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EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL Abrange os aspectos relacionados ao alimento e a alimentação, os processos de produção, abastecimento e transformação e os aspectos nutricionais. Campo de conhecimento que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis. *Alimentação :É uma pratica social, resultante da integração das dimensões: biológica, sociocultural, ambiental e econômica. Vários profissionais podem e devem desenvolver ações de educação alimentar e nutricional. *EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Intercâmbio de informações entre profissionais de saúde e população. -Os conhecimentos práticos da ciência da nutrição, -O valor nutricional das diversas partes dos alimentos, - A técnica de utilizá-los em preparações. A fim de cobrir as necessidades orgânicas do indivíduo, independente de serem pobres, remediados ou ricos, porque são considerados todos os fatores envolvidos. *PEDAGOGIA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: EAN -Analisa a fome, a desnutrição e suas causas. -Discute o acesso à alimentação, os problemas existentes na sociedade que impedem este acesso, principalmente a organização social da produção. -Questiona as razões da má distribuição dos recursos, dos meios de produção, armazenamento e dos interesses conflitantes da sociedade. -A educação alimentar e nutricional é um processo a médio e longo prazo, é importante que não se substitua o todo por uma de suas partes. *CONTEXTO HISTÓRICO Nos anos 40: A Educação Nutricional, como parte do projeto político governamental orientado para a proteção do trabalhador. Décadas de 1950 – 1960 Educação Nutricional X Economia -Serviço Social da Indústria (SESI): - Centros de Aprendizagem Domésticos (Hoje Cozinha Brasil) 1964 – Após Regime Militar: -Direcionamento científico às Políticas de Alimentação dos Planos Nacionais de Desenvolvimento I e II: Suplementação Alimentar; Racionalização do sistema produtor de alimentos; Atividade de combate a carências nutricionais específicas Década de 1970 Alimentação Saudável – Renda -Programas de Educação Nutricional são “Exilados” -Programas de Educação Nutricional- Ausentes na Saúde Pública Década de 1990: - Discussões sobre segurança alimentar e a alimentação como um direito humano. - As concepções de segurança alimentar foram mais abrangentes do que as ações de combate a fome e à desnutrição. Desnutrição X Obesidade e enfermidades crônicas. -Hábitos alimentares inapropriados a cultura popular com tradições e práticas errôneas; -Multiplicação de Fast Food e uso de alimentos de rápido preparo; -Urbanização e industrialização aumento das refeições realizadas fora de casa. Final da década de 1990 -Política Nacional de Alimentação e Nutrição/PNAN -Integra a Política Nacional de Saúde no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional -Resgate dos hábitos alimentares regionais e padrões alimentares mais variados, alimentos de baixo custo e alto valor nutritivo. Educação Nutricional em Saúde Pública: Em 1995, a Educação Alimentar e Nutricional é apontada como estratégia de ação em Saúde Pública. 2005:Guia alimentar da população Brasileira; 2006:Política Nacional de Educação Permanente em Saúde; 2009:Modismo: Pode ou não pode? Ração humana? Ovo? Manteiga? Gordura trans? Café ?Nutrição funcional? Medicalização do nutriente. 2010 :Inclusão do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA )na Constituição, Direito do cidadão dever do Estado 2011 :Encontro EAN: Discutindo diretrizes - Brasília 2012:Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome *Avanços na concepção de Educação Nutricional -Sugere que as indústrias de alimentos colaborem nos programas governamentais através de marketing publicitário -Os produtores colaboraram na educação nutricional empreendendo programas de orientação ao consumidor. *EAN HOSPITALAR -É importante conhecer as práticas alimentares dos pacientes; - Preferências e atitudes em relação aos alimentos; - Conscientizar o paciente sobre a importância da dieta e dos alimentos para saúde; -Evidenciar a importância de um acompanhamento nutricional; -Atuar como educador no treinamento e supervisão dos funcionários. *EAN CONSULTÓRIOS E AMBULATÓRIOS -A consulta nutricional é uma ação educativa e passa por