Buscar

parasitologia resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Parasitologia
Por: @luizamdopp.nutri
 Página 1 de Nova Seção 1 
Estuda a morfologia e a biologia dos 
parasitos como fundamento para conhecer 
patogenia, diagnóstico, tratamento e 
controle (profilaxia) das doenças causadas 
por eles;
•
Relação entre parasitas e seus hospedeiros, 
englobando também a pesquisa sobre cada 
vetor;
•
O conhecimento sobre parasitas oferece 
mais opções de combate às causas das 
enfermidades causadas por esses 
organismos.
•
Doenças parasitárias são frequentes na população mundial. 
Com a globalização o mundo se tornou menor devido à 
rápida movimentação de pessoas e imigrantes de áreas 
endêmicas.
Agente Etiológico
É o agente causador ou responsável pela origem da
doença. Ex: protozoário, helminto
Parasita
Organismo que vive de e em outro organismo, dele obtendo
alimento e não raro causando-lhe dano (Agressor)
Cepa
Grupo ou linhagem de um agente infeccioso compreendida
dentro de uma espécie e que se caracteriza por alguma
característica biológica e/ou fisiológica.
Parasitismo
Relação entre os seres vivos onde um organismo (parasito)
não só vive às custas de outro organismo (hospedeiro), mas
Endoparasito. O que vive dentro do corpo do hospedeiro. Exemplo: Ancylostoma duodenale.•
Ectoparasito. O que vive externamente ao corpo do hospedeiro. Exemplo: Pediculus humanus (piolho).•
Hiperparasito. O que parasita outro parasito. Exemplo: E. histolytica sendo parasitado por fungos 
(Sphoerita endógena) ou mesmo por cocobacilos;
•
depende bioquimicamente deste.
Monoxenos
Parasitas que realizam o seu ciclo evolutivo em um único hospedeiro. (DEFINITIVO)
Heteroxenos
Parasitas que só completam o seu ciclo evolutivo passando
pelo menos em dois hospedeiros. (INTERMEDIARIO)
Vetor
Todos os organismos que transmite um patógeno; a maioria dos 
vetores são artrópodes e também são parasitos (Culex
sp.)
Mecânico: o parasito é disseminado por transporte mecânico 
simples;
Biológico: o parasito necessita realizar parte de seu ciclo no vetor;
Vetor inanimado ou fômite: quando o parasito é transportado por 
objetos, tais como seringa, espéculo,
talher, copo.
Fase Aguda
período após a infecção em que os sintomas 
clínicos são mais marcantes. É um período de 
definição: o indivíduo se cura, entra na fase 
crônica ou morre.
Fase Crônica
diminuição da sintomatologia clínica e existe um 
equilíbrio relativo entre o hospedeiro e o agente 
infeccioso.
Hospedeiro
É um organismo que alberga o 
parasito.
Definitivo
apresenta o parasito em fase de 
maturidade ou em fase de atividade 
sexual.
Intermediário
apresenta o parasito em fase larvária 
ou assexuada
número de formas infectantes presentes;•
virulência da cepa;•
idade e o estado nutricional do hospedeiro;•
os órgãos atingidos;•
a associação de parasitas;•
grau da resposta imune ou inflamatória 
desencadeada.
•
Grau de intensidade da doença parasitária 
(fatores):
INTRODUÇÃO A PARASITOLOGIA
sábado, 29 de maio de 2021
06:09
 Página 2 de Nova Seção 1 
Nenhum ser vivo é capaz de sobreviver e 
reproduzir-se independentemente de outro
•
Tendência ao equilíbrio•
obtenção de alimento
proteção.
O relacionamento entre os seres vivos visa 
dois aspectos fundamentais:
•
Presença de um parasito em um hospedeiro não indica que 
está havendo ação patogênica: depende da fase evolutiva do 
parasito.
Em geral, os distúrbios que ocorrem são de pequena monta à 
tendência de haver um equilíbrio entre a ação do parasito e a
capacidade de resistência do hospedeiro.
AÇÃO DO PARASITA SOBRE O HOSPEDEIRO:
parasito absorve nutrientes ou sangue do hospedeiro;•
Ancylostomatidae, que ingerem sangue da mucosa intestinal (Fe e 
O) e deixam pontos hemorrágicos;
•
ESPOLIATIVA:
Algumas espécies produzem substâncias que podem lesar o 
hospedeiro;
•
As reações alérgicas provocadas pelos metabólitos do Ascaris 
lumbricoides;
•
TÓXICA:
Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimento, bile ou 
absorção alimentar;
•
Enovelamento do Ascaris lumbricoides dentro de uma alça 
intestinal, Giardia lamblia “atapetamento” do duodeno;
•
MECÂNICA:
Produzem lesões nos tecidos dos hospedeiros;•
É provocada, principalmente, por formas larvárias de helmintos;•
Migração cutânea e pulmonar pelas larvas de Ancylostomatidae;•
TRAUMÁTICA:
Produzem enzimas que dissolvem partes do corpo dos seus 
hospedeiros;
•
É o que ocorre na penetração da pele por cercárias de Schistosoma 
mansoni;
•
ENZIMÁTICA:
Parasito destrói ou consome hemácias diminuindo a quantidade de 
oxigênio para os tecidos;
•
É o que acontece com os Plasmodium;•
ANOXIA:
RELAÇÃO PARASITA-HOSPEDEIRO
sábado, 29 de maio de 2021
07:01
 Página 3 de Nova Seção 1 
ciência que estuda a distribuição de doenças ou enfermidades, assim
como a de seus determinantes na população humana.
A transmissão e a manutenção de uma doença 
na população humana são resultantes do 
processo interativo entre o agente, o meio 
ambiente e o hospedeiro humano.
FORMAS DE DISSEMINAÇÃO:
O agente etiológico pode ser transferido por 
fonte única, como a água, os alimentos, o ar;
•
Ex: infecções alimentares e a cólera 
(transmissão pela água);
•
Veículo Comum:
O agente é disseminado através de contato 
entre indivíduos infectados e suscetíveis, por via 
respiratória (sarampo), oral-anal, genital (HIV) 
ou por vetores (leishmaniose, malária, doença 
de Chagas)
•
Propagação pessoa-pessoa
Trato respiratório (tuberculose), gastrintestinal 
(cólera), geniturinário (HIV), cutâneo 
(leishmaniose, doença de Chagas)
•
Porta de Entrada no Hospedeiro Humano
Quando o homem é o único reservatório: 
antroponose;
•
Quando o homem e outros vertebrados são 
reservatórios: zoonose;
•
Reservatórios dos Agentes
Intervalo entre a exposição ao agente (contato) e 
aparecimento da enfermidade.
•
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
taxa de crescimento do agente infeccioso no 
organismo do hospedeiro
•
dose do agente infeccioso, a porta de entrada do 
agente
•
grau de resposta imune do hospedeiro•
Depende:
DOENÇAS SUBCLÍNICAS E CLÍNICAS:
Dinâmica das distribuição das doenças na população:
presença constante de uma doença em uma 
população de determinada área geográfica;
•
As doenças parasitárias, em sua grande maioria, se 
manifestam como endemias, no Brasil e no mundo;
•
Endemia:
elevação progressiva, inesperada e descontrolada, 
ultrapassando os valores endêmicos ou esperados
•
Epidemia:
epidemias que ocorrem ao mesmo tempo em vários 
países. Ex.: peste bubônica
•
Pandemias
Variável característica das comunidades de 
seres vivos, refere-se ao conjunto dos 
indivíduos que adquiriram doenças em um 
dado intervalo de tempo, em relação à 
população total estudada, em determinado 
local. A morbidade serve para mostrar o 
comportamento das doenças e dos agravos à 
saúde na população.
•
Taxa de Morbidade:
número de casos novos (recentes) de uma 
doença que ocorreu em uma população em um 
período de tempo definido.
•
Ela informa quantos, entre os sadios, se tornam 
doentes em um dado período de tempo;
•
Alta incidência significa um risco coletivo de 
adoecer alto
•
Taxa de Incidência
número de pessoas afetadas por uma 
determinada doença, em uma população em 
um tempo específico, dividido pelo número de 
pessoas da população naquele mesmo 
período.
•
Aumenta: doença de longa duração, casos 
novos, aumento de sobrevida, emigração de 
pessoas doentes, melhoria de técnicas de 
diagnostico
•
Diminui: doenças de curta duração, doenças 
que causam morte, terapêutica eficaz, 
imigração de pessoas doentes
•
Taxa de Prevalência
Taxa de Mortalidade
Epidemiologia
sábado, 29 de maio de 2021
07:35
 Página 4 de Nova Seção 1 
Animais que parasitam o homem 4 
grandes filos :
● Protozoa(unicelulares, 
protozoários)
● Platyhelminthes (vermes 
achatados)
● Aschelminthes ( vermes 
redondos)
● Arthropoda (insetos)
Definidas pelo código Internacional de nomenclatura Zoológica•
Escritos em latim (latim não se acentua)•
Cada espécie apresenta um nome único, composto, formado pelo gênero e pelo epíteto específico•Devem ser escritos sempre em itálico ou sublinhados•
As espécies são identificadas por um binome (dois nomes): um 
nome genérico e um descritor específico. Exemplo: Entamoeba coli
•
Todos os nomes hierarquicamente superiores à espécie tem 
denominação composta por uma única palavra "nome 
uninominal".
