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CONCEITOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Conceito de Organização As organizações são grupos sociais deliberadamente orientados para a realização de objetivos ou finalidades, que podem ser classificados em duas categorias principais: produtos e serviços (Maximiano) ORGANIZAÇÃO é uma entidade social composta de pessoas e de recursos, deliberadamente estruturada e orientada para alcançar um objetivo comum. (Chiavenato) Sandroni (1994, p. 248) define uma organização como um “Conjunto de relações de ordem estrutural (direção, planejamento, operação e controle) [...] Consiste num sistema por meio do qual os desempenhos pessoais são operacionalizados e coordenados.” ORGANIZAÇÃO é a função administrativa que vem depois do planejamento e que determina e agrupa as atividades necessárias ao alcance dos objetivos e as atribui às respectivas posições e pessoas. Abrangência da organização A organização pode ser estruturada em três níveis diferentes: 1. Organização no nível global: É a organização que abrange a empresa como uma totalidade. É o chamado desenho organizacional, que pode assumir três tipos: a organização linear, a organização funcional e a organização do tipo linha-staff. 2. Organização no nível departamental. É a organização que abrange cada departamento da empresa. É o chamado desenho departamental ou simplesmente departamentalização. 3. Organização nível das tarefas e operações. É a organização que focaliza cada tarefa, atividade ou operação especificamente. É o chamado desenho dos cargos ou tarefas. É feita por meio da descrição e análise dos cargos. Estrutura Organizacional A estrutura organizacional pode ser entendida como o formato interno da organização, ou a representação dos seus níveis hierárquicos, compostos por setores, departamentos, áreas e funções. Ela determina a atribuição dos cargos de chefia, as relações de subordinação e os fluxos de informação que ocorrem internamente. Kwasnicka (1989, p. 106) define estrutura como “um conjunto formado de elementos dispostos de tal modo que cada um depende dos outros, a ponto de só poderem ser o que são em função do seu relacionamento estreito com os outros”. De acordo com a visão de Chiavenato (2000, p. 345), o conceito de estrutura “significa a análise interna de uma totalidade em seus elementos constitutivos, sua disposição, suas inter-relações, etc., permitindo uma comparação, pois pode ser aplicado a coisas diferentes entre si”. DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO GERAL PROFESSOR: EGBERTO MARTINS @admegberto AULA 1: Características básicas das organizações formais modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades e critérios de departamentalização. Do ponto de vista da gestão, segundo Chiavenato (2000, p. 385), “a estrutura corresponde à maneira como as organizações estão organizadas e estruturadas”. A estrutura organizacional, portanto, concerne fundamentalmente à divisão do trabalho no interior das organizações, a qual determinará a centralização ou descentralização da autoridade e das tomadas de decisões, a hierarquia e as funções a serem exercidas internamente. A estrutura organizacional é, na verdade, uma abstração da realidade interna das organizações; Nos termos propostos por Dias (2008, p. 148), a estrutura organizacional é “um instrumento formal de repartição do poder”, distribuição representável por meio de um desenho organizacional, ou organograma. É nesse sentido que Blau (1978, p. 153) precisa que “uma teoria da organização procura explicar os sistemas de relações entre elementos estruturais que caracterizam as organizações”. Cada estrutura organizacional corresponde a um desenho organizacional; em outras palavras, a estrutura refere-se às áreas, setores, departamentos, etc., enquanto o desenho remete às inter-relações entre esses componentes da estrutura. A estrutura organizacional representa as características da divisão do trabalho e da coordenação das tarefas, bem como as responsabilidades pelas tomadas de decisões. Já o desenho organizacional, na concepção de Chiavenato (2000, p. 616), “retrata a configuração estrutural da organização e implica no arranjo dos órgãos dentro da estrutura no sentido de aumentar a eficiência e a eficácia organizacional”. A estrutura, na percepção de Stoner e Freeman (1985, p. 230), “refere-se ao modo como as atividades de uma organização são divididas, organizadas e coordenadas”; e a coordenação reporta-se à “integração das atividades realizadas pelas partes separadas de uma organização, para alcançar objetivos organizacionais”. A integração das atividades constitui-se no desenho da organização, sendo este, de acordo com Jones (2010, p. 7), o “processo pelo qual os gerentes selecionam e gerenciam aspectos da estrutura e da cultura para que a organização possa controlar as atividades necessárias para alcançar seus objetivos”. O desenho organizacional, que representa as inter-relações vigentes entre os componentes de uma estrutura organizacional, também é conhecido como organograma. O organograma é um esquema, ou gráfico, que visa mostrar a disposição e as relações existentes entre os componentes de uma estrutura organizacional. A figura mostra um exemplo de organograma, no qual se encontram as seguintes informações: a. Divisão do trabalho: os retângulos representam unidades de trabalho e indicam como as responsabilidades estão divididas dentro da organização. Os títulos dos retângulos mostram quais as responsabilidades de cada unidade de trabalho. b. Comunicação: as linhas que ligam os retângulos mostram a interdependência entre as unidades de trabalho. c. Autoridade e hierarquia: o número de níveis em que os retângulos estão agrupados mostra como a autoridade está graduada, do gerente que tem mais autoridade, no topo da estrutura, até o que tem menos autoridade, na base da estrutura. As organizações são normalmente dotadas de duas estruturas, a formal e a informal. A estrutura organizacional formal é, segundo a definição dada por Jones (2010, p. 7), “o sistema formal de tarefas e relações de autoridade que controla como as pessoas coordenam e usam recursos para alcançar objetivos organizacionais”. De acordo com Dias (2008), a estrutura formal em uma organização pode ser caracterizada essencialmente por duas dimensões, que expressam a diferença de responsabilidades que existe internamente: a estrutura funcional, relacionada à divisão do trabalho (funções exercidas por cada um); e a estrutura hierárquica, que diz respeito à autoridade (níveis hierárquicos). A organização formal, sintetizada por Brown (1967, p. 79), “é a hierarquia oficial como ela se apresenta no papel”. Já a estrutura organizacional informal, segundo Stoner e Freeman (1985, p. 231), é constituída de “relacionamentos não documentados e não reconhecidos oficialmente entre os membros de uma organização, que surgem inevitavelmente em decorrência das necessidades pessoais e grupais dos empregados”. A estrutura informal nas organizações, ao ver de Lazzarini (2008), também pode ser representada como uma rede intraorganizacional, isto é, interna à organização, constituindo como que uma rede formada, neste caso, por pessoas – os nós da rede – que se conectam e se relacionam por diversos meios – os laços. Os laços a que o autor alude são os espontâneos, estabelecidos principalmente por relações de amizade (fatores emocionais) ou por coalizões de interesses (fatores racionais). Os grupos informais são denominados por Brown (1967, p. 101) de “grupos primários” ou “pequenos grupos unitários”; estão “interligados por uma cadeia de relações pessoais, que podem ser de qualquer tipo ou grau, mas [é preciso que] haja um sentimento de apreciação, desgosto ou indiferença”. O autor sustenta que a identificação e o entendimento dos pequenos grupos informais – e não a sua eliminação – não só são fundamentais para a adequada gestão