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Imunoprecipitação em Gota 
Reação antígeno-anticorpo: propriedade do anticorpo reagir com o antígeno e formar os 
imunocomplexos; 
Concentração de antígeno: 
pouco antígeno (excesso de ac): pouca formação de imunocomplexos 
Ac equivalente Ag (pico de imunoprecipitação) – essa região com a quantidade máxima é 
chamada de zona de equivalência; essa concentração permite que aja o máximo da formação 
de imunocomplexos. 
pouco anticorpo (excesso Ag) – pouca formação de imunocomplexos 
 
Imunoprecipitação x Aglutinação 
Imunoprecipitação: formação e deposição de complexos Ag-Ac de Ag. Solúvel; 
Aglutinação: formação de complexos Ag-Ac a partir de Ag. Figurado (sob uma superfície celular 
– forma grumos); 
Conceitos: 
- aglutinação é mais sensível que a precipitação (normalmente detecta títulos maiores); 
- Maneira de se visualizar mais facilmente a presença de Ag. Solúvel: conjugação com beads de 
borracha (aumenta sensibilidade); 
- Aglutinação é menos específica que a precipitação (pequenas quantidades já é possível 
visualizar o resultado positivo, isso da margem para a ocorrência de muitos falsos positivos) 
- Triagem médica: 
HIV (acidente de trabalho) 
Veterinária: brucelose (campo) 
 
Imunoaglutinação com bactérias: não é mais realizada porque foi proibida a utilização de 
organismos patogênicos em aulas práticas. 
 
Metodologia 
Testar diferente diluições 
13: controle de soro conversa 
14: Verificar se o AS precipita naturalmente 
15: Verificar contaminação do Ag 
1-12: Testes 
RESULTADO: Positivo até diluição 1:64 – título vai ser 128 e não 64, dilui duas vezes. 
O resultado é o título, essa técnica é semiquantitativa (o título não diz respeito à quantidade 
exata de soro, mas é um resultado suficiente para ter noção da quantidade em termos de 
comparação). 
Doenças autoimunes 
Resultado de uma resposta imune contra antígenos próprios, estão classificadas dentro das 
hipersensiblidades. 
 
Mecanismos que impedem a autorreatividade 
- seleção negativa 
- deleção clonal 
- Anergia 
- Regulação CD25+ e CD4+ 
- Barreiras anatômicas 
- Exigências da ativação de linfócitos dependentes de infecção (trauma, processo 
inflamatório...). 
Com a falha desses mecanismos podemos dizer que o indivíduo tem uma doença autoimune 
 
Doenças autoimunes 
Causas: combinações de fatores genéticos e ambientais. 
Tratamento: controle da expansão e diversificação da resposta inicial 
 
Expansão e diversificação: 
Amplificação de resposta na presença de citocinas, onde a célula apresenta antígeno autólogo, 
as ocitocinas fazem com que os clones de linfócitos que respondem contra antígenos 
autólogos amplifique suas resposta. 
Epitope spreading: (diversificação de células autoimunes) Quando um antígeno próprio é 
apresentado pode ter uma injúria tecidual, liberando outros antígenos, levando a 
multiplicação de clones de linfócitos e de clones diferentes 
Isso pode acontecer dentro de uma resposta imune; quanto mais antígenos são expostos, mais 
células vão ser ativadas. 
 
Tratamento > desafio devido à frequente detecção da doença nos estágios avançados. 
 
Equivalência das doenças autoimunes com as hipersensibilidades – classificação 
6 doenças (doenças do tipo II) anticorpo contra antígeno da superfície celular ou matriz 
Lúpus (tipo III) doenças por imunocomplexos 
Doença mediada por células T (tipo IV) 
 
Doenças do tipo II 
1) Anemia hemolítica autoimune 
doença em que tem a destruição da hemácia por hemólise, tem a participação dos anticorpos 
do sistema imune. Autoanticorpos se ligam e destroem as hemácias. 
três mecanismos: 
Reconhece, liga e fagocita (opsonização) 
Deposição de proteínas do complemento que tem receptores pra essas proteínas, reconhecem 
e fagocitam (opsonização) 
Deposição do complemento, ativação da cascata, lise da célula (hemólise) 
- leva o indivíduo ao estado de anemia. 
Tratamento: esplenectomia 
 