•
nomes científicos devem ser sempre escritos em itálico•
Quando manuscritos devem ser sempre sublinhados•
Gênero sempre começa com letra maiúscula e espécie com letra 
minúscula. Exemplo: Escherichia coli, Entamoeba coli
•
A abreviatura "sp." é usada quando o nome da espécie não pode 
ou não interessa ser explicitado. Por exemplo: "Canis sp." significa 
"uma espécie do género Canis"
•
A abreviatura "spp." (plural) indica "várias espécies".•
Regras básicas de nomenclatura:
Reino: Protozoa•
Filo: 
Sarcomastighophora
•
Subfilo: Mastigophora•
Ordem: 
Diplomonadida
•
Família: Hexamitidae•
Gêneros: Giardia•
Espécie: Giardia 
duodenalis
•
Giardia duodenalis:
Reino: Animalia•
Sub-reino: Metazoa•
Filo: Platyhelminthes•
Classe: Cestoda•
Gêneros: Taenia•
Espécie: Taenia solium•
Taenia solium
Reino: Animalia•
Sub-reino: Metazoa•
Filo: Aschelminthes•
Classe: Nematoda•
Gêneros: Ascaris•
Espécie: Ascaris lumbricoides•
Ascaris lumbricoides
Espécie: Unidade de classificação;
Família: Reunião de gêneros 
semelhantes.
Gênero: Conjunto de espécies 
diferentes, mas com certas 
semelhanças
Ordem: Conjunto de famílias 
semelhantes.
Nomenclatura
sábado, 29 de maio de 2021
09:10
 Página 5 de Nova Seção 1 
 Página 6 de Nova Seção 1 
 Página 7 de Nova Seção 1 
Coleta de Sangue:
locais mais usados: polpa digital do 
anelar esquerdo ou lóbulo da orelha, 
onde a pele é fina e há boa irrigação 
sanguínea.
Métodos Sanguíneos
Coleta e conservação de fezes
Orientação do paciente•
Evacuação em recipiente limpo e seco -parte das fezes transferida para um frasco próprio, de boca 
larga, bem fechado e identificado.
•
Se possível -a hora da coleta.•
fezes frescas (sem conservante)- entrega imediata•
Amostras múltiplas -mais recomendado é a coleta de três amostras em dias alternados. Frasco com o 
conservante
•
Conservar em geladeira (5 – 10°C) -para evitar a putrefação, devem ser examinadas o mais 
rapidamente possível ou no máximo dois a três dias
•
após a emissão.
Conservantes -exame pode ser realizado semanas após a coleta.•
O ideal é que as fezes sejam colocadas no conservador logo após a evacuação.•
Proporção -3 conservantes: 1 fezes (homogeneizar)•
A coleta, armazenamento e conservação das fezes são de fundamental importância na qualidade do exame 
parasitológico de fezes.
Formol 10%: conserva por mais de um mês os ovos ou larvas de helmintos e os cistos e oocistos de 
protozoários
•
MIF: é a sigla de um conservador muito difundido, cujas iniciais significam Mertiolato (ou mercurocromo), 
Iodo e Formol.*
•
SAF: (Ácido acético, Acetato de sódio e formol) são as iniciais dos componentes de um fixador usado para 
conservar cistos e trofozoítos, sendo útil para fezes formadas ou diarreicas (amebas e Giardia).
•
CONSERVANTES
Exame Parasitológico I
domingo, 30 de maio de 2021
08:19
 Página 8 de Nova Seção 1 
O exame parasitológico de fezes (EPF) tem como objetivo 
diagnosticar os parasitos intestinais, por meio da pesquisa das 
diferentes formas parasitárias que são eliminadas nas fezes.
O exame macroscópico permite a verificação 
da consistência das fezes, do odor, da 
presença de elementos anormais, como muco 
ou sangue, e de vermes adultos ou partes 
deles.
O exame microscópico permite a visualização dos ovos ou 
larvas de helmintos, cistos, trofozoítos ou oocistos de 
protozoários. Pode ser quantitativo ou qualitativo.
se faz a contagem dos ovos nas fezes•
avalia a intensidade do parasitismo.•
São pouco utilizados, pois a dose dos 
medicamentos antiparasitários não 
levam em conta a carga parasitária e 
sim o peso corporal do paciente.
•
Métodos quantitativos Consiste em conhecer a quantidade de fezes e a 
área da lâmina utilizada e realizar a contagem total 
de ovos presentes na amostra
•
Não é uma boa metodologia para cistos•
Não é possível a realização do método com fezes 
diarreicas
•
Método de Kato-Katz
são os mais utilizados, demonstrando a 
presença das formas parasitárias, sem, 
quantificá-Ias;
•
Muitas vezes o número de formas 
parasitárias eliminadas com as fezes é 
pequeno, havendo necessidade de 
recorrer a processos de enriquecimento 
para concentrá-las.
•
Métodos Qualitativo
Permite o encontro de ovos e 
larvas de helmintos e de cistos de 
protozoários;
•
Sedimentação espontânea: Método de 
Hoffman, Pons e Janer
Sedimentação por centrifugação: método de
Emprego do formol e do éter com a 
finalidade de fixar e concentrar as 
estruturas parasitárias e separá-las dos 
detritos e gorduras fecais)
•
Usados para a pesquisa de ovos e 
larvas de helmintos, cistos de 
protozoários
•
Ritchie
Exame Parasitológico II
domingo, 30 de maio de 2021
08:39
 Página 9 de Nova Seção 1 
Flutuação espontânea: método de Willis.
Indicado para a pesquisa de ovos leves 
(principalmente ancilostomídeos);
O material deve ser examinado 
imediatamente, pois o contato com a 
solução de sulfato de zinco pode deformar 
as formas parasitárias, especialmente os 
cistos de protozoários
•
Pesquisa de cistos e alguns oocistos de 
protozoários, permitindo, o encontro de 
ovos leves.
•
Centrífugo-flutuação: Método de Faust
Concentração de larvas de helmintos por 
migração ativa
•
Devido ao hidrotropismo e 
termotropismo positivos: método de 
Baermann-Moraes e método de Rugai;
•
Indicados para a pesquisa de larvas de 
Strongyloides stercoralis
•
LAUDOS
Exame Parasitológico II - Qualitativo continuação
domingo, 30 de maio de 2021
09:22
 Página 10 de Nova Seção 1 
Grande parte dos protozoários é de vida livre, mas alguns protozoários 
agem como parasitas, invadindo outros organismos vivos, acarretando em 
doenças para estes hospedeiros.
Organismos protistas;•
Eucariotos;•
Unicelulares;•
Morfologia: apresentam grandes 
variações, conforme sua fase 
evolutiva e meio a que estejam 
adaptados.
•
Fases:
Trofozoíto: forma ativa do protozoário, na qual ele se alimenta e se reproduz por 
diferentes processos.
Cisto e oocisto: são formas de resistência
Divisão binária ou cissiparidade;•
brotamento ou gemulação;•
endogenia: formação de duas (endodiogenia) ou 
mais (endopoligenia) células-filhas por brotamento 
intemo;
•
esquizogonia: divisão nuclear seguida de divisão do 
citoplasma, constituindo vários indivíduos isolados 
simultaneamente. Na realidade existem três tipos 
de esquizogonia - merogonia (produz merozoítos), 
gametogonia (produz microgametas) e 
esporogonia
•
(produz esporozoítos).
Reprodução Assexuada
Conjugação: no filo Ciliophora 
ocorre união temporária de dois 
indivíduos, com troca mútua de 
materiais celulares;
•
Singamia ou fecundação: no filo 
Apicomplexa ocorre união de 
microgameta e macrogameta 
formando o zigoto, o qual pode 
dividir-se formando um certo 
número de esporozoítos
•
Reprodução Sexuada
Algumas espécies de protozoários 
possuem apenas reprodução 
assexuada:
Fissão binária (Leishmania spp., 
Giardia
spp.) Outras já possuem reprodução
assexuada e sexuada (Toxoplasma E 
Plasmodium)
difúsão dos metabólitos 
através da membrana;
•
expulsão dos 
metabólitos através de 
vacúolos contráteis.
•
Excreção:
aeróbicos: vivem em meio 
rico em oxigênio;
•
anaeróbicos: ambientes 
pobres em oxigênio, como 
os parasitos do trato 
digestivo.
•
Respiração: pseudópodos;•
flagelos;•
cílios;•
Microtúbulos subpeliculares 
(locomoção por flexão, 
deslizamento ou ondulação.
