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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
LEI 8069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) ......................................................................... 2 
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................. 2 
DO CONSELHO TUTELAR ................................................................................................................................ 2 
DOS CRIMES PRATICADOS CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE ............................................................. 7 
DOS CRIMES EM ESPÉCIE ............................................................................................................................... 8 
SÃO CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO ....................................................................................... 8 
CRIMES CUJA PENA MÁXIMA ULTRAPASSA 2 ANOS ............................................................................... 10 
CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ............................................ 12 
COMÉRCIO ILEGAL ENVOLVENDO CRIANÇA E ADOLESCENTE ................................................................ 14 
EXPLORAÇÃO DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE ........................................................................................ 15 
CORRUPÇÃO DE MENORES ...................................................................................................................... 16 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
LEI 8069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE) 
APRESENTAÇÃO 
Fala, futuro aprovado, tudo bem? 
Hoje daremos continuidade aos assuntos que estão no seu edital referentes ao Estatuto 
da Criança e do Adolescente. O órgão do Conselho Tutelar e os crimes em espécie serão tratados 
neste material. Explanaremos tudo que é interessante para sua prova. Sem lenga-lenga! 
DO CONSELHO TUTELAR 
O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela 
sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos no 
ECA. Nesses termos, visualiza-se inovação substancial criada pelo ECA, proporcionando a 
participação efetiva da comunidade, com o dever de zelar integralmente os direitos da criança 
e do adolescente, estando presente em todos os municípios, conforme preceitua o ECA. 
Esse órgão foi ganhando mais espaço de 1990 até os dias de hoje, isso porque serve como 
excelente instrumento democrático, cuja finalidade é auxiliar na prevenção e repressão de 
qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão 
contra as crianças e adolescentes. Essa evolução é notável também pela importância que lhe foi 
dada por lei, a exemplo da obrigação de existir pelo menos um conselho em cada Munícipio e 
em cada Região Administrativa do Distrito Federal. A lei traz a obrigação de no mínimo UM, 
nada impede de que existam mais em um mesmo município, como é o caso de Recife, por causa 
da sua extensão e urbanização acelerada. 
Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do 
Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como 
órgão integrante da administração pública local, composto de 5 
(cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 
4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo 
processo de escolha. 
Por sua natureza de conselho, esse órgão não agem de maneira individual, já que é 
composto por um grupo de pessoas que atuam coletivamente a fim de cumprir as atribuições 
que lhes são conferidas por lei. O Conselho Tutelar funcionará como órgão integrante da 
administração pública local, sendo formado por 5 membros, que são selecionados por meio 
da população daquele município, e é daí que vem a efetiva participação da comunidade. Esses 
membros eleitos terão um mandato de 4 anos, permitida uma recondução1 por meio de 
uma outra eleição. 
 
 
1 Nomeação para novo período de exercício de uma função. 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
 
 
Futuro aprovado, sei que seu tempo vale ouro, e é por isso que eu não vou deixar você 
ficar tentando decorar algo, já que há muitos outros assuntos a serem decorados. Portanto, 
nosso papel aqui é contextualizar para que você entenda a letra! 
Observe! Os membros desse conselho atuarão em uma atividade que envolve pessoas em 
desenvolvimento e protegidas constitucionalmente. Então nada mais lógico do que impor 
requisitos que comprove sua boa conduta, com o objetivo de que qualquer indivíduo não se 
candidate à eleição para participar desse órgão, pois figurarão como particulares que 
colaboram com o Estado. Nesse contexto, a Lei 8069/1990 exigiu que as pessoas cuja finalidade 
seja se candidatar a membro do Conselho Tutelar tivessem reconhecida idoneidade moral, 
idade superior a vinte e um anos, além de ser residente daquele município, conforme art. 133 
desse Estatuto. 
Professor, como não esquecer esses requisitos? 
 
1. Idoneidade Moral (uma pessoa que participará como colaborador do Poder Público 
deve ter essa característica) 
2. Idade superior a vinte e um anos (Ora! Esta lei pode ser aplicada às pessoas até 21 
anos, então nada mais lógico que colocar pessoas com idade superior a essa faixa) 
3. Residir no município (Não dá pra colocar uma pessoa que nem conhece o seu 
município, né?!) 
Esses requisitos podem ser ampliados por lei municipal local, desde que não limite muito 
o acesso à função. 
 
STJ – O Município, com fundamento no art. 30, II, da CF/88, pode estabelecer 
requisitos outros além dos estampados no art. 133, do ECA, para eleição de membro 
do conselho tutelar, porquanto o referido dispositivo somente veiculou condições 
mínimas, que necessitam ser alongadas, a fim de sublevar a referida função. 
(AgRg na MC 11.835/RS, 2.ª T., rel. Min. Humberto Martins, DJ 
13.03.2007) 
 
C
O
N
S
E
L
H
O
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U
T
E
L
A
R
Mínimo um em cada 
Município e Região 
Administrativa
5 membros por 4 
anos, permitida uma 
recondução
Órgão integrante da 
Administração 
Pública local
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MUDE SUA VIDA! 
4 
 
 
 
