Aula03_Relatorio_CPRM_Níquel de Santa Fé

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República Federativa do Brasil 
Ministério de Minas e Energia 
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais 
Diretoria de Geologia e Recursos Minerais 
Departamento de Recursos Minerais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÍQUEL DE SANTA FÉ 
ESTADO DE GOIÁS 
 
Vergílio Augusto Radaelli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Superintendência Regional de Goiânia 
2000
 
 
EQUIPE TÉCNICA 
 
ELABORAÇÃO DO INFORME EXECUÇÃO DA PESQUISA 
 
Ivan Wilson Brandão Oliveira Carlos Oití Berbert 
Gerente de Rel. Institucionais e Desenvolvimento Divisão de Recursos Minerais 
 
Vergílio Augusto Radaelli Lorenzo Jorge Eduardo Cuadros Justo 
Supervisor Chefe do Projeto 
 
Valdivino Patrocínio da Silva 
Digitalização 
 
Geralda Mariano Ferreira e Silva 
Digitação 
 
Ivan Wilson Brandão Oliveira 
Revisão do Texto 
 
Vergílio Augusto Radaelli 
Diagramação e Montagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impressão pela Superintendência Regional de Porto Alegre. Coordenação: Geól. Luís Edmundo Giffoni 
Informe de Recursos Minerais 
Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projeto, nº 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha Catalográfica 
 
R124 Radaelli, Vergílio A. 
 Níquel de Santa Fé - Estado de Goiás. - Goiânia : CPRM, 2000. 
 
 1 v. ; il; 10p. (Informe de Recursos Minerais, Série Oportunidades 
Minerais - Exame Atualizado de Projeto, n.º 01) 
 
1. Depósitos Minerais: Brasil 
 I. Título 
II. Série 
CDU 553.9 (81)
CDD 553.4 
 
 
Apresentação 
 
 
O Informe de Recursos Minerais objetiva sistematizar e divulgar os resultados das 
atividades técnicas da CPRM nos campos da geologia econômica, prospecção, pesquisa e 
economia mineral. Tais resultados são apresentados em diversos tipos de mapas, artigos 
bibliográficos, relatórios e estudos. 
 
Em função dos temas abordados são distinguidas oito séries de publicações, abaixo 
relacionadas, cujas listagens são apresentadas ao fim deste Informe: 
 
 
1) Série Metais do Grupo da Platina e Associados; 
 
2) Série Mapas Temáticos do Ouro, escala 1:250.000; 
 
3) Série Ouro - Informes Gerais; 
 
4) Série Insumos Minerais para Agricultura; 
 
5) Série Pedras Preciosas; 
 
6) Série Economia Mineral; 
 
7) Série Oportunidades Minerais - Exame Atualizado de Projetos; 
 
8) Série Diversos. 
 
 
A aquisição de exemplares deste Informe poderá ser efetuada diretamente na 
Superintendência Regional de Goiânia ou na Divisão de Documentação Técnica, no Rio de 
Janeiro. Os endereços e e-mails correspondentes estão listados na contracapa. 
 
