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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA SOROCABA
CURSO DE ENFERMAGEM
CLAUDIA CRISTINA DIENER ROSA DE CARVALHO - RA Nº 7039530704
FAGNER SILVA CARVALHO – RA Nº 0015523081
GISELE REGINA ALVES GOMES - RA Nº 7070544429
GLÁUCIO ROGER DIAS – RA Nº 6821461348
 RICARDO DE MORAES – RA Nº 6451322540
VANESSA CRISTINA DE SOUZA – RA Nº 4251846482
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP):
 PREVENÇÃO DE QUEDAS
PROFa. PAULA MONTECELLI
SOROCABA
 2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA SOROCABA
CURSO DE ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO(POP):
 PREVENÇÃO DE QUEDAS
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) do 8º. semestre ao curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera requisito parcial à conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem.
Orientador(a):PAULA MONTECELLI.
 
SOROCABA/SP
2016
DEDICATÓRIA
Aos nossos familiares, pelo apoio, compreensão, carinho, amor incondicional devido a nossa ausência de alguma forma... 
O apoio de vocês não tem preço.
 Os professores que nos orienta, ensina, apoiando nossas escolhas transformando a nossa formação para profissionais da saúde de forma ética, científica e prática.
O nosso muito obrigado!
Sumário
Pág.
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................07
2 QUEDA .......................................................................................................................09
2.1 Tipos de queda ..........................................................................................................09
2.2 Fatores que predispõem a queda ...............................................................................09
3 AVALIAÇÃO DE RISCO PARA QUEDAS .............................................................11
4 FATORES QUE PREDISPÕEM O RISCO PARA QUEDA .....................................11
5 O QUE É O PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) ........................12
6 PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS ......................................................13
6.1 Objetivo ....................................................................................................................13
6.2 Avaliação de Risco ...................................................................................................13
6.3 Prevenção ..................................................................................................................13
6.4 Orientação .................................................................................................................14
6.5 Conduta .....................................................................................................................14
6.6 Síntese dos Procedimentos Operacionais .................................................................15
6.7 Estratégias de notificação de quedas e monitoramento de desempenho ..................15
6.8 Indicadores ................................................................................................................15
7 PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE ..............................16
8 IMPLEMENTO DS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE PROPOSTA PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE .............17
9 CONCLUSÃO .............................................................................................................19
10 REFERÊNCIAS ........................................................................................................21
RESUMO
Protocolos são métodos padronizados que permitem uma transmissão de informações de forma sistematizada. O protocolo para risco de queda é uma ferramenta da gestão de riscos que orienta a padronização dos cuidados de forma a promover a minimização dos riscos do paciente em frente aos riscos de queda.
Com as notificações de queda, pode-se ter o número real dos eventos ocorridos na instituição; a instituição poderia realizar com essas notificações, uma proposta de mensurar as ocorrências e institucionalizar um indicador de segurança ou de qualidade.
No Brasil, como nem todas as instituições hospitalares realizam a notificações de eventos adversos, não existem dados exatos sobre o número de casos de queda de pacientes no ambiente hospitalar. A dificuldade na notificação desses casos muitas vezes se dá devido ao contexto do medo da punição. Deve-se ter em mente que a notificação desses eventos é de caráter de orientação para correção das falhas ocorridas devido à ocorrência do evento.
Palavra-chave: Prevenção de Queda; POP sobre queda; Minimização das quedas em paciente internado.
SUMMARY
Protocols are standardized methods that allow a systematic transmission of information. The fall risk protocol is a risk management tool that guides the standardization of care in order to promote the minimization of patient risks in the face of falling risks.
With the notifications of fall, one can have the actual number of events occurring in the institution; The institution could carry out with these notifications a proposal to measure the occurrences and institutionalize an indicator of safety or quality.
In Brazil, as not all hospital institutions report adverse events, there are no exact data on the number of cases of patients falling in the hospital setting. The difficulty in reporting these cases often occurs due to the context of the fear of punishment. It should be borne in mind that the notification of these events is of a guiding nature to correct the failures that occurred due to the occurrence of the event.
