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PRODUTOS BANCÁRIOS

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 1 
 
PRODUTOS BANCÁRIOS: NOÇÕES 
DE CARTÕES DE 
CRÉDITO E DÉBITO, CRÉDITO 
DIRETO AO CONSUMIDOR, 
CRÉDITO RURAL, POUPANÇA, 
CAPITALIZAÇÃO, 
PREVIDÊNCIA, CONSÓRCIO, 
INVESTIMENTOS E SEGUROS 
 
Cartões de crédito e débito 
 
Cartões de crédito 
Para a utilização de cartões de crédito 
não é necessário ter dinheiro 
em conta, pois as compras vêm para 
pagamento através de 
uma fatura com prazo de vencimento 
de até 40 dias após o consumo, 
ou em várias parcelas. 
É uma espécie de empréstimo, com a 
administradora ou instituição 
financeira, pois os comerciantes 
recebem em poucos dias 
após a compra, mas o pagamento 
ocorre em um período posterior. 
Caso a fatura não seja paga na data, 
ocorrerão acréscimos de 
multas e juros. Se for paga na data do 
vencimento, com valor menor 
que o total, o cliente utilizará o crédito 
rotativo. 
 
Cartões de débito 
Ao realizar pagamentos utilizando os 
cartões de débito, o desconto 
será automático do saldo de conta 
corrente (saldo positivo ou 
cheque especial). É considerado 
sempre como pagamento à vista, 
pois utiliza o dinheiro que já 
disponível. 
 
Rede de aceitação (adquirências) 
As adquirentes são as redes de 
aceitação de cartões, como a 
Cielo, Rede, GetNet, etc. São 
responsáveis por fazer a comunicação 
da bandeira do cartão. 
Elas irão processar os dados e após 
alguns dias farão o repasse 
do valor das compras aos lojistas, 
mediante taxa de transação. 
As adquirentes vão garantir algumas 
vantagens como, facilidade 
na cobrança e menor taxa na 
transação. Porém, também podem 
trazer alguns problemas, como falta de 
comunicação por alguns 
instantes; nesse caso o lojista fica 
impossibilitado de receber suas 
vendas. Além do fato de, no caso 
algum serviço complementar ser 
necessário, deverá em muitos casos, 
optar pela contratação a parte, 
o que aumenta a burocracia para 
lojistas de pequeno porte. 
Com o tempo, foram criadas as 
subadquirentes, que são intermediárias 
de pagamentos, fazendo a mediação 
entre lojistas e 
adquirentes. Capazes também de 
aprovar transações, além de ter 
serviços antifraudes. 
Existem também as empresas 
conhecidas como gateways, 
que atuam apenas no mundo virtual, 
da mesma maneira que as 
“maquininhas” de recebimento, porém, 
apenas nas empresas de 
e-commerce. 
 
Bandeiras de cartão 
Empresas como Visa, Mastercard, Elo, 
etc. representam as 
bandeiras dos cartões. Elas trabalham 
para definir onde os cartões 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 2 
 
serão aceitos, pois também indicam as 
máquinas dos estabelecimentos. 
Visa e Mastercard são as bandeiras 
mais aceitas no mundo; a 
Elo é uma bandeira nacional, ainda 
aceita apenas no Brasil. 
Além da aceitação, a bandeira é 
responsável pela comunicação 
entre ela, a empresa da máquina e o 
emissor do cartão no momento 
em que ocorre a compra para a 
conclusão da transação. 
A bandeira pode oferecer também 
promoções, descontos, seguros 
e vantagens exclusivas para seus 
clientes. Quanto melhor a 
modalidade do cartão, melhores serão 
os benefícios oferecidos. 
 
Depósitos à vista, depósitos a prazo 
(CDB e RDB) e letras de câmbio 
 
Depósitos à vista 
Conhecidos como depósitos em conta 
corrente, representam a 
entrega de valores as instituições 
financeiras, para que sejam guardados 
ou aplicados, com resgate total ou 
parcial no momento em 
que o cliente necessitar. 
Também é uma forma de captação de 
recursos pelos bancos, 
porém, sem remuneração, já que 
possuem liquidez imediata. 
 
Depósitos a prazo 
Investimentos em que o cliente deve 
aguardar o prazo de vencimento 
para resgatá-lo, conforme contrato. 
Certificado de Depósito bancário (CDB) 
e Recibo de Depósito 
Bancário (RDB) são os principais 
instrumentos de depósitos a prazo. 
Considerados investimentos, pois são 
aplicados em troca de remuneração 
de juros. 
 
CDB – Possui liquidez diária e pode ser 
regatado a qualquer 
momento (sob aviso prévio). Tem 
emissão digital e física. Suscetíveis 
a incidência de IR e IOF, possuem 
garantia pelo Fundo Garantidor 
de Crédito em até R$ 250.000,00 por 
título, (limitado a quatro 
por CPF ou CNPJ). 
 