diversas fases: Anamnese Alimentar; Aconselhamento Dietético ; Acompanhamento -Identifica práticas adequadas e inadequadas e elabora o plano alimentar com o cliente, respeitando preferências, aversões e hábitos alimentares. *EAN RESTAURANTES -Na supervisão dos funcionários e nos treinamentos; -Elaboração de cardápio -Conscientização do empregador sobre a importância do serviço de nutrição para empresa/restaurantes; -Segurança alimentar e oferta de opções alimentares saudáveis. *EAN EM SAÚDE PÚBLICA -Coordenação de programas de suplementação alimentar e merenda escolar; -Buscar soluções junto ao governo que amenizam a fome qualitativa e quantitativa de alimentos. *EAN NA ESCOLA -Melhor agente para promover a educação nutricional -É na infância que se fixam atitudes e práticas alimentares difíceis de modificar na idade adulta. -Ações educativas dentro e fora da sala de aula. TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS E PRÁTICAS EDUCATIVAS *PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE: -Atividades educativas em saúde individual ou coletivas- Melhoria da qualidade vida e Saúde -Educação Permanente -Formação profissional e para os profissionais de saúde * TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS LIBERAL x PROGRESSISTA •Pedagogia Tradicional •Pedagogia Renovada •Pedagogia Libertadora (Problematização) •Pedagogia Crítica - Pedagogia Tradicional: PAPEL DA ESCOLA Adaptar o aluno à sociedade capitalista. Ênfase na transmissão de conteúdo. CONTEÚDO Valores sociais inquestionáveis Professor Transmite e Aluno absorve MÉTODO Exposição verbal. Demonstração feita pelo professor. Ênfase nas repetições PROFESSOR X ALUNO Autoritário. Disciplina imposta,exigência de atenção, obediência e silêncio Relação Vertical PRESSUPOSTO DE APRENDIZAGEM Ensino = repasse de conteúdo. MANIFESTAÇÃO NA PRÁTICA ESCOLAR Vivida principalmente nas escolas religiosas. -PEDAGOGIA PROGRESSISTA •Resolução da situação em cima de um problema; •Aprendizagem informal, via grupo; •Professor com mesmo nível de importância em relação ao aluno; •Ocorre uma transformação social “Modelo ideal para educação em saúde” *METODOLOGIA ATIVA -Baseia-se na forma de desenvolver o processo de aprender utilizando experiências reais ou simuladas. -Visa uma prática de educação libertadora, na formação de um profissional--- ativo e apto a APRENDER A APRENDER. -As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia, algo explícito na invocação de Paulo Freire. -A educação contemporânea deve pressupor um discente capaz de autogerenciar ou autogovernar seu processo de formação. Autonomia -Relação dialética entre os sujeitos envolvidos – docentes e discentes se reconhecendo mutuamente. -A produção de novos conhecimentos exige a convicção de que a mudança é possível. *Características de bons métodos ativos: • Construtivista: se baseia em aprendizagem significativa; • Colaborativo : favorece a construção do conhecimento em grupo; • Interdisciplinar :proporciona atividades integradas a outras disciplinas; • Contextualizado : permite que o educando entenda a aplicação deste conhecimento na realidade; • Reflexivo : fortalece os princípios da ética e de valores morais. *Pedagogia Libertadora ou Problematizadora -A aprendizagem acontece por uma ação motivada da codificação de uma situação problema. Correlação entre Motivação e Aprendizagem A motivação é definida como sendo as forças dentro de uma pessoa, responsáveis pelo nível, pela direção e pela persistência de esforço despendido no trabalho. *Três elementos importantes para a motivação 1.O nível de motivação: é a quantidade de esforços que a pessoa emprega. É o quanto ela trabalha. 2. A persistência: refere a quanto tempo a pessoa continua numa determinada ação (ex: desiste se está difícilou continua tentando). 3. A direção: é a que a pessoa opta por fazer quando está em face de um grande número de alternativas possíveis (se vai empregar o esforço visando à quantidade ou à qualidade do produto). *Fatores que interferem na Aprendizagem 1- Idade: A cada estágio corresponde capacidades específicas. Os conteúdos e as metodologias de ensino devem estar de acordo com o nível etário e de desenvolvimento dos indivíduos. 2. Experiências passadas: Aquisição de significados; Desenvolvimento de hábitos alimentares, técnicas de preparo de alimentos; As diferenças individuais. 