Keyword: Fall Prevention; POP on fall; Minimization of falls in hospitalized patients.
07
1 INTRODUÇÃO
“A queda é uma ocorrência indesejável e danosa
 de responsabilidade da equipe
de enfermagem que deve ser prevenido”.
Eventos adversos são aqueles indesejáveis, que causam dano ou são prejudiciais, comprometendo a segurança do paciente sob os cuidados dos profissionais de saúde, mas que podem ser prevenidos (NASCIMENTO et al. Apud PADILHA ,2008,)
A queda do paciente, por ser uma ocorrência indesejável e de natureza danosa, é um evento adverso que deve ser prevenido. Queda é definida como: “a mudança súbita e inesperada na posição corporal em que o mecanismo estático de fixação do corpo falha e, a resposta voluntária ou reflexa para corrigir este desequilíbrio” (PADILHA,2001, p. 91-92). 
É uma ocorrência que pode ser gerenciada mediante a implantação de protocolos destinados a diminuir a ocorrência desse evento adverso.
Os principais fatores predisponentes ao risco de quedas aos pacientes hospitalizados: demográficos (crianças, idosos com idade ≥65anos, sexo: feminino, devido à maior expectativa de vida, maior propensão às quedas e osteoporose); psico-cognitivos (declínio cognitivo); condições de saúde/cronicidade da doença (acidente vascular cerebral prévio, tonturas, hipotensão postural, baixo índice de massa corpórea, anemia, insônia, incontinência ou urgência miccional, artrites/osteoartrites, história prévia de quedas); funcionalidade (dificuldades no desenvolvimento das atividades de vida diária, necessidade de disponibilidade de auxílio à marcha, inatividade, equilíbrio corporal marcha e/ou mobilidades alteradas); comprometimento sensorial/visual; uso de medicações (benzodiazepínicos, antiarrítmicos, anti-histamínicos, antipsicóticos, antidepressivos, digitálicos, diuréticos, laxativos, relaxantes musculares) e associação de medicamentos.
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No Brasil, como nem todas as instituições hospitalares realizam a notificações de eventos adversos, não existem dados exatos sobre o número de casos de queda de pacientes no ambiente hospitalar. A dificuldade na notificação desses casos muitas vezes se dá devido ao contexto do medo da punição. Deve-se ter em mente que a notificação desses eventos (notificação de eventos adversos) é de caráter de orientação para correção das falhas ocorridas devido à ocorrência do evento.
O gerenciamento de riscos faz-se necessário para a realização da notificação de eventos, juntamente com os profissionais de enfermagem envolvidos no cuidado do paciente. A notificaçãodo evento deve ser realizada pelo enfermeiro responsável na unidade de internação na qual ocorreu o evento. Essa notificação, conforme normatização da Organização Nacional de Acreditação deve ser realizada por meio de Formulários de Eventos Adversos (FEAs).
Faz-se a necessário o gerenciamento de riscos, cuja finalidade consiste no mapeamento destes, orientação sistematizada das ações responsáveis pela redução ou abolição dos danos durante a hospitalização do paciente, um cuidar de forma segura e com qualidade na assistência prestada.
A implantação de um protocolo que gerencie a prevenção do risco de quedas do paciente hospitalizado faz se importante por poder assegurar uma hospitalização livre de danos.
O Manual Brasileiro de Acreditação versão 2010 (BRASIL, 2010) norteia as instituições com fundamentos traduzidos nas melhores práticas e resultados, tendo por fim a necessidade das organizações focarem, dentre outras: a segurança do paciente, a prevenção dos agravos, a melhoria contínua dos processos.
A implantação de protocolos de segurança nas instituições hospitalares auxilia na segurança do paciente, evidenciado através do monitoramento dos pacientes com risco de queda, efetivando o cuidado através dos cuidados sistematizados, propiciando uma hospitalização segura e com qualidade, minimizando os danos a essa clientela.
09
2 QUEDA
Queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior a posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por circunstâncias multifatoriais que comprometem a estabilidade.