A CPRM, imbuída da missão da
descoberta de minérios carentes no País e
reconhecendo o potencial representado por
este ambiente para depósitos de níquel de
enriquecimento supergênico, requereu os
terrenos e realizou os trabalhos de pesquisa
a partir de 1971.
A evolução dos conhecimentos de-
correntes dos estudos de campo, possibili-
tou a delimitação de um depósito de minério
silicatado contendo uma reserva total de
18,1 milhões de toneladas de minério a 1,0%
de níquel.
O presente documento constitui o
referente à
pesquisa de níquel laterítico, executada no
Projeto Santa Fé
A rocha fonte das mineralizações a-
presenta-se sob a forma de uma elevação
regional denominada Serra de Água Branca,
que, ao ser investigada pela primeira vez em
1969, através de fotointerpretação e es-
tudos de campo, revelou tratar-se de um
corpo intrusivo alcalino, tabular, sub-hori-
zontal, recoberto por solo laterítico e blocos
de calcedônia.
Informe de Recursos Minerais,
.
1. Introdução
1
As áreas de pesquisa localizam-se
na região sudoeste do Estado de Goiás, a
oeste do Rio Água Limpa, no local denomi-
nado Serra de Água Branca, a cerca de 50km
a NW da cidade de Jussara.
O acesso, a partir de Goiânia, é efe-
tuado pelass rodovias GO-060, GO-326 e
GO-070, por cerca de 250km asfaltados, até
cerca de 22km adiante de Jussara.
Deste local, toma-se a GO-173 no
sentido norte, via cidade de Santa Fé em cuja
rota, após aproximadamente 30km de
asfalto, ocorre o tangenciamento da parte
ocidental da Serra de Água Branca, onde se
encontram as áreas de pesquisa. A sede da
Fazenda Guanabara, localizada a poucos
quilômetros, é a referência geográfica local
( ).
Da rodovia principal, estradas vici-
nais de boa qualidade interceptam, em di-
versas direções, o depósito mineral, possibi-
litando, inclusive, o acesso direto aos locais
em que foram executados os trabalhos.
Na região é muito grande a ativida-
de pastoril, com empreendimentos moder-
nos de capital intensivo na criação e engorda
figura 1
de gado zebuíno (sobretudo Nelore), com
extensas áreas de pastagens bem consti-
tuídas, favorecidas pelas expressivas planí-
cies das proximidades do Rio Araguaia.
As sedes das maiores fazendas
possuem infra-estrutura adequada aos seus
investimentos, contando inclusive, com pis-
tas de pouso, geração privada de energia
elétrica a óleo combustível e habitações
compatíveis aos padrões de investimentos
destes portes.
O polo urbano regional mais impor-
tante é constituído pela cidade de Jussara.
Os outros - Montes Claros e Britânia - são
menos desenvolvidos.
Em Jussara encontram-se hotéis
com acomodações razoáveis, hospitais,
agências bancárias, escolas, comércio va-
riado, aeroporto não pavimentado e linhas
regulares de ônibus para Goiânia.
A região dispõe de rede de energia
elátrica, com subestações e linhas de
transmissão compatíveis, estando previstas
construções de novas hidrelétricas, princi-
palmente no rio Caiapó ( ).figura 2
2
2. Localização, Vias de Acesso e Infra-Estrutura
Figura 2 - Infra-estrutura energética
51º 30' 51º 00'
52º 00'
52º 30'
16º 00'
15º 30'
R i o
A
r
a
g
u
a
ia
Rio
R
io
Claro
C
a
i a p
ó
Registro
do Araguaia
São Sebastião
do Rio Claro
Santa Fé
Cesário
Nova
Trindade
Campo
Alegre
Mal.
Rondon
Três Marcos
Baunilha
BetâniaAparecida
do Rio Claro
C. P.Silva
Ponte Alta
S. J. Peres
J. Gregório
S. Ferreira
ArenópolisPiranhas
J. Freitas
Montes
Claros
Lucilândia
Papira
Diorama
Estrela
do Oriente
Iporá
Goiporá
S.J. Alves
Aragarças
Bom Jardim
de Goiás
Faz.
Canadá34
,5
kV
34,5
kV
34,5
kV
34
,5
kV
34,5 kV
34,5
kV
69 kV
69 kV
69 kV
69
kV
69 kV
13,8
kV
13
,8
kV
13
,8
Kv
13,8 kV
13,8
kV
13,8 kV
69 kV
69 kV
Sentinela
(50 MW)
Mosquitão
(200 MW)
Caiapó
Linha de transmissão
planejada
Linha de transmissão
em operação
Centro de Opera-
ção de Distribuição
Divisa municipalSubestação