•
Locomoção:
PROTOZOÁRIOS
domingo, 30 de maio de 2021
09:40
 Página 11 de Nova Seção 1 
 Página 12 de Nova Seção 1 
 Página 13 de Nova Seção 1 
Parasitos flagelados do intestino delgado de mamíferos, aves, 
répteis e anfíbios
•
Giardia lamblia, Giardia duodenalis e Giardia intestinalis•
É o parasito intestinalmais comum encontrado nos humanos•
formas evolutivas: o trofozoíto e o cisto•
Medem 12 μm/ por 8 μm.•
São ovóides ou elipsóides.•
Apresentam 2 ou 4 núcleos, um 
número variável de fibrilas 
longitudinais.
•
Cistos
Forma de pêra.•
Mede 20 μm de comp. por 
10 μm de largura.
•
superfície ventral = disco 
adesivo;
•
Possui dois núcleos ovóides, 
próximos aos quais estão os 
blefaroplastos, dos quais 
saem oito flagelos.
•
No meio do corpo, dois 
corpúsculos negros, em 
forma de vírgula, 
denominados corpos basais.
•
Trofozoíto
Ciclo biologico
Incubação - De 1 a 4 
semanas, com media de 
7 a 10 dias.
•
Maioria assintomáticos•
Quando sintomática: 
Diarreia Aguda 
Autolimitada e Má-
Absorção Náusea, 
anorexia, febre, 
diarreia, flatulência, dor 
abdominal, fadiga, dor 
de cabeça, presença de 
muco nas fezes, 
síndrome de má 
absorção, esteatorreia.
•
SINTOMATOLOGIA
Diagnóstico Clínico
crianças de oito meses a 10-12 anos: diarréia 
com esteatorréia, irritabilidade, insônia, 
náuseas e
vômitos, perda de apetite (acompanhada ou 
não de emagrecimento) e dor abdominal
Fezes Formadas: Cistos•
Fezes Diarréicas:Trofozoítos•
Diagnóstico Parasitológico
Alta prevalência em crianças•
Ingestão de cisto na água 
proveniente de rede pública, com 
defeitos no sistema de tratamento
•
O cisto resiste até dois meses no 
meio ambiente, em boas condições 
de umidade e temperatura.
•
Ambientes coletivos (contato direto 
pessoa a pessoa)
•
Creches: prevalência da infecção•
entre crianças com 1-4 anos de 
idade
20% a 60%
Babás e manipuladores de 
alimentos crus podem ser fonte de 
infecção-assintomáticos
•
Epidemiologia
medidas de higiene pessoal (lavar as mãos)•
destino correto das fezes (fossas, rede de esgoto)•
proteção dos alimentos•
tratamento da água.•
PROFILAXIA
Metronidazol: 15 a 20 mg/kg durante 7 a 10 dias 
consecutivos, para crianças, via oral. A dose para adultos 
e de 250 mg, duas vezes ao dia;
•
Tinidazol: dose única de 2 g para adulto e 1 g para 
crianças, sob a forma líquida; este produto também é 
apresentado sob a forma de supositórios, com bons 
resultados; deve-se repetir a dose 1 semana depois;
•
Secnidazol: a dose para adultos é de 2 g, em dose•
única de quatro comprimidos, de preferência à noite,
tomados em uma das refeições. Crianças com menos
de 5 anos: 125 mg, duas vezes em 24 horas, por 5
dias;
Tratamento
Giardíase
domingo, 30 de maio de 2021
09:58
 Página 14 de Nova Seção 1 
 Página 15 de Nova Seção 1 
Filos: Sarcomastigophora (presenca de flagelos ou psdeudopodes)
Subfilo: sarcodina (com psdeudopodes)
Ordem: amoebida
Especies: E. histolytica, E. coli, A. culbertsoni
Importante problema de saúde 
pública
•
100.000 óbitos/ano•
segunda causa de mortes por 
parasitoses
•
muitos casos de infecções 
assintomáticas são registrados.
•
Entamoeba histolytica•
Entamoeba dispar•
Casos assintomáticos que antes eram atribuídos a E. histolytica 
(1980)
•
Casos de amebíase sintomática, denominados colite não-
disentérica, foram identificados como produzidos pela E.dispar -
sem invasão das mucosas
•
Casos assintomáticos?
gênero Entamoeba•
vive no intestino grosso de humanos 
ou de animais
•
Exceção -Entamoeba moshkoviskii•
núcleo esférico ou arredondado e 
vesiculoso
•
Outros gêneros
Endolimax nana•
menor ameba que vive no homem•
Iodamoeba butschlii•
Características:
Entamoeba histolyticaEntamoeba coli
Endolimax nana
Iodamoeba butschlii
Trofozoíto•
Pré – cisto•
Metacisto•
Cisto•
Formas da E. histolytica:
A multiplicação se 
dá através de divisão 
binária dos 
trofozoítos.
•
Ciclo Monoxênico•
CICLO BIOLÓGICO:
Lavar as mãos com água e sabão.•
Lavar alimentos que serão consumidos crus.•
Sempre utilizar vaso sanitário para defecar.•
Não utilizar fezes humanas para adubo de 
plantações.
•
medidas de higiene giardiase e entamoeba: 
Amebíase I
sábado, 5 de junho de 2021
18:12
 Página 16 de Nova Seção 1 
Manifestações clinica:
Grande maioria das infeccoes humanas•
Detectada pela presenca de cistos no exame de 
fezes
•
Assintomatica:
Forma clinica mais comum•
Evacuacoes diarreicas ou não (com muco ou 
sangue)
•
Desconforto abdominal, colicas na porcao 
superior
•
Febre - rara•
Sintomatica - colite não- disentericas:
Colicas intestinais e diarreia, com evacuacoes 
mucossanguinolentas, tenesmo, tremores de frio
•
Inflamacao da mucosa intestinal•
Casos agudos e fulminantes•
Mais de 10 evacuacoes por dia•
Pode ocorrer febre•
Sintomatica - disenterica - colites amebianas:
Perfuração e peritonite hemorragicas, 
colites pos-disentericas
•
Estenose, apendicite, ameboma 
(raras)
•
Complicaçoes:
Fezes formadas ou normais = 
cistos = tecnica de concetracao 
(Faust/ Hoffman)
•
Fezes diarreicas= trofozoitos•
Diagnostico laboratorial:
Sistema porta - figado•
Amebiase intestinal:
Epidemiologia:
Transmissao oral pela ingestao de cistos dos 
alimentos e agua
•
Distribuicao geografica mundial (mais 
prevalente em areas tropicais e subtropicais) 
com baixa condicoes sociais e sanitarias
•
E.Histolytica é endemica = não causa epidemias•
Diferentes cepas, diferentes locais, 
influenciando a patogenicidade
•
Mais frequente em adultos 20- 60 anos•
Portadores assintomaticos contaminacao de 
alimentos e disseminacao de cistos
•
Cistos ficam viaveis ao abrigo da luz solar e 
umidade por 20 dias
•
Educacao sanitaria•
Profilaxia:
Eritromicina•
Metronidazol•
nitazoxanida•
Tratamento:
 Página 17 de Nova Seção 1 
Equilíbrio parasito-hospedeiro pode ser rompido 
e os trofozoítos invadem a submucosa intestinal; 
(Através de mecanismos ainda desconhecidos, 
mas possivelmente relacionados com a ruptura do 
equilíbrio intestinal)
•
Através da circulação porta, atinge outros órgãos, 
como o fígado e, pulmão, rim, cérebro ou pele, 
causando a amebíase extra-intestinal.
•
Trofozoíto presente nestas úlceras é denominado 
forma invasiva ou virulenta.
•
Muito variável: de sete dias ate quatro meses 
(bastante indeterminado)
•
Período de Incubação:
Amebíase I
sábado, 5 de junho de 2021
18:27
 Página 18 de Nova Seção 1 
Filo: Sarcomastigophora (presenca de flagelos ou psdeudopodes)
Subfilo: mastigophora (flagelos)
Ordens: kinetoplastida
Especie: T. cruzi
Distribuição geográfica: sul dos 
Estados Unidos ao sul da 
Argentina.
•
Parasita heteroxeno•
Ciclo biológico em hospedeiro 
vertebrado e invertebrado.
•
Características
Reservatório
Insetos hematófagos (fêmeas) da 
subfamília Triatominae.
•
Existem diferentes espécies com 
hábitos silvestres e domiciliares. 
Alimentam-se a noite e ingerem 
várias vezes o peso do corpo.
•
Hospedeiro invertebrado Vetores:
Homem e mamíferos de várias 
ordens (silvestres e domiciliares): 
marsupiais (gambás e cuícas), 
edentados (tatus, tamanduás e 
preguiça), roedores, cães, gatos 
entre outros.
•
Hospedeiro vertebrado
Vetor (Transmissão natural ou 
primária);
•
Transfusão sanguínea;•
Transmissão congênita;•
Leite materno;•
Alimentos contaminados com 
fezes de
•
triatomíneos;•
Acidentes de laboratório e 
outros.