das organizações, pois é nelas que os indivíduos moldam assuas “atitudes, opiniões e objetivos e ideais”, mas são “também uma das fontes fundamentais de disciplina e controle social”. Especialização A divisão do trabalho produz a especialização. Cada pessoa ou grupo de pessoas, por meio da divisão do trabalho, toma-se especializada numa tarefa ou grupo de tarefas. A especialização produz a eficiência que se pode observar na produção massificada ou em qualquer empreendimento organizado. A especialização de uma organização como um todo pode ser avaliada pelo número de títulos da estrutura de departamentos. Quanto mais numerosos os departamentos e quanto maior o número de títulos, mais especializada é a organização. Isso significa que, para cada função ou tarefa, criou-se um departamento correspondente. A especialização de um cargo reflete-se na quantidade de tarefas que nele estão contidas - a extensão da responsabilidade do ocupante. Quanto menor o escopo de um cargo (quanto menor o número de tarefas que o ocupante tem que desempenhar e quanto mais semelhantes entre si as tarefas) mais especializado é o ocupante. Exemplos de cargos muito especializados são o caixa de supermercado e o apertador de parafusos da linha de montagem, que desempenham tarefas minimalistas - singulares e pouco diversificadas. Autoridade Autoridade (em rigor, autoridade formal) é o direito legal que os chefes ou gerentes têm de influenciar o comportamento de seus subordinados bem como de utilizar ou comprometer os recursos organizacionais. A utilização da autoridade nas organizações envolve quatro questões, que serão analisadas a seguir: tipos de autoridade, hierarquia, amplitude de controle e centralização ou descentralização. Tipos de autoridade formal: Dependendo do tipo de papel que desempenham, ou do tipo de função que ocupam, os gerentes podem ter um ou mais dos seguintes três tipos de autoridade: de linha, de assessoria ou funcional. Autoridade de linha A autoridade de linha é inerente à cadeia de comando e define as relações entre chefes e subordinados. O mecanismo da autoridade formal de linha estipula que os chefes têm o direito de emitir ordens e de esperarem a obediência ou adesão daquelas pessoas que trabalham para eles, ou em suas equipes. Essa é também uma visão clássica da autoridade, a visão que corresponde à análise feita por Max Weber. Autoridade de assessoria Autoridade de assessoria baseia-se não nas relações entre chefes e subordinados, mas no desempenho de funções especializadas. A autoridade de assessoria é característica das funções de apoio, cujos gerentes podem aconselhar e orientar os gerentes de linha. Administração de recursos humanos, assessoria jurídica e administração da qualidade são exemplos de funções que têm autoridade de assessoria. Autoridade funcional A característica principal da autoridade funcional é o poder para determinar o que os outros devem fazer, e não simplesmente aconselhar. As mesmas funções de apoio, em certos assuntos, exercem autoridade funcional. Por exemplo, a gerência de qualidade pode determinar quais critérios devem ser obedecidos na contratação de fornecedores; a gerência de recursos humanos pode determinar que todos os candidatos a emprego passem por certo processo de seleção. Hierarquia A divisão vertical do trabalho, das funções até os cargos tem como resultado a distribuição da autoridade em níveis. As pessoas que estão em determinado nível são gerentes que têm autoridade sobre as que estão abaixo. Inversamente, em qualquer nível, as pessoas têm responsabilidades e prestam contas para as que estão acima (ou, reportam- se para as que estão acima). Essa disposição da autoridade em níveis chama-se hierarquia ou cadeia de comando. A quantidade de níveis chama-se número de escalões hierárquicos. Até certa época, por volta dos anos 80, as organizações tinham cadeias hierárquicas com grande número de níveis. A partir daquele período, muitas organizações começaram a "enxugar" suas estruturas, diminuindo a hierarquia por meio da utilização da autogestão. As decisões sobre a hierarquia, que até então procuravam assegurar o controle dos chefes sobre os trabalhadores, passaram a ser influenciadas pela necessidade de reduzir custos e aumentar a eficiência. A hierarquia foi substituída pela auto-administração, em muitas empresas. Centralização e descentralização Uma organização em que a autoridade está concentrada em uma pessoa, ou em poucas pessoas, é uma organização centralizada. Uma organização na situação oposta, em que o poder de decisão está distribuído, é descentralizada. A autoridade é descentralizada por meio do processo de delegação. Por meio da delegação, os ocupantes de determinados cargos transferem parte de suas atribuições e sua autoridade para os ocupantes de outros cargos. A delegação pode alcançar apenas tarefas específicas ou um conjunto de tarefas. A delegação é parte integrante do processo de divisão do trabalho. Sempre que uma tarefa passa por um processo de divisão, alguém fica responsável pela execução de certas tarefas. Quando as tarefas são acompanhadas pelo poder para tomar decisões, a autoridade foi delegada. Delegação entre pessoas A delegação pode ser feita de uma pessoa para outra, com a transferência de poder de decisão para a execução de tarefas específicas. Quanto mais tarefas e poder de decisão forem transferidos para uma pessoa, mais autonomia ela tem. Delegar não é o mesmo que dar ordens. Delegar é transferir um problema para outra pessoa, para que ela o resolva. O dirigente que sabe delegar pode supervisionar mais pessoas. Além disso, a delegação ajuda o desenvolvimento da equipe, porque envolve as pessoas na resolução de problemas e tomada de decisões. Delegar é, portanto, uma habilidade gerencial. Os gerentes que não conseguem delegar são chamados centralizadores. Descentralização entre departamentos Em escala mais ampla, a delegação de atribuições e de autoridade é feita entre cargos e departamentos, e não de uma pessoa para outra. O microempresário que contrata um auxiliar de vendas está delegando sua tarefa de atender os clientes; a grande empresa que elimina seus gerentes intermediários e transfere suas atribuições e sua autoridade para os grupos autogeridos está descentralizando-se. A descentralização entre departamentos é formal e altera a divisão do trabalho entre os cargos e departamentos. Por causa disso, é mais duradoura e tem mais alcance que a delegação entre pessoas. Centralização ou descentralização? Tanto a centralização quanto a descentralização apresentam vantagens e desvantagens. Uma e outra forma de usar a autoridade podem ser adequadas a diferentes situações. Algumas das vantagens da descentralização, e as respectivas desvantagens de uma organização centralizada, são as seguintes: • A organização descentralizada permite avaliar os gerentes com base em sua capacidade de tomar decisões e resolver problemas. Por isso, tende a aumentar a satisfação dos gerentes com o sistema de controle de resultados. Na organização centralizada, a avaliação do desempenho sempre depende de critérios estabelecidos pela hierarquia superior. • A descentralização produz um clima de competitividade positiva dentro da organização, já que as pessoas se comparam e são avaliadas com base em resultados. Na organização centralizada, a busca da uniformidade impede a competição. • A descentralização produz criatividade e engenhosidade na busca de soluções para os problemas da organização. A centralização tende a inibir a iniciativa e, com isso, desestimular a criatividade. Algumas das vantagens da centralização, e as respectivas desvantagens de um sistema descentralizado, são as seguintes: • A centralização produz uniformidade e facilita o controle. Os gerentes têm acesso rápido à informação e podem cuidar dos problemas à medida que ocorrem. Controle e tratamento uniformizado de problemas são difíceis num sistema descentralizado, em