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Método das Três escalas e pontos medidores APRESENTAÇÃO A palavra perspectiva designa um desenho em três dimensões representado de forma rigorosa em um espaço bidimensional. Para compreender as regras aplicadas ao desenho de perspectiva é necessário aprender os conceitos básicos de geometria descritiva. Aqui, você vai conhecer esses conceitos com o intuito de, posteriormente, melhor compreender os métodos e processos para a execução de perspectivas cônicas. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai ver os princípios para a execução de perspectivas de dois processos semelhantes, mas com particularidades bem específicas: o processo das três escalas e o processo dos pontos medidores, ambos relacionados às perspectivas cônicas, também conhecidas como geométricas ou lineares. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer as particularidades e o desenvolvimento dos métodos.• Verificar como se desenvolveu esta técnica de representação gráfica.• Identificar sua aplicação no desenho.• DESAFIO Os processos básicos da geometria orientam as construções em perspectiva. Sendo assim, o arquiteto ou projetista deve, a partir desse conhecimento prévio, escolher o método ou o processo mais adequado para a realização dos seus desenhos. Você concluiu um projeto arquitetônico residencial e precisa apresentá-lo para o seu cliente. Vão ser expostas duas perspectivas, uma externa e uma interna e, para desenvolvê-las, você deve utilizar dois processos geométricos em cada uma: o Método das três escalas e o Método dos pontos medidores. Dessa forma, relate qual método você deve utilizar em cada uma das perspectivas e justifique a sua decisão. INFOGRÁFICO O Método das três escalas e o Método dos pontos medidores conferem um alto grau de precisão aos desenhos de perspectiva. Eles adotam terminologias da geometria descritiva que se referem à compreensão do espaço tridimensional. Veja no Infográfico os princípios que norteiam os dois métodos. CONTEÚDO DO LIVRO No Processo das três escalas, o traçado baseia-se na construção de pontos definidos pela interseção de duas retas, já o Processo dos pontos medidores (ou Processo dos medidores) é uma variante do Processo das três escalas e, como tal, dispensa o desenho do objeto no plano geometral (β). Na obra Desenho de perspectiva, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, leia o capítulo Método das três escalas e Pontos medidores, a partir do qual você vai conhecer as teorias sobre os processos geométricos que balizam a construção de desenhos em perspectiva com adoção dos dois processos. Embora possuam semelhanças, as particularidades de cada processo são destacadas por meio de imagens contextualizadas e explicadas. DESENHO DE PERSPECTIVA Dulce América de Souza Método das três escalas e dos pontos medidores Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer as particularidades e o desenvolvimento do método das três escalas e dos pontos medidores. � Verificar como se desenvolveu esta técnica de representação gráfica. � Identificar sua aplicação no desenho. Introdução O termo “perspectiva” é a designação correta de desenho em três di- mensões, representado de forma rigorosa em um espaço bidimensional. Para compreender as regras aplicadas ao desenho de perspectivas e o desenvolvimento dos processos gráficos, é necessário adentrar-se nos conceitos básicos de geometria descritiva. Neste capítulo, você conhecerá os princípios para a execução de perspectivas de dois processos semelhantes, porém, com particula- ridades bem específicas: o método das três escalas e o método dos pontos medidores, ambos relacionados às perspectivas cônicas, tam- bém conhecidas como geométricas ou lineares. Você também será apresentado ao vocabulário sistematizado em grande parte da biblio- grafia de referência e, de forma didática, à aplicação dos processos no desenho arquitetônico. Particularidades dos métodos de três escalas e pontos medidores Os processos básicos da geometria orientam as construções em perspectiva, e o arquiteto ou projetista deve escolher o método mais adequado para a realização dos seus desenhos a partir desse conhecimento prévio. Veja duas conceituações preliminares antes de se começar a detalhar geometricamente os dois métodos, as quais dizem respeito ao cone de visão e aos eixos que definem as medidas do espaço tridimensional. Graficamente, o cone visual limita, no quadro, uma circunferência cujas geratrizes