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Parasitologia Por: @luizamdopp.nutri Página 1 de Nova Seção 1 Estuda a morfologia e a biologia dos parasitos como fundamento para conhecer patogenia, diagnóstico, tratamento e controle (profilaxia) das doenças causadas por eles; • Relação entre parasitas e seus hospedeiros, englobando também a pesquisa sobre cada vetor; • O conhecimento sobre parasitas oferece mais opções de combate às causas das enfermidades causadas por esses organismos. • Doenças parasitárias são frequentes na população mundial. Com a globalização o mundo se tornou menor devido à rápida movimentação de pessoas e imigrantes de áreas endêmicas. Agente Etiológico É o agente causador ou responsável pela origem da doença. Ex: protozoário, helminto Parasita Organismo que vive de e em outro organismo, dele obtendo alimento e não raro causando-lhe dano (Agressor) Cepa Grupo ou linhagem de um agente infeccioso compreendida dentro de uma espécie e que se caracteriza por alguma característica biológica e/ou fisiológica. Parasitismo Relação entre os seres vivos onde um organismo (parasito) não só vive às custas de outro organismo (hospedeiro), mas Endoparasito. O que vive dentro do corpo do hospedeiro. Exemplo: Ancylostoma duodenale.• Ectoparasito. O que vive externamente ao corpo do hospedeiro. Exemplo: Pediculus humanus (piolho).• Hiperparasito. O que parasita outro parasito. Exemplo: E. histolytica sendo parasitado por fungos (Sphoerita endógena) ou mesmo por cocobacilos; • depende bioquimicamente deste. Monoxenos Parasitas que realizam o seu ciclo evolutivo em um único hospedeiro. (DEFINITIVO) Heteroxenos Parasitas que só completam o seu ciclo evolutivo passando pelo menos em dois hospedeiros. (INTERMEDIARIO) Vetor Todos os organismos que transmite um patógeno; a maioria dos vetores são artrópodes e também são parasitos (Culex sp.) Mecânico: o parasito é disseminado por transporte mecânico simples; Biológico: o parasito necessita realizar parte de seu ciclo no vetor; Vetor inanimado ou fômite: quando o parasito é transportado por objetos, tais como seringa, espéculo, talher, copo. Fase Aguda período após a infecção em que os sintomas clínicos são mais marcantes. É um período de definição: o indivíduo se cura, entra na fase crônica ou morre. Fase Crônica diminuição da sintomatologia clínica e existe um equilíbrio relativo entre o hospedeiro e o agente infeccioso. Hospedeiro É um organismo que alberga o parasito. Definitivo apresenta o parasito em fase de maturidade ou em fase de atividade sexual. Intermediário apresenta o parasito em fase larvária ou assexuada número de formas infectantes presentes;• virulência da cepa;• idade e o estado nutricional do hospedeiro;• os órgãos atingidos;• a associação de parasitas;• grau da resposta imune ou inflamatória desencadeada. • Grau de intensidade da doença parasitária (fatores): INTRODUÇÃO A PARASITOLOGIA sábado, 29 de maio de 2021 06:09 Página 2 de Nova Seção 1 Nenhum ser vivo é capaz de sobreviver e reproduzir-se independentemente de outro • Tendência ao equilíbrio• obtenção de alimento proteção. O relacionamento entre os seres vivos visa dois aspectos fundamentais: • Presença de um parasito em um hospedeiro não indica que está havendo ação patogênica: depende da fase evolutiva do parasito. Em geral, os distúrbios que ocorrem são de pequena monta à tendência de haver um equilíbrio entre a ação do parasito e a capacidade de resistência do hospedeiro. AÇÃO DO PARASITA SOBRE O HOSPEDEIRO: parasito absorve nutrientes ou sangue do hospedeiro;• Ancylostomatidae, que ingerem sangue da mucosa intestinal (Fe e O) e deixam pontos hemorrágicos; • ESPOLIATIVA: Algumas espécies produzem substâncias que podem lesar o hospedeiro; • As reações alérgicas provocadas pelos metabólitos do Ascaris lumbricoides; • TÓXICA: Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar; • Enovelamento do Ascaris lumbricoides dentro de uma alça intestinal, Giardia lamblia “atapetamento” do duodeno; • MECÂNICA: Produzem lesões nos tecidos dos hospedeiros;• É provocada, principalmente, por formas larvárias de helmintos;• Migração cutânea e pulmonar pelas larvas de Ancylostomatidae;• TRAUMÁTICA: Produzem enzimas que dissolvem partes do corpo dos seus hospedeiros; • É o que ocorre na penetração da pele por cercárias de Schistosoma mansoni; • ENZIMÁTICA: Parasito destrói ou consome hemácias diminuindo a quantidade de oxigênio para os tecidos; • É o que acontece com os Plasmodium;• ANOXIA: RELAÇÃO PARASITA-HOSPEDEIRO sábado, 29 de maio de 2021 07:01 Página 3 de Nova Seção 1 ciência que estuda a distribuição de doenças ou enfermidades, assim como a de seus determinantes na população humana. A transmissão e a manutenção de uma doença na população humana são resultantes do processo interativo entre o agente, o meio ambiente e o hospedeiro humano. FORMAS DE DISSEMINAÇÃO: O agente etiológico pode ser transferido por fonte única, como a água, os alimentos, o ar; • Ex: infecções alimentares e a cólera (transmissão pela água); • Veículo Comum: O agente é disseminado através de contato entre indivíduos infectados e suscetíveis, por via respiratória (sarampo), oral-anal, genital (HIV) ou por vetores (leishmaniose, malária, doença de Chagas) • Propagação pessoa-pessoa Trato respiratório (tuberculose), gastrintestinal (cólera), geniturinário (HIV), cutâneo (leishmaniose, doença de Chagas) • Porta de Entrada no Hospedeiro Humano Quando o homem é o único reservatório: antroponose; • Quando o homem e outros vertebrados são reservatórios: zoonose; • Reservatórios dos Agentes Intervalo entre a exposição ao agente (contato) e aparecimento da enfermidade. • PERÍODO DE INCUBAÇÃO taxa de crescimento do agente infeccioso no organismo do hospedeiro • dose do agente infeccioso, a porta de entrada do agente • grau de resposta imune do hospedeiro• Depende: DOENÇAS SUBCLÍNICAS E CLÍNICAS: Dinâmica das distribuição das doenças na população: presença constante de uma doença em uma população de determinada área geográfica; • As doenças parasitárias, em sua grande maioria, se manifestam como endemias, no Brasil e no mundo; • Endemia: elevação progressiva, inesperada e descontrolada, ultrapassando os valores endêmicos ou esperados • Epidemia: epidemias que ocorrem ao mesmo tempo em vários países. Ex.: peste bubônica • Pandemias Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquiriram doenças em um dado intervalo de tempo, em relação à população total estudada, em determinado local. A morbidade serve para mostrar o comportamento das doenças e dos agravos à saúde na população. • Taxa de Morbidade: número de casos novos (recentes) de uma doença que ocorreu em uma população em um período de tempo definido. • Ela informa quantos, entre os sadios, se tornam doentes em um dado período de tempo; • Alta incidência significa um risco coletivo de adoecer alto • Taxa de Incidência número de pessoas afetadas por uma determinada doença, em uma população em um tempo específico, dividido pelo número de pessoas da população naquele mesmo período. • Aumenta: doença de longa duração, casos novos, aumento de sobrevida, emigração de pessoas doentes, melhoria de técnicas de diagnostico • Diminui: doenças de curta duração, doenças que causam morte, terapêutica eficaz, imigração de pessoas doentes • Taxa de Prevalência Taxa de Mortalidade Epidemiologia sábado, 29 de maio de 2021 07:35 Página 4 de Nova Seção 1 Animais que parasitam o homem 4 grandes filos : ● Protozoa(unicelulares, protozoários) ● Platyhelminthes (vermes achatados) ● Aschelminthes ( vermes redondos) ● Arthropoda (insetos) Definidas pelo código Internacional de nomenclatura Zoológica• Escritos em latim (latim não se acentua)• Cada espécie apresenta um nome único, composto, formado pelo gênero e pelo epíteto específico•Devem ser escritos sempre em itálico ou sublinhados• As espécies são identificadas por um binome (dois nomes): um nome genérico e um descritor específico. Exemplo: Entamoeba coli • Todos os nomes hierarquicamente superiores à espécie tem denominação composta por uma única palavra "nome uninominal". • nomes científicos devem ser sempre escritos em itálico• Quando manuscritos devem ser sempre sublinhados• Gênero sempre começa com letra maiúscula e espécie com letra minúscula. Exemplo: Escherichia coli, Entamoeba coli • A abreviatura "sp." é usada quando o nome da espécie não pode ou não interessa ser explicitado. Por exemplo: "Canis sp." significa "uma espécie do género Canis" • A abreviatura "spp." (plural) indica "várias espécies".