RDB – Título de renda fixa emitido 
pelas instituições financeiras. 
Nesse investimento o cliente empresta 
dinheiro para uma 
instituição financeira e no vencimento 
tem o retorno do capital investido 
mais o rendimento. Sofre incidência de 
IR e de IOF apenas 
quando resgatado num prazo menor 
que 30 dias após a aplicação. 
Tem a segurança do Fundo Garantidor 
de Crédito nas mesmas condições 
do CDB. 
Letras de câmbio LC’s) 
São títulos de renda fixa que permitem 
que o dinheiro seja emprestado 
a uma financeira. Podem ser pré e pós 
fixadas ou híbridas. 
Pré fixada: Indicam a rentabilidade 
final no momento da aplicação 
inicial. 
Pós fixada: A rentabilidade total será 
apresentada apenas no 
vencimento do título. 
Híbrida: Parte do valor está na 
modalidade pré e a outra metade 
na pós fixada. 
São asseguradas pelo Fundo 
Garantidor de Crédito (FGC), no 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 3 
 
valor de até R$ 250.000,00, com um 
limite total de R$ 1.000.000,00. 
Sofrem incidência de IOF e também de 
IR. 
 
Cobrança e pagamento de títulos e 
carnês 
A movimentação de títulos e carnês 
tem objetivo de processar 
e controlar as operações realizadas 
com títulos e carnês enviados as 
instituições financeiras por empresas 
ou pessoas físicas. 
 
Boleto 
Título de cobrança regulamentado 
pelo BACEN. É muito popular, 
podendo ser emitido por pessoas 
físicas e jurídicas, inclusive 
para pessoas que não possuem vínculo 
com algum banco, porém, 
seu emissor dever ter conta corrente 
para que os valores recebidos 
sejam por lá, depositados. Seu 
pagamento pode ocorrer em 
estabelecimentos 
variados, como supermercados, 
lotéricas, etc. O valor 
estará disponível em conta, um dia 
após a sua liquidação. Tem a 
facilidade de ser pago em 
supermercados, lotéricas, etc. 
Para a realização deste serviço, os 
bancos estão autorizados a 
cobrar tarifas conforme o contrato da 
conta corrente do cliente. 
 
Carnê 
Também um título de cobrança, 
representa a união de vários 
boletos. São emitidos para compras 
parceladas, formalizando uma 
relação de crédito concedido entre 
vendedor e consumidor. Antes 
de sua emissão, é necessário análise 
dos dados do cliente, com a finalidade 
de determinar se este tem condições 
de pagar pelo objeto 
de compra. 
 
Transferência automática de fundos 
 
Prestação de serviços em que a 
instituição financeira movimenta 
recursos de uma ou mais contas 
correntes para um ou mais fundos. 
Para isso, o cliente antecipadamente 
autoriza o banco o movimentar 
suas contas. 
É um serviço sem cobrança adicional 
para o cliente, além de 
ser considerada uma maneira de 
gerenciar recursos do cliente, pois 
dada a autorização, o banco pode 
também fazer o resgate de valores 
(resgate automático), transferindo-os 
da conta de aplicação 
para a conta corrente quando houver 
necessidade da cobertura de 
possíveis valores que não estejam 
disponíveis. 
 
 
Commercial papers 
São títulos de crédito emitidos por 
empresas não financeiras 
da modalidade Sociedades Anônimas 
(S.A’s), com necessidade de 
captar recursos no mercado interno 
para financiar suas necessidades 
de fluxo de caixa. 
Tem um prazo de mínimo de 30 dias e 
máximo de 180 ou 360. 
Para S.A’s de capital fechado é de até 
180 e com capital aberto de 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 4 
 
até 360. 
É uma operação considerada 
alternativa para empréstimos 
bancários convencionais, possibilitando 
redução nas taxas de juros 
devida eliminação da intermediação 
financeira e também mais rapidez 
e simplicidade na negociação entre 
tomadorese investidores. 
 
Arrecadação de tributos e tarifas 
públicas 
Toda a arrecadação de tributos e 
tarifas públicas, obrigatoriamente 
transita pelas instituições financeiras 
para seu pagamento. 
São serviços prestados através de 
convênios específicos de arrecadação 
e repasse. 
Geralmente, o poder público mantém 
um banco preferencial 
conveniado para centralizar suas 
arrecadações e identificar pagamento 
dos contribuintes. 
Tributo: Cobrança coercitiva, realizada 
pelo agente público 
(união, estados e municípios) em 
relação à pessoa física e jurídica 
(impostos, taxas e contribuições). 
Tarifas Públicas: Pagamento de 
serviços realizados por concessionárias 
(água, luz, telefone e gás). 
 