contidas no plano do horizonte determinam os pontos de fuga (PF) na linha do horizonte (LH), como você pode ver na Figura 1, em um exemplo de Montenegro (2010). Figura 1. Geratrizes do cone visual. Fonte: Montenegro (2010, p. 41). Método das três escalas e dos pontos medidores2 Quando se fala em eixos, imagina-se imediatamente o sistema de coorde- nadas x, y e z, as quais são os três eixos que definem as dimensões do espaço tridimensional: a largura, a altura e a profundidade — veja um exemplo na Figura 2. Figura 2. Três eixos, três escalas de medidas. Fonte: Montenegro (2010, p. 41). Você compreenderá a utilização dos dois métodos a partir dos conheci- mentos geométricos aplicados ao desenho de perspectiva e perceberá que, às vezes, ambos podem ser associados. Em algumas situações, por um problema particular, a adoção dos métodos/processos pode ser mista, por exemplo, de um determinado estágio do desenho em diante, opta-se por adicionar um certo procedimento geométrico, sendo que o fim é sempre atingir o melhor resultado, como afirma Montenegro (2010, p. 59): “o matemático e filósofo Henri Poincaré dizia que, até mesmo na Matemática, a comodidade é um fator de grande peso, e a Perspectiva Cônica – aplicação da Geometria – é exata, é Matemática!”. 3Método das três escalas e dos pontos medidores Ao ilustrar os procedimentos preliminares para a execução da perspectiva por meio dos métodos das três escalas e dos medidores, Montenegro adentra na terminologia da geometria descritiva e elabora alguns esquemas gráficos, os quais você pode visualizar na Figura 3. Figura 3. Esquemas gráficos. Fonte: Montenegro (2010, p. 30). Aplicação do método das três escalas O processo das três escalas é sistematizado pelo professor Gildo Montenegro (2010) em “A perspectiva dos profissionais”, uma das mais reconhecidas bibliografias para desenhos perspectivos. Outros autores tratam do tema, de maneira mais generalista, sem uma particularidade a respeito do mé- todo; portanto, os estudos mais conhecidos são de autoria de Montenegro (2010), que aborda os procedimentos, sempre os ilustrando com os esquemas gráficos. Método das três escalas e dos pontos medidores4 Iniciado esse processo, determina-se no plano geometral (β) o objeto — o quadrado ABEC, o quadro (α), a distância do ponto de observação (DP) e o cone visual de 90°. Com esses elementos gerados, os PF (F1 e F2) podem ser marcados na LH e, para isso, traça-se, a partir do visual principal do ponto de vista (PV), duas retas paralelas às vistas AB e AC, com ângulo de 45° cada uma delas. Esses PF (F1 e F2) são determinados sobre a LH. Temos, então, AF1 = AF2 = DP, como você pode ver na Figura 4. Figura 4. Determinação dos elementos iniciais. Fonte: Montenegro (2010, p. 42). As direções principais AB e AC podem formar, com o quadro (α), ângulos diferentes de 45°; já os PF (F1 e F2), consequentemente, estarão posicionados de forma distinta da Figura 4 na LH, na qual os pontos de distância (D1 e D2) estavam coincidindo com os de fuga, devido ao posicionamento do objeto em relação ao quadro (α) em 45° (MONTENEGRO, 2010). Porém, há situações em que a localização dos PF e de distância se alteram, veja um exemplo na Figura 5. 5Método das três escalas e dos pontos medidores Figura 5. Posicionamento do objeto com ângulo diferente de 45°. Fonte: Montenegro (2010, p. 42).Na Figura 5, verifica-se, ainda, que as medidas x e y são iguais a DP. Ao traçar uma linha perpendicular do PV em direção ao centro geométrico do objeto, será encontrado o ponto principal (PP) sobre a LH. Assim, conhecendo- -se a DP e identificando-se o PP sobre a LH, é possível marcar imediatamente os pontos de distância (D1 e D2). Agora, eles não mais coincidirão com os PF (F1 e F2), porque o objeto está posicionado em relação ao quadro (α) com 30° à direita e, consequentemente, 60° à esquerda. Os PF (F 1 e F 2 ) são sempre encontrados traçando retas paralelas às faces do objeto, a partir do PV em direção à LH. Essa interseção das retas com a LH determina o ponto exato de F 1 e F 2 . Embora o ângulo de visão nítido seja de 60°, em perspectiva define-se 90º como abertura de visão máxima. Segundo Canotilho (2005, p. 67), “este dado não deve ser esquecido, porque é fundamental para a determinação de qualquer tipo de perspectiva. Portanto, os segmentos de reta (V, F) e (V, F 1 ), intersectam-se no ponto (V), formando entre si um ângulo de 90°”. Método das três escalas e dos pontos medidores6 No processo das três escalas, o