Além disso, lei municipal ou distrital disporá sobre o local, dia e horário de 
funcionamento do Conselho Tutelar, inclusive quanto à remuneração dos respectivos 
membros, que são considerados agentes públicos para todos os fins, sendo assegurado o 
direito à cobertura previdenciária, gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 do 
valor da remuneração mensal, licença paternidade, licença maternidade e gratificação natalina, 
segundo preceitua art. 134 dessa lei. Diante disso, importa destacar que os valores pagos aos 
membros desse conselho saem dos cofres públicos, por isso constará da lei orçamentária 
municipal e do Distrito Federal. 
O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público relevante e 
estabelecerá presunção de idoneidade moral. As manifestações administrativas do Conselho 
Tutelar por meio de seus agentes são soberanas, não estando sob às ordens do Prefeito 
Municipal ou qualquer outro órgão ou poder, dada a característica conferida pela lei. Todavia, 
isso não quer dizer que esses atos não podem ser revistos pelo Poder Judiciário, baseado na 
legalidade e nos demais princípios utilizados como balizador do controle feito pelo juiz. 
AS MANIFESTAÇÕES DO CONSELHO TUTELAR GOZAM DE SOBERANIA, 
MAS PODEM SER REVISTAS POR MEIO DO CONTROLE DE LEGALIDADE FEITO 
PELO PODER JUDICIÁRIO.2 
Acompanhe as atribuições do Conselho Tutelar, vou grifar as mais recorrentes em prova: 
 
I - Atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 (ameaça ou 
violação a direitos) e 105 (ato infracional praticado por criança), aplicando as medidas 
previstas no art. 101, I a VII (medidas de proteção, exceto inclusão em programa de acolhimentofamiliar e colocação em família substituta); 
 
II - Atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 
129, I a VII (medidas aplicadas aos pais, exceto perda ou guarda, destituição de tutela e 
suspensão ou destituição); 
 
 
2 Nucci, Guilherme de Souza Estatuto da criança e do adolescente comentado / Guilherme de Souza Nucci. – 4a ed. 
rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018 
MEMBRO DO 
CONSELHO TUTELAR
RESIDIR NO 
MUNICÍPIO
IDADE 
SUPERIOR A 
21 ANOS
IDONEIDADE 
MORAL
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MUDE SUA VIDA! 
5 
 
III - Promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: 
❖ Requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, 
previdência, trabalho e segurança; 
❖ Representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento 
injustificado de suas deliberações. 
 
IV - Encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração 
administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; 
 
V - Encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; 
 
VI - Providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no 
art. 101 (medidas de proteção que podem ser aplicadas aos adolescentes a depender do caso 
concreto), de I a VI; 
 
VII - Expedir notificações; 
 
VIII - Requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando 
necessário; 
 
IX - Assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para 
planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; 
 
X - Representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos 
no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal 
Como função precípua do Conselho Tutelar, zelar pelo cumprimento dos direitos da 
criança e do adolescente, se for verificada a necessidade de afastar a criança ou adolescente do 
convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe 
informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a 
orientação, o apoio e a promoção social da família 
Meu aluno, expus todo o tema previsto no seu edital a respeito do órgão não jurisdicional 
e autônomo, o Conselho Tutelar. Vejam os principais pontos, que estão destacados. Agora 
vamos dar início ao assunto mais cobrado em prova quando se trata de ECA, os crimes em 
espécie. Farei uma análise detalhada no tipo penal que for necessário, baseado em súmulas, 
entendimentos doutrinários e jurisprudenciais. Desse modo, você não vai precisar buscar mais 
informações, pois o material está atualizado e completo para a sua prova. 
 
(QUADRIX – 2019) O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, 
não jurisdicional, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e 
do adolescente previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. 
 GABARITO: CERTO. 
COMENTÁRIO: Meus alunos, essa é a belíssima função honorífica do Conselho 
Tutelar. A questão é seca, puro texto de lei, que não demanda muitos comentários. 
É importante destacar que a banca geralmente vai querer dizer que é um órgão 
jurisdicional, mas na verdade não tem poder de dizer o direito, isto é, sendo não 
jurisdicional, tendo participação da comunidade, zelando pelos direitos e manutenção 
da dignidade da pessoa humana em desenvolvimento. 
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MUDE SUA VIDA! 
6 
 
 
 
(QUADRIX – 2019) À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o 
próximo item. 
O Conselho Tutelar pode, no exercício de suas atribuições e para garantir o 
direito à educação de crianças e adolescentes, requisitar serviços públicos na área da 
educação. 
 GABARITO: CERTO 
COMENTÁRIO: Essa é uma das atribuições do Conselho Tutelar, requisitar 
serviços públicos na área da educação, mas não se restringe a isso, pois poderá 
também requisitar esses serviços na área de saúde, serviço social, trabalho e 
segurança. Essas atividades são realizadas por atuação coletiva, já que o órgão 
possui natureza de conselho, sendo composto por 5 membros escolhidos por eleição 
local. A finalidade é sempre zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do 
adolescente. 
 
 
(QUADRIX – 2018) À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o 
próximo item. 
 