quecada um tem autonomia para agir a sua maneira. • A organização centralizada reduz a duplicação de esforços. A descentralização pode diminuir as vantagens da especialização, já que pode haver uma tendência à busca de autossuficiência. Apesar de suas desvantagens, a descentralização é uma tendência importante nas organizações. Com a globalização da economia, as grandes empresas passaram a atuar em muitos mercados significativamente diferentes uns dos outros. Mesmo com as facilidades oferecidas pela moderna tecnologia das comunicações e dos transportes, a distância também favorece a delegação de autoridade para os administradores locais. Amplitude de controle Em qualquer nível, cada gerente tem determinado número de pessoas que se reportam a ele, pessoas que podem estar agrupadas em conjuntos de cargos ou outros departamentos. O número de pessoas subordinadas a um gerente define a amplitude de controle, ou amplitude de comando, desse gerente. A amplitude de controle, normalmente, não é padronizada. Em muitas organizações, o número de pessoas que trabalham para cada gerente é muito variado. Outra decisão importante do processo de organizar é a definição da amplitude ideal de controle - a quantidade de pessoas que um chefe consegue administrar eficazmente. As decisões sobre a amplitude de controle, de forma geral, apresentam duas alternativas principais: a. Estrutura achatada, com grande número de subordinados por chefe, e um pequeno número de chefes. b. Estrutura aguda, com grande número de chefes e pequeno número de subordinados por chefe. Na primeira alternativa, a amplitude de controle é grande e o número de escalões é pequeno. No segundo caso, ocorre a situação inversa. As duas possibilidades apresentam-se nos casos de crescimento da organização e de mudança da estrutura organizacional. TIPOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 1. A Organização Formal • A organização formal compreende a estrutura organizacional; • Exprime como a organização pretende que seja a relação entre os órgãos; • É Composta de: o Hierarquia; o Normas e regulamentos; o Rotinas e procedimentos; o Subordinações; o Canais de comunicação. • A estrutura organizacional representa a organização formal e é modelada para a empresa atingir seus objetivos; • Assim, a organização formal é racional, uma vez que é pautada em regras e princípios rígidos. 2. Tipos de organização: • Linear; • Funcional; • Linha-Staff. Organização Linear A organização do tipo linear constitui a forma estrutural mais simples e antiga, pois tem sua origem na organização dos antigos exércitos e na organização eclesiástica dos tempos medievais. As formas mais antigas de organização possuem em comum o princípio da autoridade linear, também chamado princípio escalar que estabelece a hierarquia da autoridade. Características: • Autoridade linear ou única: A principal característica da organização linear é a autoridade única e absoluta do superior sobre seus subordinados, decorrente do princípio da unidade de comando, típica das organizações militares. • Linhas formais de comunicação: As comunicações entre os órgãos ou cargos na organização são feitas unicamente através das linhas existentes no organograma • Centralização das informações e das decisões: Como a linha de comunicação liga cada órgão ou cargo ao seu superior e sucessivamente até a cúpula da organização, a autoridade linear que comanda toda a organização centraliza-se no topo do organograma e os canais de responsabilidade são conduzidos por meio dos níveis hierárquicos de forma convergente até ali. • Aspecto piramidal: À medida que se sobe na escala hierárquica, diminui o número de cargos ou órgãos. O resultado é que, à medida que aumenta o nível hierárquico, mais aumenta a generalização e a centralização (visão global da organização), e à medida que diminui o nível hierárquico, mais aumenta a especialização e a delimitação das responsabilidades (visão específica do cargo ou função) Vantagens: • Estrutura simples e de fácil compreensão; • Clara delimitação das responsabilidades: Nenhum órgão ou cargo intervém em área alheia, de modo que as atribuições e responsabilidades são claramente definidas e delimitadas. • Facilidade de implantação; • Tendência à estabilidade; • Ideal para pequenas empresas. Desvantagens: • Inflexibilidade: dificultando a inovação e a adaptação da organização a novas situações ou condições externas • Tendência à autoridade exacerbada: Pode tornar-se autocrática provocando rigidez na disciplina, bitolando e dificultando a cooperação e a iniciativa das pessoas • Tendência à demora nas informações: • Ênfase muito grande na função do chefe, tornando-o numa espécie de gargalo. Aplicações: • Pequenas empresas em fase de início de operações; • Organizações com alto nível de padronização de tarefas; • Em empresas onde a rapidez na execução da tarefa é mais importante do que a qualidade do trabalho; • Em empresas onde existe um investimento em consultoria externa ou com alto nível de serviços externos. Organização funcional A organização funcional é o tipo de estrutura organizacional que aplica o princípio funcional ou princípio da especialização das funções. O princípio funcional separa, distingue e especializa: é o germe do staff. Com a organização funcional, o mestre de produção tornou- se um especialista em assuntos de produção, deixando de ser procurado pelos operários para cuidar de outros problemas. Características: • Autoridade funcional ou dividida; • Baseada na especialização e no conhecimento; • Relação múltipla entre superiores e subordinados; • Linhas diretas de comunicação; • Descentralização das decisões; • Ênfase na especialização. A organização funcional baseia-se no primado da especialização de todos os órgãos ou cargos, em todos os níveis da organização Vantagens: • Permite a máxima especialização nos órgãos ou cargos; • Permite a melhor supervisão técnica; • Desenvolve comunicação direta, sem intermediação, mais rápidas e menos sujeitas a distorções de transmissão. • Separa as funções de planejamento e de controle das funções de execução. Há uma especialização do planejamento e do controle, bem como da execução, permitindo plena concentração em cada atividade, sem necessidade de voltar a atenção para as demais. Desvantagens: • Diluição da autoridade: A substituição da autoridade linear pela autoridade funcional - relativa e dividida - traz como consequência uma enorme dificuldade dos órgãos ou cargos superiores em controlar o funcionamento dos órgãos ou cargos inferiores • Pode causar confusão nos subordinados (múltipla chefia); • Ênfase em decisões setoriais em detrimento à decisões abrangentes; • Pode gerar multiplicidade de objetivos, criando tensões internas; • Confusão quanto aos objetivos. Organização linha-staff O tipo de organização linha-staff é o resultado da combinação dos tipos de organização linear e funcional, buscando incrementar as vantagens desses dois tipos de organização e reduzir as suas desvantagens. Alguns autores o denominam organização do tipo hierárquico- consultivo. Na organização linha-staff, há características do tipo linear e do tipo funcional, reunidas para proporcionarem um tipo organizacional mais completo e complexo. Na organização linha-staff coexistem órgãos de linha (órgãos de execução) e de assessoria (órgãos de apoio e de consultoria) mantendo relações entre si. Os órgãos de linha caracterizam-se pela autoridade linear e pelo princípio escalar, enquanto os órgãos de staff prestam assessoria e serviços especializados. Critérios de distinção entre linha e staff Existem dois critérios para distinguir os órgãos de linha e os de staff: a. Relacionamento com os objetivos da organização. Segundo esse critério, as atividades de linha estão direta e intimamente ligadas aos objetivos básicos da organizaçãoou do órgão do qual fazem parte, enquanto as atividades de staff estão ligadas a eles indiretamente. Quase