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Resumo P4 BIO 250 UFV -Imunologia

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_________________________________ 
 
IMUNOLOGIA – BIO 250 
Departamento de biologia – UFV 
Amanda de Souza 
TURMA TEÓRICA 1 
_________________________________ 
 
 
 
Doenças autoimunes: 
- Doenças que são resultado de uma resposta imune contra antígenos 
autólogos, classificada dentro das hipersensibilidades 
Mecanismos que impedem a autorreatividade: 
Seleção negativa, deleção clonal, anergia. regulação CD25 e CD4, barreiras 
anatômicas e exigências da ativação de linfócitos dependentes de infecção. 
 
falha nesses mecanismos → Autoimunidade → Doença autoimune 
 
Causas das doenças autoimunes: Combinações de fatores genéticos e 
ambientais 
Tratamento: diminuição da expansão e diversificação da resposta inicial 
Diversificação: Em clones e em quantidade de linfócitos autorreativos 
 
Equivalência das doenças autoimunes com as hipersensibilidades – 
classificação 
 
Hipersensibilidade tipo II: Mediada por anticorpos 
 
1) Anemia hemolítica autoimune: Processo em que você tem uma 
destruição de hemácias por hemólise. Presença de anticorpos, 
hipersensibilidade do tipo II. 
 
 
 
 
Mecanismos: 
 
1. Ao revestir a Hemácia, o Fc do anticorpo fica exposto e células que 
tenham receptores de IgG vão reconhecer, se ligar e fagocitar e vão destruir 
as hemácias. 
 
2. Deposição de proteínas do complemento, com ativação da via clássica, e 
as proteínas do complemento vão fagocitar as células que tenham receptores. 
 
3. Destruição das hemácias pelo próprio complemento 
 
→ Destruição de hemácias levado o indivíduo a um estado de anemia 
→ O mesmo pode ocorrer com neutrófilos, tendo destruição do neutrófilo 
 
2) Síndrome de Good-pasture: Hipersensibilidade tipo II 
- Uma IgG encontra uma proteína chamada de NC1 presente nas membranas 
basais de glomérulos reconhece essa proteína nos glomérulos, causando um 
processo de inflamação com a chegada de neutrófilos levando a uma 
destruição do tecido, com diminuição da função renal e morte caso não seja 
tratado. 
- Membranas basais são importantes para a filtração glomerular. 
- 25% dos casos de insuficiência renal 
 
3) Miastenia Gravis: Hipersensibilidade tipo II 
Anticorpos autorreativos específicos para receptores da acetil colina. 
Acetil Colina: Contração e relaxamento muscular, quando não liberada ou 
não reconhecido, não ocorre fluxo de sódio e o músculo fica relaxado. 
Consequências: Fraqueza muscular, queda das pálpebras e visão dupla, 
dificuldade de respiração, infecções respiratórias, morte 
 
 
Tratamento: 
- Inibidor de colinesterase (piridostimina): Aumenta a concentração de 
acetilcolina, aumentando a competição com autoanticorpos. 
- Imunossupressores (Azatioprina) 
 
 
 
Hipersensibilidade tipo III: Acúmulo de complexos imunes 
 
1) Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): Tipo III 
Autoanticorpos contra componentes da superfície celular → Dano celular → 
IgG contra macromoléculas intracelulares comuns, presentes em quase todo 
o corpo → Imunocomplexos (deposição nos capilares dos glomérulos renais, 
articulações e outros tecidos) → Morte 
- Deposição de complexos imunes por todo o corpo 
Diagnóstico e Tratamento 
Diagnóstico (presença de pelo menos 4 critérios abaixo) 
1. Diagnóstico clínico: Eritemas, lesões discoides, fotosensibilidade, úlceras 
orais/nasais, artrite, convulsão, serosite (pleurite e/ou pericardite) 
2. Diagnóstico laboratorial: 
- Proteinúria e cilindrúria 
- Anemia, linfopenia ou plaquetopenia 
- Ac anti DNA 
- FAN (rifi) 
 
Tratamento: Depende dos órgãos ou sistemas atingidos 
- Glicocorticoides (dexametasona ou prednisona) 
- Antimaláricos (difosfato de cloroquina ou sulfato de hidroxicloroquina): 
Reduzem atividade da doença, poupando uso de corticoides e diminuem o 
risco de trombose. 
 