No Distrito Federal, exige‐se que cada região administrativa tenha, no máximo, 
um Conselho Tutelar, composto por cinco membros, eleitos pela população local para 
um mandado de dois anos, permitida apenas uma recondução, após nova eleição. 
 GABARITO: ERRADO 
COMENTÁRIO: Tome cuidado!!! Preste bastante atenção às características do 
Conselho Tutelar. A banca foi muito sacana em colocar um erro bem no meio da 
questão, de maneira curta, e outro no final da assertiva. Observe: “No Distrito 
Federal, exige‐se que cada região administrativa tenha, no máximo, um Conselho 
Tutelar, composto por cinco membros, eleitos pela população local para um 
mandado de dois anos, permitida apenas uma recondução, após nova eleição.” 
CONSELHO
TUTELAR
NÃO 
JURISDICIONAL
PERMANENTE
ZELAR 
PELOS 
DIREITOS 
PREVISTOS 
NO ECA
AUTÔNOMO
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MUDE SUA VIDA! 
7 
 
Estamos aqui não somente para te mostrar o que é certo ou errado, mas 
também para te ensinar a fazer questões e apontar os cuidados que você deve ter 
ao analisar assertivas como CERTO/ERRADO. Leia com cuidado, vírgula a vírgula. Se 
você for ler muito rápido, vai acabar passando batido e perdendo uma questãozinha 
besta. A lei exige que cada região administrativa e município tenha, pelo 
menos, UM CONSELHO. Esse órgão realmente é composto por 5 membros eleitos 
pela população local, mas o mandato é de 4 anos, como prefeito, presidente, 
vereador, etc. Essa analogia é para ajudar a sua memória, futuro aprovado! 
 
 
DOS CRIMES PRATICADOS CONTRA A CRIANÇA E O 
ADOLESCENTE 
Fique ligado, meu aluno! Se as crianças e adolescentes não cometem crime, então esse 
tópico diz respeito aos delitos praticados contra esse grupo, sem prejuízo da aplicação do 
Código Penal. Atente-se às infrações penais que precisam de circunstâncias especiais, como é o 
caso dos crimes próprios, os aumentos de pena aplicados aos envolvidos no serviço público e 
aos que tem uma relação de parentesco com essas crianças ou adolescentes, as particularidades 
do crime em comparação àqueles do Código Penal e a possibilidade de Concurso de Crimes, pois 
essas são as características que mais são cobradas nas provas. 
Art. 225. Este Capítulo dispõe sobre crimes praticados contra a 
criança e o adolescente, por ação ou omissão, sem prejuízo do 
disposto na legislação penal. 
 
Art. 226. Aplicam-se aos crimes definidos nesta Lei as normas da 
Parte Geral do Código Penal e, quanto ao processo, as pertinentes 
ao Código de Processo Penal. 
 
Art. 227. Os crimes definidos nesta Lei são de ação pública 
incondicionada. 
OS CRIMES PREVISTOS NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
SÃO DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. ISTO SIGNIFICA QUE 
NÃO HÁ NECESSIDADE DE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA OU RESPONSÁVEL 
PARA DAR CONTINUIDADE AOS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS. 
Apresento-lhe uma novidade quentinha para você que está associada à Lei de Abuso de 
Autoridade. O art. 227-A do ECA dispõe que, para os crimes tipificados no ECA, os efeitos da 
condenação previstos no inciso I do caput do art. 92 do Código Penal, praticados por servidores 
públicos com abuso de autoridade, são condicionados à ocorrência de reincidência. Primeiro de 
tudo, devemos saber quais são esses efeitos, e é por isso que trarei o dispositivo do Código 
Penal. 
 CÓDIGO PENAL 
Art. 92 - São também efeitos da condenação: 
I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo 
igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com 
abusode poder ou violação de dever para com a Administração 
Pública; 
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MUDE SUA VIDA! 
8 
 
b) b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por 
tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. 
Pois bem, o efeito a que se refere o inciso I do art. 92 é a perda de cargo, função ou 
mandato, mas com algumas condições, se em decorrência de abuso de poder ou violação de 
dever for aplicada pena privativa de liberdade igual ou superior a 1 ano; OU se for aplicada pena 
privativa de liberdade superior a 4 anos em qualquer caso. Entretanto, o parágrafo único do art. 
227-A, introduzido pela Lei de Abuso de Autoridade, regulamentou que esse aconteceria nos 
casos de reincidência de crime previsto no ECA praticados com abuso de autoridade, 
independentemente da pena aplicada. 
 
PERDERÁ O CARGO, FUNÇÃO PÚBLICA OU MANDATO ELETIVO, O 
SERVIDOR PÚBLICO QUE, COM ABUSO DE AUTORIDADE, FOR REINCIDENTE 
NA PRÁTICA DE CRIMES PREVISTOS NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE, INDEPENDENTE DA PENA APLICADA. 
(Dispositivo introduzido pela nova Lei de Abuso de Autoridade – Lei 13.869 de 2019) 
 
 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
Art. 227-A Os efeitos da condenação prevista no inciso I do caput do 
art. 92 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código 
Penal), para os crimes previstos nesta Lei, praticados por servidores 
públicos com abuso de autoridade, são condicionados à ocorrência 
de reincidência. (Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019) 
Parágrafo único. A perda do cargo, do mandato ou da função, nesse 
caso, independerá da pena aplicada na reincidência. 
DOS CRIMES EM ESPÉCIE 
Futuro aprovado, sem muita conversa fiada, disponibilizarei os dispositivos referentes 
aos delitos praticados contra criança e adolescente e discutirei os que mais caem em provas. 
 
SÃO CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO 
Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de 
estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro 
das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 
desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, 
por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem 
as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato: 
Pena - detenção de seis meses a dois anos. 
 
Parágrafo único. Se o crime é culposo: 
Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa. 
 
Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de 
estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar 
corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem 
como deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei: 
Pena - detenção de seis meses a dois anos. 
 
Parágrafo único. Se o crime é culposo: 
Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
9 
 
Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, 
procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato 
infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária 
competente: 
Pena - detenção de seis meses a dois anos. 
 
Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que procede à 
apreensão sem observância das formalidades legais. 
 
Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de 
criança ou adolescente de fazer imediata comunicação à autoridade 
judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele 
indicada: 
Pena - detenção de seis meses a dois anos. 
 
Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, 
guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento: 
Pena – detenção de seis meses a dois anos 
 
Art. 234. Deixar a autoridade competente, sem justa causa, de 
ordenar a imediata liberação de criança ou adolescente, tão logo 
tenha conhecimento da ilegalidade da apreensão: 
Pena - detenção de seis meses a dois anos. 
 
Art. 235. Descumprir, injustificadamente, prazo fixado nesta Lei em 
benefício de adolescente privado de liberdade: 
Pena - detenção de seis meses a dois anos. 
 
Art. 236. Impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária, 
membro do Conselho Tutelar ou representante do Ministério Público 
no exercício de função prevista nesta Lei: 
Pena - detenção de seis meses a dois anos. 
 
Art. 244. Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de 
qualquer forma, a criança ou adolescente fogos de estampido ou de 
artifício, exceto aqueles que, pelo seu reduzido potencial, sejam 
incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização 
indevida: 
Pena - detenção de seis meses a dois anos, e multa. 
 
Os crimes supracitados são considerados de menor potencial ofensivo, porque a pena 
máxima não ultrapassa 2 anos. É importante ressaltar que esses delitos seguirão o rito 
estabelecido na Lei dos Juizados Especiais Criminais, garantindo-se as benesses estabelecidas 
naquele dispositivo, como transação penal, sursis processual e composição civil dos danos. 
Vamos agora aos detalhes. Iniciarei a diferenciação entre o art. 229 e o art. 245 para que 
você não caia em pegadinhas feitas pela banca. O primeiro é infração penal, o segundo, infração 
administrativa. Ambos têm redação semelhante e é isso que pode te confundir. A conduta que 
tipifica o crime associa a omissão do médico à identificação correta do neonato e a parturiente, 
bem como deixar de proceder aos exames elencados no art. 10 dessa Lei. Já a infração 
administrativa é a omissão do médico por não comunicar à autoridade competente os casos 
suspeitos ou confirmados de maus-tratos. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
10 
 
 
 
INFRAÇÃO PENAL – CRIME 
Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de 
estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar 
corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem 
como deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei: 
Pena - detenção de seis meses a dois anos. 
 
Parágrafo único. Se o crime é culposo: 
Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa. 
 
INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA 
Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por 
estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-
escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de 
que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de 
maus-tratos contra criança ou adolescente: 
Meu aluno, vamos comparar dois delitos tipificado no ECA, como o art. 230, privar a 
criança ou adolescente de sua liberdade (sem flagrante ou ordem da autoridade judiciária), e o 
art. 231, deixar a autoridade policial pela apreensão da criança ou adolescente de fazer as 
devidas comunicações. Este crime somente pode ser praticado pelo delegado de polícia, que é 
a autoridade policial responsável pela lavratura do auto de apreensão. Já aquele pode ser 
praticado por qualquer pessoa, inclusive por outros cargos da polícia. Destaca-se que, a 
depender da circunstância fática da privação da liberdade, é possível configurar o crime de 
sequestro ou cárcere privado qualificado, tipificado no art. 148, § 1º, IV, do Código Penal. Mas 
para isso, a banca te trará mais elementos, como informar que a privação da liberdade foi 
mediante sequestro ou cárcere privado. 
CRIMES CUJA PENA MÁXIMA ULTRAPASSA 2 ANOS 
A esses crimes são aplicadas a regra comum do Código de Processo Penal. 
Art. 237. Subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem 
sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de 
colocação em lar substituto: 
Pena - reclusão de dois a seis anos, e multa. 
 
CRIME
(ART. 229)
•Deixar o médico, 
enfermeiro ou 
dirigente de 
estabelecimento de 
atenção à saúde
•Conduta associada à 
identificação do 
neonato e parturiente
INFRAÇÃO 
ADMINISTRATIVA
(ART. 245)
•Deixar o médico, 
professor ou 
responsável por 
estabelecimento de 
atenção à saúde 
•Conduta associada à 
omissão de suspeita 
ou confirmação de 
maus-tratos 
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MUDE SUA VIDA! 
11 
 
Art. 238. Prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, 
mediante paga ou recompensa: 
Pena - reclusão de um a quatro anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incide nas mesmas penas quem oferece ou efetiva 
a paga ou recompensa. 
 
Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio 
de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das 
formalidades legais ou com o fito de obter lucro: 
Pena - reclusão de quatro a seis anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Se há emprego de violência, grave ameaça ou 
fraude: (Incluído pela Lei nº 10.764, de 12.11.2003) 
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena 
correspondente à violência. 
São claramente crimes mais graves, que afetam totalmente a vida das crianças e 
adolescentes vítimas desses delitos. Fere de morte a dignidade da pessoa humana em 
desenvolvimento, bem como a capacidade de autodeterminação desses indivíduos. Então nada 
mais óbvio do que punir severamente esses tipos de condutas. Destaque ao art. 239, que trata 
da promoção ou auxilio ao tráfico internacional de crianças ou adolescentes, qualificando-se a 
infração se for empregada violência, grave ameaça ou meio fraudulento. 
Note que essa conduta é diferente da que está tipificada no art. 149-A, IV (TRÁFICO DE 
PESSOAS) do Código Penal, pois esta tem o dolo específico de ADOÇÃO ILEGAL, mas com as 
seguintes condutas: Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou 
acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso. De toda 
maneira vai haver violência ou fraude. 
Apesar do dolo específico de efetivar ato destinado ao envio desses indivíduos ao interior 
sem as formalidades legais ou com objetivo de lucro, as condutas associadas ao art. 239 do ECA 
são de PROMOVER e AUXILIAR, tão somente, que se consuma com a simples promoção ou 
auxílio, não se exigindo que a criança saia efetivamente do país, conforme jurisprudência do 
STJ. 
TRÁFICO DE PESSOAS 
Exemplo 1. Mévio, maior e capaz, alicia, mediante fraude, Joana, 
menor de idade, a ser adotada de maneira ilegal. Nesse caso, Mévio 
responderá por crime de Tráfico de Pessoas, do Código Penal, 
majorado de 1/3 até 1/2 por Joana ser menor de idade. 
 