2.1 Tipo de Quedas:
· Paciente se desloca de maneira não intencional indo o corpo ao chão;
· Paciente e amparado durante a queda (mesmo que não chegue ao chão);
· Paciente escorrega de uma cadeira/poltrona/vaso sanitário para o chão.
2.2 Fatores que predispõem a queda:
· Os principais fatores predisponentes ao risco de queda relacionado aos clientes
atendidos na Instituição são divididos em:
· Sócio Demográfico
· Crianças
· Idade ≥ 65 anos
· Sexo feminino – maior expectativa de vida, maior propensão às quedas e osteoporose
Psico-Cognitivos
· Declínio Cognitivo
Condições de Saúde/ Doenças Crônicas
· AVC Prévio
· Tontura
· Hipotensão Postural
· Baixo Índice de massa corpóreo
· Anemia
· Insônia
· Incontinência ou urgência miccional
· Artrite/osteoartrose
· História prévia de quedas
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Funcionalidade
· Dificuldade no desenvolvimento das Atividades da Vida Diária (AVD).
· Necessidade de dispositivo de auxílio a marcha
· Inatividade
Comprometimento Sensorial
· Comprometimento visual
Equilíbrio Corporal
· Marcha e mobilidade alteradas
Uso de Medicações
· Benzodiazepínicos
· Antiarrítmicos Anti-histamínicos
· Antipsicóticos
· Antidepressivos
· Digoxina
· Diuréticos
· Laxativos
· Relaxantes Musculares
· Vasodilatadores
· Número de medicações
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3 AVALIAÇÃO DE RISCO PARA QUEDAS
 Pacientes Internados e Externos:
O preenchimento do formulário de avaliação de risco de queda será realizado pelo enfermeiro, nas primeiras 24 horas de internação. O grau do risco de queda será conforme a presença de fatores predisponentes identificados, tais como: Criança ≤ a 5 anos; Idoso ≤ a 65 anos sem acompanhantes; Uso de Medicação que Altera o SNC(sedação, opioides e outros); Uso de Diuréticos e Laxantes(causadores de urgências urinarias e intestinais); Distúrbios Neurológicos (crise convulsiva, delírio, demência, paresia, parestesia e plegia); Dificuldade de Marcha; Déficit sensitivo (visão, audição e tato); Alteração do Nível de Consciência e Indicador de Repouso no Leito por Resultados Laboratoriais.
Todos os pacientes são avaliados diariamente para risco de queda pelo enfermeiro, a partir da admissão até o momento da alta. O impresso para avaliação de risco é preenchido individualmente para cada paciente. A identificação de um ou mais fatores de risco caracteriza a existência de risco para queda. Se caracterizado o risco de queda, o enfermeiro estabelece a prescrição de enfermagem, definindo as medidas preventivas padronizadas e outras de caráter individualizado.
4 FATORES QUE PREDISPÕEM O RISCO PARA QUEDA
Alteração do estado mental (confusão ou agitação), distúrbio neurológico, prejuízo do equilíbrio ou da marcha, déficit sensitivo; queda anterior, medicamentos que alterem o sistema nervoso central; idade (superior a 60 anos ou inferior a 13 anos), urgência urinária e/ou intestinal.
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5 O QUE É O PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) 
É um documento que expressa o planejamento do trabalho repetitivo e tem como objetivo padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução da atividade. Assim, um POP garante que as ações sejam realizadas da mesma forma, independente do profissional executante ou de qualquer outro fator envolvido no processo, diminuindo assim “as variações causadas por imperícia e adaptações aleatórias”(SCARTEZINI, 2009)
Antes de iniciar padronização de procedimentos por meio de protocolos e POP, é necessário realizar um diagnóstico situacional para conhecer os principais processos de trabalho, identificando aqueles de maior impacto ou risco, os quais precisam ser monitorados (avaliados e medidos) por isso sua padronização é importante.
Cada instituição ou serviço deve iniciar pelas tarefas de maior impacto ou de maior custo e gradativamente expandir os processos a serem padronizados na medida do necessário. Isso precisa ser realizado de modo sistemático e participativo elaborado e compreendido pelos colaboradores das organizações.(SCARTEZINI,2009)
O manual de procedimentos é a reunião de todos os POP do serviço em um único documento, que descreve o trabalho a ser executado e a forma correta de fazê-lo, sendo responsabilidade da gerência a organização do mesmo. Esse documento deve ser atualizado e revisto periodicamente, seguida da aprovação institucional de cada versão.