sempre os órgãos de linha estão voltados para fora da organização, onde se situam os seus objetivos, enquanto os órgãos de staff são intra-orientados, ou seja, estão voltados para dentro da organização, assessorando os demais órgãos internos, sejam eles de linha ou de staff. Um órgão de linha ou de staff pode ter órgãos subordinados de linha ou de staff dependendo do fato de estarem ou não vinculados diretamente aos objetivos do órgão superior. Nesse sentido, podemos encontrar órgãos linha de linha ou ainda linha de staff ou staff de linha ou ainda staff de staff. b. Tipo de autoridade. Os órgãos de linha têm autoridade para decidir e executar as atividades principais ou vinculadas diretamente aos objetivos da organização (autoridade linear). Os órgãos de staff, por seu lado, têm autoridade de assessoria, de planejamento e controle, de consultoria e recomendação (autoridade funcional) As quatro principais funções do staff são: a. Serviços. Isto é, atividades especializadas, como contabilidade, compras, pessoal, pesquisa e desenvolvimento, processamento de dados, propaganda etc. realizadas e executadas pelo staff. b. Consultoria e assessoria. Isto é, atividades especializadas, como assistência jurídica, métodos e processos, consultoria trabalhista etc., que são fornecidas pelo staff, como orientação e recomendação. c. Monitorização. Monitorizar significa acompanhar e avaliar uma determinada atividade ou processo sem nele intervir ou influenciar. O staff geralmente se incumbe de levantamento de dados, elaboração de relatórios e pesquisas, acompanhamento de processos etc. d. Planejamento e controle. Quase sempre as atividades de planejamento e controle estão delegadas aos órgãos de staff. Assim, o planejamento e controle financeiro ou orçamentário, o planejamento e controle de produção, o planejamento e controle de manutenção de máquinas e equipamentos, o controle de qualidade etc. são atividades desenvolvidas pelo staff. Características: • Fusão da estrutura linear com a funcional, com predomínio da primeira; • Coexistência de órgãos de linha (execução) e de staff (apoio); • Coexistência de linhas formais e diretas de comunicação; • Separação clara de órgãos de operação e de apoio; Vantagens • Assegura a assessoria especializada e inovadora ao mesmo tempo que mantém o princípio de autoridade única; • Atividade conjunta e coordenada dos órgãos de linha e staff. Desvantagens • Possibilidade de conflitos entre os órgãos de linha e staff; • Assessoria representa altos custos para a empresa; • Dificuldade em obter e manter o equilíbrio entre linha e staff. Estrutura Linear Na estrutura linear, a autoridade está centralizada em apenas um cargo. Dessa forma, o superior tem autoridade única sobre seus funcionários e não a reparte. Essas estruturas adaptam-se melhor a ambientes mais estáveis. Estrutura Funcional Hierarquia versus especialização. Apesar do convívio entre características lineares e funcionais, há forte predominância dos aspectos lineares na organização linha-staff. A organização linha-staff mantém o princípio da hierarquia (cadeia escalar), ou seja, a nivelação dos graus de autoridade linear, sem abrir mão da especialização. A hierarquia (linha) assegura o comando e a disciplina, enquanto a especialização (staff) fornece os serviços de consultoria e de assessoria. Reúnem-se em um só tipo de organização a autoridade hierárquica e a autoridade do conhecimento. A estrutura funcional é a mais comum na administração. Quase todas as organizações iniciam sua vida tendo uma estrutura funcional. É também a estrutura mais intuitiva, pois é dividida de acordo com as tarefas e funções organizacionais, como finanças, marketing, recursos humanos etc. Essa estrutura é mais adequada a empresas menores, organizações em ambientes estáveis, que tenham poucos produtos e/ou serviços ou que operem em uma região pequena. Um exemplo de estrutura funcional pode ser visto no exemplo da figura a seguir. Entre as principais vantagens e desvantagens dessa estrutura estão: Estrutura Divisional Quando as empresas ficam maiores, com produtos e serviços diversificados e presença em vários mercados, setores e/ou países diferentes, acabam migrando para uma estrutura divisional. Nessa estrutura, a organização agrega as tarefas e recursos em divisões, de acordo com os produtos, clientes e/ou mercados importantes para ela. Dessa forma, cada divisão fica então quase autônoma, tendo seu próprio setor de marketing, de produção e logística, de forma a poder tomar quase todas as decisões relativas ao seu produto e mercado e atender seus respectivos clientes. Portanto, a lógica desse tipo de estrutura é uma descentralização de autonomia operacional às divisões, mas com um planejamento, coordenação e controle ainda centralizados na cúpula. Um exemplo de estrutura divisional pode ser visto na figura a seguir: Portanto, cada administrador de divisão é cobrado pelos resultados e desempenho de cada linha de produtos que representa ou mercado que atende. Entretanto, as atividades de apoio (como finanças e recursos humanos) continuam operando na matriz. As principais vantagens e desvantagens desse tipo de estrutura são mostradas a seguir: Estrutura por unidades estratégicas de negócio Esta estrutura é aconselhável para empresas de grande dimensão, onde o número de negócio pode ser tão elevado, tornando a amplitude de controle grande para cada gestor. Dessa forma é necessário agrupar aqueles negócios mais relacionados entre si e assim a constituir unidades estratégicas de negócio (UEN ou SBU- Strategic Business Units), cada uma das quais geridas por um só gestor reportando diretamente a gestão de topo. Unidade Estratégica de Negócio é um agrupamento de negócios que têm em comum importantes aspectos estratégicos, nomeadamente, missão, concorrentes, necessidade comum de competir globalmente, fatores críticos de sucesso, oportunidades de crescimento tecnologicamente relacionadas, etc. Vantagens e Desvantagens da estrutura por unidades de negócio As vantagens geralmente apontadas são: • Melhora a coordenação entre divisões com estratégias, mercados ou oportunidades de crescimento semelhantes; • Proporciona para um melhor planeamento estratégico; • Permite racionalizar a organização de muitos diferentes negócios numa empresa ou grupo de negócios As desvantagens apontadas são: • Acrescenta um outro nível hierárquico entre a gestão de topo e as divisões; • Pode gerar dificuldades na definição da autoridade e responsabilidade entre o membro do órgão de gestão de topo, gestor da SBU e os gestores das divisões, se não forem tomadas as devidas precauções. Estrutura por Projetos e Matricial É a combinação de departamentalização funcional e divisional na mesma estrutura organizacional. Esta é particularmente aconselhável em organizações complexas ou por projetos, como no caso das organizações aeroespaciais (NASA), ou nas empresas de construção naval, ou construção civil de empreitadas de grande dimensão (auto-estradas, pontes, etc.). No entanto deve-se ter em conta estas não são exclusivas de organizações de grande dimensão, pois existem empresas pequenas de serviços (tanto públicos como privadas) organizadas segundo este modelo e desenvolvendo a sua atividade com elevado grau de eficiência. Vantagens e Desvantagens da estrutura por projetos e matricial As vantagens são as seguintes: • Elevado grau de flexibilidade, coordenação e comunicação; • Permite elevar a motivação e desenvolvimento dos gestores através da maior participação e conjugação das responsabilidades; • Substituição da burocracia pelo contato pessoal Sendo as desvantagens as seguintes: • Definição pouco clara das tarefas e da responsabilidade;• Maior lentidão na tomada de decisões, em virtude nomeadamente do trabalho em equipa; • Maior possibilidade de conflitos. Estrutura em Rede Esta é talvez a mais recente e também a mais radical das estruturas organizacionais. Fundamentalmente