planejada
Subestação em
operação
Mosquitão
(200 MW)
Hidrelétrica programada,
área do reservatório e potencial
10 0 20km
E S C A L A
MATO
GROSSO
G O I Á S
DF
Goiânia
25 0 50km
E S C A L A
Goiânia
Aruanã
Mozarlândia
Araguapaz
Guarinos Pilar
São Luiz
do Norte
São Luiz
do Norte
Nova
América
Nova
América
Rubiataba
Nova
Glória
Nova
Glória
Itapaci
Santa Rita do
Novo Destino
Santa Rita do
Novo Destino
Goianésia
Santa
Izabel
Santa
IzabelRialmaCeres
Carmo do
Rio Verde
Carmo do
Rio Verde
São
Patrício
São
Patrício
Morro
Agudo
Morro
Agudo
Britânia
Matrinchã Faina
Itapuranga
Guaraíta
Uruana
Rianápolis
Jaraguá
São
Francisco
São
Francisco
JesupolisItaguari
Itaguaru
Heitoraí
Taquaral
Itaberaí
Goiás
Itapirapuã
Jussara
Santa FéSanta Fé
Montes ClarosMontes Claros
Aragarças
Bom JardimBom Jardim
Baliza
Piranhas
Arenópolis
Diorama
Jaupaci
Israelândia
Fazenda
Nova
Fazenda
Nova
Novo BrasilNovo Brasil
Córrego
do Ouro
Córrego
do OuroBuriti
Mossâmedes
SanclerlândiaSanclerlândia Americano
do Brasil
Americano
do Brasil
Itauçu
Santa
Rosa
Santa
Rosa
PetrolinaPetrolina
Ouro
Verde
Ouro
Verde
Damolândia
Veneza
NerópolisNerópolis
Nova
Terezópolis
Santo AntônioSanto Antônio
Brazabrantes
Inhumas
Caturaí
Goianira
Araçu
AvelinópolisAvelinópolis
Anicuns
GO-060
GO-326
G
O
-173
G
O
-173
Nazário
Adelândia
São Luiz de
Montes Belos
São Luiz de
Montes Belos
Iporá
Doverlândia
Caiapônia
Palestina
Amorinópolis
Ivolândia
Moiporá
Cachoeira
Aurilândia
Firminópolis
Turvânia
PalminópolisPalminópolisSão João
da Paraúna
São João
da Paraúna
Paraúna
Palmeiras
Cezarina
Aragoiânia
Guapó
AbadiâniaCampestre
Trindade
Aparecida
de Goiânia
Aparecida
de Goiânia
HidrolândiaHidrolândia
Senador
Canedo
PROJETO
SANTA FÉ
PROJETO
SANTA FÉ
150
160
170
520 510 500 49
0
GO-070
Figura 1 - Localização e acesso
Projeto
Santa Fé
3
Tabela 1 - Situação Legal
DNPM
Alvará
Número DOU
Relatório de
Pesquisa (DOU)
806.228/70
806.229/70
806.230/70
947
948
949
24.11.70
24.11.70
24.11.70
16.04.75
16.04.75
16.04.75
P
intura
C
órr.
Água
Rio
L
im
p
a
Fazenda
Guanabara
C
ór
re
go
Córrego
Sa
nto
A
nt
ôn
io
Córr
ego
Sã
o
Jo
sé
Pintura
Faz. Pedra
Branca
das
M arrecas
R
ib
.
B
ar
re
ira
Lagoa
Cacimba
Córrego
80
6.
22
8/
70
80
6.
22
9/
70
80
6.
23
0/
70
15 30’0
806.227/71
2 0 4km
E S C A L A
Figura 3 - Localização das áreas pesquisadas
As áreas remanescentes formam
um bloco contínuo em terrenos relativamen-
te elevados da região ( ).figura 3
Das quatro áreas de pesquisa origi-
nalmente requeridas, uma delas foi ime-
diato objeto de desistência de direitos, haja
visto terem sido constatadas nela condições
geológicas e topográficas inadequadas para
concentrações niquelíferas supergênicas.
Após a execução das pesquisas,
entre fevereiro e dezembro de 1971, foi
apresentado o Relatório Final de Pesquisa
com as reservas medida, indicada e inferida,
que foi aprovado pelo DNPM em 16.04.75
( ).tabela 1
4
3. Aspectos Legais
A região é caracterizada por ex-
tenso peneplano da bacia do rio Araguaia.
Sobre esta superfície de base destacam-se
alguns acidentes geográficos, dentre os
quais os morros Tira Pressa e do Engenho, a
Serra dos Mil Homens e o Maciço de Água
Branca.
Um platô, de cerca de 100m acima
do nível regional, formado por este último
acidente, aloja os depósitos locais.
O clima é caracterizado por dois pe-
ríodos bem definidos: um, úmido, de novem-
bro a março e, outro, seco, de abril a outu-
bro. A temperatura média é de 22ºC e a
precipitação média anual de 1.500mm.
O rio Água Limpa, afluente do rio
Vermelho, é o maior coletor das águas super-
ficiais da região. Possui dois tributários
perenes: os córregos Barreirão e Santa Ma-
rina. Face ao seu curso com baixa declivida-
de, desenvolve um grande lago (Lago dos
Tigres), a cerca de 30km a norte das áreas
de pesquisa.
Os tributários que derivam do maci-