•
Transmissão Formas evolutivas
Epimastigota -
intestino médio
•
Tripomastigota 
metacíclica - luz do 
reto
•
Hospedeiro invertebrado
Amastigota –
tecidos
•
Tripomastigota 
sanguíneo – sangue 
periférico
•
Hospedeiro vertebrado
Ciclo Biológico
Fase aguda: assintomática - 90% a 98%
sintomática 2% a 10%
Fase crônica: forma indeterminada 50% a 
69%
Forma cardíaca: 13%
Forma digestiva: 10%
Formas mistas: 8%
Trypanosoma cruzi
sábado, 5 de junho de 2021
18:49
 Página 19 de Nova Seção 1 
 Página 20 de Nova Seção 1 
10 a 15 dias. Morte em 10% dos casos (Principalmente em 
crianças – meningoencefalite).
•
Alta parasitemia•
Sinal de Romanã e Chagoma de Inoculação•
Manifestações clínicas: Quando aparente:•
Febre, mal-estar, cefaléia, astenia, taquicardia, 
enfartamento ganglionar, edema, hepatoesplenomegalia, 
miocardite aguda, meningoencefalite.
•
FASE AGUDA
Forma indeterminada(10 a 30 anos): 
passada a fase aguda aparente ouinaparente, o indivíduo alberga uma infecção 
assintomática, que pode nunca se manifestar 
ou se manifestar anos ou décadas mais 
tarde, em uma das formas crônicas.
•
FASE CRÔNICA ASSINTOMÁTICA
Baixa parasitemia com lesões típicas no 
coração e tubo digestivo.
•
Cardiopatia Chagásica crônica•
Megaesôfago•
Megacolon•
SINTOMÁTICA
É a mais importante forma e a principal causa de 
morte.
•
Pode apresentar-se sem sintomatologia, mas com 
alterações eletrocardiográficas, como uma síndrome 
de insuficiência cardíaca progressiva, insuficiência 
cardíaca fulminante, ou com arritmias graves e morte 
súbita.
•
FORMA CARDÍACA
palpitação,•
dispnéia,•
edema,•
dor precordial,•
tosse,•
tonturas,•
desmaios,•
cardiomegalia global discreta, moderada ou 
acentuada.
•
Sinais e sintomas
alterações ao longo do trato digestivo,•
megaesôfago e o megacolon as 
manifestações mais comuns
•
FORMA DIGESTIVA
DIAGNÓSTICO CLÍNICO LABORATORIAL
Exame de sangue a fresco e em 
gota espessa
•
Esfregaço sanguíneo (Giemsa)•
Hemocultura•
Inoculação em animais•
Fase aguda PARASITOLÓGICO
LABORATORIAL
Exames imunológicos•
(Hemaglutinação•
Indireta,•
Imunofluorescência•
Indireta, ELISA)•
Hemocultura•
Xenodiagnóstico•
Fase crônica
18 países do 
continente 
americano
•
16-18 milhões de 
indivíduos infectados
•
20% -35% 
desenvolvem lesões 
no coração, esôfago, 
cólon e sistema 
nervoso periférico
•
100-200mil novos 
casos por ano
•
45mil mortes/ano 
Brasil – 8milhões de 
habitantes – Grave 
problema médico-
social
•
Epidemiologia
TRATAMENTO ESPECÍFICO
Efeito apenas contra as 
formas sanguíneas 60 dias
•
BENZONIDAZOL
Age contra as formas 
sanguíneas e parcialmente
•
formas teciduais até 90 dias 
60 a 90 dias.
•
NIFURTIMOX
TRATAMENTO SINTOMÁTICO
Cardiotônicos, 
diuréticos,antiarrítmicos, 
vasodilatadores .
•
implantação de marcapasso.•
FORMAS CARDÍACAS
uso de dietas, laxativos ou 
lavagens.
•
dilatação ou correção cirúrgica 
do órgão afetado.
•
FORMAS DIGESTIVAS
Melhoria das habitações rurais•
Uso de mosquiteiros e telas.•
Controle ao doador de sangue•
Combate ao barbeiro: organização de campanha (uso de inseticidas)•
Levantamento das espécies implicadas•
Controle da transmissão congênita•
Vacina (em fase de estudos)•
Desenvolvimento de programas de educação sanitária e•
participação da comunidade na luta contra a endemia.•
PROFILAXIA
Trypanosoma cruzi II
sábado, 5 de junho de 2021
19:08
 Página 21 de Nova Seção 1 
Filo: Sarcomastigophora (presenca de flagelos ou psdeudopodes)
Subfilo: mastigophora (flagelos)
Ordens: kinetoplastida
Especie: L.brasiliensis, L. chagasi
A leishmaniose pode apresentar-se sob a 
forma visceral, cutânea, cutânea difusa ou 
cutaneomucosa. Como regra geral, há 
associação entre a espécie de Leishmania
envolvida e a forma clínica que se 
apresenta, uma mesma espécie pode 
produzir diversas síndromes clínicas.
Doença negligenciada associada ao aspecto social;•
LV: Incidência de 200 a 400 mil casos, associados a 20 -
40 mil mortes anualmente;
•
LT: 88 países, em 4 continentes: 1 – 1,5 milhões de 
casos;
•
Brasil: disseminação nas últimas décadas;•
Dificuldade e alto custo no controle•
Formas de apresentação:•
Cutânea – Maior morbidade; úlceras pelo corpo•
Mucocutânea – Lesões graves nas mucosas nasais 
enorais
•
Visceral – Maior letalidade; pode atingir baço, fígado e 
medula óssea.
•
Características
Reservatório
fêmeas de insetos hematófagos 
conhecidos como flebotomíneos 
(Diptera: Psychodidae da Subfamília 
Phlebotominae);
•
Gênero: Lutzomyia mosquito-palha•
Hospedeiro invertebrado Vetores:
Homens e outros mamíferos silvestres e 
domésticos.
•
Hospedeiro vertebrado
Gênero: Leishmania•
Subgênero: Viannia e 
Leishmania
•
L. (V.) braziliensis•
L. (V.) guyanensis•
L. (L.) amazonensis•
L. (V.) lainsoni•
L. (L.) chagasi•
L. (L.) donovani•
Agente etiológico
Formas evolutivas
Promastigota (forma 
infectante) 
Paramastigota
•
Hospedeiro invertebrado
Amastigota – tecidos•
Hospedeiro vertebrado
Doença infecciosa, 
zoonótica, não contagiosa, de 
transmissão vetorial;
•
Notificação compulsória;•
L. (V.) braziliensis•
Acomete pele e mucosas;•
Susceptibilidade: universal;•
Período de Incubação: no 
homem - média 2 semanas a 
3 meses.
•
Leishmaniose Tegumentar 
Americana
Na pele a manifestação mais comum 
é a úlcera em 85% dos casos.
•
Úlcera característica tem contorno 
circular, borda elevada, talhada à 
pique, lembrando a imagem de uma 
cratera.
•
Pouco exsudativa, fundo granuloso.•
Infecções secundárias•
Nas mucosas: Conhecida nariz de 
anta.
•
Lesões secundárias destrutivas 
atingindo mucosas e cartilagens.
•
Trata-se de um processo lento,•
de curso crônico.•
Regiões mais afetadas: nariz,•
faringe, boca e laringe.•
Patogenia
Difusa: Lesões cutâneas 
não ulceradas por toda a 
pele.
•
Grande número de 
amastigotas.
•
Metástase através de 
vasos linfáticos.
•
Não responsivo ao 
tratamento.
•
Leishmania I
sábado, 5 de junho de 2021
19:25
 Página 22 de Nova Seção 1 
 Página 23 de Nova Seção 1 
Doença crônica sistêmica – evolução para o óbito (1 a 2 anos após o aparecimento da sintomatologia )•
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 2 – 7 meses•
L. (L.) chagasi•
Outras formas de transmissão: drogas injetáveis, transfusão sanguínea, transmissão congênita, acidentes 
de laboratório.
•
PRIMEIROS SINTOMAS•
Febre baixa recorrente, com 2 ou 3 picos diários;•
Febre persistente durante todo o curso da infecção;•
Evolução da doença: Cronificação.•
Confundida com malária, febre tifóide, esquistossomose, doença de Chagas aguda, dentre outras doenças.•
Evolução prolongada:
Desnutrição•
Edema generalizado,•
Abdômen aumentado (hepatoesplenomegalia),•
Emagrecimento progressivo,•
Caquexia acentuada•
Leishmaniose Visceral americana (Calazar)
DIAGNÓSTICO
• Clínico:
•Sinais e sintomas: Paciente esteve em áreas endêmicas?
