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1. 
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Pergunta 1
1 ponto
Leio o trecho a seguir:
“As nulidades têm sistema próprio dentro do Código de Defesa do Consumidor. Não são inteiramente aplicáveis às relações de consumo as normas sobre nulidades inscritas no Código Civil, Código Comercial, Código de Processo Civil ou outras leis extravagantes. Mesmo porque os sistemas de nulidade não são uniformes, variando de acordo com a peculiaridade de cada ramo da ciência do Direito.”
Fonte: GRINOVER, A. et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 779.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as compras feitas fora do estabelecimento comercial, pode-se afirmar que as cláusulas abusivas no Código de Defesa do Consumidor são:
1. 
d) anuláveis e previstas em rol taxativo.
2. 
a) nulas de pleno direito e previstas em rol exemplificativo.
3. 
c) nulas de pleno direito e previstas em rol taxativo.
4. 
e) são tidas como inexistentes e previstas em rol taxativo.
5. 
b) anuláveis e previstas em rol exemplificativo.
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2. 
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Pergunta 2
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“A expressão ‘responsabilidade civil’ tanto pode ser tomada no sentido estrito, de responsabilidade extracontratual, como na acepção mais ampla, de dever de indenizar por qualquer ilícito, seja contratual, ‘se provier da falta de cumprimento de obrigações contratuais ou da mora no adimplemento de qualquer relação obrigacional resultante de ato negocial’, seja extracontratual, se relativa à ‘violação de um dever genérico de abstenção ou de um dever jurídico geral, como os correspondentes aos direitos reais e aos direitos de personalidade’.”
Fonte: GRINOVER, A. et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 1330.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a defesa do consumidor em juízo, assinale a alternativa correta:
1. 
d) A ação poderá ser proposta no domicílio do consumidor desde que o fornecedor tenha sede ou filial em outro estado da federação.
2. 
b) Se o fornecedor for declarado falido, mesmo que possua seguro de responsabilidade, a ação deverá ser ajuizada diretamente contra o fornecedor.
3. 
c) São inadmitidas quaisquer intervenções de terceiros pelo CDC a fim de evitar incidentes processuais que dificultem a defesa do consumidor.
4. 
a) Em ação coletiva de consumo, é cabível o chamamento ao processo, pela fornecedora ré, de sua seguradora, a fim de propiciar a condenação solidária desse ente.
5. 
e) O privilégio do foro é uma regra absoluta de competência e que em tempo algum poderá ser dispensada, nem mesmo pelo consumidor.
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3. 
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Pergunta 3
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“A determinação da competência territorial – ou distribuição das causas entre órgãos do mesmo tipo – faz-se pelo critério do local onde ocorreu ou deva ocorrer o dano (incisos do art. 93). Trata-se de explicitação inequívoca, apta a superar eventuais dúvidas de interpretação decorrentes do art. 53, IV, do NCPC (correspondente ao art. 100, V, do CPC/1973), que estabelece para as ações de responsabilidade civil a competência do lugar do ato ou fato.”
Fonte: GRINOVER, A. et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 1297.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a defesa do consumidor em juízo, é correto afirmar que, quando constatado dano de âmbito regional, a competência para o julgamento e conhecimento da demanda cabe ao juízo:
1. 
a) do Distrito Federal ou da capital do estado.
2. 
d) que primeiro conhecer, pois estará prevento.
3. 
c) que primeiro conhecer ou do Distrito Federal.
4. 
b) do local do dano ou possível dano.
5. 
e) da capital do estado, com a concordância do réu.
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4. 
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Pergunta 4
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“O inc. II do art. 103, c/c seu §1º, disciplina os limites subjetivos da coisa julgada nas ações coletivas em defesa de interesses coletivos. O dispositivo remete expressamente ao inc. II do parágrafo único do art. 81, que conceitua os interesses coletivos como ‘os transindividuais de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base’.”
Fonte: GRINOVER, A. et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 1367.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a defesa do consumidor em juízo, pode-se afirmar que não há efeito da coisa julgada nas relações de consumo:
1. 
c) erga omnes, se o pedido for julgado procedente nas ações envolvendo direitos difusos.
2. 
e) ultra partes, nas ações coletivas envolvendo os direitos coletivos stricto sensu e os difusos.