 TRÁFICO INTERNACIONAL 
Exemplo 2. Mévio, maior e capaz, auxilia, Joana, menor de idade, a 
efetivar ato destinado a enviá-la ao exterior, burlando autorização 
dos pais ou responsáveis. Mévio responderá por crime do Estatuto da 
Criança e do Adolescente. Se praticar essa conduta mediante 
violência, grave ameaça ou fraude, qualificará o delito. 
O crime de tráfico internacional descrito no art. 239, do ECA, não exige, para 
a sua consumação, a saída da criança ou adolescente para o exterior, 
contentando-se com a execução de qualquer ato de promoção ou auxílio da 
efetivação de ato destinado ao envio da vítima ao estrangeiro, sem as formalidades 
legais, ou com o fito de obter lucro. II – Trata-se de crime formal, que se consuma 
com a simples prática de qualquer ato destinado ao envio de criança ou 
adolescente ao exterior, com ou sem obtenção de lucro, nas circunstâncias referidas 
no tipo penal. 
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MUDE SUA VIDA! 
12 
 
(STJ – AgRg no AREsp 160.951/RJ, 5.ª T., rel. Regina Helena Costa, 
17.09.2013) 
 
CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE 
Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou 
registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, 
envolvendo criança ou adolescente: (Redação dada pela Lei nº 
11.829, de 2008) 
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada 
pela Lei nº 11.829, de 2008) 
 
§ 1 o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, 
coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança 
ou adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda 
quem com esses contracena. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 
2008) 
 
§ 2 o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o 
crime: 
 
I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-
la; 
 
II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de 
hospitalidade; ou 
 
III – prevalecendo-se de relações de parentesco consangüíneo ou afim 
até o terceiro grau, ou por adoção, de tutor, curador, preceptor, 
empregador da vítima ou de quem, a qualquer outro título, tenha 
autoridade sobre ela, ou com seu consentimento. 
 
Comete o crime aquele que pratica qualquer conduta descrita no caput do art. 240 do ECA 
associada à cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente. Incorre 
nas mesmas penas do caput quem contracena com esses indivíduos e também aquele que 
agencia essa situação. O núcleo desse delito é a exibição da imagem dessas pessoas em um 
contexto sexual, sendo um tipo penal misto alternativo, pois quem praticar mais de uma 
conduta em um mesmo contexto cometerá crime único. Por sua relação com pessoas que 
possuem caráter especial, a pena é aumentada em 1/3. 
 
❖ Exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la 
❖ Relações domésticas, de coabitação ou hospitalidade 
❖ Relações de parentesco até terceiro grau 
❖ Qualquer outro título de autoridade sobre esses indivíduos 
 
Feito esse registro de maneira geral, o crime do art. 240 estará consumado, mas se esse 
produto for vendido ou exposto á venda, o crime será o do art. 241. 
Art. 241. Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro 
que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo 
criança ou adolescente: 
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13 
 
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
Aquele que propaga essas imagens, trocando, transmitindo, distribuindo, bem como 
adquirir essas imagens ou armazená-las, por qualquer meio, também prática crime descrito no 
ECA. Hoje, com a evolução da tecnologia, é muito mais comum a prática desses crimes por meio 
do WhatsApp. Uma dica, pois quem avisa amigo é... Se você receber qualquer tipo de imagem 
desse tipo, é necessário ir imediatamente à Polícia Federal. 
 
Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, 
publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de 
sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro 
registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica 
envolvendo criança ou adolescente: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 
2008) 
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
 
§ 1 o Nas mesmas penas incorre quem: 
 
I – assegura os meios ou serviços para o armazenamento das 
fotografias, cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo; 
 
II – assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores 
às fotografias, cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo. 
 
§ 2 o As condutas tipificadas nos incisos I e II do § 1 o deste artigo são 
puníveis quando o responsável legal pela prestação do serviço, 
oficialmente notificado, deixa de desabilitar o acesso ao conteúdo 
ilícito de que trata o caput deste artigo. 
 
Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, 
fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de 
sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 
 
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
§ 1 o A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se de pequena 
quantidade o material a que se refere o caput deste artigo. 
 
§ 2 o Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade 
de comunicar às autoridades competentes a ocorrência das condutas 
descritas nos arts. 240, 241, 241-A e 241-C desta Lei, quando a 
comunicação for feita por: 
 
I – agente público no exercício de suas funções; 
 
II – membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre 
suas finalidades institucionais, o recebimento, o processamento e o 
encaminhamentode notícia dos crimes referidos neste parágrafo; 
 
III – representante legal e funcionários responsáveis de provedor de 
acesso ou serviço prestado por meio de rede de computadores, até o 
recebimento do material relativo à notícia feita à autoridade policial, 
ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário. 
 