• Regras básicas de nomenclatura: Reino: Protozoa• Filo: Sarcomastighophora • Subfilo: Mastigophora• Ordem: Diplomonadida • Família: Hexamitidae• Gêneros: Giardia• Espécie: Giardia duodenalis • Giardia duodenalis: Reino: Animalia• Sub-reino: Metazoa• Filo: Platyhelminthes• Classe: Cestoda• Gêneros: Taenia• Espécie: Taenia solium• Taenia solium Reino: Animalia• Sub-reino: Metazoa• Filo: Aschelminthes• Classe: Nematoda• Gêneros: Ascaris• Espécie: Ascaris lumbricoides• Ascaris lumbricoides Espécie: Unidade de classificação; Família: Reunião de gêneros semelhantes. Gênero: Conjunto de espécies diferentes, mas com certas semelhanças Ordem: Conjunto de famílias semelhantes. Nomenclatura sábado, 29 de maio de 2021 09:10 Página 5 de Nova Seção 1 Página 6 de Nova Seção 1 Página 7 de Nova Seção 1 Coleta de Sangue: locais mais usados: polpa digital do anelar esquerdo ou lóbulo da orelha, onde a pele é fina e há boa irrigação sanguínea. Métodos Sanguíneos Coleta e conservação de fezes Orientação do paciente• Evacuação em recipiente limpo e seco -parte das fezes transferida para um frasco próprio, de boca larga, bem fechado e identificado. • Se possível -a hora da coleta.• fezes frescas (sem conservante)- entrega imediata• Amostras múltiplas -mais recomendado é a coleta de três amostras em dias alternados. Frasco com o conservante • Conservar em geladeira (5 – 10°C) -para evitar a putrefação, devem ser examinadas o mais rapidamente possível ou no máximo dois a três dias • após a emissão. Conservantes -exame pode ser realizado semanas após a coleta.• O ideal é que as fezes sejam colocadas no conservador logo após a evacuação.• Proporção -3 conservantes: 1 fezes (homogeneizar)• A coleta, armazenamento e conservação das fezes são de fundamental importância na qualidade do exame parasitológico de fezes. Formol 10%: conserva por mais de um mês os ovos ou larvas de helmintos e os cistos e oocistos de protozoários • MIF: é a sigla de um conservador muito difundido, cujas iniciais significam Mertiolato (ou mercurocromo), Iodo e Formol.* • SAF: (Ácido acético, Acetato de sódio e formol) são as iniciais dos componentes de um fixador usado para conservar cistos e trofozoítos, sendo útil para fezes formadas ou diarreicas (amebas e Giardia). • CONSERVANTES Exame Parasitológico I domingo, 30 de maio de 2021 08:19 Página 8 de Nova Seção 1 O exame parasitológico de fezes (EPF) tem como objetivo diagnosticar os parasitos intestinais, por meio da pesquisa das diferentes formas parasitárias que são eliminadas nas fezes. O exame macroscópico permite a verificação da consistência das fezes, do odor, da presença de elementos anormais, como muco ou sangue, e de vermes adultos ou partes deles. O exame microscópico permite a visualização dos ovos ou larvas de helmintos, cistos, trofozoítos ou oocistos de protozoários. Pode ser quantitativo ou qualitativo. se faz a contagem dos ovos nas fezes• avalia a intensidade do parasitismo.• São pouco utilizados, pois a dose dos medicamentos antiparasitários não levam em conta a carga parasitária e sim o peso corporal do paciente. • Métodos quantitativos Consiste em conhecer a quantidade de fezes e a área da lâmina utilizada e realizar a contagem total de ovos presentes na amostra • Não é uma boa metodologia para cistos• Não é possível a realização do método com fezes diarreicas • Método de Kato-Katz são os mais utilizados, demonstrando a presença das formas parasitárias, sem, quantificá-Ias; • Muitas vezes o número de formas parasitárias eliminadas com as fezes é pequeno, havendo necessidade de recorrer a processos de enriquecimento para concentrá-las. • Métodos Qualitativo Permite o encontro de ovos e larvas de helmintos e de cistos de protozoários; • Sedimentação espontânea: Método de Hoffman, Pons e Janer Sedimentação por centrifugação: método de Emprego do formol e do éter com a finalidade de fixar e concentrar as estruturas parasitárias e separá-las dos detritos e gorduras fecais) • Usados para a pesquisa de ovos e larvas de helmintos, cistos de protozoários • Ritchie Exame Parasitológico II domingo, 30 de maio de 2021 08:39 Página 9 de Nova Seção 1 Flutuação espontânea: método de Willis. Indicado para a pesquisa de ovos leves (principalmente ancilostomídeos); O material deve ser examinado imediatamente, pois o contato com a solução de sulfato de zinco pode deformar as formas parasitárias, especialmente os cistos de protozoários • Pesquisa de cistos e alguns oocistos de protozoários, permitindo, o encontro de ovos leves. • Centrífugo-flutuação: Método de Faust Concentração de larvas de helmintos por migração ativa • Devido ao hidrotropismo e termotropismo positivos: método de Baermann-Moraes e método de Rugai; • Indicados para a pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis • LAUDOS Exame Parasitológico II - Qualitativo continuação domingo, 30 de maio de 2021 09:22 Página 10 de Nova Seção 1 Grande parte dos protozoários é de vida livre, mas alguns protozoários agem como parasitas, invadindo outros organismos vivos, acarretando em doenças para estes hospedeiros. Organismos protistas;• Eucariotos;• Unicelulares;• Morfologia: apresentam grandes variações, conforme sua fase evolutiva e meio a que estejam adaptados. • Fases: Trofozoíto: forma ativa do protozoário, na qual ele se alimenta e se reproduz por diferentes processos. Cisto e oocisto: são formas de resistência Divisão binária ou cissiparidade;• brotamento ou gemulação;• endogenia: formação de duas (endodiogenia) ou mais (endopoligenia) células-filhas por brotamento intemo; • esquizogonia: divisão nuclear seguida de divisão do citoplasma, constituindo vários indivíduos isolados simultaneamente. Na realidade existem três tipos de esquizogonia - merogonia (produz merozoítos), gametogonia (produz microgametas) e esporogonia • (produz esporozoítos). Reprodução Assexuada Conjugação: no filo Ciliophora ocorre união temporária de dois indivíduos, com troca mútua de materiais celulares; • Singamia ou fecundação: no filo Apicomplexa ocorre união de microgameta e macrogameta formando o zigoto, o qual pode dividir-se formando um certo número de esporozoítos • Reprodução Sexuada Algumas espécies de protozoários possuem apenas reprodução assexuada: Fissão binária (Leishmania spp., Giardia spp.) Outras já possuem reprodução assexuada e sexuada (Toxoplasma E Plasmodium) difúsão dos metabólitos através da membrana; • expulsão dos metabólitos através de vacúolos contráteis. • Excreção: aeróbicos: vivem em meio rico em oxigênio; • anaeróbicos: ambientes pobres em oxigênio, como os parasitos do trato digestivo. • Respiração: pseudópodos;• flagelos;• cílios;• Microtúbulos subpeliculares (locomoção por flexão, deslizamento ou ondulação. • Locomoção: PROTOZOÁRIOS domingo, 30 de maio de 2021 09:40 Página 11 de Nova Seção 1 Página 12 de Nova Seção 1 Página 13 de Nova Seção 1 Parasitos flagelados do intestino delgado de mamíferos, aves, répteis e anfíbios • Giardia lamblia, Giardia duodenalis e Giardia intestinalis• É o parasito intestinalmais comum encontrado nos humanos• formas evolutivas: o trofozoíto e o cisto• Medem 12 μm/ por 8 μm.• São ovóides ou elipsóides.• Apresentam 2 ou 4 núcleos, um número variável de fibrilas longitudinais. • Cistos Forma de pêra.• Mede 20 μm de comp. por 10 μm de largura. • superfície ventral = disco adesivo; • Possui dois núcleos ovóides, próximos aos quais estão os blefaroplastos, dos quais saem oito flagelos. • No meio do corpo, dois corpúsculos negros, em forma de vírgula, denominados corpos basais. • Trofozoíto Ciclo biologico Incubação - De 1 a 4 semanas, com media de 7 a 10 dias. • Maioria assintomáticos• Quando sintomática: Diarreia Aguda Autolimitada e Má- Absorção Náusea, anorexia, febre, diarreia, flatulência, dor abdominal, fadiga, dor de cabeça, presença de muco nas fezes, síndrome de má absorção, esteatorreia. • SINTOMATOLOGIA Diagnóstico Clínico crianças de oito meses a 10-12 anos: diarréia com esteatorréia, irritabilidade, insônia, náuseas e vômitos, perda de apetite (acompanhada ou não de emagrecimento) e dor abdominal Fezes Formadas: Cistos• Fezes Diarréicas:Trofozoítos• Diagnóstico Parasitológico Alta prevalência em crianças• Ingestão de cisto na água proveniente de rede pública, com defeitos no sistema de tratamento • O cisto resiste até dois meses no meio ambiente, em boas condições de umidade e temperatura. • Ambientes coletivos (contato direto pessoa a pessoa) • Creches: prevalência da infecção• entre crianças com 1-4 anos de idade 20% a 60% Babás e manipuladores de alimentos crus podem ser fonte de infecção-assintomáticos • Epidemiologia medidas de higiene pessoal (lavar as mãos)• destino correto das fezes (fossas, rede de esgoto)• proteção dos alimentos• tratamento da água.