3. 
a) erga omnes, se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, nas ações de direitos difusos.
4. 
b) erga omnes, se o pedido for julgado procedente nas ações envolvendo direitos individuais homogêneos.
5. 
d) ultra partes, nas ações coletivas envolvendo os direitos coletivos e individuais homogêneos.
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5. 
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Pergunta 5
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“O tratamento unitário da proibição das cláusulas abusivas é uma opção do legislador brasileiro. Se é certo que em dadas situações o caráter abusivo decorre do exercício posterior à celebração, durante a execução do contrato, de determinada prerrogativa que esta mesma cláusula encerra – o que em tese aproximaria da ineficácia […] – em outros casos, o enquadramento de uma determinada situação concreta das hipóteses previstas nos incisos do artigo 51 […].”
Fonte: MIRAGEM, Bruno. Curso de Direito do Consumidor. 6. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 384.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as compras feitas fora do estabelecimento comercial, é possível afirmar que:
1. 
d) no curso do processo judicial, as cláusulas contratuais abusivas serão anuladas quando houver pedido da parte interessada, é vedado ao juízo agir de ofício nessa hipótese.
2. 
c) na sistemática do CDC, para a caracterização da cláusula abusiva, é necessário que o fornecedor atue com má-fé e que o consumidor tenha aceitado sem ter a intenção.
3. 
a) a ordem pública instituída pelo CDC visa proteger os consumidores contra cláusulas abusivas inseridas nos contratos de adesão e naqueles pactuados entre as partes.
4. 
b) o CDC dedica especial atenção à proteção contratual e reconhece a supremacia do fornecedor aos restringir as cláusulas abusivas aos contratos de adesão.
5. 
e) a abusividade e consequente nulidade das cláusulas abusivas pode ser conhecida por ato de ofício, desde que expressamente requerida pela parte interessada na peça exordial.
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6. 
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Pergunta 6
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“Realizada a liquidação da sentença condenatória, nos termos do art. 97, a lei contempla dois tipos de execução, no art. 98: a individual, à qual continua ordinariamente legitimado o prejudicado; e a coletiva, em que os entes e pessoas indicadas no art. 82 agem na qualidade de representantes das vítimas ou sucessores (v. comentário nº 3 ao art. 97).”
Fonte: GRINOVER, A. et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 1313.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a defesa do consumidor em juízo, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
I. ( ) A execução individual da sentença coletiva pode ser intentada tanto no juízo sentenciante quanto no juízo do domicílio do exequente.
II. ( ) É vedado ao beneficiário de sentençagenérica proferida em ação civil coletiva ajuizar a execução individual em seu domicílio.
III. ( ) Nas ações coletivas será competente para a execução da sentença o juízo da própria ação quando for coletiva a execução.
IV. ( ) Para que se dê a execução coletiva é necessário que se tenham as indenizações fixadas em sentença de liquidação.
V. ( ) A execução coletiva se fará com base em certidão das sentenças de liquidação, em que deve constar o trânsito ou não em julgado.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
c) F, V, F, V, F.
2. 
d) V, F, V, F, F.
3. 
a) V, F, V, V, V.
4. 
b) V, F, F, V, V.
5. 
e) F, V, V, F, V.
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7. 
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Pergunta 7
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“Não resta dúvida de que o superendividamento é um problema social. Isso porque, no mundo inteiro e, especificamente, em nosso país, se percebe a expansão do crédito, que busca atingir não somente as classes mais favorecidas, mas também as classes mais pobres e, consequentemente, menos educadas para o consumo.”
Fonte: FRANCO, M. B. O superendividamento do consumidor. Fenômeno social que merece regulamentação legal. RIDB, Lisboa, ano 1, p. 6033-6053, 2012. p. 6044. Disponível em: https://bit.ly/3olWsYB. Acesso em: 20 nov. 2020.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as compras feitas fora do estabelecimento comercial, analise as afirmativas a seguir:
I. O superendividamento ativo decorre de abusos intencionais do consumidor ou porque, iludido pelo sistema, este acaba por contratar de forma reiterada.
II. O consumidor que pagar antecipadamente, total ou parcialmente, o seu débito tem o direito à redução dos juros e demais acréscimos.