3. Nível de motivação *O ciclo motivacional - Todos os processos vitais têm como meta a manutenção de um equilíbrio necessário à sobrevivência. -Nele existem geralmente três etapas fundamentais: 1. É a necessidade (estado de falta fisiológica ou psicológica) que origina o impulso ou pulsão. 2. O impulso é a força que impele a pessoa à ação, ao conjunto de comportamentos que permitem atingir o objetivo. O impulso termina quando a meta é alcançada. 3. Resposta- se a meta é atingida, a necessidade é satisfeita e o impulso (ou tensão) é reduzido. *Tipos básicos de motivação 1. Motivações fisiológicas (primárias, inatas, básicas, biológicas, orgânicas). - Estão ligadas à sobrevivência do organismo e não resultam de uma aprendizagem. Encontram- se estreitamente ligadas a determinado estado interno do organismo. (Ex: respiração, fome, sede, evitar o frio e o calor, sono, entre outras.) 2. Motivações sociais (adquiridas, aprendidas, secundárias ou culturais). - Dependem de aprendizagens, foram adquiridas no processo de socialização. - Variam de pessoa para pessoa (de cultura para cultura), são adquiridas através do processo de socialização e resultam da aprendizagem social. 3. Motivações combinadas, que associam fatores biológicos e sociais/aprendidos. - São muito marcadas pela aprendizagem, mas não essenciais à sobrevivência do indivíduo nem à manutenção do equilíbrio do organismo.( Ex: o maternal.) 4. Motivações cognitivas: São as necessidades de informação e de conhecimento que têm como base a curiosidade e a atividade exploratória. (Ex: a necessidade de conhecer a vida em sociedade, a cultura, etc.). -Motivação extrínseca: A motivação está fora do sujeito que aprende .Conseguir algo desejado ou evitar uma coisa indesejada; -Motivação intrínseca: O elemento mobilizador é interno, é o desejo de aprender; A razão para o esforço está naquilo que se aprende e na satisfação pessoal de saber, de adquirir novas informações, de ampliar conhecimentos, compreender ou se apropriar de algo novo. 5. Motivação transcendente: baseada no princípio de que o ser humano se dirige sempre para fora de si mesmo. - Assim, esta motivação é desencadeada pelo valor que tem a satisfação das necessidades de outras pessoas, e não do próprio indivíduo. *Importância da motivação no processo de aprendizagem - A aprendizagem é um fenômeno complexo, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais, orgânicos, psicossociais e culturais. É fator preponderante para que a mudança aconteça, e o educador precisa descobrir estratégias e recursos, fornecer estímulos para fazer com que o aprendiz queira aprender. - O desejo de realização é a própria motivação; assim, o educador deve fornecer sempre ao aprendiz o conhecimento de seus avanços, incentivando-o a prosseguir. *Aspectos contextuais na aprendizagem - Elementos que intervêm na relação entre motivação e aprendizagem podem estar ligados à: •família; • condições socioeconômicas e culturais; •as políticas educacionais; •contexto de aprendizagem. *Alguns princípios de motivação para o processo de aprendizagem 1- Adequar as atividades às capacidades do aprendiz; 2- Informar sobre os objetivos da atividade e das metas para alcançá-las; 3- Proporcionar uma avaliação que ofereça informações relevantes. 4- Tornar a aprendizagem interessante e criar novos motivos para os objetivos educacionais e construção de novos conhecimentos; 5- Criar contextos de aprendizagem para o desenvolvimento de uma motivação mais intrínseca; 6- Valorizar cada processo da aprendizagem, não só pelos resultados finais, mas pelo desejo e interesse que manifestam os aprendizes, fazendo-os refletir sobre seus avanços. Comportamento Alimentar na Adolescência • Excelente período para se adquirir hábitos alimentares saudáveis para a vida inteira; •Alimentação saudável: Alimentos de todos os grupos; Proporções adequadas; Variedade; Produtos frescos e da época. • Um corpo magro é um símbolo de beleza e poder: • Através dos meios de comunicação impõe-se a cultura do belo mantida por uma “indústria do belo” sustentada na ideia de que uma mulher, para ser bonita e socialmente aceita, precisa ser (muito) magra, levando especialmente as adolescentes aos assim denominados “comportamentos e práticas inadequadas para o controle de