§ 3 o As pessoas referidas no § 2 o deste artigo deverão manter sob 
sigilo o material ilícito referido. 
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14 
 
 
Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em 
cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, 
montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra 
forma de representação visual: 
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à 
venda, disponibiliza, distribui, publica ou divulga por qualquer meio, 
adquire, possui ou armazena o material produzido na forma do caput 
deste artigo. 
 
Art. 241-D. Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer 
meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato 
libidinoso: 
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: 
 
I – facilita ou induz o acesso à criança de material contendo cena de 
sexo explícito ou pornográfica com o fim de com ela praticar ato 
libidinoso; 
 
II – pratica as condutas descritas no caput deste artigo com o fim de 
induzir criança a se exibir de forma pornográfica ou sexualmente 
explícita. 
Os tipos penais contra a liberdade sexual do indivíduo trazem os termos “cenas de sexo 
explícito ou pornográfica envolvendo criança e adolescente” e isso poderia causar um problema 
no entendimento da lei no momento da aplicação. Todavia, o ECA definiu por meio do art. 241-
E quando estariam caracterizadas, compreendo qualquer situação em atividades sexuais 
explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente 
para fins primordialmente sexuais. 
COMÉRCIO ILEGAL ENVOLVENDO CRIANÇA E ADOLESCENTE 
Art. 242. Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de 
qualquer forma, a criança ou adolescente arma, munição ou 
explosivo: 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos. (Redação dada pela Lei nº 
10.764, de 12.11.2003) 
 
Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que 
gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, 
bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos 
componentes possam causar dependência física ou psíquica: 
(Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015) 
 
Segundo o art. 81 do ECA, são vedadas as vendas de bebida alcoólica, fogos de estampido 
ou de artifício e armas, munições ou explosivos à criança e ao adolescente, configurando crime 
se incorrer em algumas dessas condutas. 
Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: 
 
I - armas, munições e explosivos; 
 
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15 
 
II - bebidas alcoólicas; 
 
III - produtos cujos componentes possam causar dependência física 
ou psíquica ainda que por utilização indevida; 
 
IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu 
reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico 
em caso de utilização indevida; 
(...) 
Vamos ao comentário do art. 242, que merece destaque por ter sido derrogado3 pelo art. 
16, § 1º, V, da Lei 10826/2003. Com a Lei nº 10.764/2003, foi tipificada como crime a conduta 
de vender ou fornecer armas, explosivos ou munição a criança ou adolescente. Todavia, com o 
advindo a Lei 10.826/2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de 
fogo e munição, foi tipificada a mesma elementar em um de seus dispositivos, revogando 
parcialmente o art. 242 do ECA, por ser mais específico o Estatuto do Desarmamento. Mas 
cuidado, o esse Estatuto elenca ARMA DE FOGO, sendo que se for qualquer outro tipo de 
instrumento classificado como arma, cairá no Estatuto da Criança ou Adolescente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O comércio ilegal de álcool e outras substâncias que causam dependência física ou 
psíquica também deve ser discutido para que a banca não te engane. O primeiro ponto é que o 
art. 243 do ECA revogou expressamente o dispositivo elencado no art. 63, I, da Lei de 
Contravenções Penais. O que antes era punido com prisão simples, atualmente já é mais severo, 
com detenção de 2 a 4 anos, se isso não constituir crime mais grave, configurando-se 
expressamente tipo penal subsidiário. 
O segundo ponto é que os produtos cujos componentes possam causar dependência física 
ou psíquica não são aqueles dispostos na Portaria 344 da ANVISA. Se assim fosse, estar-se-ia 
configurado crime do art. 33 da Lei Antidrogas. Portanto, é punido por esse crime aquele que 
pratica qualquer das condutas associadas aos produtos que são vendidos livre e licitamente, a 
exemplo do cigarro. 
EXPLORAÇÃO DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE 
Art. 244-A. Submeter criança ou adolescente, como tais definidos no 
caput do art. 2 o desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual: 
(Incluído pela Lei nº 9.975, de 23.6.2000) 
 
 
3 revogação parcial de uma lei realizada por outra norma mais nova e específica. 
Art. 243 
(ECA) 
VENDER OU 
FORNECER À 
CRIANÇA OU AO 
ADOLESCENTE 
ARMA 
ARMA DE 
FOGO 
 
Art. 16, § 1º, V 
Estatuto do 
Desarmamento 
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16 
 
Pena – reclusão de quatro a dez anos e multa, além da perda de bens 
e valores utilizados na prática criminosa em favor do Fundo dos 
Direitos da Criança e do Adolescente da unidade da Federação 
(Estado ou Distrito Federal) em que foi cometido o crime, ressalvado 
o direito de terceiro de boa-fé. (Redação dada pela Lei nº 13.440, de 
2017) 
 
§ 1 o Incorrem nas mesmas penas o proprietário, o gerente ou o 
responsável pelo local em que se verifique a submissão de criança ou 
adolescente às práticas referidas no caput deste artigo. 
 