	Diversos fatores de risco e múltiplas causas interagem como agentes determinantes e predisponentes, tanto para quedas acidentais quanto para quedas recorrentes; impondo aos profissionais de saúde, o grande desafio de identificar e agir sobre os fatores de risco modificáveis e tratar os fatores etiológicos e comorbidades presentes e a notificação é um documento importante para reavaliar, melhorar e corrigir o que é necessário e preciso no evento queda.
Evitar o evento de queda é considerado hoje uma conduta de boa pratica tanto em hospitais quanto em instituições de longa permanência, sendo considerado um dos indicadores de qualidade de assistência.
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6 PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS
“Art. 7º Compete ao CIPNSP:
 I - propor e validar protocolos, guias e manuais 
voltados à segurança do paciente
 em diferentes áreas, tais como:
................................................
f) prevenção de quedas;”
6.1 Objetivo: 
Garantir a segurança do paciente desde o momento de sua internação até o momento de sua alta. 
6.2 Avaliação de risco:
1- Nível de consciência alterado: agitado, desorientado, confuso, torporoso, sonolento.
2- Idosos com idade acima de 60 anos ou crianças menores de 5 anos.
3- Paciente em uso de medicamentos: Tranquilizantes, vasodilatadores, corticosteroides, drogas depressoras do SNC, sedativos, diuréticos.
4- Pacientes em pós-operatório imediato.
5- Pacientes com Síndrome de abstinência ou dependência química.
6- Portadores de Síndromes que levam a alteração do nível de consciência: Epilepsia, Hepatopatias, Arteriosclerose, Senilidade precoce, Hipertensão arterial grave, Diabetes descompensada, Politraumatismos. 
7- Pacientes com Deficiência física, motora, visual, auditiva, ou em uso de órtese ou prótese.
8- Puérperas. 
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6.3 Prevenção: 
1- Identificar o risco
2- Solicitar um acompanhante e orientá-lo sobre os riscos de quedas.
3- Manter grades do leito e maca elevados.
4- Vigilância permanente.
5- Se necessário contenção mecânica, solicitar a prescrição do médico.
6.4 Orientação:
1- A todos os profissionais de enfermagem.
2- A todos os profissionais da equipe multiprofissional do hospital.
3- Divulgar o protocolo para todos os profissionais dohospital
4- Entregar por escrito as orientações para acompanhantes e visitantes.
6.5 Conduta: 
Implementar as medidas de prevenção para queda de acordo com o protocolo de
prevenção de quedas, o qual deverá ficar em anexo no prontuário do paciente.
Revalidar as orientações a cada plantão e checar a compreensão do paciente e
acompanhante;
Realizar a anotação de enfermagem, avaliar as condições clínicas e neurológicas
do paciente, bem como as medidas implementadas para a prevenção da queda.
Caso ocorra uma queda por fatos relacionados ao setores de higienização ou
manutenção a enfermeira responsável deverá comunicar ao setor pertinente para
providenciar a regularização da situação.
Preencher protocolo de circunstância adversa, encaminhar para chefia de enfermagem e documentar no prontuário.
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6.6 Síntese dos Procedimentos Operacionais
· Avaliar, no momento da admissão, o risco de queda do paciente (pacientes internados, pacientes no serviço de emergência e pacientes externos);
· Orientar pacientes e familiares sobre as medidas preventivas individuais, e entregar material educativo específico quando disponível;
· Implementar medidas específicas para a prevenção de queda conforme o(s) risco(s) identificado(s);
· Reavaliar o risco diariamente, e também sempre que houver transferências de setor, mudança do quadro clínico, episódio de queda durante a internação, ajustando as medidas preventivas implantadas;
· Colocar sinalização visual para identificação de risco de queda, a fim de alertar toda equipe de cuidado. Anotar no prontuário do paciente todos os procedimentos realizados;
· Prestar pronto atendimento ao paciente sempre que este solicitar ou necessitar;
· Avaliar e tratar pacientes que sofreram queda e investigar o evento;
6.7 Estratégias de notificação de quedas e monitoramento de desempenho
A criação de um instrumento de notificação de quedas, avaliação de suas causas e geração de informações para produção de indicadores para monitorar o desempenho é uma oportunidade de aprendizagem para a organização, por meio da análise das informações, feedback dos resultados para os profissionais e adoção de ações de melhoria, se necessário.