• PROFILAXIA Metronidazol: 15 a 20 mg/kg durante 7 a 10 dias consecutivos, para crianças, via oral. A dose para adultos e de 250 mg, duas vezes ao dia; • Tinidazol: dose única de 2 g para adulto e 1 g para crianças, sob a forma líquida; este produto também é apresentado sob a forma de supositórios, com bons resultados; deve-se repetir a dose 1 semana depois; • Secnidazol: a dose para adultos é de 2 g, em dose• única de quatro comprimidos, de preferência à noite, tomados em uma das refeições. Crianças com menos de 5 anos: 125 mg, duas vezes em 24 horas, por 5 dias; Tratamento Giardíase domingo, 30 de maio de 2021 09:58 Página 14 de Nova Seção 1 Página 15 de Nova Seção 1 Filos: Sarcomastigophora (presenca de flagelos ou psdeudopodes) Subfilo: sarcodina (com psdeudopodes) Ordem: amoebida Especies: E. histolytica, E. coli, A. culbertsoni Importante problema de saúde pública • 100.000 óbitos/ano• segunda causa de mortes por parasitoses • muitos casos de infecções assintomáticas são registrados. • Entamoeba histolytica• Entamoeba dispar• Casos assintomáticos que antes eram atribuídos a E. histolytica (1980) • Casos de amebíase sintomática, denominados colite não- disentérica, foram identificados como produzidos pela E.dispar - sem invasão das mucosas • Casos assintomáticos? gênero Entamoeba• vive no intestino grosso de humanos ou de animais • Exceção -Entamoeba moshkoviskii• núcleo esférico ou arredondado e vesiculoso • Outros gêneros Endolimax nana• menor ameba que vive no homem• Iodamoeba butschlii• Características: Entamoeba histolyticaEntamoeba coli Endolimax nana Iodamoeba butschlii Trofozoíto• Pré – cisto• Metacisto• Cisto• Formas da E. histolytica: A multiplicação se dá através de divisão binária dos trofozoítos. • Ciclo Monoxênico• CICLO BIOLÓGICO: Lavar as mãos com água e sabão.• Lavar alimentos que serão consumidos crus.• Sempre utilizar vaso sanitário para defecar.• Não utilizar fezes humanas para adubo de plantações. • medidas de higiene giardiase e entamoeba: Amebíase I sábado, 5 de junho de 2021 18:12 Página 16 de Nova Seção 1 Manifestações clinica: Grande maioria das infeccoes humanas• Detectada pela presenca de cistos no exame de fezes • Assintomatica: Forma clinica mais comum• Evacuacoes diarreicas ou não (com muco ou sangue) • Desconforto abdominal, colicas na porcao superior • Febre - rara• Sintomatica - colite não- disentericas: Colicas intestinais e diarreia, com evacuacoes mucossanguinolentas, tenesmo, tremores de frio • Inflamacao da mucosa intestinal• Casos agudos e fulminantes• Mais de 10 evacuacoes por dia• Pode ocorrer febre• Sintomatica - disenterica - colites amebianas: Perfuração e peritonite hemorragicas, colites pos-disentericas • Estenose, apendicite, ameboma (raras) • Complicaçoes: Fezes formadas ou normais = cistos = tecnica de concetracao (Faust/ Hoffman) • Fezes diarreicas= trofozoitos• Diagnostico laboratorial: Sistema porta - figado• Amebiase intestinal: Epidemiologia: Transmissao oral pela ingestao de cistos dos alimentos e agua • Distribuicao geografica mundial (mais prevalente em areas tropicais e subtropicais) com baixa condicoes sociais e sanitarias • E.Histolytica é endemica = não causa epidemias• Diferentes cepas, diferentes locais, influenciando a patogenicidade • Mais frequente em adultos 20- 60 anos• Portadores assintomaticos contaminacao de alimentos e disseminacao de cistos • Cistos ficam viaveis ao abrigo da luz solar e umidade por 20 dias • Educacao sanitaria• Profilaxia: Eritromicina• Metronidazol• nitazoxanida• Tratamento: Página 17 de Nova Seção 1 Equilíbrio parasito-hospedeiro pode ser rompido e os trofozoítos invadem a submucosa intestinal; (Através de mecanismos ainda desconhecidos, mas possivelmente relacionados com a ruptura do equilíbrio intestinal) • Através da circulação porta, atinge outros órgãos, como o fígado e, pulmão, rim, cérebro ou pele, causando a amebíase extra-intestinal. • Trofozoíto presente nestas úlceras é denominado forma invasiva ou virulenta. • Muito variável: de sete dias ate quatro meses (bastante indeterminado) • Período de Incubação: Amebíase I sábado, 5 de junho de 2021 18:27 Página 18 de Nova Seção 1 Filo: Sarcomastigophora (presenca de flagelos ou psdeudopodes) Subfilo: mastigophora (flagelos) Ordens: kinetoplastida Especie: T. cruzi Distribuição geográfica: sul dos Estados Unidos ao sul da Argentina. • Parasita heteroxeno• Ciclo biológico em hospedeiro vertebrado e invertebrado. • Características Reservatório Insetos hematófagos (fêmeas) da subfamília Triatominae. • Existem diferentes espécies com hábitos silvestres e domiciliares. Alimentam-se a noite e ingerem várias vezes o peso do corpo. • Hospedeiro invertebrado Vetores: Homem e mamíferos de várias ordens (silvestres e domiciliares): marsupiais (gambás e cuícas), edentados (tatus, tamanduás e preguiça), roedores, cães, gatos entre outros. • Hospedeiro vertebrado Vetor (Transmissão natural ou primária); • Transfusão sanguínea;• Transmissão congênita;• Leite materno;• Alimentos contaminados com fezes de • triatomíneos;• Acidentes de laboratório e outros. • Transmissão Formas evolutivas Epimastigota - intestino médio • Tripomastigota metacíclica - luz do reto • Hospedeiro invertebrado Amastigota – tecidos • Tripomastigota sanguíneo – sangue periférico • Hospedeiro vertebrado Ciclo Biológico Fase aguda: assintomática - 90% a 98% sintomática 2% a 10% Fase crônica: forma indeterminada 50% a 69% Forma cardíaca: 13% Forma digestiva: 10% Formas mistas: 8% Trypanosoma cruzi sábado, 5 de junho de 2021 18:49 Página 19 de Nova Seção 1 Página 20 de Nova Seção 1 10 a 15 dias. Morte em 10% dos casos (Principalmente em crianças – meningoencefalite). • Alta parasitemia• Sinal de Romanã e Chagoma de Inoculação• Manifestações clínicas: Quando aparente:• Febre, mal-estar, cefaléia, astenia, taquicardia, enfartamento ganglionar, edema, hepatoesplenomegalia, miocardite aguda, meningoencefalite. • FASE AGUDA Forma indeterminada(10 a 30 anos): passada a fase aguda aparente ouinaparente, o indivíduo alberga uma infecção assintomática, que pode nunca se manifestar ou se manifestar anos ou décadas mais tarde, em uma das formas crônicas. • FASE CRÔNICA ASSINTOMÁTICA Baixa parasitemia com lesões típicas no coração e tubo digestivo. • Cardiopatia Chagásica crônica• Megaesôfago• Megacolon• SINTOMÁTICA É a mais importante forma e a principal causa de morte. • Pode apresentar-se sem sintomatologia, mas com alterações eletrocardiográficas, como uma síndrome de insuficiência cardíaca progressiva, insuficiência cardíaca fulminante, ou com arritmias graves e morte súbita. • FORMA CARDÍACA palpitação,• dispnéia,• edema,• dor precordial,• tosse,• tonturas,• desmaios,• cardiomegalia global discreta, moderada ou acentuada. • Sinais e sintomas alterações ao longo do trato digestivo,• megaesôfago e o megacolon as manifestações mais comuns • FORMA DIGESTIVA DIAGNÓSTICO CLÍNICO LABORATORIAL Exame de sangue a fresco e em gota espessa • Esfregaço sanguíneo (Giemsa)• Hemocultura• Inoculação em animais• Fase aguda PARASITOLÓGICO LABORATORIAL Exames imunológicos• (Hemaglutinação• Indireta,• Imunofluorescência• Indireta, ELISA)• Hemocultura• Xenodiagnóstico• Fase crônica 18 países do continente americano • 16-18 milhões de indivíduos infectados • 20% -35% desenvolvem lesões no coração, esôfago, cólon e sistema nervoso periférico • 100-200mil novos casos por ano • 45mil mortes/ano Brasil – 8milhões de habitantes – Grave problema médico- social • Epidemiologia TRATAMENTO ESPECÍFICO Efeito apenas contra as formas sanguíneas 60 dias • BENZONIDAZOL Age contra as formas sanguíneas e parcialmente • formas teciduais até 90 dias 60 a 90 dias. • NIFURTIMOX TRATAMENTO SINTOMÁTICO Cardiotônicos, diuréticos,antiarrítmicos, vasodilatadores . • implantação de marcapasso.• FORMAS CARDÍACAS uso de dietas, laxativos ou lavagens. • dilatação ou correção cirúrgica do órgão afetado. • FORMAS DIGESTIVAS Melhoria das habitações rurais• Uso de mosquiteiros e telas.