Hipersensibilidade tipo IV: Causas por linfócitos T 
 
1) Diabetes miellitus insulinodependente (DMID): Linfócitos TCD8+ 
 
Evolução lenta: Indivíduo saudável produz excesso de insulina e a destruição 
das células b ocorre em baixa velocidade 
 
Tratamento: 
- Injeção diária de insulina 
- Insulina animal: Produção de AC: Menor atividade da insulina e acúmulo 
de complexos imunes 
 
- RhINSULINA: Humana (reduz os problemas da insulina animal) 
 
2) Artrite reumatoide: 
- Acomete articulações 
- Líquido sinovial sofre acúmulo de células inflamatórias: 
- Exacerbação da inflamação e disseminação da doença: participação de FR 
na formação de CL. 
- Natureza dos Ag iniciantes desconhecida. 
 
Tratamento: Fisioterapia e drogas anti-inflamatórias e imunossupressoras 
 
3) Esclerose múltipla: 
- LTCD4+ Th I específicos para proteínas da bainha de mielina → Produção 
de IFN - y → Desmielinização (placas escleróticas) → fraqueza motora, 
visão diminuída, falta de coordenação 
 
Diagnóstico: sintomas e RMN (visualização de placas na substância branca 
do SNC) 
Tratamento: IFN-BI (SC) e doses elevadas de imunossupressores 
 
Doenças autoimunes da tireoide: 
Glândulas endócrinas: 
Vascularização/proteínas específicas → Facilidade de interação com células 
do SI/autoimunidade órgão específica → Perda de função endócrina → 
Fortes efeitos sistêmicos → Morte 
 
1) Doença de Graves: Hipersensibilidade Tipo II 
- Glândula tireoide tem alta concentração de TSH, produzindo de forma 
elevada os hormônios T3 e T4 → Hipertireoidismo 
 
Consequências: 
- Intolerância ao calor 
- Nervosismo 
- Irritabilidade 
- Pele quente e úmida 
- Perda de peso 
- Aumento da tireoide 
- Protrusão dos olhos (auto Ac contra músculos dos olhos) 
 
2) Tireoidite crônica: Doença de Hashimoto (hipersensibilidade do tipo IV) 
 
Ac e LTCD4+ Th I contra células da tireoide → Destruição do tecido 
tireóideo → Incapacidade de produção de hormônios → Hipotireoidismo 
 
Observações: 
1) Não ocorre transmissão congênita 
2) Falha em experimentos de transferência para animais de outras espécies 
(incompatibilidade TCR - MHC) 
 
Tratamento para graves: 
 
Curto prazo: 
- Tratamento em curto prazo: Drogas que inibem a função da tireoide - 
Metilmazol (Tapazol) e propil-tiouracil (PT) - Inibem síntese de T3 e T4 
 
Tratamento de efeito prolongado 
1) Remoção de tireoide 
2) Destruição da tireoide pela captação de radioisótopo + doses diárias de 
hormônios da tireoide 
- Transmissão congênita: Plasmaferese 
Tratamento para doença de Hashimoto: Reposição hormonal oral 
 
 
Imunoprofilaxia - Vacinas 
 
- Origem da imunologia: Experimentos com vacinação 
 
Edward Jenner (1749) 
 
Vacas feridas ~ Varíola humana → Responsáveis pela ordenha tinham a 
varíola mais suave que o restante das pessoas → Líquido das feridas das 
vacas → arranhões nos braços de um garoto → Febre e lesões leves - 
Recuperação → Líquido das feridas de paciente com varíola → Exposição 
ao garoto → Imunização 
 
Louis Pasteur (1822) 
 
- Derrubou a teoria da abiogênese, teoria da microbiológica da doença 
- Pasteurização 
- Vacina Antirrábica 
 
• Diminuição de incidência de doenças 
- Difteria 
- Sarampo 
- Caxumba 
- Coqueluche 
- Rubéola 
- Poliomielite 
- Tétano 
 Imunização: Custo benefício alto, pois diminui gastos secundários com 
algumas doenças 
 
Tipos de imunização: 
 
Imunização Passiva: transferência de anticorpos 
 
Emil Von Behring (1854) e Hidesaburo Kitasato: 
Imunização de animais contra o tétano ou difteria por intermédio da injeção 
de soro de outro animal infectado 
 
 
Imunização passiva natural: Mãe para o feto/ colostro e leite para o bebê. 
 