§ 2 o Constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da 
licença de localização e de funcionamento do estabelecimento. 
Trata-se de um tipo penal que consolida a proteção especial às crianças ou adolescentes, 
irradiada pela criminalização constitucional do art. 227, § 4º, combinado com o art. 5º do ECA. 
Aqui é punido quem submete esses indivíduos à prostituição ou exploração sexual, bem como 
os responsáveis pelos estabelecimentos onde ocorrem esses delitos. Além disso, o efeito 
produzido é a perda desses bens e valores ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, 
como também a cassação da licença desses lugares. 
Ora! De ver-se que é irrelevante o consentimento da vítima menor para a prática desse 
delito. A exploração é criminalizada independente da vontade. Além disso, o tipo penal nos leva 
a entender que a conduta de prostituição precisa ser reiterada para ocorrer o delito, podendo 
configurar outro crime quando o cliente é ocasional. 
 
 Para a configuração do delito de exploração sexual de criança e adolescente, 
previsto no art. 244-A do ECA, basta a submissão da vítima à prostituição ou 
exploração sexual, sendo irrelevante o seu consentimento 
(STJ – REsp 1.104.802/RS, 5.ª T., rel. Arnaldo Esteves Lima, 
16.06.2009) 
 
Sobre o caráter eventual: STJ: “É entendimento consolidado nesta eg. Corte 
que a conduta praticada pelo cliente ocasional não configura o tipo penal do art. 244-
A do ECA 
(STJ – AgRg no REsp 1334507 – MS, 5.ª T., rel. Félix Fischer, 
12.02/2015) 
Outro destaque à possibilidade de concurso de crimes entre a exploração sexual e o 
estupro, a depender do caso, estupro de vulnerável também, quando da prostituição ou 
exploração, utilizava-se violência ou grave ameaça. 
CORRUPÇÃO DE MENORES 
Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 
(dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a 
praticá-la: (Incluído pelaLei nº 12.015, de 2009) 
 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 
12.015, de 2009) 
 
§ 1 o Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem pratica 
as condutas ali tipificadas utilizando-se de quaisquer meios 
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17 
 
eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet. (Incluído pela 
Lei nº 12.015, de 2009) 
 
§ 2 o As penas previstas no caput deste artigo são aumentadas de um 
terço no caso de a infração cometida ou induzida estar incluída no 
rol do art. 1 o da Lei n o 8.072, de 25 de julho de 1990 . (Incluído pela 
Lei nº 12.015, de 2009) 
Configura-se o crime quando há um certo auxílio ou induzimento a prática de infrações 
penais por parte da criança ou adolescente. Importa destacar que a elementar do crime 
expressa infração penal, enquadrando-se crime ou contravenção, visando coibir a prática 
associativa entre os maiores e menores, tanto que o maior de idade é punido ainda que não 
esteja provada efetivamente a corrupção da criança ou do adolescente. 
 
A CONFIGURAÇÃO DO CRIME DO ART. 244-B DO ECA INDEPENDE DA 
PROVA DA EFETIVA CORRUPÇÃO DO MENOR, POR SE TRATAR DE DELITO 
FORMAL. 
(STJ – AgRg no REsp 1642271-SP, 5ª T., rel. Reynaldo Soares da Fonseca, 
17.03.2017) 
 
SÚMULA 500 STJ - A configuração do crime do art. 244-B do ECA 
independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito 
formal. 
 
 Futuro aprovado, dentro desta caixa, trarei mais informações 
pertinentes ao tema de Corrupção de Menores, como a possibilidade de concurso 
material, bem como a não aplicação desse instituto a fim de que não se configure bis 
in idem. 
 
→ FAZ-SE NECESSÁRIA A COMPROVAÇÃO DA MENOR IDADE POR 
DOCUMENTO HÁBIL, NÃO CONFIGURANDO A HIPÓTESE PREVISTA NO ECA 
SE FOR FEITA POR DECLARAÇÃO OU MERA SUSPEITA. 
(STF – HC 132204 – DF, 2.ª T., rel. Teori Zavascki, 26.04.2016) 
(SÚMULA 74 – STJ – PARA EFEITOS PENAIS, O RECONHECIMENTO DA 
MENORIDADE DO REU REQUER PROVA POR DOCUMENTO HABIL) 
 
→ NÃO HAVERÁ CONCURSO DE CRIMES QUANDO O MAIOR PRATICAR 
JUNTAMENTE COM UM MENOR QUALQUER DELITO TIPIFICADO NOS ARTS. 
33 A 37 DA LEI ANTIDROGAS, MAS SOMENTE A MAJORAÇÃO DA PENA COM 
BASE NO ART. NO ART. 40, VI DA LEI ANTIDROGAS. 
(STJ – REsp 1.622.781-MT, Rel. Min. Sebasti„o Reis J˙nior, por unanimidade, 
julgado em 22/11/2016, DJe 12/12/2016.) 
 
→ APLICA-SE O CONCURSO FORMAL DE CRIMES QUANDO, EM UM 
MESMO CONTEXTO FÁTICO, HÁ A PRÁTICA DE CRIMES EM CONCURSO DE 
PESSOAS COM DOIS MENORES. 
(STJ – STJ. 6ª Turma. REsp 1.680.114-GO, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, 
julgado em 10/10/2017) 
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(CESPE – 2019) Considerando-se o Estatuto do Desarmamento, o Estatuto da 
Criança e do Adolescente. 
 