traçado baseia-se na construção de pontos definidos pela interseção de duas retas: a que vai para o PP, e a que vai para o ponto de distância. Como o seguimento AC pertence ao quadro (α), sua perspectiva estará em verdadeira grandeza (VG). Na Figura 6, você pode ver um exemplo, dado por Montenegro (2010). Figura 6. Quadrado ABEC. Fonte: Montenegro (2010, p. 43). Primeiro, marca-se o D2 na LH, considerando o dado PP-D2 igual a DP, liga-se o C1 (localizado na linha de terra LT) ao PP (seta 1 da Figura 11) e, em seguida, liga-se o A1 a D2 encontrando E (seta 4 na Figura 11), ao eixo C-PP. Por fim, traça-se BE paralela a AC. Montenegro (2010) prossegue com a simplificação do traçado sugerindo rebater todas as medidas de profundidade sobre o quadro (α) e marca-las na LT, para depois liga-las (as de profundidade) ao D2. Tem-se que a dis- tância PP- D2 é igual à distância do PV ao PP. Veja essa simplificação na Figura 7. 7Método das três escalas e dos pontos medidores Figura 7. Simplificando o desenho. Fonte: Montenegro (2010, p. 44). Observe na Figura 8 que A1C1E1 é a perspectiva do triângulo ACE, “[...] ou, na linguagem da geometria descritiva, A1C1E1 é a projeção de ACE sobre o quadro”, de acordo com Montenegro (2010, p. 44). Na Figura 8, usa-se o ponto de distância da direita (D 2 ), porém, como utilizar o ponto de distância da esquerda (D 1 )? Veja a solução. Método das três escalas e dos pontos medidores8 Figura 8. Utilização do ponto de distância da esquerda. Fonte: Montenegro (2010, p. 44). Conforme orientações de Montenegro (2010, p. 45), observadas na Figura 9, há um passo a passo que exemplifica a aplicação do processo das três escalas e que é utilizado na perspectiva de um prisma — considerando que a sua face frontal está sobre o quadro (α), portanto, em sua VG. De seus vértices A1B1S1R1, partem retas que convergem para o PP, as quais são as fugas das direções AE e BC, perpendiculares ao quadro (α). Repare nas setas 1 a 4. Figura 9. Exemplificação do processo em um prisma. Fonte: Montenegro (2010, p. 45). Conforme você pôde ver na Figura 10, rebate-se (seta 5) AE sobre o quadro (α) e o carrega até a LT (seta 6). Depois, liga-se E’ a D2 e obtém-se E1 (seta 7). Por fim, complementa-se a base com EC, paralela a LT, e desenha-se a face posterior (MONTENEGRO, 2010, p. 45). 9Método das três escalas e dos pontos medidores Segundo Montenegro (2010): � utiliza-se sempre o ponto de distância do mesmo lado em que foi traçada a diagonal no esquema em planta; � é dispensável o desenho da planta, uma vez que se pode marcar a profundidade diretamente na LT. A utilização de diagonais e pontos de distância (D1 e D2) caracteriza o processo das três escalas, cujo traçado da perspectiva é mais cômodo quando a figura tem uma face paralela ao quadro (α) e, em geral, utilizado nas pers- pectivas de interiores. Veja sua utilização na Figura 10. Figura 10. Utilização do processo das três escalas em perspectiva de interiores. Fonte: Montenegro (2010, p. 50). Possibilidades práticas do processo dos pontos medidores O processo dos pontos medidores, ou apenas processo dos medidores, é uma variante do método das três escalas e, como tal, dispensa o desenho do objeto no plano geometral (β). Ele é sistematizado pelo professor Gildo Montenegro Método das três escalas e dos pontos medidores10 no livro “A perspectiva dos profissionais” e mencionado por outros autores de referência para o desenho arquitetônico. Francis Ching (2012, p. 269), no capítulo “Método da planta perspectivada”, se refere a um processo que “[...] permite construir toda uma perspectiva a partir de medidas tiradas do plano do desenho, sem a necessidade de uso de uma planta ou elevação ortogonal” (Figura 11). O autor insere nesse tema a definição e utilização dos pontos medidores, chamados de pontos de medição. Nesse método, o diagrama da planta deve ser utilizado para posicionar esses pontos, os quais são designados como: Um ponto de medição é um ponto de fuga para um conjunto de retas paralelas, utilizado para transferir dimensões reais de uma linha métrica no plano do desenho a uma linha em perspectiva. O ponto diagonal na perspectiva com um ponto de fuga é um exemplo deste ponto de medição (CHING, 2012, p. 268). Figura 11. Método da planta perspectivada. Fonte: Ching (2012, p. 268). 