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– É o conjunto de órgãos que coordena todas as funções orgânicas de todos os outros sistemas. Funções 1. Função integradora – Coordenação das funções dos vários órgãos. • Controla a pressão arterial, filtração renal, frequência respiratória, batimentos cardíacos etc. 2. Função sensorial – sensações gerais e especiais. 3. Função motora – contrações musculares voluntárias ou involuntárias. 4. Função adaptativa – adaptação do animal ao meio ambiente (calafrio, sudorese, abrir a boca, respiração ofegante, tremedeira etc); Divisão Embrionária do SN O sistema nervoso é constituído a partir de um tubo neural. A porção cranial do tubo sofre algumas dilatações, e essas dilatações permitem a formação de algumas áreas no encéfalo, como o prosencéfalo e rombencéfalo. A primeira porção é o prosencéfalo e é constituído por 2 porções e cada porção tem suas particularidades anatômicas, preenchendo os espaços e constituindo as partes. O prosencéfalo dá origem ao telencéfalo e ao diencéfalo. O mesencéfalo é a terceira porção, sempre existiu mesmo antes do processo de dilatações. Ele não dá origem a nada, apenas continua após as dilatações. Já o rombencéfalo dá origem ao metencéfalo e mielencéfalo; Explicando: 1- O tubo neural faz uma primeira dilatação, que é o prosencéfalo. A segunda dilatação é o metencéfalo e a terceira dilatação é o rombencéfalo. 2- O prosencéfalo dá origem ao telencéfalo e ao diencéfalo, já numa quarta dilatação. prosencéfalo telencéfalo diencéfalo tubo neural prosencéfalo metaencéfalo rombemcéfalo – 3- O metencéfalo não faz nenhuma dilatação, apenas se mantem. 4- O rombencéfalo dará origem ao se dividir para: metencéfalo e ao mielencéfalo. Sendo: 1- Prosencéfalo 2- Mesencéfalo 3- Rombencéfalo Divisão Anatômica do SN O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinal. O encéfalo é formado pelo cérebro (diencéfalo e telencéfalo), cerebelo e tronco espinal; o tronco espinal é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. rombencéfalo metencéfalo mielencéfalo SN Central Encéfalo Cérebro (diencéfalo+ telencéfalo) Cerebelo Tronco Encefálico Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula espinal – ENCEFÁLO – cérebro + cerebelo + tronco encefálico. CÉREBRO - telencéfalo (giros cerebrais) + diencéfalo TRONCO ENCEFÁLICO – mesencéfalo + ponte + bulbo MEDULA ESPINHAL (nervosa) • é diferente da medula óssea. • Fica localizada entre o bulbo e as 1ªas vértebras lombares. • Apresenta 2 porções dilatadas (intumescência lombar e intumescência cervical); • Ela termina em forma de cone e da base desse cone saem diversos feixes nervosos chamados de cauda equina. Essa parte apresenta 4 raízes nervosas: 2 nervosas ventrais (direita e esquerda) por vias aferentes e 2 nervosas dorsais (direita e esquerda) por vias eferentes. • Dentro do centro dessa medula, tem-se uma estrutura na forma de H e é constituída por uma substancia cinzenta (substancia branca + substancia cinzenta). • Bem no centro da medula nervosa há o canal medular central. INTUMESCÊNCIAS – dilatação na medula em determinadas partes. Essa dilatação ocorre porque existe um maior acumulo de neurônios, uma vez que é dessas intumescências que partem os nervos para inervar os membros pélvicos e torácicos. A – Medula cervical (lesões nessa área formam as tetraplegias) B – Intumescência cervical C – Medula torácica D – Intumescência lombo-sacro E – Forma a cauda equina. Os giros cerebrais são as pequenas “dobras” do cérebro. No cerebelo há pequenas lâminas cerebelares, parecem os giros, mas são lâminas cerebelares. Essas lâminas são separadas por fissuras cerebelares. – O sistema nervoso periférico é constituído pelos nervos, gânglios e terminações nervosas. SN PERIFÉRICO – nervos cranianos e espinhais + gânglios nervosos + terminações nervosas. NERVOS • São muito vascularizados, porem não possui inervação própria, logo, são desprovidos de sensibilidade própria. (quando há o estímulo, será uma dor difusa na área correspondente a laceração. 1. Nervos cranianos – são 12 pares. São originados da porção ventral do encéfalo, sendo que o I e o II par emergem do cérebro enquanto que do III ao XII par emergem do tronco encefálico. • O X par não se restringe só na cabeça, direcionando-se à cavidade torácica e abdominal, inervando órgãos. SN Periférico Nervos Espinais Cranianos Gânglios Sensitivos viscerais Terminações nervosas sensitivas (receptores) motoras (efetoras) DOR FANTASMA – devido a exposição da superfície de corte dos nervos, sujeita a estímulos físicos/químicos (caudectomia de cães adultos) – PLEXOS – Intumescência, é onde vai ser formado o emaranhado de nervos para a inervação dos membros. Plexo braquial – sai da C7, C8, T1 e T2. CLINICAMENTE se destaca: • Nervo radial (C8-T1) – Inerva m. extensores digitais. • Nervo ulnar • Nervo mediano (C8-T2) – ambos inervam m. flexores digitais. Plexo lombrossacral – sai da L4, L5, L6, L7, S1, S2, S3. CLINICAMENTE se destaca: • Nervo femoral (L4-L6) – Inervam m. quadríceps femoral (extensor da articulação do joelho) e o m. sartório. • Nervo obturador – (L4-L6) – Inerva m. adutores da coxa (pectíneo, grácil, adutor e obturador externo. • Nervo esquiático (L2-S2) – m. extensores digitais e flexores digitais (mais comum lesão por aplicação de medicamentos IM); Claudicação, músculos não responsivos etc, são sinais de lesão nervosa.
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