6.8 Indicadores
Proporção de pacientes com avaliação de risco de queda realizada na admissão.
Número de quedas com dano.
Número de quedas sem dano.
Índice de quedas [(nº de eventos / nº de paciente-dia)*1000]: este indicador pode ser monitorado utilizando um diagrama de controle, visando não só construir a série histórica do evento, como também auxiliar a estabelecer metas e parâmetros de avaliação.
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7 PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE
A Portaria GM/MS nº 529/2013 institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) com o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.
A Segurança do Paciente é um componente essencial da qualidade do cuidado, e tem adquirido, em todo o mundo, importância cada vez maior para os pacientes e suas famílias, para os gestores e profissionais de saúde no sentido de oferecer uma assistência segura.
Os incidentes associados ao cuidado de saúde, e em particular os eventos adversos (incidentes com danos ao paciente), representam uma elevada morbidade e mortalidade em todos os sistemas de saúde.
Esta problemática levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) e diversos organismos internacionais a lançarem campanhas, desafios e estratégias voltadas à redução de riscos e de danos no cuidado à saúde.
As ações do PNSP devem se articular às demais politicas de saúde com objetivo geral integrar e somar esforços aos cuidados em redes de atenção à saúde.
A RDC/ANVISA nº 36/2013 institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Esta normativa regulamenta e coloca pontos básicos para a segurança do paciente como Núcleos de Segurança do Paciente, a obrigatoriedade da Notificação dos eventos adversos e a elaboração do Plano de Segurança do Paciente.
A Portaria GM/MS nº 1.377, de 9 de julho de 2013 e a Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013 aprovam os protocolos básicos de segurança do paciente:
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8 IMPLEMENTAÇÃO DAS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE PROPOSTAS PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, RESUMIDAS A SEGUIR:
IDENTIFICAR CORRETAMENTE O PACIENTE
Confirme a identidade dos pacientes antes de realizar exames e procedimentos.
MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Registe no prontuário todas as informações referentes ao cuidado, aos procedimentos e às condutas realizadas com o paciente.
MELHORAR SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, NO USO E NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Antes de administrar qualquer medicamento verifique: 
· Paciente certo,
· Medicamento certo,
· Hora certa,
· Via certa, 
· Dose certa e 
· Anotação correta.
REALIZAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA EM SITIO CIRÚRGICO, PROCEDIMENTO E PACIENTE CORRETO
Antes de qualquer cirurgia, verifique o local, o funcionamento dos equipamentos e os procedimentos necessários.
HIGIENIZAR AS MÃOS PARA EVITAR INFECÇÕES
Adote a higienização correta e constante das mãos para prevenir infecções.
18
AVALIE O PACIENTE EM RELAÇÃO AO RISCO DE QUEDA E ÚLCERA POR PRESSÃO, ESTABELECENDO AÇÕES PREVENTIVAS
Avalie o paciente em relação ao risco de queda, bem como as instalações físicas e a assistência prestada.
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 9 CONCLUSÃO
A padronização de processos e procedimentos de enfermagem é utilizada como ferramenta de gestão de qualidade da instituição de saúde. Deve ser realizada mediante a identificação de prioridades e para seu sucesso necessita envolver todas as pessoas relacionadas com o trabalho de enfermagem e ser elaborada de forma coletiva, com atualização periódica e difundida por meio de educação continuada.