• Controle ao doador de sangue• Combate ao barbeiro: organização de campanha (uso de inseticidas)• Levantamento das espécies implicadas• Controle da transmissão congênita• Vacina (em fase de estudos)• Desenvolvimento de programas de educação sanitária e• participação da comunidade na luta contra a endemia.• PROFILAXIA Trypanosoma cruzi II sábado, 5 de junho de 2021 19:08 Página 21 de Nova Seção 1 Filo: Sarcomastigophora (presenca de flagelos ou psdeudopodes) Subfilo: mastigophora (flagelos) Ordens: kinetoplastida Especie: L.brasiliensis, L. chagasi A leishmaniose pode apresentar-se sob a forma visceral, cutânea, cutânea difusa ou cutaneomucosa. Como regra geral, há associação entre a espécie de Leishmania envolvida e a forma clínica que se apresenta, uma mesma espécie pode produzir diversas síndromes clínicas. Doença negligenciada associada ao aspecto social;• LV: Incidência de 200 a 400 mil casos, associados a 20 - 40 mil mortes anualmente; • LT: 88 países, em 4 continentes: 1 – 1,5 milhões de casos; • Brasil: disseminação nas últimas décadas;• Dificuldade e alto custo no controle• Formas de apresentação:• Cutânea – Maior morbidade; úlceras pelo corpo• Mucocutânea – Lesões graves nas mucosas nasais enorais • Visceral – Maior letalidade; pode atingir baço, fígado e medula óssea. • Características Reservatório fêmeas de insetos hematófagos conhecidos como flebotomíneos (Diptera: Psychodidae da Subfamília Phlebotominae); • Gênero: Lutzomyia mosquito-palha• Hospedeiro invertebrado Vetores: Homens e outros mamíferos silvestres e domésticos. • Hospedeiro vertebrado Gênero: Leishmania• Subgênero: Viannia e Leishmania • L. (V.) braziliensis• L. (V.) guyanensis• L. (L.) amazonensis• L. (V.) lainsoni• L. (L.) chagasi• L. (L.) donovani• Agente etiológico Formas evolutivas Promastigota (forma infectante) Paramastigota • Hospedeiro invertebrado Amastigota – tecidos• Hospedeiro vertebrado Doença infecciosa, zoonótica, não contagiosa, de transmissão vetorial; • Notificação compulsória;• L. (V.) braziliensis• Acomete pele e mucosas;• Susceptibilidade: universal;• Período de Incubação: no homem - média 2 semanas a 3 meses. • Leishmaniose Tegumentar Americana Na pele a manifestação mais comum é a úlcera em 85% dos casos. • Úlcera característica tem contorno circular, borda elevada, talhada à pique, lembrando a imagem de uma cratera. • Pouco exsudativa, fundo granuloso.• Infecções secundárias• Nas mucosas: Conhecida nariz de anta. • Lesões secundárias destrutivas atingindo mucosas e cartilagens. • Trata-se de um processo lento,• de curso crônico.• Regiões mais afetadas: nariz,• faringe, boca e laringe.• Patogenia Difusa: Lesões cutâneas não ulceradas por toda a pele. • Grande número de amastigotas. • Metástase através de vasos linfáticos. • Não responsivo ao tratamento. • Leishmania I sábado, 5 de junho de 2021 19:25 Página 22 de Nova Seção 1 Página 23 de Nova Seção 1 Doença crônica sistêmica – evolução para o óbito (1 a 2 anos após o aparecimento da sintomatologia )• PERÍODO DE INCUBAÇÃO 2 – 7 meses• L. (L.) chagasi• Outras formas de transmissão: drogas injetáveis, transfusão sanguínea, transmissão congênita, acidentes de laboratório. • PRIMEIROS SINTOMAS• Febre baixa recorrente, com 2 ou 3 picos diários;• Febre persistente durante todo o curso da infecção;• Evolução da doença: Cronificação.• Confundida com malária, febre tifóide, esquistossomose, doença de Chagas aguda, dentre outras doenças.• Evolução prolongada: Desnutrição• Edema generalizado,• Abdômen aumentado (hepatoesplenomegalia),• Emagrecimento progressivo,• Caquexia acentuada• Leishmaniose Visceral americana (Calazar) DIAGNÓSTICO • Clínico: •Sinais e sintomas: Paciente esteve em áreas endêmicas? • Laboratorial: Presença dos parasitos; Aspirado da medula óssea, baço ou linfonodos; Características da lesão associadas à anamnesemclínica do paciente; • Dados epidemiológicos que são de grande importância;• Análises laboratoriais.• Pesquisa do parasito• Exame direto de esfregaços corados• Exame histopatológico• Cultura• Inóculo em animais (hamster)• Pesquisa do DNA do parasito• PCR (reação em cadeia da polimerase)• DIAGNÓSTICO das Leishmanioses Baseado: N- metilglucamina - (Glucantime®); - Foi recomenda do pela OMS tratar pacientes de LC com doses de 20mg /kg /dia, durante 20 dias e 30 dias. • Segunda escolha:• - Anfotericina B;• - Isotionato de pentamidina• TRATAMENTO GERAL Dor.• Hipotensão .• Síncope.• Náuseas, vômitos , desconforto abdominal, tontura, mialgias, cefaleia, hipoglicemia e hiperglicemia • Reações adversas: Grande endemia: 88 países 12 milhões infectadas (2mi/ano) 350 milhões de pessoas ameaçadas de infecção Alta incidência no Brasil. • Deprime sistema imunológico: associação com HIV• Epidemiologia Uso de repelentes - ambientes onde os vetores possam ser encontrados; • Evitar a exposição - nos horários de atividades do vetor (crepúsculo e noite); • Uso de mosquiteiro e telas;• Faixa de segurança de 400 a 500 metros entre as residências e a mata. • PROFILAXIA Leishmania II sábado, 5 de junho de 2021 19:41 Página 24 de Nova Seção 1 Filo: apicomplexa (presenca de complexo apical - todas as especies são parasitas Ordem: euccocidiida Especies: P. vivax, P. falciparum, P. malarieae Características 3 espécies de Plasmodium causam MALÁRIA no Brasil: • Plasmodium vivax: terçã benigna • Plasmodium falciparum: terçã maligna • Plasmodium malariae: quartã benigna Parasita heteroxênico Reprodução assexuada - hospedeiros vertebrado Reprodução sexuada -hospedeiro invertebrado No homem: formas parasitando hepatócitos e hemácias No mosquito: formas parasitárias no estômago e glândulas salivares Hospedeiros fêmeas de insetos hematófagos do gênero Anopheles; • 20 espécies podem transmitir a doença• Anopheles darlingi, A. aquasalis, A. albitarsis mosquito-prego• Hospedeiro invertebrado Vetores: Homens• Principal reservatório• Hospedeiro vertebrado Formas evolutivas Picada fêmea Anopheles• Transplacentária• Transfusão de sangue• Transmissão P. vivax – 10 a 15 dias (8-27) • P. falciparum – 7 a 10 dias (8-25) • P. malariae – 15 a 30 dias • Período de Incubação Após o ciclo nos eritrócitos, estas células se rompem, o indivíduo tem picos de febre alta, cujo intervalo de tempo dependerá do parasita associado: a cada 48 horas, se se tratar do P. falciparum ou P. vivax; e a cada 72 horas quando o agente causador é o P. malariae. • Dor de cabeça e no corpo, calafrios, cansaço e sudorese são outros sintomas. • Sintomas Anemia grave• Nefropatias• Hemoglubinúria• Hipoglicemia• Hepatoesplenomegalia• Malária Cerebral• Morte• Sintomas P. falciparum • IMUNIDADE Cloroquina• Primaquina• Quinino• Artesunato• Doxiciclina• Tratamento Diagnóstico Gota espessa• Esfregaço sanguíneo • Métodos Parasitológicos: • Teste imunológicos Tratamento homem doente; • Proteção homem sadio; • Combate ao transmissor; • Vacinação.• Profilaxia Plasmodium spp. domingo, 6 de junho de 2021 06:20 Página 25 de Nova Seção 1 Página 26 de Nova Seção 1 Filo: apicomplexa (presenca de complexo apical - todas as especies são parasitas Ordem: euccocidiida Especie: T. gondii Parasito intracelular obrigatório (exceto hemácias);• Zoonose de distribuição mundial;• Prevalência de infecção na população aumenta com a idade;• Estimativa da OMS 50 a 60% da população mundial infectada;• Características Hospedeiros Felídeos – Hospedeiro definitivo Reprodução assexuada e sexuada Mamíferos e aves – Hospedeiro intermediário Reprodução assexuada Formas evolutivas Fase aguda;• Forma livre;• Forma proliferativa;• Taqui= rápido;• Podem se encontrar em células pulmões, sistema nervoso, musculares, hepáticas e nos líquidos orgânicos (leite); • são pouco resistentes e podem ser destruídas em contato com o suco gástrico. • Taquizoíta Forma encontrada nos tecidos (musculares esquelético, cardíaco, nervoso e retina); • fase crônica da infecção;• Bradi: lento;• Multiplicação lenta;• Vacúolo parasitóforo – cápsula forma cisto tecidual • Resistente ao suco gástrico;• Viáveis nos tecidos por anos;• Resistentes a drogas• Bradizoito ou cistozoito possui uma parede dupla bastante resistente às condições do meio ambiente. • Produzidos nas células intestinais de felídeos não-imunes e eliminados imaturos junto com as fazes. • Eliminados imaturos nas fezes dos felídeos;• Oocistos ou esporozoítos Ingestão de carne crua ou mal cozida (cistos com bradizoítas) • Ingestão de verduras cruas contaminadas com oocistos • Ingestão de leite não pasteurizado (taquizoítas) • Transmissão congênita (taquizoítas e cistos) • Transplante de órgãos (cistos)• Transmissão Sintomas Período de incubação (1 a 4 semanas)• Fonte infecção x carga parasitária• Febre• Mialgia• Adenopatia• Cefaléia• Cronicidade da infecção• Lesão ocular• Marcador sorológico – IgM/IgG• Reativação da infecção• Forma Adquirida Sintomas 1° trimestre: Aborto (10 X mais chance)• 2° trimestre: Aborto• Nascimento prematuro (normal / anomalias graves) • 3° trimestre: Doença – dias, semanas, meses após o parto • Hepatoesplenomegalia, miocardite, alterações oculares, calcificações cerebrais, retardo psicomotor, macro ou microencefalia (Síndrome de Sabin) • Forma Congênita Sintomas HIV – Infecção oportunista• Neurotoxoplasmose: dor de cabeça, confusão mental, convulsões, sinais neurológicos focais, meningite asséptica • Imunossuprimidos Toxoplasma gondii domingo, 6 de junho de 2021 06:39 Página 27 de Nova Seção 1 Gatos jovens, não-imunes (disseminação de oocistos) • Distribuição universal• Incidência no mundo – 10 – 75%• Brasil – 50 – 80%• Toxoplasmose congênita no Brasil (subclínica) – 1 a 4/ 1000 gestações • Depende: hábitos alimentares, densidade de gatos de rua, situação sócio-ecômica e cultural • Epidemiologia Sulfadiazina• Pirimetamina• Tratamento Detecção microscópica de oocistos • Detecção DNA – PCR• Métodos imunológicos• Diagnóstico Não se alimentar de carne crua ou malcozida;• Incineração das fezes de gato;• Proteger caixas de areia;• Higenização adequada das verduras• Exame pré-natal para a toxoplasmose• ProfilaxiaToxoplasma gondii domingo, 6 de junho de 2021 06:48 Página 28 de Nova Seção 1 constituem um grupo muito numeroso de animais, incluindo espécies de vida livre e de vida parasitária; • distribuídos nos filos Platyhelminthes, Nematoda e Acanthocephala;• As ocorrências de helmintos no homem são muito comuns;• Cerca de 20% da população humana do mundo está parasitada por ancilostomídeos, o que equivale a mais de 1 bilhão de pessoas. A situação é equivalente em relação ao Ascaris lumbricoides. •Filo Platyhelminthes:• Platy = chato• são os representantes mais inferiores dos helmintos; • simetria bilateral;• uma extremidade anterior com órgãos sensitivos e de fixação e uma extremidade posterior; • pela ausência do exo ou endoesqueleto: achatados dorsoventralmente • Sexuada: Fecundação interna (Hermafroditas) • Assexuada: bipartição transversal (Capacidade de regeneração) • REPRODUÇÃO CLASSE TREMATODA O nome vem da palavra grega trematos, que significa dotado de buracos. CLASSE CESTODA O nome vem da palavra grega cestodes, que significa fita. Nema = fio;• vermes com simetria bilateral, cilíndricos, alongados; • sexos, separados (dióicos), sendo o macho menor. • Filo Nematoda: HELMINTOS sexta-feira, 11 de junho de 2021 13:54 Página 29 de Nova Seção 1 Página 30 de Nova Seção 1 Filo: Plathyelminthes Classe: cestoda Especie: T. solium, T.saginata O complexo teníase-cisticercose constitui um sério problema de saúde pública em países onde existem precárias condições sanitárias, socioeconômicas e culturais, que contribuem para a transmissão= Prejuízos econômicos Teníase: forma adulta da Taenia solium e T. saginata no intestino delgado do hospedeiro definitivo • Cisticercose: presença da larva nos tecidos de hospedeiros intermediários (Taenia solium - Suinos, Taenia saginata - bovinos) • Características Morfologia Vermes adultos Escólex (cabeça)• Colo (pescoço)• Estróbilo (corpo)• A Taenia saginata e a Taenia solium são divididas morfologicamente em: Comprimento 1,4 a 4 m;• Forma de fita• Escólex - 4 ventosas com dupla coroa de acúleos (25 a 50) • Estróbilo - 700 a 900 proglotes• 3 a 6 Proglotes eliminados/dia;• Proglotes – 7 a 13 ramificações dendríticas; • Taenia solium Comprimento - 4 a 12m; • Forma de fita;• Escólex - 4 ventosas, sem acúleos • Taenia saginata Morfologia Taenia saginata Estróbilo – 1.000 a 2.000 proglotes; 8 a 9 proglotes desprendem-se por dia; Proglotes - 15 a 20 ramificações dicotômicas. Verme adulto Sem diferenças entre as espécies• Forma esférica (30 a 40μm), com embrióforo (membrana externa) e oncosfera (embrião infectante) • Embrião hexacanto ou oncosfera, provido de três pares de acúleos e dupla membrana. • OVOS Helmintos - Cestoda Teniase I sexta-feira, 11 de junho de 2021 14:11 Página 31 de Nova Seção 1 Morfologia Larva jovem• Larvas degeneram ou calcificam, semanas depois• CISTICERCO Rostelo;• Colo e vesícula membranosa contendo líquido no seu interior. • Cysticercus cellulosae → Taenia solium - Escólex c/ quatro ventosas; Ausência de rostelo;• Cysticercus bovis → Taenia saginata - Mesma morfologia do Cysticecus cellulosae. Habitat Verme adulto: vivem no intestino delgado do homem; Cisticerco: - Cysticercus cellulosae: tecido subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral e no olho de suínos e acidentalmente no homem e cão. - Cysticercus bovis: tecidos dos bovinos. Helmintos - Cestoda Teniase I sábado, 12 de junho de 2021 08:18 Página 32 de Nova Seção 1 Teniase: Infecção humana -> ingestao carne de porco mal cozida -> cisticercos liberados no tubo digestorio-> ação da bile -> liberação do escolex -> ventosas fixam mucosas -> rostro fixo nas vilosidades do jejuno -> ancoram-se com aculeos -> proglotes tenias evacudadas (3 meses após infecção) Cisticercose Ciclo T. solium: Proglotes eliminados com fezes -> aproximadamente 30.000 a 50.000 ovos (viaveis 12 meses no solo) -> ovos ingeridos porcos (homem)-> eclosao e atiavcao do embriao (sulcos pancreaticos) 24 a 72h -> oncosfera atinge mucosa intestinal -> circulacao sanguinea -> intala-se tecido conjuntivo dos musculos (3 a 4 meses completa a forma larval) T. solium vive em média 3 anos, pode alcançar 20- 25 anos T. saginata vive em média 10 anos, podendo chegar até 30 anos; Os ovos em temperatura ambiente, sombra e umidade (50-80%) sobrevivem 4 – 6 meses; Transmissão Teníase = Ingestão de carne crua ou mal cozida com cisticerco da T. solium ou cisticerco da T. saginata; Cisticercose: Ingestão acidental de ovos viáveis da T. solium Patogenia e Sintomatologia Frequentemente assintomática• Dor abdominal, naúseas, vômitos, astenia, perda de peso, cefaléia, tontura, diarréia,, apetite excessivo, irritação, desnutrição. Eosinofilia.. • TENÍASE Muscular, ocular, Neurocisticercose• A patologia depende do número, localização e tamanho do cisticerco • Neurocisticercose: convulsões, paralisia, cefaléia, hipertensão intracraniana • CISTICERCOSE Diagnóstico Exame parasitológico• Presença de proglotes e ovos nas fezes • Teníase Diagnóstico por imagem• Cisticercose No Brasil, há falta de dados recentes sobre a incidência da doença nos animais. • As estatísticas dos matadouros quando se conhece a procedência dos animais fornece importantes indicações sanitárias, que permitem identificar áreas de maior ou menor endemicidade da doença. • Epidemiologia Praziquantel• Niclosamida• Albendazol• Mebendazol• Tratamento Legislação (notificação dos casos humanos, proibição abates clandestinos); • Vigilância epidemiológica;• Medidas de controle da carne; • Proteção ambiental;• Educação sanitária.• Profilaxia Helmintos - Cestoda Teniase II sábado, 12 de junho de 2021 08:26 Página 33 de Nova Seção 1 Filo: plathelmyinthes Classe: cestoda Especie: H. nana, H.diminuta Infestação intestinal pelos estágios adulto e larval; • Tênia anã;• Possui ciclo monoxênico e heteroxênico • Características Verme adulto 3 a 5 cm de comprimento• Escólex 4 ventosas e uma única fileira de acúleos • Estróbilo 100 a 200 proglotes (mais largos que longos) • Ovos Incolores e transparentes, 2 membranas • Larva cisticercóide• Morfologia Adulto:Intestino delgado: íleo e jejuno do homem; • Ovos: fezes• Larva cisticercóide: vilosidades intestinais do homem ou cavidade geral do inseto hospedeiro intermediário (pulgas e carunchos de cereais) • Habitat Monoxênico• Heteroxênico• Ciclo evolutivo Ingestão de ovos (alimentos, água, mãos); • Ingestão de larvas (Insetos); • Autoinfecção interna.• Transmissão A maioria dos pacientes são assintomáticos; • O aparecimento de perturbações está relacionado • Sintomatologia Crianças :Agitação, dor abdominal, insônia, perda de peso, irritabilidade, diarréia, prurido anal, raramente ocorrendo sintomas nervosos, representados por ataques epileptiformes, com perda de consciência e convulsões. • com a IDADE do paciente e o NÚMERO de vermes albergados; Cosmopolita;• Mais frequente nas regiões de clima temperado • Resistência curta do ovo no meio externo: até 10 dias; • A incidência aumenta dos 2 aos 9 anos; • Incide mais nas cidades que nas zonas rurais; • Incidência maior em creches, escolas, orfanatos. • Epidemiologia Higiene individual;• Uso de privadas ou fossas; • Uso de aspirador de pó;• Identificação e tratamento precoce dos doentes; • Combate aos coleópteros e pulgas existentes em ambiente doméstico. • Profilaxia Clínico:Dificil de ser• feito• Parasitológico : de• Fezes de rotina.