Ato, efeito ou modo de formar, constituir (algo); 
Criação, de criar dando forma, de fabricar;
Conjunto de conhecimentos e/ou instruções sobre um assunto específico.
As responsabilidades da palavra FORMAÇÂO:
Implica em pensar não apenas nas determinações econômicas, sociais e políticas que geram um acontecimento histórico. 
Inclui também pensar em TRANSFORMAÇÃO o que significa buscar continuidades e descontinuidades dos acontecimentos e suas relações, muitas vezes, conflituosas, dialéticas, etc.
“O registro da formação é a história propriamente dita, aí incluídas suas representações, sejam aquelas que conhecem o processo histórico, sejam as que o ocultam (isto é, as ideologias)” CHAUÍ, 2000, p. 9.
Formação Econômica - é o modo de produção historicamente definido como a atuação das forças produtivas. 
As formações econômicas não são eternas. 
Após surgir em determinadas condições históricas, cada formação se desenvolve em consequência do progresso das forças produtivas para ceder lugar a outra formação, mais moderna.
Formação Econômica 
do Brasil
Formação Econômica do Brasil é o processo de como se estabeleceu, formou e consolidou a produção e a distribuição da riqueza pela economia brasileira em suas diferentes fases.
A formação da economia brasileira se deu, desde início, pelo que se convencionou chamar de ciclos econômicos.
Porque estudar FEB?
Estudar a formação econômica é indispensável para entender a realidade contemporânea. 
Fornecer respostas para as origens do não desenvolvimento do Brasil e seus vínculos com a pobreza para buscar superá-la. 
Entender quanto do passado há no presente e quanto do presente haverá no futuro.
Alguns problemas contemporâneos do Brasil podem estar vinculados às condições históricas que levou à nossa formação como povo e Nação.
Importantes indagações somente podem ser respondidas à luz do conhecimento histórico-econômico.
Ex:
Por que o Brasil é e permanece um país não desenvolvido?
Por que a distribuição de renda no Brasil é tão desigual?
Por que a pobreza no Brasil é mais acentuada entre os indivíduos de pele escura?
As questões são inúmeras e, se não olharmos para a nossa herança histórica, não poderemos responder a nenhum questionamento de forma objetiva.
Os estudos sobre a formação econômica do Brasil deve começar pela descrição dos processos históricos europeus que levaram à expansão ultramarina dos ( séc. XV a XVII).
O Brasil surge na história do ocidente dentro dos quadros do Antigo Sistema Colonial (Mercantilista). 
Nosso primeiro esforço de explicação da realidade brasileira consistirá no entendimento das motivações europeias que levaram a formação daquele sistema colonial específico e historicamente datado.
Estudos Clássicos da FEB
A historiografia econômica brasileira consagrou três textos clássicos sobre o período colonial brasileiro:
História Econômica do Brasil: 1500 -1820, de Roberto C. Simonsen – 1936;
Formação do Brasil Contemporâneo, de Caio Prado Júnior – 1942; e 
Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado – 1959.
Ciclos Econômicos
Ciclo econômico refere-se às flutuações da atividade econômica, ao longo do tempo. 
O ciclo envolve uma alternância de períodos de crescimento (recuperação e prosperidade), com períodos de declínio ou estagnação (contração ou recessão) da atividade econômica.
Os ciclos econômicos do Brasil fazem referência as atividades econômicas que foram desenvolvidas no país em diversos momentos.
Do ponto de vista econômico, podemos dividir a História do Brasil em ciclos, de acordo com a atividade econômica principal exercida em determinados períodos. 
Vale ressaltar que o nome do ciclo está relacionado, com a principal atividade ou produto e isso não significa que em determinados ciclos não haviam outras atividades. 
Durante o ciclo da Cana de Açúcar, por exemplo, haviam significativas atividades da pecuária, produção de hortifrútis e artesanatos.
Ciclos Econômicos do Brasil
A obra de Simonsen é alvo de críticas por dar à história econômica brasileira uma interpretação dos Ciclos Econômicos do Brasil. 
É uma abordagem que privilegia, para cada fase da história econômica, um “produto rei”, geralmente primário, em torno do qual toda economia e sociedade se organizam
Flávio Saes (2009), aquilo que está implícito na abordagem dos ciclos é coerente com o projeto de Simonsen e lança as bases para interpretações posteriores: 
O fato da economia colonial ser dominada por fases de expansão da riqueza, seguidas por momentos de dilapidação rápida da mesma, implica que esta economia primário-exportadora nada legava de permanente à nação. Somente a industrialização poderia de fato possibilitar a "evolução progressista" do Brasil. 
Se, por um lado, a interpretação de Simonsen é excessivamente esquemática, ela não é incoerente com seu projeto político e intelectual e suas implicações têm profunda importância para as discussões posteriores da história econômica do Brasil.

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