consta de um único departamento central atuando como um broker (intermediário que representa o comprador ou o vendedor e o põe em contato com a outra parte) eletronicamente conectado com as outras divisões, parcialmente subsidiárias ou independentes e outras empresas pequenas. A estrutura em rede enquadra-se assim nas tendências que se vem verificando quer para a redução das atividades secundárias das empresas, sobretudo o outsourcing; a substituição do “fazer” pelo comprar quer para as políticas de contratos de longa duração com os fornecedores, ou outras alianças estratégicas, nomeadamente serviços ou atividades tradicionais mas secundárias da empresa. As estruturas em rede proporcionam às empresas que as adotam uma maior flexibilidade e capacidade de adaptação as mudanças rápidas que sobretudo no domínio tecnológico se verificam no ambiente, bem como às alterações dos padrões da competitividade que se vem verificando no comércio internacional. Vantagens Desvantagens Negócios virtuais ou unidades de negócios; Baixo custo operacional e administrativo; Competitividade global; Flexibilidade e adaptabilidade a ambientes complexos; Rapidez de respostas às demandas ambientais. Controle global difícil, riscos e incertezas; Dificuldade de cultura corporativa e lealdades fracas. MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL - MINTZBERG Mintzberg (2003) classifica em seis as partes básicas de uma organização: cúpula estratégica, linha intermediária, tecnoestrutura, assessoria de apoio, núcleo operacional e ideologia. Cúpula estratégica – Na cúpula encontramos as pessoas com responsabilidade global pela organização – o chief executive officer (também chamado de presidente) e outros dirigentes de alto nível com preocupações globais. A cúpula estratégica é encarregada de assegurar que a organização cumpra sua missão de modo eficaz e também que atenda às necessidades dos que controlam ou que detêm poder sobre ela (proprietários, órgãos governamentais, entre outros). Linha Intermediária – A linha intermediária representa o ponto de ligação entre a cúpula estratégia e o núcleo operacional (gerentes intermediários). O gerente da linha intermediária executa várias tarefas no fluxo de supervisão direta acima e abaixo dele: coleta informações de feedback e transfere algumas delas ao gerente acima; intervém no fluxo de decisões; fluindo para cima estão os problemas da unidade, as propostas de mudança e as decisões que requerem autorização. Tecnoestrutura: A tecnoestrutura é responsável pela formatação do núcleo operacional, ou seja, ela define os processos, as especificações do produto e a formalização do comportamento. Assessoria de apoio: É a área especializada, terceirizada ou não, que tem a função de apoiar a organização fora do fluxo de produção de seu produto principal. Desta forma, a assessoria de apoio dá suporte às operações da empresa. Núcleo operacional: O núcleo operacional assegura os inputs para a produção, transformam os inputs em outputs, distribuem os outputs, ou seja, o núcleo operacional é responsável pela entrada de matéria prima, pela transformação desta matéria prima no produto da empresa e pela distribuição deste produto. Ideologia: É a parte da organização responsável pela elaboração, manutenção, disseminação e interiorização de suas ideologias e doutrinas. Para o autor, ideologia é “a parte viva” (se não tecnicamente animada) de qualquer organização. A ideologia aqui referida é como um sistema de crenças sobre a própria organização, não as crenças da sociedade que a envolve. A figura apresenta as seis partes da organização definidas por Mintzberg. No topo aparece a cúpula estratégica que é ligada ao núcleo operacional, que aparece na parte de baixo da figura pela linha hierárquica ou intermediária, ao centro. Nas laterais aparecem a tecnoestrutura e o pessoal de apoio e na parte externa a ideologia influenciando toda organização. MODELOS ORGANIZACIONAIS Para Mintzberg (2003) um número limitado de configurações ou modelos, com seus respectivos elementos constitutivos, podem explicar a maioria das tendências que levam uma organização a ser eficaz ou não. Mintzberg classificou as organizações em 6 modelos básicos: Modelos Organizacionais Conceitos Envolvidos Organização empreendedora (Estrutura simples) Neste modelo de organização o nome já diz tudo, uma organização de estrutura simples, não muito mais que uma grande unidade consistindo de um ou alguns gerentes de cúpula, um dos quais é o líder, e de um grupo de operadores que executam a tarefa do trabalho básico Organização mecânica (Burocracia Mecanizada) A organização maquinal é oriunda da revolução industrial, quando os empregos se tornaram altamente especializados e o trabalho, altamente padronizado. Neste modelo de organização, encontramos uma administração mais aprimorada, com uma tecnoestrutura bem desenvolvida para manutenção de seus sistemas de padronização, seja dos processos, especificações do produto ou formalização do comportamento Organização profissional (burocracia profissional) Diferentemente da mecânica, neste modelo de organização predomina a padronização das habilidades e não a de processos. Por precisar depender de profissionais treinados – pessoas altamente especializadas, mas com considerável controle sobre seu trabalho, como em hospitais e universidades. Parte chave da organização: Centro Operacional. Organização diversificada (forma divisionada) Neste modelo de organização existe uma forte atração para dividir. Uma organização cria divisões principalmente por um motivo: pelo fato de suas linhas de produtos serem diversificadas. Normalmente na matriz existe algum mecanismo de controle que são desenvolvidos para que haja uma padronização mínima nas atividades das organizações, mas o controle maior fica a cargo de cada unidades, sendo o principal mecanismo de supervisão a padronização dos resultados. Parte chave da organização: Linha Hierárquica Média Adhocracia Segundo Mintzberg, a Adhocracia representa estruturas fluidas e de pequena escala. Típica em equipes de projetos, esta estrutura normalmente está ligada à horizontalidade do poder de decisão. O grau de especialidade e conhecimentos são elevados e a informalidade é uma forte característica. As principais vantagens desta estrutura são a reduzida burocracia e a rapidez no processo decisório. Parte chave da organização: Assessoria de Apoio Organização Missionária (estruturas missionárias) São aquelas organizações criadas e movidas por uma ideologia e para tal, precisam de um modelo de gestão peculiar a fim de coordenar atividades de pessoas que em parte dos casos são voluntárias. Mintzberg concluiu que as cinco primeiras são as mais utilizadas. Entretanto, o que encontramos de fato são estruturas "híbridas", onde há mais de uma configuração presente. Ou encontramos organizações que, por passar por um crescimento, estão em um processo de transição entre duas estruturas. A estrutura é um meio para que a empresa alcance suas metas e objetivos. Assim, não há uma estrutura melhor que a outra. Há aquelas estruturas que melhor se adequam ao planejamento estratégico da empresa. DEPARTAMENTALIZAÇÃO Para a abordagem clássica, a base fundamental da organização é a divisão do trabalho. À medida que uma organização cresce, ela tende a se diferenciar e a especializar cada vez mais as unidades que compõem sua estrutura organizacional. Enquanto os engenheiros da Administração Científica preocupavam-se com a especialização do trabalho ao nível do operário, com os métodos e processos de trabalho (ênfase nas tarefas), os autores clássicosvoltavam-se para a estruturação dos órgãos (ênfase na estrutura organizacional). A Teoria Neoclássica complementa essas duas contribuições anteriores com novas abordagens sobre a departamentalização. Conceito de Departamentalização Departamento designa uma área, divisão ou segmento distintos de uma empresa sobre