 
 
 
 
Home/office banking e remote 
banking 
 
Home/Office Banking: Tecnologia 
desenvolvida para que os 
clientes realizem operações bancárias 
fora das agências, através 
dos recursos da internet, permitindo 
economia de tempo. Esse sistema 
favorece também a redução de custos 
e expansão de serviços 
para as instituições financeiras. 
Remote Banking: Serviços disponíveis 
para que o cliente tenha 
acesso a todo tipo de acesso fora de 
uma agência. Objetiva reduzir 
custos de operação e geração de 
eficiência na relação entre banco 
e cliente. Ex. Banco 24 horas, 
atendimento telefônico, aplicativos 
para celular e computadores diversos, 
atendimento via chat e 
WhatsApp. 
 
Corporate finance 
É a prestação de serviços de 
instituições financeiras de 
investimento, 
para grandes empresas em 
negociações de aquisições, cisões, 
fusões, incorporações, etc. 
Os bancos, através de seus 
profissionais especialistas, auxiliam 
na análise de cálculo do valor das 
empresas envolvidas (valuation), 
pesquisas de mercado para assegurar a 
justificativa da operação. 
Além desse serviço, o banco concede, 
em muitos casos, empréstimos 
ou apoio na captação de recursos 
internos ou externos 
para a realização da operação. É 
cobrada uma comissão sobre a 
operação, geralmente uma taxa fixa, 
acordada em contrato. 
 
Fundos mútuos de investimento 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 5 
 
São fundos de investimentos 
gerenciados por profissionais 
especialistas 
no mercado financeiro. Os fundos 
gerenciam recursos de 
um grupo de investidores, em carteiras 
diversificadas de títulos e 
valores mobiliários, com divisão de 
recursos (cotas de participação) 
em partes iguais para todos. 
Os fundos são individuais, cada um 
com seu grau de risco e 
custo de serviços definidos desde o 
início. Os recursos arrecadados 
com as vendas das cotas são investidos 
em títulos, que resultarão 
na rentabilidade dos fundos 
A Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) é o órgão responsável 
por normas, registros, autorizações, e 
supervisão dos fundos. 
 
Hotmoney 
São empréstimos de curtíssimo prazo 
(de 1 a 29 dias), destinados 
as pessoas jurídicas para financiar o 
capital de giro. Nesse 
sistema, os recursos são transferidos 
entre mercados, com rapidez 
e eficiência referente aos ganhos. No 
entanto, suas taxas de juros 
são altas e seus prazos de pagamento, 
muito pequenos. 
As empresas optantes pelo hotmoney 
contratam o serviço 
através de instituição financeira e 
celebração de contrato. 
Contas garantidas 
É uma linha de crédito disponível na 
conta corrente para utilização 
no curtíssimo prazo. Está vinculada a 
uma garantia, como algum 
recebível ou garantia real (hipoteca, 
penhor, anticrese). Após a 
realização do contrato entre cliente e 
instituição financeira, o limite 
estabelecido é disponibilizado. 
Costumam ter taxas de juros mais 
baixas e limite de crédito 
mais elevado devido as garantias. 
 
Crédito rotativo 
Modalidade de crédito muito utilizada 
para pagamento de cartões 
de créditos, porém, também para 
cheque especial, caução de 
duplicatas. Pessoas físicas e jurídica 
podem contar com este recurso. 
O limite de crédito é utilizado em um 
período curto, mediante 
o pagamento com juros. 
Ex. Fatura do cartão de crédito no valor 
de R$ 5.000,00; com 
pagamento mínimo obrigatório de R$ 
1.000,00; pagamento realizado 
de R$ 800,00. O saldo restante a pagar 
de R$ 4.200,00 é o 
crédito rotativo. 
 
Descontos de títulos 
Modalidade de crédito, conhecida 
como a antecipação de recebíveis 
que o cliente tem e já apresentou a 
instituição financeira 
como forma de garantia (nota 
promissória, cheques, etc.). 
Por essa antecipação, o banco cobra 
uma taxa, chamada de 
taxa de redesconto, definida a partir de 
um percentual sobre o valor 
nominal ou futuro do título. Nessa 
antecipação de recurso incide o 
IOF; e outros encargos bancários 
contratuais. 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 6 
 
É geralmente utilizado por pessoas 
jurídicas, mas pessoas físicas 
também tem acesso. 
 
Financiamento de capital de giro 
O financiamento do capital de giro 
pode ocorrer de duas formas: 
a) Quando o capital de giro não está 
vinculado a algum gasto 
exclusivo. 
b) Quando está vinculado a compra de 
insumos ou material de 
estoque. 
A movimentação dos recursos ocorre 
através de transferência 
para a conta do tomador. 
O limite de financiamento é 
determinado pela análise de crédito 
do cliente e sua capacidade de 
pagamento. Os pagamentos podem 
variar conforme a necessidade da 
empresa. 
Os bancos comerciais costumam ter 
muitas opções para financiamento 
de capital de giro quanto a prazos, 
taxas, garantias. Porém, 
ocorre dessa modalidade de 
financiamento ter taxas de juros 
mais baixas. Os recursos liberados 
podem ocorrer de forma isolada 
ou associada a investimentos fixos e 
possuem incidência de IOF. 
As garantias para essa linha de crédito 
incluem alienação fiduciária, 
penhora de recebíveis, hipoteca, etc. 
 