2) Síndrome de Goodpasture 
Autoanticorpos do tipo IgG contra a proteína NC1 (membranas basais dos glomérulos renais) 
Leva à perda da função renal 
tratamento: plasmaferese; drogas imunossupressoras (suprime a produção de anticorpos) 
 
3) Miastenia Gravis 
anticorpos para receptores de acetilcolina; produz autoanticorpos para os receptores de 
acetilcolina, bloqueando os receptores – contração e relaxamento muscular prejudicado 
Consequências: 
- fraqueza muscular progressiva; 
- Queda das pálpebras e visão dupla; 
- dificuldade de respiração 
- infecções respiratórias 
- morte 
 
Tratamento 
- Inibidor de colinesterase 
(piridostigmina): aumento na acetilcolina > aumento da competição com autoanticorpos 
- Imunossupressor (azatioprina): diminui a concentração do autoanticorpo (Ac). 
 
Doenças mediada por anticorpos contra receptores 
Doença de graves – receptor do hormônio estimulante da tireoide (antígeno) – Anticorpo 
(agonista) – consequência (hipertireoidismo) 
Miastenia graves – receptor de acetilcolina (antígeno) – anticorpo (antagonista) – 
consequência (fraqueza muscular progressiva) 
Diabete insulino-resistente – receptor de insulina (antígeno) – anticorpo (antagonista) – 
consequência (hiperglicemia, cetoacidose) 
Hipoglicemia – receptor de insulina (antígeno) – anticorpo (agonista) – consequência 
(hipoglicemia) 
Doenças autoimunes tipo III 
1) Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) 
Autoanticorpos contra componentes da superfície celular, e começa a destruir as células. 
Libera componentes e antígenos intracelulares ao sistema imune, produz anticorpos contra 
macromoléculas. Começa a ter muito antígeno presente, muito anticorpo – causando dano 
tecidual e uma grande produção de complexos imunes com deposição nos capilares, rins, e 
outros órgãos internos, levando à morte. 
Sintomas: eritema facial em forma de borboleta 
Diagnóstico e tratamento: 
1) Diagnóstico clínico: eritemas, lesões discoides, fotossensibilidade, úlceras orais/nasais, 
artrite, convulsões, serosite. 
2) Diagnóstico laboratorial 
- Proteinúria e cilíndrico 
- Anemia, linfopenia ou plaquetopenia 
- Ac DNA 
- FAN (RIFI) 
 
Tratamento: depende dos órgãos ou sistemas atingidos 
-Glicocorticoides 
-Antimaláricos: reduzem atividade da doença, poupando uso de corticoides e diminuem o risco 
de trombose. 
 
Doenças do tipo IV 
1) Diabete melito insulino-dependente (DMID) 
Causado pelos linfócitos T CD8+ (causam as lesões) 
Lá no pâncreas as células produtoras de hormônio (glucagon, insulina, somatostatina). As 
células beta da insulina são destruídas pelos LT CD8+ 
Um indivíduo saudável produz um excesso de insulina em relação ao necessário, e a destruição 
dessas células ocorre em baixa velocidade, por isso a percepção da doença ocorre quando 
grande parte das células estão destruídas. 
Tratamento: Injeção diária de insulina 
- rhINSULINA: produzida para ser injetada, menos problemas para introduzir o medicamento 
no corpo. 
 
2) Artrite reumatóide 
Acomete as articulações (acúmulo de células inflamatórias) 
Linfócitos T CD4, neutrófilos, macrófagos – ocorre destruição tecidual 
Fatores reumatoides: autoanticorpos (igG, IgM ou IgA) 
Exacerbação da inflamação e disseminação da doença: participação de FR na formação de 
Complexo Imune. 
Natureza dos Ag iniciantes desconhecida. 
Tratamento: fisioterapia e drogas anti-inflamatórias e imunossupressoras. 
 