a qual um administrador (seja diretor, gerente, chefe, supervisor etc.) tem autoridade para o desempenho de atividades específicas. Assim, o termo departamento ou divisão é empregado com um significado genérico e aproximativo: pode ser um departamento ou uma divisão, seção, unidade organizacional ou setor. Em algumas empresas, a terminologia departamental é levada a sério e indica relações hierárquicas bem definidas: um superintendente cuida de uma divisão; um gerente, de um departamento; um chefe, de uma seção; um supervisor, de um setor. Em outras empresas, a terminologia é casual e pouco ordenada. Daí a dificuldade de uma terminologia universal. Para os autores clássicos, a especialização na organização pode dar-se em dois sentidos: vertical e horizontal. A especialização vertical ocorre quando se verifica a necessidade de aumentar a qualidade da supervisão ou chefia acrescentando mais níveis hierárquicos na estrutura. A especialização vertical se faz à custa de um aumento de níveis hierárquicos. É um desdobramento da autoridade e por isso denominada processo escalar, pois refere-se ao crescimento da cadeia de comando. A especialização vertical caracteriza-se sempre pelo crescimento vertical do organograma, isto é, pelo aumento do número de níveis hierárquicos. Por outro lado, a especialização horizontal ocorre quando se verifica a necessidade de aumentar a perícia, a eficiência e a melhor qualidade do trabalho em si. Corresponde a uma especialização de atividade e de conhecimentos. A especialização horizontal se faz à custa de um maior número de órgãos especializados, no mesmo nível hierárquico, cada qual em sua tarefa. A especialização horizontal é também denominada processo funcional e caracteriza-se sempre pelo crescimento horizontal do organograma. É mais conhecida pelo nome de departamentalização, pela sua tendência incrível de criar departamentos. Na medida em que ocorre a especialização do trabalho, a organização passa a necessitar de coordenação dessas diferentes atividades, agrupando-as em unidades maiores. Daí o princípio da homogeneidade: as funções devem ser designadas a unidades organizacionais na base da homogeneidade de conteúdo, com o objetivo de alcançar operações mais eficientes e econômicas. As funções são homogêneas na medida em que seu conteúdo apresenta semelhanças entre si. Assim, o princípio que deve reger a departamentalização ou agrupamento de atividades é o princípio da homogeneidade 2. Fatores a considerar no processo de departamentalização: • Fatores a considerar na área formal: o Deve considerar a importância das atividades: o Enfatizar a especialização; o Agrupar atividades afins; o Facilitar o processo de coordenação e controle; • Definir as atividades, facilitando a elaboração de regimentos internos; • Posicionar o supervisor fisicamente próximo das unidades controladas por ele; • Colocar departamentos semelhantes no mesmo nível hierárquico, supervisionada por um único dirigente. • Fatores a considerar na área informal: o Considerar os fatores políticos; o Informar o público interno da organização, bem como incluí-lo no processo; o Treinar a força de trabalho para as mudanças; 3. Tipos de departamentalização: • Por funções; • Por produtos ou serviços; • Por localização geográfica; • Por clientes; • Por fases do processo; • Por projetos. Departamentalização por funções: • Agrupamento de funções de acordo com as funções desenvolvidas pela empresa; • As atividades similares são agrupadas e identificadas de acordo com alguma classificação funcional (finanças, recursos humanos, etc); • Enfatiza a interdependência de processos em detrimento do fluxo de trabalho; • Vantagens: o Permite agrupar especialistas sob uma única chefia comum; o Permite uma distinção clara e lógica das funções; o Maximiza a utilização das habilidades técnicas das pessoas; o Permite economia de escala pela utilização integrada de pessoas, máquinas e produção em massa; o Maximiza a especialização, simplificando o treinamento. • Desvantagens: o Reduz a cooperação interdepartamental; o Gera inflexibilidade, pois há um engessamento da organização; o Estimula a visão departamental ao invés da visão organizacional; o Reduz a coordenação entre as funções da empresa; o Tendência à burocratização. • Aplicações: o Circunstâncias estáveis de mercado, que não exijam mudanças; o Empresas com muitas atividades rotineiras; o Empresas com poucos produtos. Exemplo de departamentalização por função Departamentalização por produtos ou serviços: • A organização é dividida de acordo com as saídas ou resultados (outputs); • Todas as demais atividades devem ser agrupadas de forma a permitir o correto oferecimento do produto ou serviço; • Vantagens: o Facilita a avaliação (avaliação de acordo com o sucesso dos produtos); o Proporciona a criação de unidades autônomas; o Facilita a coordenação interdepartamental, pois todas as atividades que não sejam relacionadas ao produto devem moldar-se à ele; o Facilita a inovação, pois a organização está voltada para o produto; o Possibilita uma estrutura flexível e mutável. • Desvantagens: o Possibilidade de duplicação de recursos uma vez que vários profissionais com a mesma função podem estar agrupados em vários departamentos; o Limita o campo de decisão; o Enfatiza e coordenação ao invés da especialização. • Aplicações: o Grandes empresas que estejam inseridas em ambiente instável e mutável o Empresas com uma gama de produtos grande. Departamentalização por localidade ou território (geográfica) • Todas as atividades relacionadas aos produtos devem ser agrupadas em uma região geográfica, tendo em vista a busca de eficiência. • Vantagens: o Maior adequação à usos e costumes regionais; o Permite avaliar o desempenho dos produtos em uma região definida; o Permite maior autonomia das regionais; o Grande facilidade no planejamento, supervisão, coordenação e controle dos serviços executados na mesma área. • Desvantagens: o Decisões limitadas às particularidades das regiões; o Aumenta o problema do controle no nível institucional; o Limitação de aplicação (marketing e produção); o Duplicação de recursos. • Aplicações: o Quando o sucesso da empresa depende do seu ajustamento às condições regionais; o Grandes empresas que lidem com diversas culturas; o Empresas que atuam em mercados dispersos. Departamentalização por clientela: • O agrupamento se dá através das características dos clientes (idade, sexo, faixa etária, etc); • As unidades são divididas para servir diferentes clientes. • Vantagens: o Consegue traduzir melhor as necessidades dos clientes; o Orienta toda organização no sentido de satisfazer o cliente; o Permite às diversas áreas que se especialize no seu tipo de cliente. • Desvantagens: o A preocupação compulsiva com o cliente pode prejudicar outras áreas bem como deixar de lado outros objetivos organizacionais; o Limitação à área mercadológica. • Aplicações: o Quando a situação do cliente é o aspecto mais crucial para a empresa; o Quando a empresa lida com uma gama muito grande de clientes com diversas características e necessidades. Departamentalização por processo: • O agrupamento se dá obedecendo a sequência lógica de um processo • As unidades são divididas para servir diferentes clientes. • Vantagens: o Consegue alinhar a estrutura com as atividades operacionais. • Desvantagens: o Falta de flexibilidade e dificuldade de adaptação. • Aplicações: o Nos níveis mais baixos das empresas industriais,sempre alinhados com os processos; o Em ambientes estáveis e duradouros. Departamentalização por projetos: • O agrupamento acontece de acordo com as saídas (outputs) relativo aos projetos da empresa; • O pessoal é alocado de suas posições anteriores, bem como os recursos são canalizados tendo em vista o esforço momentâneo (projeto). • Vantagens: o Orientada para o resultado. • Desvantagens: o Alta mobilização/desmobilização de recursos; o Ansiedade e angústia nas pessoas. • Aplicações: o Empresas de pesquisa, consultoria, assessoria e auditoria; o Empresas que utilizem grandes recursos para a fabricação de produtos num determinado período de tempo. QUESTÕES 1. Um órgão público decidiu rever sua estrutura organizacional, como forma de dar suporte a novas orientações relativas a sua missão institucional. Um grupo foi designado para desenhar a nova estrutura. Nesse processo de definição da estrutura organizacional, será preciso tomar decisões acerca de elementos básicos, tais como: A) metas de desempenho para as áreas; B) amplitude de controle; C) desenho do sistema de controle; D) portfólio de produtos e serviços; E) indicadores de desempenho das áreas. 