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Pensando na necessidade de desenvolvermos a habilidade da descrição

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Pensando na necessidade de desenvolvermos a habilidade da descrição, vamos fazer um exercício de descrição por perspectivas diferentes.
Observe, então, a imagem de Salvador Dali e descreva o que consegue ver.
​​​​​​​
Sua resposta
Dependendo do foco adotado como expectador, poderemos ver, em um primeiro plano, um conjunto de cisnes nadando no lago, sob alguns galhos secos de árvores. Apurando um pouco mais o olhar, podemos ver que, refletidos na água, os cisnes se transformam em elefantes. Esta obra pertence ao pintor espanhol Salvador Dali, o mestre do Surrealismo, e se chama "Cisnes refletindo elefantes". Se a nossa perspectiva for mais panorâmica, ainda é possível verificar um homem em pé do lado esquerdo da tela, o qual, segundo os analistas, é um autorretrato do pintor. E se ainda nos autorizarmos brincar com nossa criatividade, poderemos identificar, em cada sombra ou risco, uma imagem diferente. É perceptível que um mesmo objeto, uma mesma pessoa, um mesmo lugar podem ser vistos de maneiras diferentes por diferentes pessoas, ou seja, o sentido não está no texto lido ou no objeto da descrição, mas na interação entre este e o leitor, pois aí está envolvida, também, a bagagem de cada leitor. Liberte-se de preconceitos e experimente reler um texto, rever uma questão! Faça isso de maneira aberta e verá como poderá mudar o seu jeito de ver o mundo.
A leitura é uma das formas que pode potencializar a evolução da sociedade. Por meio dela, as pessoas adquirem mais conhecimento e aprendizado. Para isso, todo profissional necessita compreender o que está lendo.
Observe os textos a seguir e defina o tipo de narrador, podendo ser: narrador-personagem, narrador-observador, narrador-onisciente neutro ou narrador-onisciente seletivo.
Texto I:
Era no verão de 2014, em São Paulo.
O grupo de amigos era bastante diferenciado.
Tinha Larissa, uma menina tímida que - se me permite dizer - precisa de uma sacudida pelos ombros para ver se acorda para a vida, Renato, que embora fosse o mais popular, era muito fofoqueiro (eu mesmo não confiaria nele) e Martina, garota bastante talentosa e íntegra.
Eles levantaram da mesa da lanchonete e foram em direção ao carro de Martina. O sol estava muito forte, todos suavam visivelmente. As roupas de marca de Renato estavam tão encharcadas que parecia que pertenciam a um morador de rua.
Martina, mesmo com sua camiseta velha e todo seu suor, irradiava uma confiança e um poder que só ela conseguia.
Mal sabiam eles que tudo mudaria em apenas alguns segundos.
Texto II:
Eles estavam brigando mais uma vez!
Já era a terceira vez essa semana que Amanda e Bárbara discutiam. Já estavam juntas há mais de quatro anos e ainda viviam feito cão e gato.
Bianca resolveu ficar longe, pois não gostava de se meter quando isso acontecia.
Bianca é a melhor amiga de Amanda, a garota mais popular da história.
Já a Bárbara não gosta tanto assim Bianca. Às vezes, Amanda acha que é ciúme, embora ela já tenha dito mil vezes que não tem nada a ver, que Bianca é totalmente apaixonada por Tomé.
Texto III:
Eu estava assustado. Era meu primeiro dia naquela nova escola.
Entrei, apressadamente, pelos corredores. Tentei manter a cabeça baixa em todo o tempo. Imaginei que se evitasse qualquer contato visual, teria menos riscos de chamar atenção.
Depois de me perder pela escola gigante, cheguei atrasado para a minha primeira aula.
Assim que entrei, olhei para o fundo da sala com esperanças de encontrar um lugar por lá e meus olhos foram direto para os dele: eram de um verde-esmeralda, profundos e misteriosos. Meu coração disparou.
Texto IV:
O dia estava bastante chuvoso. Os garotos estavam todos na sala de estar da família Cortina. No canto, uma pilha de livros abandonados, indicando que o motivo do encontro (fazer o trabalho de ciências), tinha sido deixado de lado por outro motivo, que se podia enxergar bem na frente deles: o videogame.