• Diagnóstico Praziquantel• Niclosamida• Nitazoxanida• Tratamento Cestoda Hymenolepis nana sábado, 12 de junho de 2021 08:32 Página 34 de Nova Seção 1 Cestoda Hymenolepis nana domingo, 13 de junho de 2021 06:54 Página 35 de Nova Seção 1 Filo: nematoda Especie: A. lumbricoides É o maior nematódeos do intestino do homem; • Geralmente não causa distúrbios intestinais graves; • Pode provocar alergias respiratórias, pneumonia e processos obstrutivos; • Características Morfologia longos, robustos e cilíndricos• extremidade anterior com 3 fortes lábios • cor leitosa ou avermelhada• dimorfismo sexual• Fêmea maior que o macho• macho extremidade posterior encurvada ventralmente (espículas) • Vermes adultos Morfologia 50μm de diâmetro• casca espessa e muito típica: • Ovos férteis → membrana externa mamilonada - mucopolissacarídeos → membrana de quitina e proteína Internamente: massa de céls germinativas • → membrana lipídica mais alongados• 90μm de diâmetro• membrana mamilonada é mais delgada • Internamente: citoplasma granuloso • Ovos inférteis Intestino delgado do homem; • Podem ficar presos à mucosa com auxílio dos dentes; • Ou migrarem pela luz intestinal. • Habitat Fêmea -200.000 ovos não embrionados -15 dias em condições ideais -embrionados L1 e L2 -larva dentro do ovo L3 -larva dentro do ovo -infectante (larva filarióide = esôfago retilíneo ) 60 dias -vermes adultos Ingestão de ovos (L3) água e alimentos;• Poeira e insetos (moscas e baratas) são capazes de veicular mecanicamente ovos (L3); • Mãos contaminadas com ovos, geofagia em crianças. • Transmissão Helmintos- Nematoda Ascaris lumbricoides I sábado, 12 de junho de 2021 08:52 Página 36 de Nova Seção 1 Patogenia e sintomatologia Larvas Fígado: migração larvária→ focos hemorrágicos e de necrose → ↑ do vol. do fíg. Pulmões: passagem das larvas dos capilares para os alvéolos → numerosos pontos hemorrágicos. Paredes alveolares → edema inflamatório com infiltração de linfócitos, PMN e eosinófilos→ pneumonite difusa. Crianças → síndrome de Löeffler: febre, tosse e eosinofilia↑. Clinicamente → bronquite. Patogenia e sintomatologia Ação espoliadora: consomem grande quantidade de proteínas, carboidratos, lipídeos, vit. A e C e ferro→ subnutrição e depauperamento físico e mental. • Ação tóxica: manifestações alérgicas diversas → urticária, edemas ou asma brônquica. • Ação mecânica Ação dos fortes lábios → irritação das terminações nervosas → perturbações nervosas reflexas → sono intranqüilo, ranger de dentes dormindo, irritabilidade, convulsões e crises epileptiformes. • Por obstrução → acúmulo de vermes em volumosos novelos → morte (peritonite, perfuração do intestino) • Vermes adultos Patogenia e sintomatologia Apêndice cecal: apendicite aguda• Canal colédoco: icterícia obstrutiva• Canal de Wirsung: pancreatite aguda • Perfuração da parede intestinal: peritonite • Eliminação do verme pela boca, narinas... • Localizações ectópicas Manifestação clínica Desconforto abdominal, cólicas, náuseas, vômitos, flatulência, anorexia, bulimia, distensão abdominal, diarreia e emagrecimento; irritabilidade, sono agitado, “ranger de dentes”, prurido nasal, urticária, etc. • Vermes adultos: É um dos helmintos mais frequentes nas áreas tropicais do globo, atingindo 70 a 90% das crianças (1 a 10 anos). • Epidemiologia Fatores importantes que interferem nessa alta Temperatura média anual elevada;• Umidade elevada.• Viabilidade do ovo infectante (até 1 ano);• Grande produção de ovos pelas fêmeas;• Dispersão dos ovos atráves de chuvas e ventos (poeira) e moscas; • Grande concentração de ovos no peridomicílio, em decorrência do mau hábito de defecar em local inapropriado • prevalência: Saneamento básico;• Tratamento da água;• Cuidados no preparo de alimentos (manipulação e proteção); • Educação e conscientização da população;• Tratamento da população.• Profilaxia Sedimentação espontânea ( Hoffman) -ovos• Quantitativo -KatoKatz• Infecções exclusivamente com fêmeas -todos os ovos expelidos são inférteis • Infecções somente com vermes machos -exame de fezes negativo.• Diagnóstico Tetramizol• Levamizol• Piperazina• Mebendazol• Pamoato de pirantel• Albendazol• Tratamento Ascaris lumbricoides II sábado, 12 de junho de 2021 09:13 Página 37 de Nova Seção 1 Filo: Nematoda Especie: T. trichiura Morfologia 3-5 cm• forma de chicote• dimorfismo sexual – machos -extremidade posterior curvada ventralmente • Vermes adultos Morfologia 50 μm de comp X 22 de larg• forma elíptica• casca: camada vitelínica externa, quitinosa intermediária e lipídica interna. • Ovos Vivem com a extremidade anterior mergulhada na mucosa do ceco. • Podem também ser vistos no apêndice, cólon e, às vezes, no íleo. • Habitat ingestão de ovos embrionados (infectantes); • Ovos disseminados pelo vento ou pela água; • Alimentos;• Mãos das crianças e geofagia.• Transmissão Grande proporção de casos assintomáticos • lesões nos pontos de implantação dos vermes na mucosa intestinal • invasão bacteriana⇒ úlceras e abcessos • Sintomatologia Sintomatologia dor abdominal• disenteria – síndrome disentérica crônica • sangramento• prolapso retal – vermes no reto → edema → reflexo de defecação (tenesmo) → esforço → prolapso • Colite perda do apetite• vômito• anemia• má nutrição• retardamento no desenvolvimento • eosinofilia• Sistêmica Cosmopolita;• Mais frequente nas regiões de clima temperado • Resistência curta do ovo no meio externo: até 10 dias; • A incidência aumenta dos 2 aos 9 anos; Incide mais nas cidades que nas zonas rurais; • Incidência maior em creches, escolas, orfanatos. • Epidemiologia saneamento básico adequado • educação sanitária• tratamento• Profilaxia Demonstração de ovos nas fezes• Métodos de exame de fezes de rotina• Diagnóstico localização – IG – dificulta o acesso da medicação • albendazol• mebendazol• ivermectina• Tratamento Nematoda Trichuris trichiura domingo, 13 de junho de 2021 07:15 Página 38 de Nova Seção 1 Evaginação da dupla camada do reto, algumas incluindo a junção anorretal do canal anal, histólise, vermes adultos contendo machos com extremidade posterior em espiral são características: a) fase hepatoesplênica da infecção por Schistosoma mansoni b) prolapso retal causado por Trichuris trichiura c) disseminação hepato-pancreática e do colon de Ascaris lumbricoides d) cisticercose em fase muscular. Nematoda Trichuris trichiura domingo, 13 de junho de 2021 07:30 Página 39 de Nova Seção 1 Filo: Nematoda Especie: E. vermicularis Oxyuris vermicularis• Enterobius vermicularis• Oxiuríase, Oxiurose, Enterobíase e Enterobiose • Infecção comum entre crianças • Morfologia asas cefálicas lateralmente a boca • dimorfismo sexual• Fêmea – 1 cm• Macho – 0,5 cm - espicúla • Vermes adultos Morfologia 50 μm de comp X 20 de larg• forma de D• No momento em que sai da fêmea, já apresenta no seu interior uma larva. • Ovos Machos e fêmeas vivem no Ceco e Apêndice; • As fêmeas com ovos são encontradas na região perianal; • Em mulheres, esse parasita pode ser encontrado na vagina, útero e bexiga. • Habitat Transmissão Heteroinfecção: Ovos Indireta: ovos atingem o mesmo hospedeiro. Autoinfecção externa ou direta: ovos levados pela mão Autoinfecção interna: eclosão das larvas dentro do reto e migram para o ceco adultas. Retroinfecção: larvas eclodem na região perianal e penetram pelo ânus. Assintomáticos: raros• Prurido anal• Náusea leve e vômito• Insônia e irritabilidade• Mucosa recoberta de muco e larvas vaginite • Sintomatologia exame de fezes: 5-10%• Faust• método da fita adesiva (transparente) ou método de Graham • Diagnóstico crianças em idade escolar;• espécie humana;• fêmeas eliminam grande quantidade de ovos na região perianal; • os ovos em poucas horas se tornam infectantes; • os ovos podem resistir até três semanas. • Epidemiologia Lavar roupas do hospedeiro separadamente e com água fervente; • Hábito de se sacudir roupas de cama.• Tratamento de todas as pessoas ;• Cortar unhas;• Lavar as mão.