11Método das três escalas e dos pontos medidores A Figura 11 apresenta um esquema de desenho em perspectiva com dois PF, na qual também existem dois pontos medidores, cuja finalidade é transferir as dimensões horizontais no plano do desenho para a perspectiva de uma reta horizontal do objeto. Para determinar a posição do ponto medidor direito (PMD), utiliza-se o ponto de fuga esquerdo (PFE) como centro e traça-se um arco do ponto de observação (PO) em direção à linha do plano de desenho. A fim de determinar a posição do ponto medidor esquerdo (PME), procede-se utilizando a direção oposta. As curvas resultantes possuem razões semelhantes, já a curva PO-PME é paralela à curva AB, sendo, portanto, o PF para todas as retas paralelas a esse conjunto (CHING, 2012). O conjunto de retas paralelas resultantes desse procedimento servirá para transferir dimensões em escala na LT no plano do desenho para a sua reta BC. Note que Montenegro (2010) corrobora com Ching (2012) sobre o procedimento de determinação dos pontos medidores e ilustra-o didaticamente, como você pode visualizar na Figura 12. Figura 12. Identificação dos pontos medidores. Fonte: Montenegro (2010, p. 53). Método das três escalas e dos pontos medidores12 Segundo a orientação de Montenegro (2010), você viu um exemplo da aplicação do processo dos pontos medidores na Figura 13, e seus dados são: há um prisma de base retangular ABCD no plano geometral (β), e o quadro (α) passa pelo vértice A, formando um ângulo de 30° com o lado AB. Já a altura do prisma (AR) é DP = 1,5 x AB. Veja mais detalhes na Figura 13. Figura 13. Dados do prisma para o processo dos pontos medidores. Fonte: Montenegro (2010, p. 54). A sequência orientada pelo autor é a seguinte: a partir de A para as fugas, traça-se os eixos ou as direções dominantes estando AB e AD em perspectiva e, em seguida, marca-se na LT o lado AB BM₂, o ponto B₁ (perspectiva de B) está no eixo 2. Assim, no eixo 2 com fuga F2, há o ponto medidor M2. Marca-se a seguir, na LT, o lado AD (dado) e liga-se D a M₁, obtendo-se D₁, que é a perspectiva do ponto D. Dessa forma, tem-se no eixo 1 com fuga F1, o qual é o ponto medidor M1 (MONTENEGRO, 2010). Esses medidores são utilizados exclusivamente para obter pontos sobre direções desenhadas em perspectiva, nunca usados para obter as direções (eixos) — estas correm sempre para os PF. Os métodos das três escalas e dos pontos medidores não são processos únicos e exclusivos paraum determinado tipo de desenho em perspectiva, mas, sim, possibilidades ao alcance dos arquitetos e projetistas que devem conhecer as regras geométricas básicas para escolher qual é o mais adequado para cada situação prática. 13Método das três escalas e dos pontos medidores A execução de perspectivas, por meio do processo dos pontos medidores, pode ser acompanhada nos vídeos a seguir. Embora sejam feitas com auxílio do computador, elas mantêm o rigor dos procedimentos geométricos que estabelecem as regras para esse método. Pontos medidores — perspectiva com auxílio de computador (1): https://goo.gl/1q2gmp Pontos medidores — perspectiva com auxílio de computador (2): https://goo.gl/TWXx5h 1. Uma conceituação preliminar para a compreensão do método das três escalas e dos pontos medidores é o cone visual. Como ele pode ser descrito graficamente? a) O cone visual limita, no quadro (α), um paralelepípedo cujas arestas determinam os PF na linha do horizonte (LH). b) O cone visual limita, no quadro (α), uma circunferência cujas geratrizes determinam os PF na LH. c) O cone visual limita, no plano geometral (β), uma circunferência cujas geratrizes determinam os PF na linha de terra (LT). d) O cone visual limita, no plano geometral (β), uma circunferência cujas geratrizes determinam os PF abaixo da LH. e) O cone visual limita, no quadro (α), uma pirâmide cujos vértices determinam os PF na LH. 2. Quando se fala em eixos, imagina-se imediatamente o sistema de coordenadas x, y e z, as quais são os três eixos que definem as dimensões do espaço tridimensional. O processo das três escalas mantém íntegras essas medidas, identificadas como: a) a largura, a altura e a profundidade. b) a largura, a altura e a distância do ponto do observador em relação ao plano do desenho. c) a largura, a altura e os pontos medidores. d) o ponto de vista, a altura e a profundidade. e) a largura, a LH e a profundidade. 