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Regeneração e reparo tecidual

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@odontocomathai 
Reparo e regeneração 
tecidual 
RESUMO 
Thais gomes 
1/5/2021 
 
 Quando ocorre um corte, lesão ou trauma no tecido é preciso se regenere ou se repare. 
 O objetivo depois de uma cirurgia, é regeneração, reparação e cicatrização do tecido. 
 O objetivo do reparo e da regeneração é restaurar a continuidade entre as margens de 
uma ferida e restabelecer características morfológicas e fisiológicas. 
 Conter a lesão e iniciar o processo de cura. 
 Restituição completa do tecido lesado; proliferação de células para substituir estruturas 
perdidas. Sendo assim, o tecido lesado é substituído por células da mesma natureza. 
Isso acontece com tecido que possuem alta capacidade proliferativa (células lábeis). Por 
exemplo: epitélio da pele, mucosa, epitélio do gastrointestinal e sistema 
hematopoiético. 
 Restauração de tecidos originais, mas com desarranjos estruturais; formação de cicatriz 
pela deposição de colágeno. Ou seja, é a substituição do tecido lesado por um tecido 
fibroso. 
 Extensão da lesão 
 Habilidade do tecido lesionado 
 Presença de estímulos. 
 Células lábeis: 
 Células estáveis: podem entrar em mitose em resposta a algum estímulos. 
 Células permanentes: 
 A formação de cicatriz depende da extensão da lesão. 
 Rede de matriz extracelular (MEC) é danificada por lesão grave. 
 Inflamação crônica: ocorre para promover o reparo da lesão, pois haverá a quimiotaxia 
e sinalização de fatores de crescimento e citocinas que chamam mais fibroblastos, que 
por sua vez sintetizam colágeno e a deposição desse colágeno é a fibrose, ou seja, a 
cicatriz. 
 Fibrose 
 
 
 Rede de migração celular: permite a migração de células para o local de lesão. 
 Correta polaridade. 
 Angiogênese: formação de novos vasos, para dar suprimento 
 Fatores de crescimento e citocinas. 
 Arcabouço para renovação celular: necessidades de novas células que se proliferem 
adequadamente para haja a restauração tecidual. 
 Proliferação celular: estimulada por condições fisiológicas ou patológicas. Controlada 
por sinais do microambiente. 
 Apoptose celular: processo fisiológico para a homeostasia do tecido. 
 Diferenciação: substituição das células; células tronco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• EGF - Fator de crescimento epidermal: estimula a mitose de queratinócitos e fibroblastos, 
função de contenção sanguínea. Fonte: macrófagos, queratinócitos, saliva. 
• PDGF - Fator de crescimento derivado de plaquetas: estimula a proliferação e migração de 
fibroblastos, induz síntese de colágeno, quimiotaxia e ativação de monócito e neutrófilo, atua 
na angiogênese. Fonte: plaquetas, macrófagos, células endoteliais. 
• FGF – Fator de crescimento fibroblástico: estimula mitose de fibroblastos e a migração de 
macrófagos e células endoteliais, desencadeia a contração da ferida e a deposição de matriz 
Fonte: macrófagos, fibroblastos, células endoteliais e linfócitos T. 
• VEGF – Fator de crescimento endotelial vascular: estimula a angiogênese e a proliferação 
endotelial e linfática, aumenta a permeabilidade vascular. Fonte: linfócitos, células endoteliais 
e muitos outros tipos celulares. 
• TGF-β – Fator de crescimento transformador β: induz proliferação de fibra colágena, envolvido 
na fibrose inflamatória, quimiotático para macrófagos e linfócitos (desregulação da produção 
de TGF- β causa queloide). Fonte: plaquetas, linfócitos T, fibroblastos. 
• TNF – Fator de necrose tumoral: ativa macrófagos, regula citocinas. Fonte: macrófagos, 
mastócitos e linfócitos T. 
IntegrinasLigação célula-célula e célula-MECFibronectina, laminina. 
CaderinasLigação célula-citoesqueleto através da actina e filamentos 
intermediáriosDependente de Cálcio. 
Cicatrização por primeira e segunda intenção: 
• 1ª intenção: bordas aproximadas por sutura, pouca perda de tecido. 
• 2ª intenção: bordas afastadas, formação de um grande coágulo, perda maior de tecido. 
• Controle do sangramento: formação de um coágulo. 
• Estabelecimento de defesa contra infecções: macrófagos atuam nesse processo. 
• Preenchimento do espaço da lesão por tecido conjuntivo: processo promovido por fatores de 
crescimento que atuam chamando fibroblastos, que por sua vez vão agir depositando colágeno, 
formando um tecido fibroso cicatricial. 
• Fases do reparo: hemostasia, inflamatória, proliferativa e remodelação. 
 