3) Esclerose múltipla 
LTCD4+ reconhece proteínas da bainha de mielina dos nerônios 
Desmielinização – começam a se fomar placas de destruição de bainha de mielina e isso leva a 
sintomas como fraqueza motora, visão diminuída e falta de coordenação motora 
Diagnóstico: através do sintomas ou ressonância magnética nuclear (visualização das placas na 
substância branca) 
Tratamento: IFN- beta (SC) (mantém a integridade da BHE e age como imunossupressor) e 
doses elevadas de imunossupressores. 
Doenças autoimunes da Tireoide 
Glândulas endócrinas: vascularização/proteínas específicas (característica peculiar)Facilidade de interação com células do SI/autoimunidade órgão-específica 
Perda da função endócrina 
Fortes efeitos sistêmicos 
Causa morte. 
 
Reação de Imuno-hemólise (RFC) 
Titulação de complemento de cobaio 
Experimento de 1894 
Soro imune + com uma cultura de colara (lise de bactéria) 
o mesmo processo aquecido não há lise de bactérias 
Cobaia não imunizada + soro normal + soro aquecido = atividade de lise bacteriana 
Atividade bacterioliica se deve a substancias encontradas no soro 
anticorpo (resistente ao calor) 
proteínas de complemento (sensível ao calor – por isso foi inativada) 
bactéria induz a imunidade agindo como um antígeno 
Quando ocorre a união desses três elementos in vitro pode haver lise da bactéria 
 
Indivíduo imunodeprimdo – testes laboratoriais (ELISA e RIFI) foram negativos – outro teste 
pode ser utilizado como uma titulação de complemento. 
 
Técnica de Machado Guerreiro 
Doro do paciente + AG ( t. cruzi) + proteínas do complemento + Hemácia de carneiro com Ac 
anti-hemácia 
1) Fixação do complemento – Lise – Negativo 
2) Não fixação do complemento – Precipitado – Positivo (tem anticorpo no paciente e as 
proteínas de complemento se fixaram, ou seja, se tem anticorpo anti T. cruzi) 
 
hemólise: devida à presença de complemento 
Botão de hemácias: ausência ou insuficiência de complemento 
O complemento é termolábil 9sempre armazenado a geladeira, é sensível ao calor) 
 
Imunoprofilaxia – Vacinas/Th17 
Origem da Imunologia: surgiu à partir de experimentos com a vacinação. 
Diminuição de incidência de doenças: 
- Difteria 
- Sarampo 
- Caxumba 
- Coqueluche 
- Rubéola 
- Poliomielite 
- Tétano 
Imunização: baixo custo e alto benefício 
Tipos de imunização 
- Imunização passiva: transfere para um indivíduo um produto do sistema imune (o indivíduo 
não precisa estimular a produção do anticorpo). 
- Imunização ativa: faz com que o individuo seja estimulado por um imunógeno e o individuo 
desenvolve uma resposta imune ao antígeno inoculado. 
 
Imunização Passiva: situações em que a imunização passiva deve ser utilizada 
- Deficiência na síntese de Ac(s): indivíduo não produz anticorpos 
- Exposição ou provável exposição a doenças que podem causar complicações 
- Quando o tempo não permite adequada proteção por imunização ativa 
- Prevenção de efeitos produzidos por alguns patógenos 
 
Características da imunização passiva 
- Não ativa o sistema imune 
- Não gera resposta de memória 
- Proteção transiente 
- Geração de resposta anti-isotípica em imunização entre espécies diferentes: 
- estímulo de IgE – anafilixia 
- estímulo de IgG ou IgM – IC 
-Geração de resposta antialotípica 
ISOTIPOS: referem-se às diferentes classes e subclasses 
ALOTIPOS: referem-se a diferenças entre um mesmo isotipo de indivíduos diferentes da 
mesma espécie. Ex: minha IgG é diferente da IgG de outra pessoa 
IDIOTIPOS: referem-se às diferenças nas regiões variáveis (variabilidade de diferentes tipos de 
sítios de reconhecimento). 
Imunização ativa: por infecção natural ou por vacina 
Características da imunização ativa: 
- Induz imunidade protetora e memória imunológica; 
- Forte resposta imune após subsequente exposição ao agente patogênico: eliminação do 
agente ou prevenção da doença mediada por seus produtos. 
 
Delineamento de vacinas para imunização ativa 
- Resposta humoral ou celular? 
 
- Indução de memória imunológica: 
Não indução de memória -> Falta de proteção após a resposta primária. 
 