• Profilaxia L.H.G., 5 anos, sexo masculino, chegou ao pediatra apresentando escoriações na região anal, devido ao intenso prurido. A mãe relatou ao médico que o prurido é mais intenso no período da noite. Assinale a alternativa com itens que caracterizam esta parasitose, respectivamente (nome da doença / agente etiológico / exame específico para diagnóstico): a) Tricuríase / Trichuris trichiura / Método de Concentração. b) Oxiuríase / Enterobius vermiculares / Método da fita adesiva ou swab anal. c) Enterobíase / Enterobius duodenales / Método da flutuação d) Ascaridíase / Ascaris lumbricoides / Método de Flutuação. Nematoda Enterobius vermicularis domingo, 13 de junho de 2021 07:31 Página 40 de Nova Seção 1 Nematoda Enterobius vermicularis domingo, 13 de junho de 2021 07:47 Página 41 de Nova Seção 1 Filo: nematoda Especie: A. duodenale, A. brailiensis, N. americanus ancilostomose = amarelão; Acomete cerca de 700 milhões de pessoas; 1,6 milhões apresentam anemia 65.000 mortes/ano; Brasil - 23 a 24 milhões de parasitados; regiões tropicais; Principal causa de anemia ferropriva; Leva a uma patologia de curso crônico Ancylostoma duodenale • possuem DENTES na cápsula bucal Necator americanus • possuem PLACAS CORTANTES na cápsula bucal Morfologia Pequenos vermes cilíndricos com 1cm de comp. • cor esbranquiçada ou rósea.• Fêmeas: ext. post. afilada• Machos: bolsa copuladora• Vermes adultos casca fina• formato oval• Quando liberados, não segmentados, sofrendo posterior • clivagem no meio ambiente, onde requerem um • ambiente propício, (boa oxigenação, alta umidade (> 90%) e temperatura • elevada, para que ocorra a embrionia). • No momento da postura a célula-ovo é única • Segmentação iniciada nas fezes• Amostras recentemente emitidas ovos com 4, 8 ou mais blastômeros. • Ovos larva rabditóide • larva filarióide (infectante) • Larvas Ancylostoma duodenale e Necator americanus quinta-feira, 17 de junho de 2021 18:12 Página 42 de Nova Seção 1 Vermes adultos se fixam à mucosa intestinal jejuno e íleo e se alimentam de sangue; No solo: Ovo - L1 - L2 - L3 (5-10 dias); MECANISMO DE INFECÇÃO: • Forma infectante: larvas L3 - Podem viver 2-3 semanas. • penetram pela pele (via transcutânea) ou mucosa oral Página 43 de Nova Seção 1 Depende da fase da infecção, carga parasitária • Sintomatologia assintomática, exceto quando o número de vermes infectantes é muito alto: • Hipersensibilidade, erupções pápulo-eritematosas, prurido, edemas ou dermatite alérgica. • Período de invasão cutânea: Período migratório das larvas (pulmões e árvore Geralmente é benigno• brônquica): pequenas hemorragias ao nível dos alvéolos• infecções moderada• Sintomas: tosse seca, febrícula, dor torácica, astenia, náuseas, vômitos discretos e dispnéia leve (síndrome de Loeffler) • No entanto pode resultar: Período de parasitismo intestinal microulcerações e hemorragia (infecções secundárias)• alterações gastrointestinais caracterizadas por dor epigástrica, modificações do apetite, náuseas, vômitos, flatulência e alterações do hábito intestinal, com ocorrência de diarréia e, às vezes, obstipação. • Fase AGUDA Período de parasitismo intestinal Anemia microcítica e hipocrômica podendo ocorrer prostração, letargia, cefaléia, falta de ar, palpitações, taquicardia, edemas nos membros inferiores e anorexia. • Fase CRÔNICA Cansaço fácil• Desânimo e fraqueza• Tonturas, vertigens, zumbidos nos ouvidos • Dores musculares (pernas)• Cefaléia• Esfera genital: amenorréia, impotência• Os sintomas PREDOMINANTES são: Em crianças: Crescimento em estatura e em peso são insuficientes Modificações do apetite: perversão do apetite – vontade de comer giz, terra e frutos verdes; • Qualitativas: anorexia ou bulimia, dificuldade deatenção e apatia déficit no rendimento escolar • Quantitativas: Parasitológico de fezes• Ovos detectados por exame de fezes - não é possível distinguir os ovos de Necator e Ancylostoma • 35-40 ovos/g de fezes = 1 fêmea (= 50% da população do verme no intestino) • < 50 vermes: infecção benigna• 50-200 vermes: infecção moderada (pode ocorrer anemia) • acima de 500: infecção intensa• Diagnóstico A. duodenale (22mil) N. americanus (9 mil) ovos dia. Longevidade dos ancilostomídeos (18 anos); • Sobrevivência da larva no ambiente;• No Brasil nas áreas rurais, persistem ainda freqüências elevadas de infecção. • condições socioeconômicas e culturais• contaminação do solo com fezes• Idade e estado imunitário do hospedeiro• Sombra, umidade e temperatura• solo arenoso• falta de saneamento básico• Epidemiologia Saneamento ambiental• Tratamento dos indivíduos infectados• Educação sanitária – hábitos de higiene• Uso de calçados• Alimentação rica em proteínas e Fe• Profilaxia Pamoato de pirantel,• Mebendazol• Albendazol• Tratamento “A inteligência do amarelado atrofia-se e a triste figura, incapaz de ação, incapaz de vontade, incapaz de progresso, torna-se escravo dos vermes” Monteiro Lobato, 1919, Urupês. Ancylostoma duodenale e Necator americanus sexta-feira, 18 de junho de 2021 07:47 Página 44 de Nova Seção 1 Filo: nematoda Especie: A. braziliensis A larva migrans cutânea é a doença provocada pela migração errática das larvas imaturas de ancilostomídeos do cão e do gato denominados Ancylostoma caninum e A. braziliensis. • Nome popular: Bicho geográfico• Morfologia Os parasitos adultos são bastante semelhante ao ancilostomídeos do homem, diferindo destes pela fórmula dentária na cápsula bucal; Cão e gato são os hospedeiros naturais; • A infecção do homem é acidental, o verme jamais chega ao estágio adulto; • Hospedeiro L3 penetram ativamente na pele do ser humano e migram através do tecido subcutâneo durante semanas ou meses e então morrem. • A medida que as L3 progridem, deixam atrás de si um rastro sinuoso conhecido popularmente como "bicho geográfico" ou "bicho das praias'‘. • Transmissão Patologia A migração ativa da larva pelos tecidos pode provocar intensa ação inflamatória no local de passagem, também denominada de dermatite serpiginosa. • Ação mecânico: Durante a migração tecidual errática pela pele, a larva imatura libera toxinas que induzem resposta imune e eosinofilia elevada. • Ação imuno/tóxica: Lesão eritemato-papulosa• Rastro saliente e pruriginoso• Presença de infecções secundárias • Eventualmente Síndrome de Loeffler • Sintomatologia Diagnóstico exame clínico: anamnese, sintomas e aspecto dermatológico da lesão, caracterizado por erupção linear e tortuosa na pele. A difusão do cão e gato como animal de companhia torna este parasito cosmopolita; • Seu controle deve ser baseado no tratamento da população de cães e gatos infectados e no controle de geo-helmintos. • Epidemiologia tratamento dos animais;• impedir seu acesso aos tanques de areias; • educação sanitária• Profilaxia Tiabendazole -pomada• Cloroetila• Tratamento Nematoda Ancylostoma canium e A. braziliensis sexta-feira, 18 de junho de 2021 08:26 Página 45 de Nova Seção 1 Filo: nematoda Especie: S. stercoralis menor dos nematódeos que parasitam o homem em nosso meio; A única forma parasitária adulta (no intestino) é a fêmea partenogenética. Morfologia Fêmea partenogenética - 2,2mm, corpo cilíndrico, extremidades afiladas, boca pequena, esôfago estreito e cilíndrico; Larva rabditóide - 200 μm, esôfago rabditóide, primórdio genital nítido; Larva filarióide - 500 μm, esôfago filarióide, cauda entalhada; Macho de vida livre - 0,7 mm, esôfago rabditóide, cauda recurvada ventralmente e 2 espículos; Fêmea de vida livre - 1,5mm, esôfago rabditóide, vulva na região mediana e útero com ovos. Larvas rabditóides Esôfago rabditóide• Vestíbulo bucal – curto• Primórdio genital nítido• S. Stercoralis Esôfago rabditóide• Vestíbulo bucal –alongado• Vestígio de primórdio genital• Ancilostomídeos Larvas filarióides Esôfago filarióide - 1⁄2 do comprimento da larva; • Não apresentam bainha;• Cauda entalhada.