Vendor Finance e Compror Finance 
Vendor finance: É a operação de 
financiamento em que a instituição 
financeira intercede por meio de 
convênio à negociação de 
compra de venda entre duas empresas. 
A negociação é formalizada em 
contrato com a empresa vendedora, 
mencionando que o banco financiará 
recursos para a compradora, 
realizando o pagamento da compra à 
vista, mediante desconto. 
Neste caso, apenas a empresa 
vendedora é cliente do banco, 
por isso, celebra o contrato, a empresa 
compradora, que recebe o 
crédito não precisa ser correntista. 
Compror finance: É a operação de 
financiamento em que a instituição 
financeira intermedia através de 
convênio uma negociação 
de compra e venda entre duas 
empresas. Nesta situação, a empresa 
compradora, cliente do banco firma 
contrato para aquisição de 
mercadorias a vista, sendo financiada 
pela instituição financeira. 
Não há necessidade do envolvimento 
da vendedora. O pagamento 
acontecerá em data futura, acordado 
em contrato. 
 
Leasing (tipos, funcionamento, bens) 
Leasing é um arrendamento mercantil. 
Neste processo, existem 
duas partes envolvidas, que podem ser 
tanto pessoas físicas 
como jurídicas. 
O arrendatário é que tem o direito da 
posse de uso temporário 
de um bem, em troca do pagamento 
de parcelas mensais a empresa 
que fez o arrendamento. É uma forma 
de desfrutar do bem, sem necessidade 
de comprá-lo. Para que essa relação 
aconteça, é preciso 
do arrendador (empresa). 
Existem três tipos de leasing: 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 7 
 
a) Leasing financeiro: de longo prazo, 
em que o cliente manifesta 
o interesse na aquisição do bem. Ao 
finalizar o contrato, o bem já 
terá sido pago. Caso não haja interesse 
em permanecer com o bem, 
este será vendido e se o recebido for 
menor que o valor de aquisição, 
o arrendatário pagará por essa 
diferença; sendo este valor 
maior, receberá o valor 
correspondente; chamado de Valor 
Residual 
Garantido (VRG). Para os bens com 
vida útil de até cinco anos, o prazo 
do contrato será dedois anos. Já os 
bens com vida útil superior a 
cinco anos, o contrato deverá ser de no 
mínimo, três anos. 
b) Leasing operacional: de curto prazo, 
em que o arrendatário 
manifesta logo de início sua opção por 
não obrigatoriedade em 
adquirir o bem. São três opções ao 
final desse contrato: adquirir o 
bem, renovar o bem, ou não renovar. 
Nessa modalidade, não existe 
o VRG. Prazo mínimo de contrato, por 
90 dias, não podendo ultrapassar 
75% da vida útil do bem. 
c) Sale and leaseback: modalidade em 
que o arrendatário vende 
o bem a um terceiro, no entanto, 
continua fazendo uso deste por 
meio de aluguel, formalizado em 
contrato. 
Todos os contratos de leasing podem 
ter bens móveis e imóveis. 
 
Financiamento de capital fixo 
As instituições financeiras não tem 
muita opção para crédito 
quando se trata de capital fixo. Esse 
capital geralmente necessita 
de valores muito altos, o que gera 
muita insegurança nos bancos, 
quanto ao cumprimento dessa 
obrigação, pelo volume de recursos 
e pelo período de amortização muito 
longo. 
Os recursos são liberados para 
financiar itens que contribuam 
para o crescimento e desenvolvimento 
e funcionamento das empresas, 
como máquinas e equipamentos, 
instalações, etc. 
Assim, as instituições governamentais 
se dispõem com maior 
facilidade a financiar em longo prazo, o 
capital fixo; como o Banco 
Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social (BNDES). 
As modalidades de crédito são: 
 
Crédito Direto ao Consumidor (CDC): 
Concedidos por bancos e 
financeiras, as pessoas físicas e 
jurídicas, na aquisição de bens e 
serviços. 
Com pagamentos geralmente realizado 
em prestações mensais. 
Com incidência de juros, IOF e taxas de 
abertura de crédito. 
CDC com Interveniência (CDCI): 
Liberados apenas para empresas 
exclusivos intermediários de seus 
clientes, garantindo o pagamento. 
Tem os mesmos prazos e taxas do 
CDC, porém, menores; 
pois não há risco por parte do cliente, 
mas sim, do seu interveniente. 
Crédito Direto (CD): Semelhante ao 
CDCI, em que a instituição 
se apropria da carteira dos lojistas e 
assume os riscos do crédito. 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 8 
 
Crédito Automático por Cheque: 
Concedido aos clientes especiais, 
como um cheque especial. Com 
pagamento parcelado, com 
taxas de juros pré fixadas ou flutuantes, 
aceitas pelos clientes e 
acordadas em contratos. 
As garantias para essa linha de crédito 
incluem alienação fiduciária, 
penhora de recebíveis, hipoteca, etc. 
 