III. O superendividamento é fenômeno contemporâneo em nossa sociedade e tem como principal passivo as dívidas fiscais.
IV. As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações em seu termo podem ser superiores a 2% do valor da prestação.
Está correto apenas o que se afirma em:
1. 
e) III e IV.
2. 
c) II e III.
3. 
a) I e II.
4. 
d) II e IV.
5. 
b) I e III
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8. 
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Pergunta 8
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“A exata compreensão da natureza destas cláusulas no direito brasileiro, contudo, não prescinde de um exame aprofundado do que se deva considerar abusivo em matéria de relações de consumo, o que induz à necessidade de compreensão de qual o fundamento da abusividade destas cláusulas contratuais em direito do consumidor. Neste sentido, muitos são os fundamentos possíveis.”
Fonte: MIRAGEM, B. Curso de Direito do Consumidor. 6. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016. p. 374.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as compras feitas fora do estabelecimento comercial, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
I. ( ) São nulas as cláusulas que estabeleçam a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor e prevejam a utilização da arbitragem
.
II. ( ) São abusivas as cláusulas que estabeleçam obrigações consideradas iníquas e que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada.
III. ( ) São nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda parcial das prestações pagas em benefício do credor nas alienações fiduciárias.
IV. ( ) O Código de Defesa do Consumidor admite a celebração de contrato com cláusula que limite o pagamento de indenizações a situações justificáveis.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
c) F, V, V, F.
2. 
a) F, V, F, V.
3. 
b) V, F, F, V.
4. 
d) V, V, V, F.
5. 
e) F, F, V, V.
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9. 
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Pergunta 9
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“A legitimação ad causam ativa consagrada no Código, para o aforamento das ações coletivas, foi a mais ampla possível. Seguiu o legislador a mesma orientação adotada pela Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, e posteriormente reafirmada na Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989.”
Fonte: GRINOVER, A. et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 1215.
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre a defesa do consumidor em juízo, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
I. ( ) São legitimados, mesmo que sem personalidade jurídica, os órgãos públicos de defesa do consumidor.
II. ( ) No sistema processual da tutela coletiva, a legitimidade ativa é concorrente entre diversos entes.
III. ( ) O Ministério Público e o Procon têm legitimidade ativa concorrente para atuar na defesa coletiva dos interessados lesados.
IV. ( ) O Procon, ante a ausência de personalidade jurídica, está impedido de promover a proteção do consumidor em juízo.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
a) V, V, V, F.
2. 
e) F, V, V, F.
3. 
b) V, F, F, V.
4. 
d) V, V, F, V.
5. 
c) F, F, V, V.
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10. 
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Pergunta 10
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“Sendo matéria de ordem pública (art. 1º, CDC), a nulidade de pleno direito das cláusulas abusivas nos contratos de consumo não é atingida pela preclusão, de modo que pode ser alegada no processo a qualquer tempo e grau de jurisdição, impondo-se ao juiz o dever de pronunciá-la de ofício. Aplicam-se, por extensão, o § 3º do art. 485, o § 5º do art. 337 e o art. 342, todos do CPC/2015.”
Fonte: GRINOVER, A. et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 780.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as compras feitas fora do estabelecimento comercial, analise as afirmativas a seguir:
I. O Código de Defesa do Consumidor veda de maneira expressa cláusulas que impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza.
II. Nas relações de consumo entre fornecedor e consumidor pessoa jurídica, é possível atenuar a responsabilidade, posto que em determinadas situações a indenização poderá ser limitada.
III. Ainda que o consumidor seja pessoa jurídica, a cláusula que estabeleça limitação da indenização é válida desde que tenha dela pleno conhecimento o consumidor.
IV. Aos magistrados, segundo o artigo 51 do CDC, é vedada a utilização do critério da equidade no sentido de buscar identificar a abusividade de cláusulas nos contratos de adesão.
V. Em relação ao tema da proteção contratual no CDC, as cláusulas abusivas são nulas de pleno direito ou anuláveis, a depender da extensão da abusividade e do caso concreto.
Estão corretas as afirmativas:
1. 
c) III e V.
2. 
d) I e IV.
3. 
a) I e II.
4. 
e) II e V.
5. 
b) II e III.
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