• Laboratorial: Presença dos parasitos; Aspirado da medula óssea, baço 
ou linfonodos;
Características da lesão associadas à anamnesemclínica do 
paciente;
•
Dados epidemiológicos que são de grande importância;•
Análises laboratoriais.•
Pesquisa do parasito•
Exame direto de esfregaços corados•
Exame histopatológico•
Cultura•
Inóculo em animais (hamster)•
Pesquisa do DNA do parasito•
PCR (reação em cadeia da polimerase)•
DIAGNÓSTICO das Leishmanioses Baseado:
N- metilglucamina - (Glucantime®); -
Foi recomenda do pela OMS tratar 
pacientes de LC com doses de 20mg 
/kg /dia, durante 20 dias e 30 dias.
•
Segunda escolha:•
- Anfotericina B;•
- Isotionato de pentamidina•
TRATAMENTO GERAL
Dor.•
Hipotensão .•
Síncope.•
Náuseas, vômitos , desconforto abdominal, 
tontura, mialgias, cefaleia, hipoglicemia e 
hiperglicemia
•
Reações adversas:
Grande endemia: 88 países 12 milhões infectadas 
(2mi/ano) 350 milhões de pessoas ameaçadas de 
infecção Alta incidência no Brasil.
•
Deprime sistema imunológico: associação com HIV•
Epidemiologia
Uso de repelentes - ambientes onde os 
vetores possam ser encontrados;
•
Evitar a exposição - nos horários de 
atividades do vetor (crepúsculo e noite);
•
Uso de mosquiteiro e telas;•
Faixa de segurança de 400 a 500 
metros entre as residências e a mata.
•
PROFILAXIA
Leishmania II
sábado, 5 de junho de 2021
19:41
 Página 24 de Nova Seção 1 
Filo: apicomplexa (presenca de complexo apical - todas as especies são 
parasitas
Ordem: euccocidiida
Especies: P. vivax, P. falciparum, P. malarieae
Características
3 espécies de Plasmodium causam 
MALÁRIA no
Brasil:
• Plasmodium vivax: terçã benigna
• Plasmodium falciparum: terçã 
maligna
• Plasmodium malariae: quartã 
benigna
Parasita heteroxênico
Reprodução assexuada -
hospedeiros vertebrado
Reprodução sexuada -hospedeiro 
invertebrado
No homem: formas parasitando 
hepatócitos e hemácias
No mosquito: formas parasitárias 
no estômago e glândulas salivares
Hospedeiros
fêmeas de insetos hematófagos do 
gênero Anopheles;
•
20 espécies podem transmitir a doença•
Anopheles darlingi, A. aquasalis, A. 
albitarsis mosquito-prego•
Hospedeiro invertebrado Vetores:
Homens•
Principal reservatório•
Hospedeiro vertebrado
Formas evolutivas
Picada fêmea Anopheles•
Transplacentária•
Transfusão de sangue•
Transmissão
P. vivax – 10 a 
15 dias (8-27)
•
P. falciparum –
7 a 10 dias 
(8-25)
•
P. malariae –
15 a 30 dias
•
Período de 
Incubação
Após o ciclo nos eritrócitos, estas células se rompem, o indivíduo tem 
picos de febre alta, cujo intervalo de tempo dependerá do parasita 
associado: a cada 48 horas, se se tratar do P. falciparum ou P. vivax; e a 
cada 72 horas quando o agente causador é o P. malariae.
•
Dor de cabeça e no corpo, calafrios, cansaço e sudorese são outros 
sintomas.
•
Sintomas
Anemia grave•
Nefropatias•
Hemoglubinúria•
Hipoglicemia•
Hepatoesplenomegalia•
Malária Cerebral•
Morte•
Sintomas P. falciparum
• IMUNIDADE
Cloroquina•
Primaquina•
Quinino•
Artesunato•
Doxiciclina•
Tratamento
Diagnóstico
Gota espessa•
Esfregaço 
sanguíneo
•
Métodos Parasitológicos:
• Teste imunológicos
Tratamento homem 
doente;
•
Proteção homem 
sadio;
•
Combate ao 
transmissor;
•
Vacinação.•
Profilaxia
Plasmodium spp.
domingo, 6 de junho de 2021
06:20
 Página 25 de Nova Seção 1 
 Página 26 de Nova Seção 1 
Filo: apicomplexa (presenca de complexo apical - todas as especies 
são parasitas
Ordem: euccocidiida
Especie: T. gondii
Parasito intracelular obrigatório (exceto hemácias);•
Zoonose de distribuição mundial;•
Prevalência de infecção na população aumenta com a idade;•
Estimativa da OMS 50 a 60% da população mundial infectada;•
Características
Hospedeiros
Felídeos – Hospedeiro definitivo
Reprodução assexuada e sexuada
Mamíferos e aves – Hospedeiro 
intermediário
Reprodução assexuada
Formas evolutivas
Fase aguda;•
Forma livre;•
Forma proliferativa;•
Taqui= rápido;•
Podem se encontrar em células pulmões, sistema 
nervoso, musculares, hepáticas e nos líquidos 
orgânicos (leite);
•
são pouco resistentes e podem ser destruídas em 
contato com o suco gástrico.
•
Taquizoíta
Forma encontrada nos tecidos 
(musculares esquelético, cardíaco, nervoso 
e retina);
•
fase crônica da infecção;•
Bradi: lento;•
Multiplicação lenta;•
Vacúolo parasitóforo – cápsula forma cisto 
tecidual
•
Resistente ao suco gástrico;•
Viáveis nos tecidos por anos;•
Resistentes a drogas•
Bradizoito ou cistozoito
possui uma parede dupla bastante 
resistente às condições do meio ambiente.
•
Produzidos nas células intestinais de 
felídeos não-imunes e eliminados imaturos 
junto com as fazes.
•
Eliminados imaturos nas fezes dos felídeos;•
Oocistos ou esporozoítos
Ingestão de carne crua ou mal cozida 
(cistos com bradizoítas)
•
Ingestão de verduras cruas 
contaminadas com oocistos
•
Ingestão de leite não pasteurizado 
(taquizoítas)
•
Transmissão congênita (taquizoítas e 
cistos)
•
Transplante de órgãos (cistos)•
Transmissão Sintomas
Período de incubação (1 a 4 semanas)•
Fonte infecção x carga parasitária•
Febre•
Mialgia•
Adenopatia•
Cefaléia•
Cronicidade da infecção•
Lesão ocular•
Marcador sorológico – IgM/IgG•
Reativação da infecção•
Forma Adquirida
Sintomas
1° trimestre: Aborto (10 X mais chance)•
2° trimestre: Aborto•
Nascimento prematuro (normal / 
anomalias graves)
•
3° trimestre: Doença – dias, semanas, 
meses após o parto
•
Hepatoesplenomegalia, miocardite, 
alterações oculares, calcificações 
cerebrais, retardo psicomotor, macro ou 
microencefalia (Síndrome de Sabin)
•
Forma Congênita
Sintomas
HIV – Infecção oportunista•
Neurotoxoplasmose: dor 
de cabeça, confusão 
mental, convulsões, sinais 
neurológicos focais, 
meningite asséptica
•
Imunossuprimidos
Toxoplasma gondii
domingo, 6 de junho de 2021
06:39
 Página 27 de Nova Seção 1 
Gatos jovens, não-imunes (disseminação 
de oocistos)
•
Distribuição universal•
Incidência no mundo – 10 – 75%•
Brasil – 50 – 80%•
Toxoplasmose congênita no Brasil 
(subclínica) – 1 a 4/ 1000 gestações
•
Depende: hábitos alimentares, densidade 
de gatos de rua, situação sócio-ecômica e 
cultural
•
Epidemiologia
Sulfadiazina•
Pirimetamina•
Tratamento
Detecção microscópica de 
oocistos
•
Detecção DNA – PCR•
Métodos imunológicos•
Diagnóstico
Não se alimentar de carne crua ou malcozida;•
Incineração das fezes de gato;•
Proteger caixas de areia;•
Higenização adequada das verduras•
Exame pré-natal para a toxoplasmose•
ProfilaxiaToxoplasma gondii
domingo, 6 de junho de 2021
06:48
 Página 28 de Nova Seção 1 
constituem um grupo muito numeroso de animais, incluindo 
espécies de vida livre e de vida parasitária;
•
distribuídos nos filos Platyhelminthes, Nematoda e Acanthocephala;•
As ocorrências de helmintos no homem são muito comuns;•
Cerca de 20% da população humana do mundo está parasitada por 
ancilostomídeos, o que equivale a mais de 1 bilhão de pessoas. A 
situação é equivalente em relação ao Ascaris lumbricoides.
•Filo Platyhelminthes:•
Platy = chato•
são os representantes mais 
inferiores dos helmintos;
•
simetria bilateral;•
uma extremidade anterior com 
órgãos sensitivos e de fixação e 
uma extremidade posterior;
•
pela ausência do exo ou 
endoesqueleto: achatados 
dorsoventralmente
•
Sexuada: Fecundação interna 
(Hermafroditas)
•
Assexuada: bipartição 
transversal (Capacidade de 
regeneração)
•
REPRODUÇÃO
CLASSE TREMATODA
O nome vem da palavra grega 
trematos, que significa dotado de 
buracos.