Crédito direto ao consumidor 
Linha de crédito, também conhecida 
como empréstimo pessoal; 
destinada geralmente a pessoas físicas. 
Realizado por instituição 
bancária ou instituição particular 
(como lojas de departamento). Os 
juros são considerados altos, devido a 
poucas garantias, pois o valor 
é descontado diretamente da conta 
corrente. 
 
Crédito rural 
Crédito destinado aos produtores 
rurais, cooperativas de produtores 
rurais, associação de produtores rurais, 
etc. Os recursos são 
disponibilizados por instituições 
financeiras, considerados especiais 
por terem taxas de juros abaixo do 
mercado. 
Seu objetivo é estimular o crescimento 
da área rural, incentivando 
e fortalecendo pequenos produtores, 
desenvolvendo as atividades 
florestais e pecuárias, aumentando a 
produção através de 
métodos eficazes; estimulando a 
geração de renda e a mão de obra 
para agricultura familiar e aquisição de 
equipamentos. 
Financia as atividades de custeio, 
investimento e beneficiamento 
ou industrialização. Serve também para 
o custeio de despesas 
de produção, investimento na 
produção e custeio das despesas 
pós produção. 
Por ser um programa do governo tem 
algumas, devem ser obedecidas 
algumas exigências: 
• Idoneidade 
• Orçamento do Projeto e viabilidade 
econômica 
• Acompanhamento do cronograma 
indicado no projeto 
• Fiscalização do financiador 
• Cumprimento das regras de 
zoneamento. 
Pode ser concedido para pessoas 
físicas ou jurídicas, inclusive 
para quem não é produtor rural; desde 
que esteja vinculado a atividades 
pertinentes a agricultura, pecuária, 
pesquisa, etc. 
São necessárias garantias como 
penhor, aval, fiança, hipoteca, 
etc. 
A lei que define o crédito rural é a Lei 
nº 4.829, de 05/12/1965. 
O pagamento será realizado conforme 
seu valor original e poderá 
ser desde uma única parcela, ou 
amortizações conforme contrato. 
 
Cadernetas de poupança 
A aplicação mais popular, devido sua 
segurança e facilidade e 
liquidez imediata. 
Pode ter resgate em qualquer 
momento, porém a remuneração 
só ocorrer para valores que ficam 
parados a partir de 30 dias. 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 9 
 
Para cálculos de juros, será observado 
o índice de 0,5% a.m., sempre 
que a taxa SELIC for maior que 8,5% 
a.a.; se a meta for inferior 
ou igual a 8,5% a.a., o índice 
corresponderá a 70% do valor da meta. 
A poupança foi criada para estimular o 
sistema habitacional do 
país. 
Não há limite de aplicação ou de 
resgate. Está isenta da tributação 
do IR e IOF. Os bancos não cobram 
pela manutenção das 
cadernetas de poupança. 
 
Financiamento à importação e à 
exportação: repasses de recursos 
do BNDES 
 
Importação: 
O Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social (BNDES) 
é uma empresa pública e um dos 
maiores bancos de desenvolvimento 
do mundo. 
Por se tratar de um banco público e 
instrumento principal da 
União para financiamento e 
investimento de longo prazo; antes de 
conceder crédito, avalia o impacto que 
esse recurso causará nos 
setores socioambiental e econômico 
do Brasil. 
Assim, antes de conceder 
financiamentos para a importação 
fará uma análise minuciosa para 
identificar se o bem a ser adquirido 
não possui semelhança ou equivalência 
a outro produzido internamente. 
Pois, a importação desse item 
permitiria concorrência para 
a produção daquele já existente, 
causando prejuízos e danos 
econômicos 
a economia e ao desenvolvimento 
sustentável da nação. 
Conforme o BNDES: 
“O apoio à importação de bens ficará 
condicionado à comprovação 
de inexistência de similar nacional, 
utilizando-se, para essa 
comprovação, um dos seguintes 
documentos: 
a) Resolução da Câmara de Comércio 
Exterior (CAMEX) com a 
lista de bens contemplados pelo 
regime de Ex-tarifário, constando 
o bem a ser financiado. A Resolução 
deverá estar em vigor na data 
da aprovação e da contratação da 
operação; 
b) Anotação realizada pelo 
Departamento de Comércio Exterior 
(DECEX) na própria licença de 
importação do bem financiado, 
atestando a inexistência de similar 
nacional; 
c) Atestado de entidade representativa 
ou de classe, de âmbito 
nacional e que já prestem serviço 
semelhante para a Secretaria de 
Comércio Exterior, de inexistência 
de produção ou similar nacional. 
Em caso de oposição das partes 
interessadas (Postulante, 
Intervenientes, 
dentre outros) em relação ao referido 
atestado, será 
solicitado ainda laudo técnico emitido 
por entidade tecnológica de 
reconhecida idoneidade e competência 
técnica, preferencialmente 
contendo os seguintes fatores: 
produtividade, qualidade, prazo de 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 10 
 
