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INTERNAL USE ONLY SISTEMAS FLUIDOTÉRMICOS Aula 2 Engenharia Mecânica Prof. Msc. Alexandre Fulnazari alexandre.souza2@docente.unip.br 24/02/21 mailto:alexandre.souza2@docente.unip.br INTERNAL USE ONLY ID´S – ZOOM Sistemas Fluidotérmicos Quarta-Feira . 19h10 às 20h25: https://zoom.us/j/97094925163 . 20h45 às 22h00: https://zoom.us/j/99049534444 INTERNAL USE ONLY MCI - Motores de Combustão Interna • Em um motor de combustão interna de dois tempos, as operações de admissão, compressão, expansão e escape são obtidos em uma volta do eixo da manivela. • Nesses motores, o cárter é vedado, e o movimento para baixo do pistão é utilizado para pressurizar ligeiramente a mistura de ar e combustível no cárter. • As válvulas de admissão e descarga são substituídas por aberturas na parte inferior da parede do cilindro. INTERNAL USE ONLY MCI - Motores de Combustão Interna • Quando ocorre a compressão e o pistão sobe, a janela de admissão se abre e a mistura ar/combustível entra no motor e fica alojada na parte inferior do virabrequim. Então ocorre a ignição, a qual empurra o pistão para baixo e expele os gases de escape pela janela superior. • Simultaneamente, a janela de admissão se fecha e o combustível é empurrado para a câmara de combustão pela reentrância do virabrequim pelo seu movimento giratório. Então as velas emitem a centelha e a ignição ocorre novamente, fechando o ciclo. Muito mais simples de que os motores tradicionais. • Os motores de dois tempos em geral são menos eficientes do que os equivalentes de quatro tempos, por causa da expulsão incompleta dos gases de exaustão e da expulsão parcial da mistura de ar e combustível com os gases de exaustão. Porém são simples e baratos, e têm maior relação potência-peso e potência-volume. INTERNAL USE ONLY Vantagens Simplicidade mecânica Baixo peso e tamanho Maior potência a de um quatro tempos Como já foi explicado anteriormente, os motores de dois tempos encerram um ciclo completo com apenas uma volta do virabrequim, ante duas dos quatro tempos. Isso significa que ele gera dois ciclos completos quando o de 4 tempos fecha apenas um. Desvantagens Necessidade de misturar óleo no combustível Altamente poluentes Nível de ruído e vibração Consumo de combustível Motores a 2 Tempos Fonte: BEST riders INTERNAL USE ONLY MCI - Motores de Combustão Interna Quanto à forma de se obter trabalho mecânico, os motores de combustão interna são classificados em: • Motores alternativos: quando o trabalho é obtido pelo movimento de vai-vem de um pistão, transformando em rotação contínua por um sistema biela/manivela. • Motores rotativos: quando o trabalho é obtido diretamente por um movimento de rotação. Ex: turbinas a gás, motor Wankel. • Motores de impulso: quando o trabalho é obtido pela força de propulsão gerada pelos gases de exaustão em alta velocidade. Ex: motores a jato e foguetes. INTERNAL USE ONLY Classificação dos motores alternativos quanto à ignição A ignição é o início da combustão que se realiza no fluido ativo responsável pelo funcionamento do motor. Os motores são divididos, quanto à ignição, em: • Motores de ignição por faísca (Otto): a combustão do fluido inicia-se através de uma