Em que situação utilizar imunização passiva? 
 
- Deficiência de síntese de AC (s): Defeitos de LB congênitos ou adquiridos, 
associados ou não a outras imunodeficiências 
- Exposição ou provável exposição a doenças que podem causar 
complicações (por exemplo: Criança com leucemia exposta ao vírus da 
catapora ou sarampo) 
- Quando o tempo não permite adequada proteção por imunização ativa 
(picada de cobra, por exemplo) 
- Prevençãode efeitos produzidos por alguns patógenos (por exemplo: 
Injeção de antissoro de cavalo contra toxina tetânica pós ferimento) 
 
 
 
Características da imunização passiva: 
 
- Não ativação do sistema imune 
- Não gera resposta de memória 
- Proteção transiente 
- Geração de resposta anti-isotípica em imunização ente espécies diferentes: 
- Estímulo de IgE - Anafilaxia 
- Estímulo de IgG ou IgM - IC 
- Geração de resposta antialotípica. 
 
mAB produzidos em outros animais: Humanização (genes de região 
constante de AC humano e de região variável de Ac de camundongos) 
 
Isotípos: Referem-se às diferentes classes e subclasses; 
Alotípos: Referem-se a diferenças ente um mesmo isotipo de indivíduos 
diferentes da mesma espécie; 
Idiotípos: Referem-se às diferenças nas regiões variáveis (variabilidade: 10 
a 7 - 10 a 9 sítios de reconhecimento diferentes por indivíduo, proveniente 
de clones diferentes de LB) 
 
IMUNIZAÇÃO ATIVA: 
Por infecção natural ou por vacina. 
 
Vacina: Preparação composta de moléculas antigênicas de um micro-
organismo como um todo ou de partes deles que, quando administrada a um 
indivíduo, é capaz de estimular resposta humoral e/ou celular e induzir 
produção de células de memória que o protegem contra infecções 
subsequentes pelo mesmo micro-organismo. 
 
Características da imunização ativa 
- Induz imunidade protetora e memória imunológica. 
- Forte resposta imune após subsequente exposição ao agente patogênico: 
Eliminação do agente ou prevenção da doença mediada por seus produtos. 
 
Delineamento de vacinas para imunização ativa: 
- Resposta humoral ou celular? 
- Indução de memória imunológica 
 
Não indução de memória → Falta de proteção após a resposta primária 
 
Período de incubação (PI) x Memória imunológica (MI) 
 
Influenza vírus (PI < 3 dias) → Sintomas anteriores à ativação da MI → 
Proteção efetiva: Imunização anual (manutenção de Ac(s) neutralizantes) 
 
Poliovírus (PI > 3dias) -> Tempo suficiente para ativação e resposta de LB 
de memória → Proteção 
 
- Para que haja memória, deve-se ter um período de incubação suficiente 
 
Tipos de vacinas para imunização ativa: 
 
1. Vacinas de organismo total 
2. Vacinas de macromoléculas purificadas 
3. Vacinas de vetores recombinantes 
4. Vacinas de DNA 
5. Vacinas de subunidades multivalentes 
 
I. Vacinas de organismo total: 
- Bactérias ou vírus atenuados 
 
Vantagens: Crescimento no hospedeiro: Prolonga a exposição → Alta 
imugenicidade, MI. 
- Reforço desnecessário 
- Replicação nas células: Indução de resposta celular 
Desvantagens: 
- Reversão para a forma virulenta pode ocorrer 
Substituição por vacinas de cepas inativadas (IPV - Salk polio Vaccine): 
Complicações similares à doença natural (Encefalite pós vacinação contra 
sarampo) 
 
 
 
 
 
 
Inativação de organismos patogênicos: 
 
 
 
 
Vantagem: Menor risco de causar doença ativa 
Desvantagens: Necessidade de doses de reforço e indução predominante de 
resposta humoral 
 
II. Vacinas de macromoléculas purificadas: 
- Exotoxinas inativadas (Toxoides) 
- Polissacarídeos capsulares 
- AG (s) recombinantes microbianos 
 
➔ A pesquisa de vacinas atualmente é muito mais racional que 
empírica 
 
III. Vacinas de vetores recombinantes 
 
- Indução de genes codificantes de Ag(s) em vírus ou bactérias atenuados 
- Vaccina vírus (Grande genoma, capaz de abranger dúzias de insertos) e 
canarpolyx vírus (baixa virulência) 
- Cepas atenuadas de Salmonella Typhimurium + genes de Víbrio choelerae 
IgA. 
 