ço - Pintura, Santo Antônio, Água São José e
Água Branca - têm natureza temporária.
A vegetação é de cerrado, desen-
volvendo-se, nas margens dos drenos, flo-
restas constituídas por buritis e outras
árvores de grande porte (mata-galeria).
A ação antrópica substituiu, em
grande parte, os cerrados originais por pas-
tagens.
5
4. Aspectos Fisiográficos
Britânia
Montes Claros
de Goiás
Iporá
Amorinópolis
Piranhas
Bom
Jardim
PROJETO
SANTA FÉ
Santa
Fé
Aragarças
G O I Á S
L E G E N D A
CENOZÓICO
MESOZÓICO
PALEOZÓICO
NEOPROTEROZÓICO
Granitos Pós-Tectônicos
Seqüências
Vulcanossedimentares
(1 = Bom Jardim de Goiás;
2 = Arenópolis; 3 = Iporá;
4 = Amorinópolis
Gnaisses
Metassedimentos do Grupo Cuiabá
Sedimentos da Bacia do Paraná
Coberturas Sedimentares
Província Alcalina do Sul de Goiás
(ultramáficas alcalinas)
Figura 4 - Esboço geológico regional
1
2
3
4
10 0 20km
E S C A L A
As denominações geológicas em-
pregadas usualmente na época da pesquisa,
após o cotejamento com o atual entendi-
mento dos terrenos locais, foram atualiza-
das aos termos hodiernos ( ).figura 4
Neste contexto, os terrenos mais
primitivos da região são constituídos por
gnaisses diversos do Neoproterozóico, nos
quais encontram-se alojadas as seqüências
vulcanossedimentares de Bom Jardim de
Goiás, Arenópolis, Iporá e Amorinópolis,
além de granitos pós-tectônicos indeforma-
dos e metassedimentos do Grupo Cuiabá .
Arenitos devonianos, da Bacia do
Paraná, portando invariavelmente conglo-
merado basal, recobrem os gnaisses e as
demais unidades.
A Província Alcalina do Sul de
Goiás, do Mesozóico, é constituída por duni-
tos e piroxenitos alcalinos serpentinizados,
aflorando esparsamente por toda a região e
constituindo feições topográficas alçadas.
No Terciário-Quaternário, sobre tais
corpos, desenvolveram-se coberturas laterí-
ticas, de expressões localizadas, que, além
das crostas de canga nos topos, derivaram
colúvios nas encostas e sopés.
No Quaternário, coberturas sedi-
mentares de natureza aluvionar desen-
volveram-se por todos os locais ocupados à
época por drenos e lagoas temporárias.
6
5. Síntese Geológica Regional
de 1 a 3m
de 3 a 7m
de 2 a 5m
de 1 a 3m
de 3 a 10m
de 2 a 4m
Solo laterítico com blocos de canga
Colúvio de blocos de silexito
Rocha alterada
com "veios" de
garnierita
Argilas avermelhadas
ou amareladas
Argila amarela
ou esverdeada
mineralizada
Regolito
Peridotito/Piroxenito
Dunito
Rocha alterada
com "veios" de
garnierita
Variação de
espessura Material/rocha
Variação de
espessura
Z
O
N
A
M
N
E
R
A
L
Z
A
D
A
I
I
Figura 5 - Perfis esquemáticos das mineralizações
Os depósitos de níquel laterítico na
região estão relacionados exclusivamente
ao processo de enriquecimento supergênico
em terrenos derivados de ultrabásicas alcali-
nas.
Tais depósitos silicatados, são cons-
tituídos sobretudo por garnierita, concen-
trada principalmente em nível próximo ao
serpentinito e em suas fraturas ( ).figura 5
7
6 . Características da Metalogenia Regional
A evolução dos conhecimentos deri-
vou do adensamento dos dados e informa-
ções obtidas pela realização dos trabalhos.
Assim é que - a partir da análise
fotogeológica que constatou a morfologia
que permitia supor a presença de ultrabási-
cas alcalinas encobertas por superfície late-
rítica e de sua subseqüente constatação em
verificação de campo - os trabalhos evoluí-
ram para a definição direta dos parâmetros
da mineralização.
Para a consecução deste objetivo
foram executadas as seguintes atividades:
topografia - elaboração de base
topográfica, ao longo de linhas de
picadas, em malha que possi-
bilitou a execução de mapa plani-
altimétrico com curvas de nível
de 10 em 10m;
�
�
�
�
�
escavação - abertura de 55
poços (455m lineares) e de 2
cachimbos (14m lineares);
amostragem - coletadas as
seguintes amostras: 36 de so-
los, 9 de rochas, 354 de teste-