Período de incubação: vai desde o momento da infecção até o surgimento do primeiro sintoma 
(vacina tem o objetivo de impedir o surgimento do sintoma) 
Memória imunológica produzida pela vacina tem que agir antes dos sintomas aparecerem. 
Se o período de incubação for muito curto, pode acontecer dos sintomas surgirem antes da 
ação da memória imunológica. 
Algumas vacinas devem ser anuais para a manutenção dos anticorpos. 
 
Tipos de vacinas para imunização ativa 
1. Vacinas de organismo total; 
bactérias ou vírus atenuados 
vantagens: crescimento no hospedeiro, alta imunogenicidade; reforço desnecessário; 
replicação nas células: indução de resposta celular 
desvantagens: complicações similares à doença natural 
 
2. Vacinas de macromoléculas purificadas; 
- Exotoxinas inativas (toxoides) 
- Polissacarídeos capsulares 
- Ag(s) recombinantes microbianos. 
 
3. Vacinas de vetores recombinantes; 
- introdução de genes codificantes de Ags em vírus ou bactérias atenuados 
- vaccínia vírus e canarypox vírus 
- cepas atenuadas de Salmonella; 
 
4. Vacinas de DNA; 
- utilizam DNA plasmidial codificando proteínas antigênicas 
Vantagens: 
- Codificação da forma natural da proteína (não desnatura ou modifica) 
- induzem imunidade humoral e celular sem riscos adicionais 
- expressão prolongada: memória satisfatória 
- não requerem refrigeração 
- o mesmo plasmídeo pode codificar proteínas diferentes 
- permitem inclusão de genes que codificam proteínas importantes para a otimização da 
resposta imune 
Desvantagens: 
- não codificam antígenos não proteicos 
 
5. Vacinas de subunidades multivalentes 
Vacinas de peptídeos sintéticos ou de proteínas recombinantes -> Pouca imunogenicidade; -> 
tendência a induzir somente resposta humoral. 
Solução: vacinas multivalentes (múltiplas cópias) 
 
*Inativação de organismos patogênicos 
Vantagem: menos risco de causar a doença ativa 
Desvantagem: Necessidade de doses de reforço; indução predominante de resposta humoral. 
 
Vacinas – fases para produção 
Duas fases pré-clínicas – Teste de composição -> fase de teste em animais de laboratório -> 
fases de teste em humanos – estudo cínico 
Fase I (segurança – poucos indivíduos) 
Fase II (verificação da RI – mais indivíduos que na fase I) 
Fase III (eficácia – muitos indivíduos) 
Fase IV (disponibilização) 
 
Th17 
CD4+: 
- Auxiliam a produção de Ac por LB; 
- potencializam e mantém resposta por LTCD8+; 
- regulam função dos macrófagos; 
- orquestram resposta imune contra uma variedade de micro-organismos; 
- regulam ou suprimem a resposta imune (controle de autoimunidade e ajuste da magnitude e 
da persistência da resposta) – CD4+ CD25+; 
- mediadores de memória imunológica. 
 
O paradigma Th1/Th2 
Estudos em camundongos: clones de LTCD4+ de duas populações distintas (padrão de 
citocinas e moléculas de superfície). 
Th1: IL-12 -> para a célula se transformar em Th1 a célula vai amadurecer e produzir padrão 
Th1 (INF-y. IL-2, linfotoxina) 
Th2: IL-4 -> (IL-4, IL-5, IL-13, BAIXO IL-12) 
 
Descobrimento da terceira linha de LTCD4+ derivadas de células TCD4+ VIRGENS: 
IFN-Y + IL-12 -> Th1 
IL4 + IL-2 -> Th2 
TGF-beta + IL6, 21 -> Th17 (IL17A, IL17F, IL-22) 
 
Funções Th17 
Age em fibroblastos, células endoteliais, células epiteliais, queratinócitos e macrófagos – 
produz resposta inflamatória 
Essa resposta está envolvida em doenças autoimunes (artrite, esclerose múltipla,..) 
*a mesma doença autoimune pode ser causada pela ação de células Th17 ou de células Th1. 
* antagônicas ou colaboradoras? Colaboram mas são antagônicos.

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