 
 
 
 
IV. Vacina de DNA: 
- Utilizam DNA plasmidial codificando proteínas antigênicas. 
 
Vantagens: 
- Codificação de forma natural da proteína (Não desnaturada ou modificada) 
- Induzem imunidade humoral e celular sem riscos adicionais 
- Expressão prolongada: Memória satisfatória 
- Não requerem refrigeração 
- O mesmo plasmídeo pode codificar proteínas diferentes 
- Permitem inclusão de genes que codificam proteínas importantes para a 
otimização da resposta imune 
 
Desvantagem: Não codificam antígenos não proteicos 
 
V. Vacinas e subunidade multivalentes: 
- Vacinas de peptídeos sintéticos ou de proteínas recombinantes: 
- Pouca imugenicidade 
- Tendência a induzir somente resposta humoral 
 
Solução: Vacinas multivalentes: Múltiplas cópias de um peptídeo ou mistura 
de peptídeos 
 
Vacinas para covid-19 
 
- Johnson & Josons's (Spike): Vetor Viral 
- Sputnik V/Gamaleya (Spike): Vetor viral com 2 adenovírus (5 e 26) 
- Novavax: Proteína Spike adsorvida em nanopartículas + matrix M 
(adjuvante) 
- CoronaVac: Vírus inativado 
- Pfizer/BioNTech (Spike) e Moderna (s-2p: SARS-CoV-2 glycoprotein): 
Vacinas de mRNA/covid-19 
 
 
 
Fases para a produção de vacinas: 
 
Duas fases pré-clínicas: Teste de composição → Fase de teste em animais 
de laboratório → Fase de teste em humanos - Estudo clínico 
 
Fase I: Segurança - poucos indivíduos 
Fase II: Verificação da resposta imune: Mais indivíduos que na fase I 
Fase III: Eficácia - Muitos indivíduos 
Fase IV: Disponibilização 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vacinas ThI7 
 
• CD4 + 
- Auxiliam a produção de Ac por LB 
- Potencializam e mantém resposta por LTCD8+ 
- Regulam função dos macrófagos 
- Orquestram resposta imune contra uma variedade de micro-organismos 
- Regulam ou suprimem a resposta imune (controle de autoimunidade e 
ajuste da magnitude e da persistência da resposta) - CD4+CD25+ 
- Mediadoras de memória imunológica. 
 
O paradigma ThI/Th2 
 
- Mosmann & Coffman (1986) - Estudos em camundongos: Clones de 
LTCD4+ de duas populações distintas (padrão de citocinas e moléculas de 
superfície). 
 
 
 
2003: descobrimento da terceira linhagem de TCD4+ derivadas de 
células TD4+ virgens 
 
Funções das células THI7 
 
IL-I7A e IL - I7F → Fibroblastos, células endoteliais, células epiteliais, 
queratinócitos e macrófagos → IL-6, G-CSF, GM- CSSF, IL-I, TGFb, 
TNFa, KC, MIP-2, PGE2, metaloproteinases MMP → Inflamação e dano 
tecidual → Autoimunidade? → Artrite, esclerose múltipla 
 
Células THI e THI7 são antagônicas 
Prática - Imunoprecipitação em gota 
 
Reação antígeno-anticorpo: Formação de imunocomplexos em relação à 
concentração de antígeno 
 
Imunoprecipitação x Aglutinação 
 
- Imunoprecipitação: Formação e deposição de complexos Ag-Ac, a partir 
de Ag solúvel 
- Aglutinação: Formação de complexos Ag-Ac a partir de Ag figurado 
 
Conceitos importantes: 
 
- Aglutinação é mais sensível que precipitação (normalmente detecta títulos 
maiores) 
- Maneira de se visualizar mais facilmente a presença de Ag solúvel: 
conjugação com Beads de borracha (aumentando a sensibilidade) 
- Aglutinação é menos específica que a precipitação, resultados negativos 
são realmente negativos e os positivos devem ser investigados 
- Triagem médica: HIV (acidente de trabalho), Veterinária: Brucelose 
(campo) 
• Imunoaglutinação com bactérias: Não é mais realizada em aulas práticas 
Resolução de 2004 - conselho de segurança em saúde: Proibição da 
utilização de microorganismos patogênicos em aulas práticas 
 