munhos e 435 de poços e
cachimbos;
sondagem - execução de 11
furos de sondagem rotativa a
diamante, com total de 489,10m
perfurados;
análise - determinação química
de amostra e dosagem de ele-
mentos/compostos: 789 para Ni
e Fe O ; 23 para Ni, Fe O , Co,
Cu e Cr o ; 35 para Ni, Co, Cu e
Mg e 21 para Ni, Co, Cu, Mg e
Cr.
2 3 2 3
2 3
7. Nível de Conhecimentos e Trabalhos Realizados
8
Pedido de
Pesquisa
Tipo de
Reserva
Reserva de
Minério (t)
Razão de
Mineração (t/m )3
806.230
(2)
806.229
(3)
806.228(4)
Indicada
Inferida
Indicada
Inferida
Medida
Indicada
Estéril
(m )3
797.200
8.187.500
240.000
3.136.000
1.972.000
558.000
1.037.400
11.365.250
234.000
3.057.600
1.843.400
572.000
0,769
0,720
1,026
1,026
1,070
0,976
Total 14.890.700 18.109.650 0,822
Reserva
Medida + Indicada
Reserva
Indicada + Inferida
3
4
2
Figura 6 - Localização das mineralizações e relação de mineração (m /t)3
Tabela 2 - Resumo geral das reservas
Tipo de
Reserva
Reservas
(t)
Teor Médio
(%Ni)
Níquel
Contido (t)
Medida
Indicada
Inferida
Total 18.109.650 1,025 185.704
1.843.400
1.843.400
14.422.850
1,079
1,124
1,006
19.890
20.720
145.094
Os trabalhos executados levaram à
definição de um depósito de minério de ní-
quel laterítico silicatado, constituído exclusi-
vamente pelo mineral garnierita, ainda que
no substrato ultrabásico não intemperizado
ocorram alguns minerais sulfetados em
fraturas, identificados como pentlandita,
millerita e heazlewoodita.
Local
Reserva
Medida (10 t)
3
Teor
(%Ni)
Níquel
Contido (10 t)
3
* = depósitos localizados em raio de 60km
Morro do Engenho CPRM 11.956 1,34 160
Santa Fé CPRM 1.843 1,40 25
Água Branca ENEEL 4.531 1,40 63
1,55Tira Pressa Montita 45.602 708
Diorama Montita 11.104 1,33 147
Iporá Montita 13.644 1,45 198
Montes Claros Cia. Níquel Tocantins 49.966 1,26 632
Tabela 3 - Principais depósitos de níquel
no oeste do Estado de Goiás*
Titular dos
Direitos
Total 138.646 1,39 1.933
Para fins de cálculos, a densidade
do material mineralizado foi considerada
como 1,3kg/m e o utilizado foi de
0,8%Ni.
3 cut-off
A localização aproximada dos depó-
sitos nas três áreas de pesquisa, bem como
a razão de mineração (m /t) encontram-se na
.
3
figura 6
As reservas, com os respectivos
teores e as quantidades de níquel contido,
estão sintetizadas na .tabela 2
As melhorias na infra-estrutura rea-
lizadas nos últimos anos e, sobretudo, a
perspectiva de fornecimento abundante de
energia elétrica a baixo preço a partir da
efetiva implantação das hidrelétricas proje-
tadas para a região, ensejam a possibili-
dade de viabilizar um aproveitamento co-
mum para os depósitos da CPRM (Santa Fé
e Morro do Engenho), e para as demais
jazidas semelhantes que outras empresas
detêm nas proximidades ( ).tabela 3
9
8. Resultados Obtidos
Cuadros Justo, Lorenzo Jorge Eduardo.
Goiânia: CPRM, 1972. V.1 32p.
Cuadros Justo, Lorenzo Jorge Eduardo.
. Goiânia: CPRM, 1974. V.1 69p.
Projeto Santa Fé Relatório de Pesquisa de Níquel na
Região de Água Branca.
Projeto Santa Fé Relatório Complementar de Pesquisa
de Níquel na Região de Água Branca
10
9. Relatórios Disponíveis
	FOLHA DE ROSTO
	PÁGINA DE CRÉDITO
	APRESENTAÇÃO
	INTRODUÇÃO
	LOCALIZAÇÃO, VIAS DE ACESSO E INFRA-ESTRUTURA
	Figura 1 - Localização e acesso
	Figura 2 - Infra-estrutura energética
	ASPECTOS LEGAIS
	Tabela 1 - Situação legal
	Figura 3 - Localização das áreas pesquisadas
	ASPECTOS FISIOGRÁFICOS
	SÍNTESE GEOLÓGICA REGIONAL
	Figura 4 - Esboço geológico regional
	CARACTERÍSTICAS DA METALOGENIA REGIONAL
	Figura 5 - Perfis esquemáticos das mineralizações
	NÍVEL DE CONHECIMENTOS E TRABALHOS REALIZADOS
	RESULTADOS OBTIDOS
	Figura 6 - Localização das mineralizações e relação de mineração
	Tabela 2 - Resumo geral das reservas
	Tabela 3 - Principais depósitos de níquel no oeste do Estado de Goiás
	RELATÓRIOS DISPONÍVEIS