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Trauma musculoesquelético

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Trauma musculoesquelético 
INTRODUÇÃO
É muito frequente em acidentes de carro e moto grande maioria dos acidentados são admitidos em hospitais devido a trauma musculoesquelético especificamente, mais de 85 % apresentam trauma musculoesquelético, quando ocorre isoladamente raramente apresenta risco de vida, mas quando há presença de hemorragia é considerado grave, principalmente quando envolve a região ósseo da pelve. É grave quando associado a hemorragia e outros traumas. 
TRAUMA MÚSCULOESQUELETICO GRAVE:
Devemos manter a prioridade da avaliação, devemos reconhecer lesões potencialmente fatais, e reconhecer a cinemática – avaliação da cena e deve ser feita em no máximo 15 segundos. 
As medidas prioritárias diante de traumas, devem seguir a sequência XABCDE, lembrando que a segurança do profissional deve estar sempre em primeiro lugar.
TRAUMA DE EXTREMIDADES 
ENVOLVE ELEMENTOS TECIDUAIS 
· PELE
· MUSCULOS 
CLASSIFICAÇÃO DO TME
Na grande maioria das vezes quando acontece isolado, naão apre4senta risco de vida, mas assoaciado a putros traumas ous seja um gtrauma multisistemico, pelo trauma da outra região. 
Entre os isolados tem os que apresentam risco de vida, os que não apresentam e os associados a trauma multisistemico 
AVALIAÇÃO 
O objetivo é identificar cadeia de risco, medidas que se não forem priorizadas podem levar a óbito 
· X controle de hemorragia externa, com pressão local ou torniquete, atentando para a isquemia do membro 
· A abertura de via aéreas com controle da cervical (jow thust- diou truxe) se houver risco de lesão raquimedular, na abertura da va devemos observar se houve queda da língua ou corpo estranho obstruindo, se tiver visível podemos remover com o dedo em forma de gancho para garantir o b
· B boa respiração/ventilação adequada, verificar a frequência respiratória
· C circulação, verificar o pulso para identificar manifestações clinicas de hemorragia interna (coloração da pele). Se houver o samu faz duas punções calibrosas para repor volemia 
· D avaliação do nível de consciência, se não tiver consciente deve-se aplicar a escala de Glasgow, presença de dor
· E exposição das áreas que ainda apresentem vestimenta, pois a roupa pode estar cobrindo alguma lesão que não foi vista, e cobre o corpo depois da avalição para evitar hipotermia. 
OBS retirar todos os adereços 
AVALIAÇÃO SECUNDARIA 
· É fundamental na avaliação de extremidades, para isso utilizamos duas técnicas propedêuticas: inspeção e palpação.
· MMSS E MMII avaliar a presença de dor, se tratando das extremidades devemos atendar a dor e intensidade
· fratura-perda total ou parcial do osso, sempre tem crepitação 
· luxação- desarticulação do osso para fora da articulação, podem ser mais grave que a fratura
· entorse- estiramento do ligamento, ocorre quando passamos do seu limite máximo, podendo causar ate rompimento. 
· Contusão é o impacto gerado nas mortes mole que reveste o sistema musculo esquelético (pancada)
· Depois da dor avaliamos a fraqueza do membro, se ele não percebe a sensação de toque (sensibilidade) na ausência de movimento e sensibilidade pode indicar comprometimento do nervo. Além de observar é importante palpar a região, pode haver presença de crepitação (uma estrutura esfregando em outra) que indicar uma fratura. 
· Inspecionar as lesões em tecidos moles, se há presença de edema e hematomas, é importante verificar a perfusão nos pulsos distais e tempo de enchimento capilar que é feito no leito ungueal nas mãos e pés, o enchimento deve retornar em ate 2 segundos, superior haverá prejuízo sanguíneo pra aquela região. Função neurológicas motora e sensitiva, passiva quando o movimento é feito por outra pessoa.
EXAME FISICO 
Sempre devemos fazer a inspeção (isso já é avaliação secundaria), presença de dor, edema, posição anatômica, 
Palpação para identificar a fratura, perfusão, enchimento capilar
Avaliara a movimentação , já que o TME pode comprometer nervos 
Atiuvo: movimenta sozinho
Passivo: rerecebe auxilio no movimentou 
LESÕES MEQ
Presença de hemorragia vai agravar a lesão, e o tratamento é a contenção da hemorragia, pode ser feita compressão direta- curativo compressivo, e se não for suficiente devemos fazer o torniquete. Fazer duas punções para proceder a reposição volêmica e caso de hemorragia. 