2. A estrutura funcional – que resulta do agrupamento das atividades com base na similaridade de tarefas, habilidades, uso de recursos e conhecimentos necessários para o desempenho de cada função – foi estudada por autores como Fayol e amplamente adotada pelas organizações, desde o fim do século XIX. A estrutura funcional tem desvantagens conhecidas, como a dificuldade de coordenação entre os departamentos funcionais. No entanto, essa estrutura apresenta vantagens, tais como: A) promover a descentralização da tomada de decisão; B) estimular uma visão ampla e sistêmica sobre os objetivos organizacionais; C) facilitar respostas rápidas às mudanças no ambiente; D) favorecer a avaliação do desempenho e da contribuição das diversas unidades para o negócio; E) facilitar a coordenação dentro das áreas funcionais. 3. Suponha que a IMBEL, após a realização de concurso público, nomeie todos os aprovados no processo seletivo, permitindo que cada chefe de departamento da empresa receba, em média, vinte novos funcionários para suas equipes de trabalho. Com base nos entendimentos sobre estrutura organizacional, é correto afirmar que essa situação permitirá A) uma integração diagonal de comando. B) um aumento da amplitude de controle. C) um enriquecimento vertical dos cargos. D) uma agregação das competências do staff. E) uma dispersão da estrutura informal da empresa. 4. O processo de organização é pautado por alguns princípios ou elementos básicos, como preconizado por autores como Fayol e Urwick, entre outros. O grau em que as tarefas são divididas e padronizadas para que possam ser aprendidas e realizadas de forma relativamente rápida e eficiente é conhecido como: A) especialização do trabalho; B) delegação; C) coordenação; D) formalização; E) amplitude de controle. 5. Sabe-se que a empresa C3PO, fabricante de naves espaciais, divide suas operações de acordo com a semelhança de atividades. Dessa forma, existe na C3PO os departamentos de produção, finanças, marketing e recursos humanos. Em relação ao tipo de modelo de departamentalização utilizado pela C3PO, assinale a afirmativa correta. A) Tem como vantagem a melhor utilização das habilidades técnicas das pessoas. B) Tem como vantagem a facilidade de adaptação às mudanças. C) Tem como vantagem a simplicidade de coordenação entre os departamentos. D) Tem como desvantagem a duplicação de recursos e esforços. E) Tem como desvantagem o baixo nível de conflitos de interesses entre as áreas. 6. Um funcionário foi promovido e assumiu a gerência de uma equipe de seis pessoas. O novo gerente tem um estilo de liderança democrático e tomou a iniciativa de delegar aos membros da equipe a responsabilidade por definir suas metas de desempenho. Para ser bem sucedida, essa iniciativa depende diretamente: A) do tipo de comprometimento organizacional do líder; B) das expectativas dos superiores hierárquicos; C) da situação do mercado e da estratégia organizacional; D) do grau de inovação e de dificuldade das tarefas desempenhadas; E) do grau de capacidade e interesse dos subordinados em desempenhar suas tarefas. 7. Em Administração, centralização “significa que a autoridade para tomar decisões está concentrada no topo da organização, enfatizando assim a cadeia de comando” (Sobral e Peci, 2013, p. 265). Embora a centralização das decisões possa ser questionada frente à maior complexidade do processo decisório gerada pelo ambiente externo mais turbulento e incerto que as organizações contemporâneas enfrentam, a centralização apresenta vantagens em relação à descentralização, tais como: A) eliminar esforços duplicados de vários tomadores de decisão; B) decisões mais próximas dos fatos e das circunstâncias locais; C) favorecer a formação de gerentes mais motivados e autônomos; D) maior rapidez e flexibilidade na tomada de decisões; E) maior interesse e motivação por parte dos subordinados. 8. A figura abaixo representa a departamentalização da empresa XYZ. Entre as vantagens do tipo de departamentalização adotada pela XYZ, está: A) permitir economia de escala e maximizar o uso eficiente dos recursos; B) facilitar a coordenação e a comunicação dentro das áreas funcionais; C) favorecer a inovação e a cooperação entre as unidades; D) concentrar o risco do negócio em poucas linhas de produtos; E) favorecer o controle do desempenho e a responsabilização pelos resultados 9. O professor Alfred Chandler disse que a “estrutura segue a estratégia”. Se o novo servidor público quer entender mais a nova organização e sua respectiva estratégia, é recomendável analisar sua estrutura. A estrutura organizacional que apresenta pequena amplitude de controle é a: A) aguda ou vertical; B) horizontal; C) hierárquica; D) analítica; E) operacional. 10. A figura abaixo representa a departamentalização em uma organização fictícia XPTO. O tipo de departamentalização adotado pela XPTO e uma de suas vantagens são, respectivamente: A) funcional; agrupar especialistas; B) funcional e por processo; favorecer a inovação; C) por produto e por processo; maximizar os ganhos na cadeia de valor; D) por produto; promover a descentralização; E) por cliente; apresentar menores custos operacionais. 11. O presidente de uma instituição pública acaba de assumir o cargo. Ele acredita que a instituição “está uma bagunça, cada um decide como quer, sem seguir adequadamente os procedimentos”. Ele acredita que uma maneira de modificar essa situação é centralizar o processo decisório. Uma das vantagens da centralização é: A) decisões mais consistentes com os objetivos globais da organização; B) maior rapidez e flexibilidade na implementação das decisões; C) decisões mais próximas e adaptadas às situações específicas; D) promover a motivação dos administradores no nível hierárquico médio; E) estimular a criatividade e a inovação. 12. O conceito de estrutura organizacional tem relação com divisão de cargos e atividades. Supondo que uma sociedade empresária deseje maximizar a autoridade do gerente de projetos, seria adequado que ela adotasse uma estrutura organizacional A) funcional. B) linear. C) por desempenho. D) projetizada. E) por clientes. 13. A prefeitura do Município de Ferreira Bezerra pretende transferir a atribuição de fiscalizar as condições de ensino-aprendizagem de escolas municipais da Secretaria de Educação para o topo da própria Prefeitura, ou seja, irá centralizar tais serviços. Um dos pontos fortes da centralização é: A) foco maior nas condições locais; B) disponibilidade maior de tempo dos gestores de topo para outras funções; C) decisão mais distanciada dos fatos locais e das circunstâncias; D) processo decisório mais consistentecom os objetivos globais da organização; E) participação maior dos empregados operacionais nas decisões. 14. A estrutura organizacional é representada pelo organograma, no qual se encontram diversas informações, como a divisão do trabalho, a cadeia de comando e a comunicação organizacional. O organograma no qual se encontram abaixo da Presidência as unidades de trabalho especializadas, como Direção de Marketing, Direção de Finanças, Direção da Produção e Operações, e Direção de Recursos Humanos, caracteriza uma organização: A) por produto; B) funcional; C) por clientes; D) gerencial; E) departamental. 