faísca da vela de ignição que salta entre seus eletrodos. Esta faísca atinge a mistura combustível + ar , previamente dosada pelo sistema de injeção e admitida através da válvula de admissão. A combustão provoca o aumento de pressão necessária para o movimento do pistão. • Motores de ignição espontânea: o pistão comprime somente o ar, até que o mesmo atinja uma temperatura elevada para que, com a injeção de combustível, tenha-se então o início da combustão espontânea, sem a necessidade de uma faísca. A temperatura na qual acontece a ignição espontânea do combustível é conhecida por Temperatura de Auto Ignição do combustível. INTERNAL USE ONLY EXERCÍCIOS INTERNAL USE ONLY EXERCÍCIOS 1. Um motor alternativo tem 4 cilindros de diâmetro 8,2cm e curso 7,8cm, com uma taxa de compressão 8,5. Calcule: a) a cilindrada do motor ; b) o volume total de um cilindro; c) o volume da câmara de combustão. 𝑎) 𝑉𝑚 = 𝜋. 𝑑2 4 . 𝑠. 𝑧 ⇒ 𝜋. 8,22 4 . 7,8.4 𝑽𝒎 = 𝟏𝟔𝟒𝟔,𝟖 𝒄𝒎𝟑⇒ 𝑽𝒎 = 𝟏,𝟔 𝒍 b) 𝑉u = 𝑉𝑚 𝑧 = 1646,8 4 𝑽𝒖 = 𝟒𝟏𝟏,𝟕 𝒄𝒎𝟑 𝑐) 𝑟𝑣 = 𝑉1 𝑉2 ⇒ 8,5 = 411,7 𝑉2 𝑉2= 48,43 𝒄𝒎𝟑 INTERNAL USE ONLY EXERCÍCIOS 2. Um motor de 6 cilindros tem cilindrada de 5,2 litros. O diâmetro dos cilindros é 10,2cm e o volume da câmara de combustão é 54,2 cm3. Calcule: a) o curso; b) a taxa de compressão; c) o volume total de 1 cilindro. 𝑎) 𝑉𝑚 = 𝜋. 𝑑2 4 . 𝑠. 𝑧 ⇒ 5200 = 𝜋. 10,22 4 . 𝑠. 6 s= 10,61 cm b) 𝑟𝑣 = 𝑉1 𝑉2 ⇒ 𝑉𝑚 𝑧 𝑉2 ⇒ 5200 6 54,2 𝒓𝒗 = 𝟏𝟓,𝟗𝟖 (𝟏𝟔) c) 𝑉u = 𝑉𝑚 𝑧 = 5200 6 𝑽𝒖 = 𝟖𝟔𝟔,𝟔 𝒄𝒎𝟑 INTERNAL USE ONLY Disposição de Cilindros INTERNAL USE ONLY PROCESSOS DE UM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA A 4 TEMPOS A E A E V0 Vd A Eሶ𝑄 V A E A E ሶ𝑚ሶ𝑚 ADMISSÃO COMPRESSÃO EXPLOSÃO ESCAPE ሶ𝑄 PMS PMI INTERNAL USE ONLY Ordem de Combustão 0º 180º 360º 540º 720º 1 Explosão Escape Admissão Compressão 2 Escape Admissão Compressão Explosão 3 Compressão Explosão Escape Admissão 4 Admissão Compressão Explosão Escape INTERNAL USE ONLY Sistema de Lubrificação dos Motores de Combustão Interna INTERNAL USE ONLY • Distribuir o óleo lubrificante entre as partes móveis do motor; • Redução do desgaste, ruído e contribuição para o arrefecimento do motor; • Nos motores a 4T o óleo lubrificante é armazenado no cárter e o fluxo de óleo é feito sob pressão através das galerias existentes no motor; • Nos motores a 2T do ciclo Otto o óleo lubrificante fica misturado com o combustível no tanque. ÓLEO LUBRIFCANTE 4T (OTTO – DIESEL) CÁRTER 2T (DIESEL) ÓLEO LUBRIFCANTE 2T (OTTO) TANQUE INTERNAL USE ONLY Óleos Lubrificantes • Lubrificação de motores; • Lubrificação de sistemas de transmissão; • Redução do atrito: Redução do desgaste das partes móveis do motor; • Atuação como agente de limpeza: Eliminando presença de carbono e partículas de metais que se formam durante o funcionamento do motor. • Arrefecimento: Auxiliando na refrigeração do motor; • Vedação: Espessura entre os anéis do pistão e as paredes do cilindro. • Redução de ruído: amortecimento de choques e cargas entre os mancais. Sistema de Válvulas Sistemas de Transmissão Fonte: UFRJ Fonte: UFRJ INTERNAL USE ONLY Tipos de óleos Lubrificantes Mineral: • É produzido por meio de uma combinação de aditivos e óleos básicos obtidos pelo refino do petróleo. • Não são tão desenvolvidos quantos os