CLASSE CESTODA
O nome vem da palavra grega
cestodes, que significa fita.
Nema = fio;•
vermes com simetria 
bilateral, cilíndricos, 
alongados;
•
sexos, separados (dióicos), 
sendo o macho menor.
•
Filo Nematoda:
HELMINTOS
sexta-feira, 11 de junho de 2021
13:54
 Página 29 de Nova Seção 1 
 Página 30 de Nova Seção 1 
Filo: Plathyelminthes
Classe: cestoda
Especie: T. solium, T.saginata
O complexo teníase-cisticercose constitui um 
sério problema de saúde pública em países 
onde existem precárias condições sanitárias, 
socioeconômicas e culturais, que contribuem 
para a transmissão= Prejuízos econômicos
Teníase: forma adulta da Taenia solium e T. saginata 
no intestino delgado do hospedeiro definitivo
•
Cisticercose: presença da larva nos tecidos de 
hospedeiros intermediários (Taenia solium - Suinos, 
Taenia saginata - bovinos)
•
Características
Morfologia
Vermes adultos
Escólex (cabeça)•
Colo (pescoço)•
Estróbilo (corpo)•
A Taenia saginata e a Taenia solium são 
divididas morfologicamente em:
Comprimento 1,4 a 4 m;•
Forma de fita•
Escólex - 4 ventosas com dupla 
coroa de acúleos (25 a 50)
•
Estróbilo - 700 a 900 proglotes•
3 a 6 Proglotes eliminados/dia;•
Proglotes – 7 a 13 ramificações 
dendríticas;
•
Taenia solium
Comprimento - 4 
a 12m;
•
Forma de fita;•
Escólex - 4 
ventosas, sem 
acúleos
•
Taenia saginata
Morfologia
Taenia saginata
Estróbilo – 1.000 a 2.000 proglotes;
8 a 9 proglotes desprendem-se por dia;
Proglotes - 15 a 20 ramificações dicotômicas.
Verme adulto
Sem diferenças entre as espécies•
Forma esférica (30 a 40μm), com 
embrióforo (membrana externa) e 
oncosfera (embrião infectante)
•
Embrião hexacanto ou oncosfera, provido 
de três pares de acúleos e dupla membrana.
•
OVOS
Helmintos - Cestoda Teniase I
sexta-feira, 11 de junho de 2021
14:11
 Página 31 de Nova Seção 1 
Morfologia
Larva jovem•
Larvas degeneram ou calcificam, semanas depois•
CISTICERCO
Rostelo;•
Colo e vesícula membranosa contendo líquido no 
seu interior.
•
Cysticercus cellulosae → Taenia solium - Escólex c/ 
quatro ventosas;
Ausência de rostelo;•
Cysticercus bovis → Taenia saginata - Mesma 
morfologia do Cysticecus cellulosae.
Habitat
Verme adulto: vivem no intestino delgado do 
homem;
Cisticerco: - Cysticercus cellulosae: tecido 
subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral e no olho 
de suínos e acidentalmente no homem e cão. -
Cysticercus bovis: tecidos dos bovinos.
Helmintos - Cestoda Teniase I
sábado, 12 de junho de 2021
08:18
 Página 32 de Nova Seção 1 
Teniase:
Infecção humana -> ingestao carne de porco mal 
cozida -> cisticercos liberados no tubo digestorio-> ação 
da bile -> liberação do escolex -> ventosas fixam 
mucosas -> rostro fixo nas vilosidades do jejuno -> 
ancoram-se com aculeos -> proglotes tenias evacudadas 
(3 meses após infecção)
Cisticercose
Ciclo T. solium:
Proglotes eliminados com fezes -> 
aproximadamente 30.000 a 50.000 ovos (viaveis 12 
meses no solo) -> ovos ingeridos porcos (homem)-> 
eclosao e atiavcao do embriao (sulcos pancreaticos) 
24 a 72h -> oncosfera atinge mucosa intestinal -> 
circulacao sanguinea -> intala-se tecido conjuntivo 
dos musculos (3 a 4 meses completa a forma larval)
T. solium vive em média 3 anos, pode 
alcançar 20- 25 anos
T. saginata vive em média 10 anos, podendo 
chegar até 30 anos;
Os ovos em temperatura ambiente, sombra e 
umidade (50-80%) sobrevivem 4 – 6 meses;
Transmissão
Teníase = Ingestão de carne crua ou mal 
cozida com cisticerco da T. solium ou 
cisticerco da T. saginata;
Cisticercose: Ingestão acidental de ovos 
viáveis da T. solium
Patogenia e Sintomatologia
Frequentemente assintomática•
Dor abdominal, naúseas, vômitos, astenia, 
perda de peso, cefaléia, tontura, diarréia,, 
apetite excessivo, irritação, desnutrição. 
Eosinofilia..
•
TENÍASE
Muscular, ocular, Neurocisticercose•
A patologia depende do número, 
localização e tamanho do cisticerco
•
Neurocisticercose: convulsões, paralisia, 
cefaléia, hipertensão intracraniana
•
CISTICERCOSE
Diagnóstico
Exame parasitológico•
Presença de proglotes e ovos 
nas fezes
•
Teníase
Diagnóstico por imagem•
Cisticercose
No Brasil, há falta de dados recentes sobre a incidência 
da doença nos animais.
•
As estatísticas dos matadouros quando se conhece a 
procedência dos animais fornece importantes indicações 
sanitárias, que permitem identificar áreas de maior ou 
menor endemicidade da doença.
•
Epidemiologia
Praziquantel•
Niclosamida•
Albendazol•
Mebendazol•
Tratamento
Legislação (notificação dos 
casos humanos, proibição 
abates clandestinos);
•
Vigilância epidemiológica;•
Medidas de controle da 
carne;
•
Proteção ambiental;•
Educação sanitária.•
Profilaxia
Helmintos - Cestoda Teniase II
sábado, 12 de junho de 2021
08:26
 Página 33 de Nova Seção 1 
Filo: plathelmyinthes
Classe: cestoda
Especie: H. nana, 
H.diminuta
Infestação intestinal pelos 
estágios adulto e larval;
•
Tênia anã;•
Possui ciclo monoxênico e 
heteroxênico
•
Características Verme adulto 3 a 5 cm de comprimento•
Escólex 4 ventosas e uma única fileira 
de acúleos
•
Estróbilo 100 a 200 proglotes (mais 
largos que longos)
•
Ovos Incolores e transparentes, 2 
membranas
•
Larva cisticercóide•
Morfologia
Adulto:Intestino delgado: íleo e jejuno 
do homem;
•
Ovos: fezes•
Larva cisticercóide: vilosidades 
intestinais do homem ou cavidade 
geral do inseto hospedeiro 
intermediário (pulgas e carunchos de 
cereais)
•
Habitat
Monoxênico•
Heteroxênico•
Ciclo evolutivo
Ingestão de ovos 
(alimentos, água, mãos);
•
Ingestão de larvas 
(Insetos);
•
Autoinfecção interna.•
Transmissão
A maioria dos pacientes são 
assintomáticos;
•
O aparecimento de 
perturbações está relacionado
•
Sintomatologia
Crianças :Agitação, dor 
abdominal, insônia, perda de 
peso, irritabilidade, diarréia, 
prurido anal, raramente 
ocorrendo sintomas nervosos, 
representados por ataques 
epileptiformes, com perda de 
consciência e convulsões.
•
com a IDADE do paciente e o 
NÚMERO de vermes albergados;
Cosmopolita;•
Mais frequente nas regiões de 
clima temperado
•
Resistência curta do ovo no 
meio externo: até 10 dias;
•
A incidência aumenta dos 2 aos 
9 anos;
•
Incide mais nas cidades que nas 
zonas rurais;
•
Incidência maior em creches, 
escolas, orfanatos.
•
Epidemiologia
Higiene individual;•
Uso de privadas ou 
fossas;
•
Uso de aspirador de pó;•
Identificação e 
tratamento precoce dos 
doentes;
•
Combate aos 
coleópteros e pulgas 
existentes em ambiente 
doméstico.