FRATURA 
É uma lesão óssea de origem traumática, produzida por trauma direto ou indireto no osso, quebra total ou parcial do osso
 Pode ser classificada quanto ao traço e exposição
Traço -completa o osso é totalmente quebrado e a incompleta é a quebra parcial e exposição
Exposição- fechada 
IMCOMPLETO
Sinais e sintomas 
· Sensibilidade
· Deformidade
· Hematoma 
· Aumento do Volume 
· Crepitação 
· Movimentos incomuns 
ATENTAR:
· Fratura exposta: pode causar osteomielite- infecção do osso
· Imobilização inadequada: o objetivo é limitar o movimento, uma vez que qualquer movimento pode agravar a fratura. Se a região tiver coberta devemos expor a lesão fratura fechada 
· Presença de hemorragia: fratura de pelve e fêmur- evitar manipulação agressiva 
FRATURA 
Torniquete é usado como segunda opção quando a compressão e curativo compressivo não resolve.
CUIDADOS NA IMOBILIZAÇÃO 
· Sempre acolchoar talas rígidas para evitar LPP
· Remover adornos do membro lesionado, pois o edema pode gerar garroteamento 
· Avaliar funções neuro vasculares ditais ao sitio da lesão: antes, após e durante a colocação da tala
FRATURA DE FEMUR 
Imobilização de tração, é contraindicado em casos de: 
· Suspeita de fratura pélvica
· Suspeita de fratura no colo do fêmur 
· Amputação de tornozelo e pé
· Suspeita de fratura adjacente do joelho 
TIPOS DE FRATURA PÉLVICA 
LUXAÇÕES 
É o deslocamento de superfícies articulares devido a ruptura dos ligamentos, é bastante comum em atletas 
SINAIS E SINTOMAS 
· Dor 
· Deformidade
· Impotência funcional 
· Edema 
· Palidez do membro 
· Encurtamento do membro 
TRATAMENTO 
Deve se feita na posição encontrada, o procedimento de recolocar no lugar é feita pelo médico. Deve-se evitar manobras inadequadas pois podem agravar a lesão já existente e produzir dano adicional aos tecidos vizinhos, inclusive fratura. Durante o transporte pode ser feitas compressas frias (nas primeiras 12h) e analgesia.
AMPUTAÇÕES 
É a perda de parte ou todo o membro, geralmente a vítima precisa de apoio psicológico. O exame primaria deve vir em primeiro lugar, quando a vítima estiver estabilizada, devemos tentar localizar o membro decepado para um possível reimplante. Pode acontecer a dor fantasma, que consiste na dor no membro amputado, a vítima também pode queixar-se de parestesia, garças aos estímulos ainda existente do sistema nervoso. 
Cuidados com o membro amputado:
· Limpar com ringer (2 opção SF, 3 opções água filtrada)
· Envolver a parte amputada com gaze umedecida com ringer e colocar em saco ou recipiente plástico
· Após, identificar o saco e coloca-lo em outro recipiente com gelo
· Não congelar a parte amputada e transportar junto com o doente.
SÍNDROME COMPARTIMENTAL 
Doenças em que o suprimento sanguíneo ao tecido é comprometido pelo aumento da pressão nos compartimentos da fáscia.
CAUSAS
· Hemorragias, 
· edema de 3° espaço
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
· Dor
· Parestesia 
· Sinais clássicos: pulso, parestesia, palidez e paralisia (4 P´s)
Ocorre mais frequentemente nos
TRATAMENTO 
Fasciotomia- abertura do compartimento facial para realizar a drenagem e reduzir a pressão causada pelo liquido que está lá acumulado 
(Greys anatomy 8x1 e 8x2)
SINDROME DE ESMAGAMENTO 
Ocorre em traumas causada por acidente de trânsito, desabamento.
· Rabdomiólise traumática – destruição das células musculares
· Caracterizada por insuficiência renal e morte após grave trauma muscular 
· Liberação de mioglobina (toxica aos rins, podendo causar insuficiência pq os rins não filtram) e potássio
TRATAMENTO
· Reanimação fluida: precoce e agressiva- infusão agressiva de líquidos por via EV
· Administração de bicarbonato de sódio e insulina – para tratar hipercalemia 
DESVELAMENTO DE MEMBRO
Lesão complexa provocada pelo aumentoda transferência de energia com dano significativo a duas ou mais das seguintes estruturas: pele e músculos, tendões, ossos, nervos e vasos
MANIFESTAÇÕES 
· Choque
· Fratura exposta 
· 50-75% geram amputações 
DISTENSÕES 
Quando um ligamento sofre estiramento, isso leva a laceração do mesmo
MANIFESTAÇÕES 
· Dor intensa
· Aumento do volume 
· Hematoma
Tratamento
· Imobilizar
· Compressas frias
· Alivio de dor 
REFERENCIA LIVRO PHTLS ; Link: https://us02web.zoom.us/rec/play/nQtLqJTN7Iz9uQ5Z8GayLZ2-PbTIz6BV76K-PRn7K7qIcKjW-EDWmNp73A3MNCF9_PlAYzUbM2EnuyYq.NKtUq9BgIHQ1w1PQ?continueMode=true&_x_zm_rtaid=wmqhf_LhT-G-zXswhxq6iw.1605818230171.30c5713035f74f43fc231938c3dfcdfb&_x_zm_rhtaid=678

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