sintéticos e semissintéticos, possuindo mais impurezas em sua composição. • No mercado, são mais comuns e tradicionais. • Tem sido usado desde o surgimento dos primeiros veículos automotivos. • As principais características do óleo mineral são: • Menor preço; • Atender às exigências dos carros mais antigos; • Menor duração, necessitando de maior quantidade de trocas. Semissintético: • É também uma base mineral que passa por vários processos de desenvolvimento. Após o acréscimo de aditivos, a quantidade de óleo mineral que está no produto é pequena. • Não pode ser considerado um óleo sintético ou mineral pois em sua composição há óleos sintéticos com óleos minerais. • A nomenclatura “semissintético” foi escolhida para esse produto. • Algumas características do óleo semissintético são: • Maior estabilidade térmica e oxidativa se comparado ao óleo mineral; • Melhor capacidade de manter a viscosidade adequada; • Pouquíssimos contaminantes presentes. Sintético: • O lubrificante sintético é produzido a partir da mistura de óleos básicos sintéticos e aditivos. • A palavra “sintético” indica que houve manipulação para tornar o óleo mais aprimorado que os minerais e semissintéticos. • É mais robusto, apresentando maior durabilidade e mais eficiência. • Esse tipo de óleo lubrificante costuma responder muito bem às chamadas “condições severas de uso”. Se ocarro é usado diariamente em situações de trânsito complicado, por exemplo, o ideal é usar o óleo sintético. • Em relação à durabilidade, os óleos sintéticos apresentam um período maior entre trocas de óleo em comparação com qualquer outro tipo de lubrificante, pois possui uma composição química sofisticada, proporcionando menos oxidação nas peças lubrificadas. • As principais características do óleo sintético são: • Alta durabilidade, maior do que qualquer outro tipo de lubrificante; • Responde melhor aos carros mais modernos do mercado; • Propicia mais economia de combustíveis; • Excelente relação custo/benefício; • Forma menos borra. Fonte: Delton Stabelini Especialista Técnico formado pela Universidade Metodista de Piracicaba em Engenharia Industrial Mecânica, Pós Graduado em Marketing. Com mais de 22 anos de experiência no setor de Petróleo, sendo 9 anos na área de vendas de lubrificantes industriais e automotivos, e os demais na área de suporte técnico e desenvolvimento de lubrificantes para mercado brasileiro. https://blog.texaco.com.br/administrador/delton-stabelini/ INTERNAL USE ONLY Especificações VISCOSIDADE SAE QUALIDADE API SAE: Society of Automotive Engineers API: American Petroleum Institute Viscosidade • Usa o padrão SAE; • É calculada em função da resistência ao escoamento do fluido (óleo); • É o tempo para que certa quantidade de óleo, a certa temperatura, escoe através de um orifício com dimensões padronizados Classificação SAE CÁRTER TRANSMISSÃO SAE 5W SAE 75W SAE 10W SAE 80 SAE 20 SAE 90 SAE 30 SAE 140 SAE 40 SAE 250 SAE 50 • A viscosidade do óleo é estampada no recipiente que o contém; • Quanto maior o número, mas alta é a viscosidade do óleo; • Para motores TURBINADOS ou ASPIRADOS: SAE 15W-40 (óleo lubrificante multiviscoso) INTERNAL USE ONLY BONS ESTUDOS!
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