•
Profilaxia
Clínico:Dificil de ser•
feito•
Parasitológico : de•
Fezes de rotina.•
Diagnóstico
Praziquantel•
Niclosamida•
Nitazoxanida•
Tratamento
Cestoda Hymenolepis nana
sábado, 12 de junho de 2021
08:32
 Página 34 de Nova Seção 1 
Cestoda Hymenolepis nana
domingo, 13 de junho de 2021
06:54
 Página 35 de Nova Seção 1 
Filo: nematoda
Especie: A. lumbricoides
É o maior nematódeos do 
intestino do homem;
•
Geralmente não causa 
distúrbios intestinais graves;
•
Pode provocar alergias 
respiratórias, pneumonia e 
processos obstrutivos;
•
Características
Morfologia
longos, robustos e cilíndricos•
extremidade anterior com 3 
fortes lábios
•
cor leitosa ou avermelhada•
dimorfismo sexual•
Fêmea maior que o macho•
macho extremidade posterior
encurvada ventralmente 
(espículas)
•
Vermes adultos
Morfologia
50μm de diâmetro•
casca espessa e muito típica: •
Ovos férteis
→ membrana externa 
mamilonada - mucopolissacarídeos
→ membrana de quitina e proteína
Internamente: massa de céls 
germinativas
•
→ membrana lipídica
mais alongados•
90μm de diâmetro•
membrana mamilonada 
é mais delgada
•
Internamente: 
citoplasma granuloso
•
Ovos inférteis
Intestino delgado do 
homem;
•
Podem ficar presos à 
mucosa com auxílio dos 
dentes;
•
Ou migrarem pela luz 
intestinal.
•
Habitat
Fêmea -200.000 ovos não 
embrionados -15 dias
em condições ideais -embrionados
L1 e L2 -larva dentro do ovo
L3 -larva dentro do ovo -infectante 
(larva filarióide = esôfago 
retilíneo )
60 dias -vermes adultos
Ingestão de ovos (L3) água e alimentos;•
Poeira e insetos (moscas e baratas) são capazes 
de veicular mecanicamente ovos (L3);
•
Mãos contaminadas com ovos, geofagia em 
crianças.
•
Transmissão
Helmintos- Nematoda Ascaris lumbricoides I
sábado, 12 de junho de 2021
08:52
 Página 36 de Nova Seção 1 
Patogenia e sintomatologia
Larvas
Fígado: migração larvária→ focos hemorrágicos e de necrose → ↑ 
do vol. do fíg.
Pulmões: passagem das larvas dos capilares para os alvéolos → 
numerosos pontos hemorrágicos.
Paredes alveolares → edema inflamatório com infiltração de 
linfócitos, PMN e eosinófilos→ pneumonite difusa.
Crianças → síndrome de Löeffler: febre, tosse e eosinofilia↑. 
Clinicamente → bronquite.
Patogenia e sintomatologia
Ação espoliadora: consomem 
grande quantidade de proteínas, 
carboidratos, lipídeos, vit. A e C e 
ferro→ subnutrição e 
depauperamento físico e mental.
•
Ação tóxica: manifestações 
alérgicas diversas → urticária, 
edemas ou asma brônquica.
•
Ação mecânica
Ação dos fortes lábios → irritação 
das terminações nervosas → 
perturbações nervosas reflexas → 
sono intranqüilo, ranger de dentes 
dormindo, irritabilidade, 
convulsões e crises epileptiformes.
•
Por obstrução → acúmulo de 
vermes em volumosos novelos → 
morte (peritonite, perfuração do 
intestino)
•
Vermes adultos
Patogenia e sintomatologia
Apêndice cecal: apendicite aguda•
Canal colédoco: icterícia obstrutiva•
Canal de Wirsung: pancreatite 
aguda
•
Perfuração da parede intestinal:
peritonite
•
Eliminação do verme pela boca, 
narinas...
•
Localizações ectópicas
Manifestação clínica
Desconforto abdominal, cólicas, náuseas, vômitos, 
flatulência, anorexia, bulimia, distensão abdominal, diarreia 
e emagrecimento; irritabilidade, sono agitado, “ranger de 
dentes”, prurido nasal, urticária, etc.
•
Vermes adultos:
É um dos helmintos mais frequentes nas áreas tropicais do 
globo, atingindo 70 a 90% das crianças (1 a 10 anos).
•
Epidemiologia
Fatores importantes que interferem nessa alta
Temperatura média anual elevada;•
Umidade elevada.•
Viabilidade do ovo infectante (até 1 ano);•
Grande produção de ovos pelas fêmeas;•
Dispersão dos ovos atráves de chuvas e ventos (poeira) e 
moscas;
•
Grande concentração de ovos no peridomicílio, em 
decorrência do mau hábito de defecar em local 
inapropriado
•
prevalência:
Saneamento básico;•
Tratamento da água;•
Cuidados no preparo de alimentos (manipulação e 
proteção);
•
Educação e conscientização da população;•
Tratamento da população.•
Profilaxia
Sedimentação espontânea ( Hoffman) -ovos•
Quantitativo -KatoKatz•
Infecções exclusivamente com fêmeas -todos os ovos expelidos são 
inférteis
•
Infecções somente com vermes machos -exame de fezes negativo.•
Diagnóstico
Tetramizol•
Levamizol•
Piperazina•
Mebendazol•
Pamoato de pirantel•
Albendazol•
Tratamento
Ascaris lumbricoides II
sábado, 12 de junho de 2021
09:13
 Página 37 de Nova Seção 1 
Filo: Nematoda
Especie: T. trichiura
Morfologia
3-5 cm•
forma de chicote•
dimorfismo sexual –
machos -extremidade 
posterior curvada 
ventralmente
•
Vermes adultos
Morfologia
50 μm de comp X 22 de larg•
forma elíptica•
casca: camada vitelínica 
externa, quitinosa 
intermediária e lipídica 
interna.
•
Ovos
Vivem com a extremidade anterior mergulhada na 
mucosa do ceco.
•
Podem também ser vistos no apêndice, cólon e, às vezes, 
no íleo.
•
Habitat
ingestão de ovos embrionados 
(infectantes);
•
Ovos disseminados pelo vento 
ou pela água;
•
Alimentos;•
Mãos das crianças e geofagia.•
Transmissão
Grande proporção de 
casos assintomáticos
•
lesões nos pontos de 
implantação dos vermes 
na mucosa intestinal
•
invasão bacteriana⇒
úlceras e abcessos
•
Sintomatologia
Sintomatologia
dor abdominal•
disenteria – síndrome 
disentérica crônica
•
sangramento•
prolapso retal – vermes no reto 
→ edema → reflexo de 
defecação (tenesmo) → esforço 
→ prolapso
•
Colite
perda do apetite•
vômito•
anemia•
má nutrição•
retardamento no 
desenvolvimento
•
eosinofilia•
Sistêmica
Cosmopolita;•
Mais frequente nas regiões de clima 
temperado
•
Resistência curta do ovo no meio 
externo: até 10 dias;
•
A incidência aumenta dos 2 aos 9 
anos; Incide mais nas cidades que nas 
zonas rurais;
•
Incidência maior em creches, escolas, 
orfanatos.
•
Epidemiologia
saneamento básico 
adequado
•
educação sanitária•
tratamento•
Profilaxia
Demonstração de ovos nas fezes•
Métodos de exame de fezes de rotina•
Diagnóstico
localização – IG –
dificulta o acesso da 
medicação
•
albendazol•
mebendazol•
ivermectina•
Tratamento
Nematoda Trichuris trichiura
domingo, 13 de junho de 2021
07:15
 Página 38 de Nova Seção 1 
Evaginação da dupla camada do reto, algumas incluindo a junção anorretal do canal anal, histólise, vermes
adultos contendo machos com extremidade posterior em espiral são características:
a) fase hepatoesplênica da infecção por Schistosoma mansoni
b) prolapso retal causado por Trichuris trichiura
c) disseminação hepato-pancreática e do colon de Ascaris lumbricoides
d) cisticercose em fase muscular.
Nematoda Trichuris trichiura
domingo, 13 de junho de 2021
07:30
 Página 39 de Nova Seção 1 
Filo: Nematoda
Especie: E. vermicularis
Oxyuris vermicularis•
Enterobius vermicularis•
Oxiuríase, Oxiurose, 
Enterobíase e Enterobiose
•
Infecção comum entre 
crianças
•
Morfologia
asas cefálicas 
lateralmente a boca
•
dimorfismo sexual•
Fêmea – 1 cm•
Macho – 0,5 cm -
espicúla
•
Vermes adultos
Morfologia
50 μm de comp X 20 de larg•
forma de D•
No momento em que sai da 
fêmea, já apresenta no seu 
interior uma larva.
•
Ovos
Machos e fêmeas vivem no 
Ceco e Apêndice;
•
As fêmeas com ovos são 
encontradas na região 
perianal;
•
Em mulheres, esse parasita 
pode ser encontrado na 
vagina, útero e bexiga.
•
Habitat
Transmissão
Heteroinfecção: Ovos
Indireta: ovos atingem o mesmo hospedeiro.
Autoinfecção externa ou direta: ovos levados pela mão
Autoinfecção interna: eclosão das larvas dentro do reto e migram para o 
ceco adultas.
Retroinfecção: larvas eclodem na região perianal e penetram pelo ânus.
Assintomáticos: raros•
Prurido anal•
Náusea leve e vômito•
Insônia e irritabilidade•
Mucosa recoberta de 
muco e larvas vaginite
•
Sintomatologia
exame de fezes: 5-10%•
Faust•
método da fita adesiva 
(transparente) ou 
método de Graham
•
Diagnóstico
crianças em idade escolar;•
espécie humana;•
fêmeas eliminam grande quantidade 
de ovos na região perianal;
•
os ovos em poucas horas se tornam 
infectantes;
•
os ovos podem resistir até três 
semanas.