entrega usual para o equipamento, 
fornecimentos anteriores, consumo 
de energia e de matérias-primas e 
outros fatores de desempenho 
específicos do caso; 
d) Comprovação de credenciamento 
do Beneficiário perante 
o CNPq, mediante publicação do 
respectivo certificado no D.O.U., 
e (ii) da apresentação da licença de 
importação dos bens deferida 
pelo CNPq, extraída do Sistema 
Integrado de Comércio Exterior – 
SISCOMEX, nos casos de dispensa de 
exame de similaridade previstos 
na Lei 8.010, de 1990. 
 
Observações 
Os critérios mencionados serão 
observados, no que couber, 
para o financiamentode serviços 
importados. 
No que se refere ao item “c” anterior, o 
BNDES: 
I. terá a faculdade de acolher ou não a 
indicação, feita pelas 
partes interessadas, de entidade 
representativa ou entidade tecnológica 
como responsáveis pela comprovação 
da inexistência de 
produção ou similar nacional; 
II. não ficará vinculado ao 
entendimento constante dos 
documentos 
apresentados pelas referidas entidades 
sobre a inexistência 
de similar nacional; 
O BNDES poderá, caso entenda 
necessário e em caráter complementar, 
consultar os fabricantes nacionais 
sobre a existência de 
produção ou similar nacional”. 
Exportação 
O BNDES financia as exportações, 
atuando no pré embarque, 
com apoio a produção e no pós 
embarque, quando a produção já 
está sendo comercializada. Esse crédito 
permite a competitividade 
das empresas em âmbito internacional, 
trazendo retornos positivos 
na economia interna. 
De acordo com o BNDES: 
“Pré-embarque – financiamento à 
produção para exportação 
O produto BNDES Exim Pós-embarque 
compreende as seguintes 
linhas de financiamento: BNDES Exim 
Pós-embarque Bens, BNDES 
Exim Pós-embarque Serviços, BNDES 
Exim Pós-embarque Aeronaves 
e BNDES Exim Automático. 
No produto pós-embarque, o objeto 
do financiamento é a 
comercialização de bens e serviços 
brasileiros. Nesse caso, o BNDES 
antecipa à empresa brasileira 
exportadora o valor dos bens ou 
serviços devidos pelo importador 
estrangeiro. Esse desembolso de 
recursos se dá em reais no Brasil, e o 
importador estrangeiro passa 
a dever ao BNDES. Portanto, não há 
remessa de divisas ao exterior. 
O pagamento do financiamento pelo 
importador estrangeiro 
é realizado por intermédio de banco 
mandatário, que entre outras 
atribuições, fecha o câmbio e repassa o 
valor em reais ao BNDES. 
O financiamento à comercialização 
pode ser realizado por meio 
de duas modalidades operacionais: 
supplier credit ou buyer credit, 
além da linha BNDES Exim 
Automático. 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 11 
 
 
Supplier credit 
Refinanciamento ao exportador por 
meio do desconto de títulos. 
Veja como funciona: 
• O exportador concede ao importador 
financiamento por 
meio de carta de crédito, letras de 
câmbio ou notas promissórias. 
Esses títulos deverão ser cedidos ou 
endossados pelo exportador 
ao BNDES. 
• O BNDES realiza o refinanciamento 
mediante o desconto dos 
instrumentos de pagamento, e 
desembolsa os recursos ao exportador, 
à vista, em reais, no Brasil. 
• O importador pagará ao BNDES no 
prazo definido. 
• O banco mandatário realiza as 
transferências de recursos e 
documentos relativos à operação. 
 
Fluxo Operacional – BNDES Exim 
Pós-embarque Supplier Credit 
1. Após aprovada pelo BNDES a 
operação na modalidade Supplier 
Credit, o Exportador pode embarcar os 
produtos/executar os 
serviços para o Importador. 
2. O Importador apresenta títulos ou 
cartas de crédito emitidos 
em favor do Exportador. 
3. O Exportador realiza o endosso dos 
títulos ou a cessão das 
cartas de crédito em favor do BNDES. 
4. O Banco Mandatário envia ao BNDES 
a documentação comprobatória 
da exportação e o pedido de liberação 
de recursos. 
5. O BNDES analisa a documentação e, 
caso esteja em boa ordem, 
realiza o desembolso de recursos ao 
Banco Mandatário. 
6. Em seguida, o Banco Mandatário 
repassa os recursos ao Exportador. 
7. Após o término da carência de 
principal do financiamento, o 
Importador inicia a amortização das 
prestações, via Banco Mandatário, 
até a total liquidação financeira do 
contrato. 
8. Em seguida, o Banco Mandatário 
repassa os pagamentos ao 
BNDES, até a total liquidação do 
financiamento. 
 