Objetivos: 
1. Demonstrar a Imunoprecipitação em Gota 
2. Titular um determinado Antissoro 
Material: 
1. Placa de vidro com regiões delimitadas 
- FormVar: Mistura de poliestireno + clorofórmio 
- Evaporação do clorofórmio 
- Poliestireno reveste a lâmia (aumento da tensão superficial da placa) 
2. AS: AS humano anti-NS1 
3. Ag: Proteína NS1 
4. Salina 
5. Pipetas de 50 ou 100µL e 10µL 
6. Ponteiras 
7. Placas de 96 poços 
8. Descarte 
 
Metodologia: 
 
1. Com a pipeta de 50 ou 100, fazer 12 diluições seriadas do As em salina a 
partir de 1/2 em placa de 96 poços ((1/4, 1/8, 1/16 ...) 
2. Adicionar 10µL de salina às regiões 14 e 15 
3. Adicionar 10µL de cada AS diluído (12 → 1) 
• Por que não 1 → 12? porque estamos indo do mais diluído pro menos 
diluído e assim podemos utilizar umaponteira só. Caso contrário, 
contaminaríamos os poços com diluição menor 
5. Adicionar 10µL de AS não diluído às regiões 13 e 14 
6. Incubar em TA/ 1 - 2h (se fosse aglutinação: ~ 30s) 
 
13, 14 e 15 - Controles 
 
13: AS puro + Ag puro: Controle de soro conversão 
14: AS puro + Salina (não pode haver reação - Verifica precipitação natural 
do AS) 
15: Ag puro + salina (não pode haver reação - verifica contaminação do ag) 
 
Resultado: Positivo onde há precipitação 
 
Maior diluição onde há precipitação → Utilizar para calcular o título. 
 
Inverso da maior diluição = 1/2 título 
• Porque a primeira diluição é de 1/2 
 
EX: 
Positivo até diluição 1:64 → Título de 128 
 
- Técnica semiquantitativa 
- Se há excesso de anticorpo ou de antígeno, não há precipitação. Só há 
precipitação na região de equimolaridade. 
 
 
 
Prática - Imuno Hemólise 
 
 
 
- A partir de anticorpo, complemento e antígeno temos a lise bacteriana. 
 
Aplicações: 
 
- Indivíduo imunodeprimido → Se testes laboratoriais para HIV (ELISA E 
RIFI) forem negativos → Outros testes, inclusive titulação de complemento. 
- Pesquisa de anticorpo específico para parasito estudado 
 
Reação de Machado-Guerreiro 
 
1. Soro do Paciente (não sei se tem anticorpo) + Ag (t. cruzi) + proteínas do 
complemento 
 2. Adicionar hemácia de carneiro com Ac anti-hemácia. 
- Se há fixação do complemento há lise → negativo 
- Se não há fixação do complemento, há formação de precipitado → positivo 
 
• O resultado positivo quer dizer q o anti corpo anti T. cruzi está presente e 
o complemento foi gasto na primeira reação 
 
3) Procedimento (titulação do complemento de Cobaio) 
 
a) Preparar o sistema indicador (em tubo de hemácia) 
 
700uL de suspensão de hemácias de carneiro a 2% em salina 0,85% com 
Ca++ e Mg ++ 
- 700uL de hemolisina (Ac de coelho anti hemácia de carneiro) 
 
b) Diluir o complemento em salina 0,85% em Ca++ e Mg++ (diluição 
seriada de 100uL de complemento de cobaio em 100uL de salina em placa 
de 96 poços) 
 
c) Adicionar 100uL do Sistema indicador a cada poço 
 
d) Incubar a 37°C/10 minutos 
 
e) Leitura 
 
Resultado: Presença de complemento até ponto onde ocorre hemólise, a 
partir do ponto que começa a ter precipitado, não há complemento 
(complemento já foi “gasto”) 
 
➢ Observações importantes: 
 
1) Hemólise: Devida à presença de complemento; botão de hemácias: 
Ausência de complemento. 
 
2) Utilização dos íons Ca++ e Mg ++: 
 
Ativação da via clássica do complemento → Envolvimento de C1 na 
ativação dependente de íons divalentes 
 
3) Complemento termolábil → Armazenamento em geladeira para ter 
resultado confiável

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