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LEISHMANIOSE- Caso 2

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AMBIENTE E HEREDITARIEDADE 
leishmaniose 
1- diferencias a leishmaniose
visceral ( LV) da tegumentar (LT)
A Leishmaniose Visceral (LV) é uma
doença causada por um protozoário
da espécie Leishmania chagasi. O
ciclo evolutivo apresenta duas
formas: amastigota, que é
obrigatoriamente parasita intracelular
em mamíferos, e promastigota,
presente no tubo digestivo do inseto
transmissor. É conhecida como
calazar, esplenomegalia tropical e
febre dundun.
É transmitida ao homem pela picada
de fêmeas do inseto vetor infectado,
denominado flebotomíneo e
conhecido popularmente como
mosquito palha, asa-dura, tatuquiras,
birigui, dentre outros. No Brasil, a
principal espécie responsável pela
transmissão é a Lutzomyia
longipalpis.
A Leishmaniose Visceral é uma
doença infecciosa sistêmica. Os
principais sintomas da doença são:
febre de longa duração;
aumento do fígado e baço;
perda de peso;
fraqueza;
redução da força muscular;
anemia.
Leishmaniose Tegumentar:
A Leishmaniose Tegumentar é uma
doença infecciosa, não contagiosa, que
provoca úlceras na pele e mucosas. A
doença é causada por protozoários do
gênero Leishmania. 
 
entupimentos;
sangramentos;
coriza;
aparecimento de crostas;
feridas.
dor ao engolir;
rouquidão;
tosse.
Os sintomas da Leishmaniose
Tegumentar (LT) são lesões na pele e/ou
mucosas. As lesões de pele podem ser
única, múltiplas, disseminada ou difusa.
Elas apresentam aspecto de úlceras,
com bordas elevadas e fundo granuloso,
geralmente indolor.
As lesões mucosas são mais frequentes
no nariz, boca e garganta. Quando
atingem o nariz, podem ocorrer:
 Na garganta, os sintomas são:
2- Ciclo biológico da LV: 
Ao fazer repasto sanguíneo em
hospedeiro infectado, as fêmeas dos
flebotomíneos ingerem sangue com
macrófagos e monócitos parasitados. No
intestino médio do inseto, as formas
amastigotas são liberadas e após divisão
se transformam nas formas
promastigotas, infectantes para o
homem. A transmissão ocorre quando as
fêmeas infectadas se alimentam em
invertebrados susceptíveis. A saliva do
Lutzomyia é inoculada com as formas
promastigotas do parasito, que caem na
circulação e migram para os órgãos do
sistema retículo endotelial, como fígado,
baço, medula óssea e linfonodos, sendo
fagocitados pelos macrófagos.
3- Identificar as formas de transmissão da LV:
A Leishmaniose Visceral é transmitida por meio da picada de insetos
conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui,
dentre outros. Estes insetos são pequenos e têm como características a
coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas
permanecem eretas e semiabertas.
A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros
animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário
Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.
4/5: Temperatura e mecanismo de febre 
A temperatura corporal é determinada pelo equilíbrio entre a produção de calor
pelos tecidos, particularmente o fígado e os músculos, e a perda de calor da
periferia. Geralmente, o centro hipotalâmico de termorregulação mantém a
temperatura corporal dos órgãos internos de 37° a 38° C. A febre ocorre quando
alguma coisa aumenta o ponto de equilíbrio hipotalâmico, estimulando o centro
vasomotor a iniciar a vasoconstrição, derivando o sangue da periferia a fim de
diminuir perda de calor e, algumas vezes, induzindo calafrios, que aumentam a
produção de calor. O processo continua até que a temperatura do sangue que
banha o hipotálamo alcance um novo ponto de equilíbrio. Diminuindo-se o ponto
de equilíbrio hipotalâmico (p. ex., com fármacos antipiréticos), inicia-se a perda
de calor por meio de sudorese e vasodilatação.
A capacidade de gerar febre é diminuída em certos pacientes (p. ex.,
alcoólatras, idosos e crianças).

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