3. Cada método ou processo que utiliza procedimentos geométricos Método das três escalas e dos pontos medidores14 é caracterizado por algum aspecto peculiar. No processo das três escalas, o traçado baseia-se na construção de pontos definidos pela interseção de duas retas, quais são elas? a) A reta que se dirige para o ponto de observação (PO), e a reta que vai para o PF (F 1 ou F 2 ). b) A reta que se dirige para o ponto medidor, e a reta que vai para o ponto de distância (D 1 e D 2 ). c) A reta que se dirige para o ponto principal (PP), e a reta que vai para o ponto de terra (PT). d) A reta que se dirige para o ponto de vista (PV), e a reta que vai para o ponto de distância (D 1 e D 2 ). e) A reta que se dirige para o PP, e a reta que vai para o ponto de distância (D 1 e D 2 ). 4. O processo dos pontos medidores é uma variante do processo das três escalas. Qual das seguintes afirmativas corresponde a esse método? a) O processo dos pontos medidores depende do desenho do objeto no plano geometral (β) para a construção da perspectiva. b) O processo dos pontos medidores é utilizado exclusivamente para perspectivas com um único PF (P 1 ). c) O processo dos pontos medidores está associado às plantas e elevações, sem elas é impossível utilizar esse método. d) O processo dos pontos medidores está relacionado apenas às projeções com dois PF (P 1 e P 2 ). e) O processo dos pontos medidores dispensa o desenho do objeto no plano geometral (β), permitindo a construção da perspectiva a partir de medidas tiradas do plano do desenho, sem a necessidade de uso de uma planta ou elevação ortogonal. 5. Os pontos medidores possuem uma finalidade específica. Eles são utilizados exclusivamente para: a) obter pontos sobre os planos verticais. b) obter pontos sobre as direções horizontais, além de direções (eixos). c) obter pontos sobre as direções desenhadas em perspectiva, e nunca são usados para obter direções (eixos). d) obter pontos sobre as direções ortogonais, além de obter direções (eixos). e) obter as direções (eixos). 15Método das três escalas e dos pontos medidores CANOTILHO, L. M. L. Perspectiva pictórica. Bragança: Instituto Politécnico de Bragança, 2005. Disponível em: <https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/962/1/75%20- %20Perspectiva%20pict%C3%B3rica.pdf>. Acesso em: 11 maio 2018. CHING, F. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. MONTENEGRO, G. A perspectiva dos profissionais: sombras, insolação e axonometria. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2010. Leituras recomendadas ARAÚJO, K. M. L. A perspectiva linear e a eficácia da sua comunicação. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2016. Disponível em: <http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws. com/openaccess/9788580391701/completo.pdf>. Acesso em: 11 maio 2018. CHIESA, C. Perspectiva: elementos racionais para o uso prático. São Paulo: HEMUS, 2001. Disponível em: <http://www.geocities.ws/adreson74/perspectiva/index.html>. Acesso em: 11 maio 2018. CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017. MORAIS, V. R. R. O projeto e a imagem: a interface entre representação e investigação projetual em arquitetura. 2008. 105 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008. Disponível em: <http://www.poscivil. uff.br/sites/default/files/dissertacao_tese/dissertacao_vinicius.pdf>. Acesso em: 11 maio 2018. RICCA, G. Geometria Descritiva: método de monge. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2011. UNIVERSIDADE DE LISBOA. Faculdade de Arquitetura. 2018. Disponível em: <http:// www.fa.ulisboa.pt/index.php/pt/>. Acesso em: 11 maio 2018. VAZ, A.; ROSSI, F. A. Perspectiva Cônica: curso de extensão. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2015. Disponível em: <http://www.exatas.ufpr.br/portal/degraf_arabella/ wp-content/uploads/sites/28/2016/03/Perspectiva-C%C3%B4nica.pdf>. Acesso em 11 maio 2018. Método das três escalas e dos pontos medidores16 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. DICA DO PROFESSOR Os Métodos das três escalas e dos pontos medidores dizem respeito ao cone de visão e aos eixos que definem as medidas do espaço tridimensional. Veja a seguir, na Dica do Professor, as especificidades de cada método e a melhor aplicação para cada um deles. Embora baseado nos princípios geométricos, esta dica pode ajudar no momento de decidir qual dos processos adotar para um determinado desenho. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Uma conceituação preliminar para a compreensão dos Métodos das três escalas e dos pontos medidores é o cone visual. Como ele pode ser descrito graficamente? A) O cone visual limita no quadro [α] um paralelepípedo, cujas arestas determinam os pontos de fuga na linha do horizonte (LH). B) O cone visual limita no quadro [α] uma circunferência, cujas geratrizes determinam os pontos de fuga na linha do horizonte (LH). C) O cone visual limita no plano geometral [β] uma circunferência, cujas geratrizes determinam os pontos de fuga na linha de terra (LT). D) O cone visual limita no plano geometral [β] uma circunferência, cujas geratrizes determinam os pontos de fuga abaixo da linha do horizonte (LH). O cone visual limita no quadro [α] uma pirâmide, cujos vértices determinam os pontos de E) fuga na linha do horizonte (LH). 2) Ao falar em eixos, imediatamente imagina-se o sistema de coordenadas x, y e z, que são os três eixos que definem as dimensões do espaço tridimensional. O Processo das três escalas mantém íntegras estas medidas, que são identificadas como: A) Largura, altura e profundidade. B) Largura, altura e distância do ponto do observador em relação ao plano do desenho. C) Largura, altura e pontos medidores. D) Ponto de vista, altura e profundidade. E) Largura, linha do horizontee profundidade. 3) Cada método ou processo que utiliza procedimentos geométricos é caracterizado por algum aspecto peculiar. No Processo das três escalas, o traçado baseia-se na construção de pontos definidos pela interseção de duas retas. Quais são elas? A) A reta que se dirige para o ponto de observação (PO) e a reta que se dirige para o ponto de fuga (F ou PF). B) A reta que se dirige para o ponto medidor (M ou PM) e a reta que se dirige para o ponto de distância (D). C) A reta que se dirige para o ponto principal (PP) e a reta que se dirige para o ponto de terra (PT). A reta que se dirige para o ponto de vista (PV) e a reta que se dirige para o ponto de D) distância (D). E) A reta que se dirige para o ponto principal (PP) e a reta que se dirige para o ponto de distância (D). 4) O Processo dos pontos medidores é uma variante do Processo das três escalas. Qual afirmativa abaixo corresponde a esse processo? A) O Processo dos pontos medidores depende do desenho do objeto no plano geometral (β) para a construção da perspectiva. B) O Processo dos pontos medidores é utilizado exclusivamente para perspectivas com um único ponto de fuga (PF). C) O Processo dos pontos medidores está associado às plantas e elevações, sem elas é impossível utilizar o método. D) O Processo dos pontos medidores está relacionado às projeções com dois pontos de fuga. E) O Processo dos pontos medidores dispensa o desenho do objeto no plano geometral (β), permitindo a construção da perspectiva a partir de medidas tiradas do plano do desenho, sem a necessidade de uso de uma planta ou de uma elevação ortogonal. 5) Os pontos fundamentais para a execução das perspectivas cônicas são os pontos de fuga (F1, F2) e o ponto de vista (PV), também designado de ponto de observação. Porém, nos métodos estudados, surge uma nova terminologia: os pontos medidores (M1 e M2), os quais apresentam uma finalidade específica. Com qual finalidade são exclusivamente utilizados esses pontos? A) São utilizados para obter pontos sobre os planos verticais. B) São utilizados para obter pontos sobre direções horizontais e para obter direções (eixos). C) São utilizados para obter pontos sobre direções desenhadas em perspectiva, nunca empregá-los para obter direções (eixos). D) São utilizados para obter pontos sobre direções ortogonais e para obter direções (eixos). E) São utilizados para obter direções (eixos). NA PRÁTICA Os Métodos das três escalas e dos pontos medidores apresentam potencialidades relacionadas ao tipo de perspectiva que se pretende desenvolver. A seguir, você vai ver situações distintas que valorizam a utilização de um dos dois processos. Não se configura como uma regra, visto que cada desenho apresenta características singulares, no entanto, pode elucidar alguma dúvida ao optar por um dos processos gráficos. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Perspectiva cônica Veja um tutorial para a construção de uma perspectiva adotando o Método das três escalas. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Pontos medidores Acompanhe um passo a passo de uma perspectiva desenvolvida com o Método dos medidores. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Perspectiva 30/60°: 02 pontos de fuga. Pontos medidores. Veja as etapas de uma perspectiva feita a partir de planta baixa e corte 2 pontos de fuga, utilizando o método dos pontos medidores. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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