peso” *TRANSTORNOS ALIMENTARES Dentre essas complicações situam-se os transtornos do comportamento alimentar (TCA), que se expressam em distintas modalidades: anorexia nervosa (AN), bulimia nervosa (BN) e, dependendo da classificação utilizada, o transtorno alimentar não especificado (TANE), no qual se inclui o transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP). - Drunkorexia (uso do álcool para inibir a fome), - Ortorexia (obsessão por alimentação saudável) -Vigorexia (utilização de suplementos alimentares e esteróides) ANOREXIA NERVOSA: preocupação obsessiva com a perda de peso; receio fóbico do alimento; restrição alimentar drástica ;exercícios físicos compulsivos; provocação de vômitos ,uso de diuréticos e laxantes ;uso de inibidores de apetite. -PERFIL : Mulheres jovens, intelectualmente superiores, com rigidez superegóica -COMPLICAÇÕES: Carências vitamínicas ;Perda de elementos essenciais ( Potássio, sódio, cálcio, magnésio...) ;Carências hormonais ( com amenorreia em mulheres) ;Consumo de massa muscular. -TRATAMENTOS: Em casos graves é necessário hospitalização; Psicoterapias; Terapia de grupo; Medicações; Psicoterapia cognitivo-comportamental. BULIMIA: Compulsão periódica para ingestão de grande quantidade alimentar, em período limitado de tempo em geral em segredo; A ingestão pode chegar a 6 000 calorias; Na sequência, uso de indução de vômitos e laxantes; Sensação de falta de controle sobre o comportamento ;alimentar durante o episódio ;Frequentemente não existe ganho de peso ;Preocupação sobre peso corporal ou forma, mas não obsessiva. ;Vergonha em relação à conduta alimentar: tendência a realizá-la às ocultas. -Em geral está associado à: Transtornos de humor ;Transtornos de personalidade (principalmente borderline);Condutas impulsivas de um modo geral e tentativas de suicídio são relativamente comuns ,Transtornos ansiosos. -TRATAMENTOS: Psicoterapias ;Uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) em doses altas. VIGOREXIA: Acontece mais aos homens. Mesmo quando passam horas na academia e são bastante musculosos, eles veem-se magros e fracos. As principais características deste distúrbio são a vergonha do seu próprio corpo e a utilização de fórmulas "mágicas" para ficarem mais fortes(anabolizantes, esteróides, etc.). • A Vigorexia tem consequências muito graves, como, a insônia, falta de apetite, problemas circulatórios, irritabilidade, redução dos níveis de testosterona, desinteresse sexual, fraqueza e cansaço constantes, dificuldade de concentração, problemas de fígado, problemas nos ossos e nas articulações devido ao peso excessivo no treino. Obs: A população feminina adolescente e adulta jovem entre 12 e 28 anos é a mais atingida pelos transtornos alimentares, *Adolescência -Portanto é de extrema importância caracterizar a ocorrência de comportamentos e práticas alimentares inadequados de controle de peso e os fatores de risco que levam a esses comportamentos. -Os adolescentes estão apresentando cada vez mais hábitos alimentares inadequados; - As perturbaçõesdo comportamento alimentar continuam a crescer; -Se por um lado comem demais, por outro querem ser cada vez mais magros e este paradoxo desencadeia doenças como a Obesidade, a Anorexia e a Bulimia. Aconselhamento Nutricional O aconselhamento é um processo genérico de ajuda, cuja estrutura básica independe da área do conhecimento, o qual pode sustentar o atendimento nutricional a grupos e/ou indivíduos quando então recebe a denominação de aconselhamento dietético. *Etapas do Aconselhamento -Descoberta Inicial: esta fase influencia sobremaneira a condução do relacionamento entre cliente e nutricionista, pois caracteriza a formação do vínculo. -Exploração em Profundidade: esta etapa deve, basicamente, servir para encorajar o cliente para a formação de insight, favorecendo uma condição de discernimento e tentativa de discussão sobre os problemas. O nutricionista precisa estar preparado para enfrentar os obstáculos que poderão bloquear a articulação das ideias pelo cliente. -Preparação para a ação: este estágio pode causar certa ansiedade no cliente que não está acostumado a aventar estratégias próprias para solucionar seus problemas. Algumas barreiras devem ser rompidas, a fim de que o cliente tome decisões quanto a como realizar os objetivos e ações. A existência de