• S. stercoralis Ancilostomídeos Esôfago filarióide – 1/3 docomp. da larva; Apresentam cutícula externa– encapsuladas; Cauda pontiaguda. Habitat fêmeas paternogenéticas: mucosa duodenal, porção superior do jejuno Nematoda Stronguloides stercoralis sexta-feira, 18 de junho de 2021 08:53 Página 46 de Nova Seção 1 Individuo com a femea paternogenetica no intestino libera ovos com larva rabditoides • Larva rabditoides- filarioides (24- 72H)• Larvas filarioides penetra a pele do individuo -> corrente sanguinea -> coracao e pulmao • Dentro dos capilares pulmonares L3 e L4- expelidas ou deglutidas • Deglutidas: L4 vai para o ID - femea paternogenetica -> ovos larvados • Ciclo direto/paternogenetico: No exame parasitológico observamos a larva rabditóide. Forma infectante = larva filarióide Ciclo indireto: Individuo com a femea paternogenetica no intestino libera ovos com larva rabditoides • Larva rabditoide - femea ou macho de vida livre• Copula do macho com a femea no solo• Femea elimina ovos larvados, que eclodem e liberam larva rabditoide • Larva rabditoide - filarioide• Larvas filarioides penetra a pele do individuo -> corrente sanguinea -> coracao e pulmao • Deglutidas: L4 vai para o ID - femea paternogenetica -> ovos larvados • Dentro dos capilares pulmonares L3 e L4- expelidas ou deglutidas • Transmissão Hetero ou primo infecção⇒ L3 ⇒ pele Auto-infecção externa ou exógena⇒ L1 ⇒ região perianal ⇒ L3 ⇒ penetração Auto-infecção interna ou endógena⇒ L1 ⇒ luz intestinal ⇒ L3 ⇒ penetração mucosa int. Aceleração desse mecanismo ⇒ Hiperinfecção Patogenia e sintomatologia penetração das L3 .• Reinfecção ⇒ hipersensibilidade ⇒ edema, eritema, prurido, pápulas hemorrágicas e urticária • Cutânea tosse, febre, dispnéia e crises asmatiformes.• Passagem das L3 dos capilares para os alvéolos ⇒ hemorragia, infiltrado inflamatório ⇒ broncopneumonia, síndrome de Löeffler, edema pulmonar e insuficiência respiratória. • Pulmonar Nematoda Stronguloides stercoralis sábado, 19 de junho de 2021 05:11 Página 47 de Nova Seção 1 Patogenia e sintomatologia Intestinal presença de fêmeas partenogenéticas + larvas e ovos no ID (IG): ⇒ enterite catarral – reação inflamatória leve com ↑ da secreção mucóide ⇒ enterite edematosa – reação inflamatória com edema de submucosa ⇒ enterite ulcerosa – ulcerações com invasão bacteriana Disseminada – imunocomprometidos ⇒ rins – hematúria e proteinúria ⇒ fígado e vesícula biliar – colecistite ⇒ coração ⇒ cérebro ⇒ pâncreas, tireóides, próstata, linfonodos... ⇒ infecção bacteriana secundária dor abdominal• vômitos• diarréia intensa• pneumonia hemorrágica• broncopneumonia bacteriana • insuficiência respiratória• óbito• Sintomatologia Distribuição mundial heterogênea• Cães, gatos e macacos podem ser reservatórios• Presença de fezes do homem ou animais infectados no solo • Solo arenoso – temp. ↑• Epidemiologia Diagnóstico Exame de fezes: pesquisa de larvas – Baermann-Moraes e Rugai; • Pesquisa de larvas em secreções e outros líquidos orgânicos: broncopulmonar, duodenal, urina, líq. pleural, ascítico e LCR. • Métodos parasitológicos Educação sanitária• Hábitos higiênicos adequados• Utilização de calçados• Saneamento básico• Tratamento• Profilaxia Tiabendazol• Cambendazol• Albendazol• Ivermectina• Tratamento No ciclo evolutivo do Strongyloides stercoralis verifica-se: a) Que tanto a fêmea parasita quanto a fêmea de vida livre são partenogenéticas e as larvas eliminadas por seus ovos são infectantes. b) Os ovos eliminados pela fêmea parasita, após ser fecundada pelo macho, podem contaminar água ou alimentos que podem ser ingeridos. c) Que as fêmeas de vida livre, após serem fecundadas pelos machos, eliminam ovos que podem contaminarágua ou alimentos. d) Que larvas rabditóides, presentes no solo, transformam-se em filarióides, capazes de penetrar em outro indivíduo. e) Que as larvas filarióides, presentes nas fezes humanas, originam fêmeas partenogenéticas de vida livre e machos parasitos. Nematoda Stronguloides stercoralis sábado, 19 de junho de 2021 05:32 Página 48 de Nova Seção 1 Filo: platelmyinthes Especie: S. mansoni Esquistossomose "barriga-d'água" Ataca o fígado e intestinos Morfologia Mede 150 μm x 60 μm• Oval• Espícula lateral• Longevidade do ovo maduro: 3 a 4 semanas • Ovo Morfologia Viável por até 12 horas• Epitélio ciliado• Fototropismo+Termotropismo+ Quimiotropismo pelo molusco • Invasão: 5-10min• Enzimas líticas + movimento giratório • Superinfecção mata moluscos• Miracídio Morfologia Cercária Tem 8 horas para invadir o hospedeiro definitivo (viável por 24/36 horas) Movimento da cauda (0,3 mm dos 0,5 mm totais) • Glândulas secretoras de proteases, hialuronidases, colagenases • Turbulência da água; Sombra do corpo• Quimiotropismo por moléculas da pele• Fatores facilitadores: Morfologia Verme adulto Mede 1 cm,• cor esbranquiçada,• corpo dividido em 2 porções:• Anterior: ventosa oral e ventral• Posterior: canal ginecóforo• Macho Mede 1,5 cm,• cor mais escura,• corpo dividido em 2 porções:• Anterior: ventosa oral e ventral• Posterior: glândulas vitelinas e ceco • Fêmea intermediário: moluscos do gênero Biomphalaria (1000-3000 cercárias por dia, 100.000 durante a vida do molusco) • definitivo: Homem• Hospedeiro Penetração da cercária pela pele do hospedeiro: • Pessoas doentes defecando próximo a lagoas, rios, represas; • Fezes contaminando as águas (esgoto); • Banho em águas contaminadas. • Transmissão Trematoda Schistosoma mansoni sábado, 19 de junho de 2021 05:55 Página 49 de Nova Seção 1 Patogenia Cercária: dermatite cercariana; Linfadenia generalizada• Febre• Aumento volumétrico do baço • Sintomas pulmonares• Esquistossômulos: Vermes adultos: Ação espoliativa Passagem pelo intestino• Reação inflamatória granulomatosa (fígado e intestino) • Ovos: Forma leve da esquistossomose é a mais frequente - (Assintomática); Esquistossomose aguda Dermatite cercariana: sensação de comichão, eritema, edema, pequenas pápulas e dor. • Cercária 3 dias após infecção são levados aos pulmões • 1 semana depois estão nos vasos do fígado (febre, eosinofilia, linfadenopatia, esplenomegalia, hepatomegalia e urticária). • Forma toxêmica.• Esquistossômulos Os mortos causam lesões no fígado; • Ação espoliadora - Consomem 2,5 mg de ferro por dia. • Vermes Ovos Fase pré-postural - 10 a 35 dias após infecção: a Assintomática ou inaparente a Mal estar, febre, tosse, hepatite aguda Fase aguda - 50 a 120 dias após a infecção: a Disseminação de ovos, provocando a formação de granulomas, caracterizando a forma toxêmica Forma toxêmica a Sudorese, calafrios, emagrecimento, fenômenos alérgicos, cólicas, hepato-esplenomegalia discreta, alterações das transaminases, etc. Forma Intestinal• Forma Hepatointestinal• Forma Hepatoesplênica• Complicações: (Hipertensão Portal, Circulação colateral, Esplenomegalia e Ascite) • Esquistossomose crônica Parasitológico Exame de fezes: Kato-Katz Lutz (sedimentação espontânea) • Biópsia retal, biópsia hepática• Imunológico Intradermoreação ELISA, hemaglutinação, imunofluorescência • Diagnóstico Área endêmica (9 UF): MA, AL, BA, PE, PB, RN, SE, MG e ES • Área com transmissão focal (10 UF): PA, PI, CE, RJ, SP, PR, SC, RS, GO e DF • Acomete 2,5 a 6 milhões de pessoas• Epidemiologia Tratamento dos doentes• Controle do molusco (drogas ou biológico) • Saneamento básico e educação• Vacina• Profilaxia Oxaminiquine• Praziquantel• Tratamento Trematoda Schistosoma mansoni sábado, 19 de junho de 2021 06:24 Página 50 de Nova Seção 1 Filariose Linfática/Elefantíase• Tamanho adultos: 4 a 10 cm de comprimento • Vida média de 8 anos nos tecidos• Microfilárias: circulação sanguínea• Morfologia Filo: nematoda Especie: W. bancrofti vertebrados – homem (definitivo)• invertebrados – mosquitos - (vetores) -Culex • Hospedeiro Vermes adultos machos e fêmeas: permanecem juntos nos vasos e gânglios linfáticos humanos. • As regiões do corpo humano que mais frequentemente abrigam as formas adultas são: • abdominal, pélvica (atingindo pernas e escroto), mamas e braços (mais raramente). vasos linfáticos do cordão espermático. • Microfilárias: circulação sanguínea• Habitat As microfilárias penetram nas lesões sobre a pele (não são transmitidas pela picada do inseto) • Transmissão Sintomatologia Inflamação provocada pelos resíduos metabólicos dos vermes, restos do corpo após a morte do verme. • Inflamação dos vasos, dos gânglios • Urticária, edemas• Ação irritativa Obstrução dos vasos linfáticos pelos vermes adultos • Derramamento linfático (edema) – elefantíase • Ação mecânicas Gota espessa ou esfregaço • Diagnóstico Doenças causadas por nematóides endêmicos em regiões tropicais. • 120 milhões de pessoas infectadas• 1 bilhão em áreas de risco• Presença do mosquito (Culex, Anopheles, Aedes) • Temperatura >25oC, UR>80%, baixa altitude • Falta de dados estatísticos dificultam estabelecimento de políticas públicas para o setor. • Epidemiologia tratamento• combate ao inseto vetor• Saneamento ambiental• Profilaxia citrato de dietilcarbamazina• Tratamento Nematoda Wuchereria bancrofti sábado, 19 de junho de 2021 06:54 Página 51 de Nova Seção 1 Nematoda Wuchereria bancrofti sábado, 19 de junho de 2021 Página 52 de Nova Seção 1
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