Antônio sabia que sua mãe lhe colocaria de castigo se soubesse que ele ignorou as tarefas mais uma vez, mas dessa vez ele não se importava, ela não chegaria em casa até de noite. Ele tinha tempo o suficiente para se divertir e depois fazer o que tinha que fazer.
Sofia, mãe de Antônio, estava apenas alguns quarteirões de distância. Sentiu dor de cabeça no trabalho e resolveu ir para casa mais cedo. Pretendia chegar em casa, tomar um banho e não se estressar pelo resto da noite. Mal sabia o que encontraria na sua sala. 
Sua resposta
Texto I: narrador-onisciente seletivo. Texto II: narrador observador. Texto III: narrador personagem. Texto IV: narrador-onisciente neutro. 
Desafio
A coerência textual está ligada a fatores de textualidade, interpretação, compreensão e coesão. Quando pensamos em um texto ou um discurso coerente, estamos nos referindo à necessidade de que ele faça sentido e seja perfeitamente compreensível para o leitor ou interlocutor. Caso não seja, o referido texto ou discurso se torna incoerente e ambíguo, o que pode, inclusive, comprometer a comunicabilidade.
Carlos é candidato a vereador e está visitando um bairro da periferia da sua cidade com o objetivo de divulgar a sua campanha e apresentar as suas propostas. Este foi o diálogo que estabeleceu com um grupo de líderes comunitários:
​​​​​​​
Por que as pessoas ficaram com uma má impressão em relação ao candidato Carlos? O que, no seu discurso, evidenciou despreparo no momento de argumentar com a população da comunidade?
Sua resposta
Carlos apresentou um discurso incoerente quando propôs fazer obras sem ter a verba necessária para tal. Além disso, também foi incoerente ao propor retirar recursos de uma área essencial para a população para investir em outra igualmente importante. Em virtude das propostas incoerentes, o candidato acabou perdendo a credibilidade diante daqueles possíveis eleitores.
Desafio
Leia o texto abaixo quantas vezes forem necessárias. Várias palavras foram inventadas propositalmente. Embora não pareça, seus próprios conhecimentos linguísticos serão suficientes para atribuir um sentido coerente ao texto. Divirta-se!
ELONOMIO FOI PARA A VIRLA
Elonomio era um crode muito delinado com a situação do místiro. Um dia, asterilando pela cidade, ele decidiu que não mais queria xuvarir no Brasil. Rufocou com vários amigos antes de revuar a decisão. Um deles falou sobre as rivales da Itália; outro disse que Portugal seria zimber. Mas, dentre todos os místiros da Virla, Elonomio tinha especial abrunato pela Alemanha. Foi assim que em 1985 ele decidiu ir duvinar lá. Hoje, Elo não é mais um chito delinado. Holeste trabalha como estiro milo numa grande sistia e tem um fito líber salário. Elonomio está envelenido com uma bela crodira e até já é fati de dois crodinhos alemães.
(Fonte: http://nead.uesc.br/arquivos/Letras/ingles_instrumental/modulo_ingles_instrumental.pdf).
Traduza o texto usando palavras que possam torná-lo coerente e compreensível. Boa sorte!
Sua resposta
José era um rapaz/homem muito chateado/preocupado com a situação do Brasil/seu país. Um dia, passeando pela cidade, ele decidiu que não mais queria viver/morar no Brasil. Conversou com vários amigos antes de tomar a decisão. Um deles falou sobre as cidades/belezas da Itália; outro disse que Portugal seria melhor. Mas, dentre todos os países da Europa, José tinha especial preferência/simpatia pela Alemanha. Foi assim que em 1985 ele decidiu ir viver/morar lá. Hoje, José não é mais um rapaz/homem chateado/preocupado. Atualmente/Hoje trabalha como gerente geral/diretor-presidente numa grande empresa/loja/companhia e tem um alto/grande e fixo salário. José está casado com uma bela moça/mulher e até já é pai de dois garotinhos alemães. * Qualquer nome próprio poderá ser utilizado. 