Buyer credit 
Financiamento à exportação mediante 
celebração de contrato 
com o importador, com interveniência 
do exportador. Operações 
mais complexas e que envolvem 
diretamente o importador estrangeiro 
são em geral realizadas por meio desta 
modalidade. Veja 
como funciona: 
• O BNDES concede ao importador 
financiamento mediante a 
celebração de contrato de 
financiamento, firmado entre o BNDES 
e 
o importador, ou entre o BNDES e o 
devedor, com a interveniência 
do exportador. 
• O BNDES desembolsa os recursos ao 
exportador, em reais, 
no Brasil. 
• O importador ou o devedor pagará 
ao BNDES no prazo definido. 
• O banco mandatário realiza as 
transferências de recursos e 
documentos relativos à operação. 
 
 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 12 
 
 
Fluxo Operacional – BNDES Exim 
Pós-embarque Buyer Credit 
1. O Exportador firma um contrato 
comercial com o Importador, 
para entrega futura de bens/serviços. 
2. O Exportador encaminha ao BNDES 
a consulta prévia, com 
informações sobre a operação de 
exportação. O BNDES avalia, de 
acordo com parâmetros previamente 
estabelecidos, e aprova a 
operação, que é formalizada por meio 
de um contrato de financiamento 
com o Importador/devedor, com 
interveniência do Exportador. 
3. O Exportador embarca os 
produtos/executa os serviços ao 
Importador. 
4. O Exportador envia documentos 
comprobatórios da exportação 
e quaisquer outros relacionados no 
contrato de financiamento 
para o Banco Mandatário. 
5. O Banco Mandatário envia ao BNDES 
a documentação e o 
pedido de liberação de recursos. 
6. O BNDES analisa a documentação e, 
caso esteja em boa ordem, 
realiza o desembolso de recursos ao 
Banco Mandatário. 
7. Em seguida, o Banco Mandatário 
repassa os recursos ao Exportador. 
8. Após o término da carência de 
principal do financiamento, o 
Importador inicia a amortização das 
prestações, até a total liquidação 
financeira do contrato. 
 
BNDES Exim Automático 
Apoio à comercialização no exterior de 
bens de fabricação nacional 
mediante a abertura de linha de 
crédito a instituições financeiras 
no exterior. O importador terá acesso 
ao financiamento do 
BNDES para adquirir bens brasileiros, 
por meio de bancos no seu 
próprio país. O desembolso de 
recursos pelo BNDES ao exportador, 
por intermédio do banco mandatário, é 
realizado em reais, no 
Brasil. Por sua vez, o banco no exterior, 
responsável pelo risco da 
operação, efetua os pagamentos via 
banco mandatário ao BNDES. 
Fluxo Operacional – BNDES Exim 
Automático 
1. O Exportador realiza uma 
negociação comercial com o 
Importador, 
para entrega futura de bens. 
2. O Banco no exterior aprova o crédito 
do Importador. 
3. O Exportador encaminha ao BNDES 
o pedido de financiamento, 
com informações sobre a operação de 
exportação. O BNDES 
avalia, de acordo com parâmetros 
previamente estabelecidos, e 
homologa 
a operação. 
4. O Exportador embarca os bens ao 
Importador envia documentos 
comprobatórios da exportação para o 
Banco Mandatário, 
que envia ao BNDES a documentação e 
o pedido de liberação de 
recursos. 
5. O BNDES analisa a documentação e, 
caso esteja em boa ordem, 
realiza o desembolso de recursos ao 
Banco Mandatário. 
6. Em seguida, o Banco Mandatário 
libera os recursos ao Exportador. 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 13 
 
7. Após o término da carência de 
principal do financiamento, 
o Banco no exterior inicia a 
amortização das prestações, até a total 
liquidação do financiamento”. 
 
Cartões de crédito 
Modalidade de crédito que beneficia o 
consumidor no momento 
da compra de um produto ou serviço, 
já que o vencimento 
da fatura (documento que detalhas as 
despesas) ocorrerá em data 
posterior, inclusive com situações de 
parcelamento. Por isso, não é 
necessário dispor de dinheiro no 
momento da aquisição. 
No entanto, o vendedor/prestador 
receber em poucos dias 
através da instituição financeira ou da 
administradora de cartões. 
Caso o valor não seja pago com 
atrasos ou em data diferente do 
vencimento, há incidência de juros 
conforme contrato. 
 