 
 
 
 
 
 Esta fase se inicia imediatamente após a lesão, com a liberação de substâncias 
vasoconstritoras, principalmente tromboxana A2 e prostaglandinas, pelas membranas 
celulares. O endotélio lesado e as plaquetas estimulam a cascata da coagulação. As 
plaquetas têm papel fundamental na cicatrização. Visando a hemostasia, essa cascata é 
iniciada e grânulos são liberados das plaquetas, as quais contêm fator de crescimento 
de transformação beta - TGF-β (e também fator de crescimento derivado das plaquetas 
[PDGF], fator de crescimento derivado dos fibroblastos [FGF], fator de crescimento 
epidérmico [EGF], prostaglandinas e tromboxanas), que atraem neutrófilos à ferida11. O 
coágulo é formado por colágeno, plaquetas e trombina, que servem de reservatório 
proteico para síntese de citocinas e fatores de crescimento, aumentando seus efeitos. 
Desta forma, a resposta inflamatória se inicia com vasodilatação e aumento da 
permeabilidade vascular, promovendo a quimiotaxia (migração de neutrófilos para a 
ferida). 
 Neutrófilos são as primeiras células a chegar à ferida, com maior concentração 24 
horas após a lesão. São atraídos por substâncias quimiotáticas liberadas por plaquetas. 
Os neutrófilos aderem à parede do endotélio mediante ligação com as selectinas 
(receptores de membrana). Neutrófilos produzem radicais livres que auxiliam na 
destruição bacteriana e são gradativamente substituídos por macrófagos. 
 Os macrófagos migram para a ferida após 48 - 96 horas da lesão, e são as principais 
células antes dos fibroblastos migrarem e iniciarem a replicação. Têm papel 
fundamental no término do desbridamento iniciado pelos neutrófilos e sua maior 
contribuição é a secreção de citocinas e fatores de crescimento, além de contribuírem 
na angiogênese, fibroplasia e síntese de matriz extracelular11, fundamentais para a 
transição para a fase proliferativa. 
 A fase proliferativa é constituída por quatro etapas fundamentais: epitelização, 
angiogênese, formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. Esta fase 
tem início ao redor do 4º dia após a lesão e se estende aproximadamente até o 
término da segunda semana. A epitelização ocorre precocemente. Se a membrana 
basal estiver intacta, as células epiteliais migram em direção superior, e as camadas 
normais da epiderme são restauradas em três dias. Se a membrana basal for lesada, as 
células epiteliais das bordas da ferida começam a proliferar na tentativa de 
restabelecer a barreira protetora32. 
 A angiogênese é estimulada pelo fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), e é 
caracterizada pela migração de células endoteliais e formação de capilares, essencial 
para a cicatrização adequada. 
 A parte final da fase proliferativa é a formação de tecido de granulação. Os 
fibroblastos e as células endoteliais são as principais células da fase proliferativa. Os 
fibroblastos dos tecidos vizinhos migram para a ferida, porém precisam ser ativados 
para sair de seu estado de quiescência. O fator de crescimento mais importante na 
proliferação e ativação dos fibroblastos é o PDGF12. Em seguida é liberado o TGF-β, 
que estimula os fibroblastos a produzirem colágeno tipo I e a transformarem-se em 
miofibroblastos, que promovem a contração da ferida. 
 
 Entre os fatores de crescimento envolvidos no processo cicatricial podem ser citados o 
PDGF, que induz a proliferação celular, a quimiotaxia e a síntese matricial; o fator 
epidérmico, que estimula a epitelização; o fator transformador alfa, responsável pelaangiogênese e pela epitelização; o fator fibroblástico, que estimula a proliferação 
celular e angiogênese e o fator transformador beta, responsável pelo aumento da 
síntese matricial. 
 A característica mais importante desta fase é a deposição de colágeno de maneira 
organizada, por isso é a mais importante clinicamente. O colágeno produzido 
inicialmente é mais fino do que o colágeno presente na pele normal, e tem orientação 
paralela à pele. Com o tempo, o colágeno inicial (colágeno tipo III) é reabsorvido e um 
colágeno mais espesso é produzido e organizado ao longo das linhas de tensão. Estas 
mudanças se refletem em aumento da força tênsil da ferida. A reorganização da nova 
matriz é um processo importante da cicatrização. Fibroblastos e leucócitos secretam 
colagenases que promovem a lise da matriz antiga. A cicatrização tem sucesso quando 
há equilíbrio entre a síntese da nova matriz e a lise da matriz antiga, havendo sucesso 
quando a deposição é maior. Mesmo após um ano a ferida apresentará um colágeno 
menos organizado do que o da pele sã, e a força tênsil jamais retornará a 100%, 
atingindo em torno de 80% após três meses. 
• Deficiência de Vit. C: inibe síntese de colágeno. Predispõe deiscência. 
• Diabetes: atraso na cicatrização. 
• Anemia: deficiência de O2. 
• Suprimento sanguíneo inadequado: arteriosclerose. 
• Glicocorticoides: efeito anti-inflamatório e inibição da síntese de colágeno. 
• Infecção. 
• Imobilização. 
• Corpos estranhos. 
• Tamanho, localização e tipo de ferida. 
 
• Infecção e corpos estranhos induzem resposta inflamatória mais acentuada e, por isso, 
aumentam a liberação de metaloproteases, o que desequilibra a relação entre síntese e lise de 
componentes da MEC.

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