15. As estruturas organizacionais são representações formais da divisão de responsabilidades e hierarquia de uma organização. Em relações às estruturas organizacionais contemporâneas, é correto afirmar que se evidencia uma tendência de A) especialização cíclica. B) associação formal. C) horizontalização hierárquica. D) centralização decisória. E) controle procedimental. 16. A estrutura funcional é um modelo de departamentalização que está baseado no agrupamento de tarefas segundo as funções organizacionais. Assinale a opção que apresenta uma vantagem dessa estrutura. A) Estimular a comunicação entre os departamentos funcionais. B) Facilitar a centralização do processo decisório. C) Acelerar a responsividade às mudanças externas. D) Ampliar a visão dos objetivos organizacionais. E) Reduzir as distâncias hierárquicas entre os cargos. 17. A estrutura matricial é um tipo de estrutura organizacional que busca combinar as vantagens da estrutura funcional e da estrutura divisional. Mas, em relação à estrutura funcional e à estrutura divisional, a estrutura matricial apresenta, respectivamente, as seguintes desvantagens: A) maior dificuldade para coordenação dos especialistas; redundância de funções e maior necessidade de recursos; B) menor eficiência operacional; maior dificuldade para responsabilização por resultados e eventuais problemas; C) menor capacidade de resposta ao mercado; maior dificuldade para a inovação; D) maior grau de centralização das decisões; menor eficiência operacional; E) maior risco operacional; maior dificuldade para adaptação a mudanças tecnológicas. 18. Uma marca internacional de roupas decidiu abrir uma megaloja em Maceió. Para que os clientes encontrem mais facilmente os produtos que desejam, o responsável pelo layout separa o espaço em seções para homens, para mulheres e a unissex. Com relação às técnicas de estruturação, foi utilizada uma divisão por A) processos. B) produtos. C) funções. D) clientes. E) mercado. 19. A ferramenta administrativa responsável pela representação gráfica das funções hierárquicas da estrutura organizacional é chamada de A) organograma. B) gráfico em pizza. C) fluxograma. D) cronograma. E) cadeia de valor. 20. Uma fabricante de produtos de beleza adota departamentalização funcional. A cúpula da empresa vem planejando uma reestruturação, para passar a adotar departamentalização por processo. Uma das vantagens da departamentalização por processo é: A) favorecer a atenção às mudanças ambientais que influenciam o comportamento dos clientes; B) eliminar os conflitos interdepartamentais; C) reduzir os riscos operacionais, devido à interdependência entre os processos; D) conferir grande flexibilidade e capacidade de adaptação a mudanças tecnológicas; E) permitir obtenção de vantagens econômicas pela plena utilização da tecnologia adotada no processo. 21. Uma indústria química adota, em seu primeiro nível hierárquico, a seguinte departamentalização: divisão farmacêutica; divisão química; divisão veterinária. O(s) tipo(s) de departamentalização adotado(s) pela indústria e uma de suas vantagens são, respectivamente: A) por processo; facilitar a adoção de novas tecnologias; B) por produto; facilitar a inovação; C) funcional; favorecer economias de escala; D) por processo e por produto; maximizar a flexibilidade operacional; E) funcional e por processo; permitir o agrupamento de especialistas em projetos de inovação. 22. Uma empresa pública de grande porte adotava departamentalização por processo. Após uma reestruturação, passou a adotar departamentalização geográfica. A nova departamentalização apresenta, em relação à anterior, a seguinte desvantagem: A) duplicidade de esforços e recursos; B) dificuldade de adaptação a condições ambientais; C) maior risco operacional; D) menor autonomia decisória para os departamentos; E) distanciamento da realidade dos mercados atendidos. 23. O processo de organização é pautado por alguns princípios ou elementos básicos, formulados por autores como Fayol e Weber. O número de subordinados pelos quais um gestor é responsável e que determina, no processo de organização, formatos mais verticais ou horizontais das estruturas organizacionais é conhecido como: A) cadeia de comando; B) amplitude de controle; C) descentralização; D) divisão do trabalho; E) especialização horizontal. 24. Determinado cartório passou por uma profunda reestruturação organizacional e alguns níveis hierárquicos intermediários foram eliminados. Uma das características das organizações achatadas é que: A) os níveis de automação e de informação são altos; B) os empregados de níveis mais baixos sentem-se mais distantes da cúpula; C) os salários são maiores, visto que possuem menos empregados; D) existem mais oportunidades para progressão na carreira; E) as decisões são tomadas mais prontamente, o que permite maior rapidez em responder aos clientes. 25. Uma indústria química bastante tradicional adotava departamentalização funcional, com foco no aproveitamento de economias de escala. Recentemente, a indústria passou por uma atualização da tecnologia de produção, com a compra de maquinário de última geração. A fim de explorar as vantagens econômicas da nova tecnologia do processo produtivo, uma consultoria externa foi contratada para realizar um trabalho de reengenharia e, entre outras mudanças, a indústria passou a adotar departamentalização por processo. A departamentalização por processo tem, entre as suas desvantagens: A) desperdícios e redundância de esforços, pela dificuldade de racionalização das etapas de execução do trabalho; B) foco excessivo na qualidade do produto que sacrifica outros objetivos organizacionais, como a produtividade e a eficiência; C) dificuldades de comunicação e coordenação, pelo isolamento dos departamentos; D) custos operacionais crescentes, pela necessidade de atualização tecnológica constante; E) maior risco operacional, pois uma falha em um processo pode levar a uma falha sistêmica da organização. 26. A estrutura organizacional influencia diversos pontos do cotidiano de uma empresa. É possível, inclusive, determinar o tipo de comando existente em uma organização quando se analisa como sua estrutura se estabelece. Assinale a opção que apresenta a relação correta entre a estrutura organizacional e sua caracterização. A) Territorial: usada quando a empresa se concentra geograficamente em um único local. B) Matricial: em que equipes são controladas simultaneamente por dois comandos. C) Projetos: a distribuição fixa de equipes varia, em posicionamento geográfico, de acordo com o cliente. D) Mista: junção apenas da estrutura territorial e de projetos, característica de organizações modernas. E) Clientes: estrutura mais robusta que torna o cliente o foco do atendimento, adaptando-se a diversos tipos de clientes. 27. Ao adotar o processo de departamentalização, uma organização deve levar em consideração uma série de elementos e critérios. As opções a seguir apresentam alguns desses critérios, à exceção de uma. Assinale-a. A) Critério por função. B) Critério por disponibilidade de recursos. C) Critério por produtos. D) Critério por tempo. E) Critério por técnica ou processo dominante. 28. A estrutura organizacional é o conjunto de responsabilidades,autoridades, comunicações e decisões de unidades de uma empresa. No tipo de estrutura formal, a relação hierárquica é impessoal e sempre realizada por meio de ordem escrita. A estrutura que divide os trabalhos pelos segmentos de fabricação em uma indústria é denominada A) funcional. B) por serviços. C) por produtos. D) processual. E) por cliente. 29. A departamentalização é o agrupamento em unidades organizacionais das atividades com características homogêneas. Em uma loja de roupas deve ser adotada a departamentalização A) territorial. B) por funções. C) por processo. D) por projeto. E) por produto.
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