um feedback autêntico, por meio de elogios, pode ser um elemento constitutivo da boa relação cliente-conselheiro. É importante ressaltar a necessidade de uma avaliação conjunta, pelo nutricionista e pelo cliente, das estratégias selecionadas para enfrentar os problemas, dos resultados obtidos e das mudanças conjunturais. *FATORES QUE FAVORECEM A ADESÃO AO TRATAMENTO: • Relacionamento com o cliente; Identificar fatores que afetam a motivação do cliente; Manter contato com o cliente (tempo); Conselheiro deve ser positivo; Informações baseadas no estilo de vida do cliente (objetiva); Praticar as informações dadas com o cliente; Informações escritas; Mostrar o sucesso alcançado (Avaliação nutricional e metabólica). *FATORES QUE INTERFEREM NA ADESÃO AO TRATAMENTO: • Quantidade e complexidade de informações oferecidas e das mudanças; Nível de ansiedade; Morar sozinho; Expectativa do cliente e da família; Apoio familiar; Irregularidade na rotina; Satisfação do cliente; Local de atendimento; Tempo de espera; Atitudes do pessoal de apoio. *ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL PARA DIFERENTES PÚBLICOS ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL PARA CRIANÇA • Restabelecer relação amigável com a criança; Usar expressões faciais, jogos, desenhos e brinquedos em forma de modelos de alimento; Manter as perguntas e os conceitos de forma concreta; Ajudar a criança a lidar com os problemas que ela levanta; Fornecer informações em termos simples e com honestidade; Ser flexível e aconselhar mudanças graduais; Ajudar os pais e familiares a ter competência e confiança para alcançar as necessidades da criança. ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL PARA ADOLESCENTE • Incluí-lo nas decisões e estabelecimento dos objetivos; Não impor valores e crenças; Permitir que verbalize sua opinião e expresse suas ideias; Tratá-lo com dignidade e respeitar; Parabenizá-lo quando toma decisões sozinho ;Reforçar os aspectos positivos ;Estabelecer limites justos e reforçá-los de forma firme; Reconhecer as necessidades, criar objetivos realistas; O conselheiro deve gostar de trabalhar com adolescente. ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL PARA IDOSO • Deve ser focado nas habilidades e capacidade para compreender a quantidade e o tipo de informações ;Manter informações claras e simples, repetindo os pontos mais importantes; Incluir a família e cuidadores no aconselhamento, isso enfatiza a importância das recomendações; Utilizar recursos audiovisuais para enriquecer a comunicação; Enfatizar os pontos mais importantes com materiais impressos de fácil compreensão utilizando cores contrastantes e letras grandes. ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL PARA HOSPITALIZADOS • Ouvir o cliente, verificar quais são seus problemas e tentar encontrar soluções ;Explicar as mudanças que são necessárias na alimentação do cliente ; Explicar a fisiopatologia de sua doença para justificar as mudanças ;Não tentar conduzir o aconselhamento se o cliente estiver irritado, indisposto ou deprimido ;Incluir a família e cuidadores no aconselhamento, isso enfatiza a importância das recomendações; Fornecer todas as informações pertinentes por escrito ;Encaminhar o cliente para o acompanhamento ambulatorial. ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL PARA ANALFABETOS • Determinar as necessidades, preocupação e a melhor forma de aprendizado; Usar métodos e materiais educativos apropriados; Manter as sessões curtas e com poucas informações; Encorajar a resoluções dos problemas, fazer simulações; Usar as informações e os materiais com significado prático, organizado e útil. *É importante que o cliente entenda: • A aderência ao tratamento é seu interesse maior. • As limitações são impostas pela doença e pelo tratamento. • O cliente deve ser visto e tratado como o detentor do poder último de decisão sobre seus cuidados. *Lembre-se que... •Cada cliente é diferente do outro, cada situação é única. •O cliente é o maior expert do mundo sobre seus próprios problemas. •O sucesso não costuma ser imediato, é preciso ter paciência. •A orientação deve ser feita com o cliente e não para o cliente, é preciso envolvimento •O período de aconselhamento deve durar, pelo menos, de 3 a 6 meses.
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