Quando os assuntos são a escrita cotidiana e a escrita acadêmica, é vital considerar as questões relativas ao contexto. Uma não é mais importante do que a outra; elas se propõem a ações distintas. Sempre que alguém escreve, age no mundo com um determinado objetivo e deve corresponder a ele.
Da mesma forma que haverá uma liberdade muito grande na escritacotidiana, na escrita acadêmica o rigor prevalecerá, pois se trata de alcançar um patamar de cientificidade. No entanto, todos os textos têm uma argumentação subjacente. A escrita cotidiana pode prescindir da necessidade de realizar uma argumentação profunda. Isso não pode ser dito da escrita acadêmica, que, por princípio, precisa estar alicerçada em dados concretos, fundamentados, e em uma argumentação sólida para garantir seu caráter científico. Qualquer escrita deve sempre levar em conta quem é o autor e qual a imagem que ele deseja passar, quem é seu público-alvo, qual o assunto de que trata, de que forma e em que momento é realizada.
Considerando tais questões, leia os trechos dos textos a seguir e responda: qual deles corresponde à escrita cotidiana e qual deles, à escrita acadêmica? Fundamente sua resposta com base nas características de cada texto.
​​​​​​​​​​​​​​
Sua resposta
O Trecho 1 consiste em uma escrita cotidiana, ainda que traga uma conceituação do gênero "crônica" por parte do autor, pois esta se baseia nas suas vivências pessoais. Não há qualquer referência a teorias ou a autores que sustentem a posição do autor. Além disso, seria esperado o desenvolvimento de outros conceitos levantados no texto. Não se explica mais a fundo a questão do tempo, por exemplo, ou o que seriam “crônicas voltadas ao passado”; não se determina a noção de humor que se está usando. Até mesmo admitir que faz uma “definição bastante esquálida” evidencia que o objetivo do autor não é fazer um estudo aprofundado e científico da questão. Com relação ao Trecho 2, pode-se dizer que se trata de uma escrita acadêmica. A cientificidade do texto pode ser percebida, por exemplo, na utilização de um autor (Bakhtin) que fundamenta o que é expresso. A delimitação do objeto de estudo se dá pela explicitação de suas características, como a relação com as formas linguísticas e com características sociodiscursivas. As explicações são ampliadas pela evidenciação das relações entre as características do objeto. Enfim, percebe-se que há um trabalho de pesquisa que fundamenta a argumentação, caracterizando o rigor científico. Os dois trechos, assim, aproximam-se quanto à temática, já que ambos tratam de gêneros textuais. Entretanto, um o faz de modo mais informal, em uma crônica; outro, de forma mais rigorosa e precisa, em um texto destinado a profissionais da área de Letras.
No ambiente virtual, você escreve sem monitorar sua escrita ou alguma vez você se preocupou com a tal "norma padrão"? É uma maneira gráfica de se conversar: você usa da língua escrita como se fosse falada! Fantástico! Por isso mesmo que surgiu o "internetês", língua escrita com cara de fala, que reúne novos códigos linguísticos e favorece estabelecer vínculos com pessoas virtualmente! Bom, justamente pensando nessa peculiaridade, proponho a você o seguinte desafio.
Selecione duas conversas suas via chat ou aplicativos de mensagem. A primeira, com uma pessoa amiga, íntima; a segunda, com uma pessoa com a qual você não tenha intimidade, não tenha um vínculo de amizade (por exemplo, um chat de atendimento ao cliente, um fórum de discussão, uma conversa com seu chefe ou, ainda, um diálogo via intranet no seu ambiente de trabalho). Depois que você selecionou as duas conversas, observe-as. Preste atenção tanto na sua fala quanto na fala do seu interlocutor. Escreva um relato das diferenças que você percebe entre as duas conversas e destaque algumas palavras que evidenciem as diferenças observadas. Mãos à obra!
Sua resposta
Quando falamos em redes sociais, o que vem à sua mente? Facebook, Instagram, Twiter etc. Correto? Na verdade, as redes sociais vão além das mídias digitais. Elas abrangem toda as relações interpessoais que temos em nossas vidas. Por exemplo: amigos, famílias, colegas de trabalho ou estudos.

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