A melhoria na qualidade dos processos de trabalho não termina com a elaboração de documentos normativos ou com a sua atualização e sim investir em ações de capacitação e de disseminação das informações que deve estar sempre disponíveis e de fácil acesso a todos os profissionais envolvidos na execução das ações padronizadas.(SCARTEZINI,2009)
A construção de protocolos assistenciais em enfermagem deve atender aos princípios legais e éticos da profissão, aos preceitos da prática baseada em evidências, às normas e regulamentos do sistema de saúde nacional, estadual e municipal e da instituição onde será utilizado. 
Vantagens têm sido apontadas para o uso de protocolos de assistência, tais como: maior segurança aos usuários e profissionais, redução da variabilidade de ações de cuidado, melhora na qualificação dos profissionais para a tomada de decisão assistencial, facilidade para a incorporação de novas tecnologias, inovação do cuidado, uso mais racional dos recursos disponíveis e maior transparência e controle dos custos. Ainda como vantagens, protocolos facilitam o desenvolvimento de indicadores de processo e de resultados, a disseminação de conhecimento, a comunicação profissional e a coordenação do cuidado. 
Desvantagens também são apontadas sobre o uso de protocolos de assistência, mas a maior parte é decorrente do não atendimento às recomendações de construção de protocolos ou do desconhecimento dos princípios da prática baseada em evidências.
As escalas de avaliação de risco de queda não são universais, sendo cada uma delas específicas para determinado tipo de paciente, por exemplo adulto e pediátrico. Todas as escalas apresentam vantagens, mas também limitações operacionais e metodológicas.
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As utilizadas com maior frequência no Brasil e internacionalmente são: Morse e St Thomas Risk Assessment Tool in the Falling Elderly (STRATIFY). Essas duas escalas possuem semelhanças quanto à gradação dos fatores que predispõem à queda e permitem, portanto, classificar o grau de risco que o paciente apresenta para cair, possibilitando orientar as intervenções necessárias para evitar a ocorrência de queda.
Protocolo é a descrição de uma situação específica de assistência/cuidado, que contém detalhes operacionais e especificaçõessobre o que se faz, quem faz e como se faz, conduzindo os profissionais nas decisões de assistência para a prevenção, recuperação ou reabilitação da saúde.
O uso de protocolos tende a aprimorar a assistência, favorecer o uso de práticas cientificamente sustentadas, minimizar a variabilidade das informações e condutas entre os membros da equipe de saúde, estabelecer limites de ação e cooperação entre os diversos profissionais e também são instrumentos legais. Construídos dentro dos princípios da prática baseada em evidências, oferecem as melhores opções disponíveis de cuidado.
21
10 REFERÊNCIAS
http://www.saude.mt.gov.br/upload/controle-infeccoes/pasta2/portaria-msgm-n-529-de-01-04-2013.pdf - acesso dia 18/11/2016 às 14h45min.
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sas/dahu/seguranca-do-paciente - acesso dia 18/11/2016 às 16h03min.
http://proqualis.net/sobre-o-proqualis - acesso dia 18/11/2016 às 17h40min.
http://www.hmjmj.com.br/nucleo-de-seguranca-do-paciente - acesso dia 19/11/2916 às 15h33min.
http://docplayer.com.br/5474909-Avaliacao-do-risco-de-quedas-morse-fall-scale.html - acesso dia 19/11/2016 às 16h00.
http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n3/v64n3a11.pdf - acesso dia 20/11/2016 às 15h23min.
http://www.corengo.org.br/padronizacao-na-enfermagem-o-que-e-como-se-faz-e-para-que_2585.html - acesso dia 21/11/2016 às 1h53min.
KURCGANT, P. et al. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
SCARTEZINI, Luís Maurício Bessa. Análise e Melhoria de Processos/ Luís Maurício Bessa Scartezini – Goiânia, 2009, 54p.
Sociedade Hospital Samaritano. Diretriz assistencial: prevenção, tratamento e gerenciamento de quedas. São Paulo (S); 2013.
Morse JM, Morse RM, Tylko SJ. Development of a scale to identify the fall-prone patient. Can J Aging 1989;8:366-7.
http://www.hrc.org.br/Sistemas/SGI/indexProfSaude.php?noticia=69&tipo_midia=2 – acesso dia 21/11/2016 às 09h47min.

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