João foi flagrado, em operação da PRF, submetendo uma adolescente à 
exploração sexual em rodovia federal. Nessa situação, João poderá não responder 
pelo crime se comprovar o consentimento da menor. 
 GABARITO: ERRADO 
COMENTÁRIO: Futuro aprovado, o João submeteu uma adolescente à 
exploração sexual. É importante destacar a forma verbal expressa na questão, pois 
demonstra que a vítima foi sujeitada a isso, configurando o art. 244-A do Estatuto 
da Criança e do Adolescente. Entretanto, poder-se-ia caracterizar a atipicidade do 
fato se a vítima fosse maior de 14 anos, tivesse relação sexual consentida com o 
indivíduo, mas sem relação comercial ou troca de favores, meramente por conta 
própria. Atente-se a duas circunstâncias: ser a adolescente maior de 14 anos, pois 
inferior a essa idade, não há de se falar no consentimento da vítima, já que o 
ordenamento jurídico entende haver o dolo presumido nesses casos. Além disso, o 
consentimento só gerará a atipicidade do fato se não houver relação de trocas, seja 
por valor pecuniário ou qualquer outro favor. 
Por outro lado, tendo o autor submetido a vítima maior de 14 anos à exploração 
sexual ou prostituição, estará configurado o crime do art. 244-A do ECA, ainda que 
haja consentimento da vítima, pois a submissão retira a capacidade de 
autodeterminação do indivíduo. Esse, inclusive, é o entendimento do Superior 
Tribunal de Justiça e costuma cair bastante nos concursos policiais. Portanto, fique 
ligado quando a banca afirmar que o consentimento excluirá o crime - João poderá 
não responder pelo crime se comprovar o consentimento da menor. 
(STJ – AgRg no REsp 1334507 – MS, 5.ª T., rel. Félix Fischer, 12.02/2015) 
 
(CESPE – 2018) Godofredo, maior e capaz, recorrentemente fingia ser 
adolescente, entrava em jogos online e tentava aliciar menores para a venda de 
drogas a colegas de suas escolas. Em uma de suas tentativas, em uma sala de bate-
papo, enquanto conversava com um menor de dezesseis anos, ele foi preso em 
flagrante delito. Nessa situação, Godofredo responderá por crime previsto no 
Estatuto da Criança e do Adolescente, independentemente da prova da efetiva 
corrupção do menor. 
 GABARITO: CERTO 
COMENTÁRIO: Meu aluno, a questão está correta porque não ficou 
configurado o crime de tráfico de drogas envolvendo criança ou adolescente. Já 
tratamos nessa aula que, para não haver bis in idem, não há concurso de crimes 
entre corrupção de menores do ECA com os delitos dos arts. 33 ao art. 37 da Lei 
Antidrogas. Isso porque o art. 40 dessa mesma lei, traz hipótese de aumento de pena 
quando envolve criança ou adolescente na traficância. Nesse caso, restará 
caracterizado os crimes do art. 33 ao 37 com aumento de pena. O STJ já tratou sobre 
a matéria. 
(STJ – REsp 1.622.781-MT, Rel. Min. Sebasti„o Reis J˙nior, por unanimidade, julgado 
em 22/11/2016, DJe 12/12/2016.) 
 
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Por outro lado, se banca afirmasse que se faz necessária a prova efetiva da 
corrupção desse menor, a questão estaria errada, como fez no concurso da Polícia 
Federal em 2013: (CESPE – 2013) Conforme jurisprudência consolidada do STF e 
do STJ, para a configuração do crime de corrupção de menores, previsto na Lei n.º 
8.069/1990, são necessárias provas de que a participação na prática do crime 
efetivamente corrompeu o menor de dezoito anos de idade. Perceba, portanto, a 
importância de fazer exercícios da banca, pois as duas questões tratadas aqui são da 
banca CESPE e foram aplicadas para a mesma instituição. 
SÚMULA 500 STJ - A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova 
da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal. 
 
(CESPE – 2018) Valdo recebeu por e-mail um vídeo gravado por seu amigo 
Lucas com pornografia envolvendo uma adolescente e uma outra pessoa, maior de 
idade. Após assistir ao vídeo, Valdo arquivou as imagens no HD do seu computador. 
Nessa situação, a conduta de Lucas configurou crime de divulgação de vídeos com 
pornografia envolvendo adolescente, e a de Valdo foi atípica. 
 GABARITO: ERRADO 
COMENTÁRIO: Pegadinha manjada e você não cairá! Valdo deveria ter 
procurado à polícia e não armazenado as imagens no HD dele. Também constitui 
crime a conduta de armazenar imagens, por qualquer meio, vídeo ou outra forma de 
registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou 
adolescente (art. 241-B do ECA). Além disso, Valdo poderá ser beneficiado pela 
diminuição de pena entre 1/3 a 2/3, prevista no § 1º desse mesmo artigo, se a 
quantidade armazenada desse material for pequena. 
 
(CESPE – 2013) Suponha que um cidadão tenha sido preso, mediante 
determinação judicial, por supostamente ter filmado cena de sexo explícito 
envolvendo adolescentes. Nessa situação, se o cidadão comprovar que tudo não 
passava de simulação, não haverá crime e ele deverá ser posto em liberdade. 
 GABARITO: ERRADO 
COMENTÁRIO: Estar-se-á diante de crime tipificado no art. 241-C, simular a 
participaçãode criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por 
meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer 
outra forma de representação visual. Além disso, importa destacar que o art. 241-E 
do ECA explica o termo “cena de sexo explícito ou pornográfica”, informando, 
inclusive, que essas atividades envolvendo criança ou adolescente pode ser reais ou 
simuladas, reforçando o delito previsto no art. 241-C. 
 
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