Títulos de capitalizaçãoTítulo de crédito, regulamentado pela 
Superintendência de 
Seguros Privados (SUSEP) com prazo e 
regras estabelecidos em 
contrato. É conhecido popularmente 
como uma forma segura de 
guardar dinheiro e concorrer sorteio de 
prêmios. 
O capital é separado em três partes: 
1ª. É acumulada com juros corrigidos 
ao longo do tempo. 
2ª. Destinada para custear os sorteios. 
3ª. Reservada para custear as despesas 
administrativas. 
Além de ser vendido em agências 
bancárias, pode ser encontrado 
em lotéricas, correios, etc. Suas 
principais características são: 
• Prazo de vigência – mínimo de 12 
meses, organizadas em séries 
visíveis no próprio título, com emissão 
de ao menos, 10.000 
unidades. 
• Forma de pagamento – mensal, 
periódico ou único. 
Muitas vezes, o título de capitalização 
pode ser confundido 
com uma espécie de poupança com 
premiação através de sorteios, 
porém, no final do contrato, o valor 
resgatado é menor que o valor 
inicial investido. Sua rentabilidade 
mínima oferecida deve ser a partir 
do valor da Taxa Referencial (TR), 
somada a 20% da taxa de juros 
mensal aplicada a caderneta de 
poupança. 
Não possui liquidez imediata e de 
acordo com o contrato, poderá 
ou não ser resgatada antes do 
vencimento. Sendo possível, o 
valor será menor do que o valor total 
pago até o momento. 
 
Planos de aposentadoria e pensão 
privados. 
Plano de previdência privada é um tipo 
de produto financeiro, 
uma forma de seguro em que o 
investidor acumula capital, remunerado 
conforme as aplicações escolhidas pelo 
administrador do plano. 
O fundo de previdência é o canal de 
investimento dos planos. 
A Previdência privada foi criada com o 
objetivo de complementar 
a previdência social, porém, também, 
como um seguro para os 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 14 
 
trabalhadores que não contribuem 
para o INSS. 
Os principais planos são PGBL e VGBL, 
que se diferenciam pela 
tributação. No VGBL, a incidência do IR 
ocorre apenas sobre os rendimentos; 
no PGBL o IR incide sobre o valor 
resgatado ou no recebimento 
da renda. 
Conforme a SUSEP: 
“VGBL (Vida Gerador de Benefícios 
Livres) e PGBL (Plano Gerador 
de Benefícios Livres) são planos por 
sobrevivência (de seguro 
de pessoas e de previdência 
complementar aberta, 
respectivamente) 
que, após um período de acumulação 
de recursos (período de 
diferimento), proporcionam aos 
investidores (segurados e 
participantes) 
uma renda mensal - que poderá ser 
vitalícia ou por período 
determinado - ou um pagamento 
único. O primeiro (VGBL) é classificado 
como seguro de pessoa, enquanto o 
segundo (PGBL) é um 
plano de previdência complementar. 
No caso do PGBL, os participantes que 
utilizam o modelo completo 
de declaração de ajuste anual do I.R.P.F 
podem deduzir as 
contribuições do respectivo exercício, 
no limite máximo de 12% 
de sua renda bruta anual. Os 
prêmios/contribuições pagos a planos 
VGBL não podem ser deduzidos na 
declaração de ajuste anual 
do I.R.P.F e, portanto, este tipo de 
plano seria mais adequado aos 
consumidores que utilizam o modelo 
simplificado de declaração de 
ajuste anual do I.R.P.F ou aos que já 
ultrapassaram o limite de 12% 
da renda bruta anual para efeito de 
dedução dos prêmios e ainda 
desejam contratar um plano de 
acumulação para complementação 
de renda”. 
 
Planos de seguros 
Seguro é toda situação em que o 
segurador tem é obrigado 
a indenizar o segurado na ocorrência 
de um sinistro, em troca do 
prêmio de seguro. Os seguros são 
acionados por diversas ocasiões, 
por isso existem os planos de seguro. 
Os planos de seguros fazem parte do 
Sistema Nacional de Seguros 
Privados; instituído pelo Decreto Lei nº 
73/1.966. Constituído 
pelo Conselho Nacional de Seguros 
Privados – CNSP; pela 
Superintendência 
de Seguros Privados – SUSEP; pelos 
resseguradores; por 
sociedades autorizadas a operar em 
seguros privados; e por corretores 
habilitados. 
Um plano de seguro é um serviço 
oferecido por empresas privadas 
que disponibilizam atendimentos para 
situações de sinistro. 
Os planos são individualizados para 
atender cada cliente conforme 
suas necessidades. Para isso, é 
necessário formalizar o plano através 
de um contrato chamado apólice. 
A apólice é o contrato da cobertura 
com direitos e obrigações 
para as partes envolvidas. Nela devem 
constar todas as informações 
sobre o objeto do seguro, como dados 
do segurado e do bem 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
 
Tito Alcimar Página 15 
 
a ser coberto, período de contratação, 
localização do bem, riscos 
envolvidos, prêmio, tipos de sinistros, 
valor e condições gerais da 
indenização, franquia. Os planos de 
seguro são contratados como 
forma de prevenção, no entanto 
podem não se concretizar, caso 
não haja sinistros.

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