•
Epidemiologia
Lavar roupas do hospedeiro 
separadamente e com água fervente;
•
Hábito de se sacudir roupas de cama.•
Tratamento de todas as pessoas ;•
Cortar unhas;•
Lavar as mão.•
Profilaxia
L.H.G., 5 anos, sexo masculino, chegou ao pediatra
apresentando escoriações na região anal, devido ao 
intenso prurido. A mãe relatou ao médico que o 
prurido é mais intenso no período da noite. Assinale a 
alternativa com itens que caracterizam esta 
parasitose, respectivamente (nome da doença /
agente etiológico / exame específico para 
diagnóstico):
a) Tricuríase / Trichuris trichiura / Método de 
Concentração.
b) Oxiuríase / Enterobius vermiculares / Método da 
fita adesiva ou swab anal.
c) Enterobíase / Enterobius duodenales / Método da 
flutuação
d) Ascaridíase / Ascaris lumbricoides / Método de 
Flutuação.
Nematoda Enterobius vermicularis
domingo, 13 de junho de 2021
07:31
 Página 40 de Nova Seção 1 
Nematoda Enterobius vermicularis
domingo, 13 de junho de 2021
07:47
 Página 41 de Nova Seção 1 
Filo: nematoda
Especie: A. duodenale, A. 
brailiensis, N. americanus
ancilostomose = amarelão;
Acomete cerca de 700 milhões de pessoas;
1,6 milhões apresentam anemia
65.000 mortes/ano;
Brasil - 23 a 24 milhões de parasitados;
regiões tropicais;
Principal causa de anemia ferropriva;
Leva a uma patologia de curso crônico
Ancylostoma duodenale
• possuem DENTES na cápsula
bucal
Necator americanus
• possuem PLACAS 
CORTANTES na
cápsula bucal
Morfologia
Pequenos vermes cilíndricos 
com 1cm de comp.
•
cor esbranquiçada ou rósea.•
Fêmeas: ext. post. afilada•
Machos: bolsa copuladora•
Vermes adultos
casca fina•
formato oval•
Quando liberados, não segmentados, 
sofrendo posterior
•
clivagem no meio ambiente, onde 
requerem um
•
ambiente propício, (boa oxigenação, 
alta umidade (> 90%) e temperatura
•
elevada, para que ocorra a 
embrionia).
•
No momento da postura a célula-ovo 
é única
•
Segmentação iniciada nas fezes•
Amostras recentemente emitidas 
ovos com 4, 8 ou mais blastômeros.
•
Ovos larva 
rabditóide
•
larva filarióide 
(infectante)
•
Larvas
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
quinta-feira, 17 de junho de 2021
18:12
 Página 42 de Nova Seção 1 
Vermes adultos se fixam à mucosa intestinal jejuno
e íleo e se alimentam de sangue;
No solo:
Ovo - L1 - L2 - L3 (5-10 dias);
MECANISMO DE INFECÇÃO:
• Forma infectante: larvas L3 - Podem viver 2-3
semanas.
• penetram pela pele (via transcutânea) ou mucosa
oral
 Página 43 de Nova Seção 1 
Depende da fase da infecção, 
carga parasitária
•
Sintomatologia
assintomática, exceto quando o 
número de vermes infectantes é 
muito alto:
•
Hipersensibilidade, erupções 
pápulo-eritematosas, prurido, 
edemas ou dermatite alérgica.
•
Período de invasão cutânea:
Período migratório das larvas (pulmões e árvore
Geralmente é benigno•
brônquica):
pequenas hemorragias ao nível dos alvéolos•
infecções moderada•
Sintomas: tosse seca, febrícula, dor torácica, astenia, náuseas, 
vômitos discretos e dispnéia leve (síndrome de Loeffler)
•
No entanto pode resultar:
Período de parasitismo intestinal
microulcerações e hemorragia (infecções secundárias)•
alterações gastrointestinais caracterizadas por dor 
epigástrica, modificações do apetite, náuseas, vômitos, 
flatulência e alterações do hábito intestinal, com ocorrência 
de diarréia e, às vezes, obstipação.
•
Fase AGUDA
Período de parasitismo intestinal
Anemia microcítica e hipocrômica 
podendo ocorrer prostração, 
letargia, cefaléia, falta de ar, 
palpitações, taquicardia, edemas nos 
membros inferiores e anorexia.
•
Fase CRÔNICA
Cansaço fácil•
Desânimo e fraqueza•
Tonturas, vertigens, zumbidos nos 
ouvidos
•
Dores musculares (pernas)•
Cefaléia•
Esfera genital: amenorréia, impotência•
Os sintomas PREDOMINANTES são:
Em crianças:
Crescimento em estatura e em peso são insuficientes
Modificações do apetite:
perversão do apetite – vontade de comer giz, terra e frutos 
verdes;
•
Qualitativas:
anorexia ou bulimia, dificuldade deatenção e apatia déficit 
no rendimento escolar
•
Quantitativas:
Parasitológico de fezes•
Ovos detectados por exame de fezes -
não é possível distinguir os ovos de 
Necator e Ancylostoma
•
35-40 ovos/g de fezes = 1 fêmea (=
50% da população do verme no 
intestino)
•
< 50 vermes: infecção benigna•
50-200 vermes: infecção moderada 
(pode ocorrer anemia)
•
acima de 500: infecção intensa•
Diagnóstico
A. duodenale (22mil) N. americanus (9 mil) ovos dia. 
Longevidade dos ancilostomídeos (18 anos);
•
Sobrevivência da larva no ambiente;•
No Brasil nas áreas rurais, persistem ainda freqüências 
elevadas de infecção.
•
condições socioeconômicas e culturais•
contaminação do solo com fezes•
Idade e estado imunitário do hospedeiro•
Sombra, umidade e temperatura•
solo arenoso•
falta de saneamento básico•
Epidemiologia
Saneamento ambiental•
Tratamento dos indivíduos infectados•
Educação sanitária – hábitos de higiene•
Uso de calçados•
Alimentação rica em proteínas e Fe•
Profilaxia
Pamoato de pirantel,•
Mebendazol•
Albendazol•
Tratamento
“A inteligência do amarelado atrofia-se
e a triste figura, incapaz de ação,
incapaz de vontade, incapaz de
progresso, torna-se escravo dos
vermes”
Monteiro Lobato, 1919, Urupês.
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
sexta-feira, 18 de junho de 2021
07:47
 Página 44 de Nova Seção 1 
Filo: nematoda
Especie: A. braziliensis
A larva migrans cutânea é a doença 
provocada pela migração errática das larvas 
imaturas de ancilostomídeos do cão e do 
gato denominados Ancylostoma caninum e 
A. braziliensis.
•
Nome popular: Bicho geográfico•
Morfologia
Os parasitos adultos são bastante 
semelhante ao ancilostomídeos do 
homem, diferindo destes pela fórmula 
dentária na cápsula bucal;
Cão e gato são os hospedeiros 
naturais;
•
A infecção do homem é acidental, 
o verme jamais chega ao estágio 
adulto;
•
Hospedeiro
L3 penetram ativamente na pele do ser humano e migram 
através do tecido subcutâneo durante semanas ou meses e 
então morrem.
•
A medida que as L3 progridem, deixam atrás de si um rastro 
sinuoso conhecido popularmente como "bicho geográfico" ou 
"bicho das praias'‘.
•
Transmissão
Patologia
A migração ativa da larva pelos 
tecidos pode provocar intensa ação 
inflamatória no local de passagem, 
também denominada de dermatite 
serpiginosa.
•
Ação mecânico:
Durante a migração tecidual 
errática pela pele, a larva imatura 
libera toxinas que induzem 
resposta imune e eosinofilia 
elevada.
•
Ação imuno/tóxica:
Lesão eritemato-papulosa•
Rastro saliente e pruriginoso•
Presença de infecções 
secundárias
•
Eventualmente Síndrome de 
Loeffler
•
Sintomatologia
Diagnóstico
exame clínico: anamnese, sintomas e 
aspecto dermatológico da lesão, 
caracterizado por erupção linear e 
tortuosa na pele.
A difusão do cão e gato como 
animal de companhia torna este 
parasito cosmopolita;
•
Seu controle deve ser baseado no 
tratamento da população de cães e 
gatos infectados e no controle de 
geo-helmintos.
•
Epidemiologia
tratamento dos animais;•
impedir seu acesso aos 
tanques de areias;
•
educação sanitária•
Profilaxia
Tiabendazole -pomada•
Cloroetila•
Tratamento
Nematoda Ancylostoma canium e A. braziliensis
sexta-feira, 18 de junho de 2021
08:26
 Página 45 de Nova Seção 1 
Filo: nematoda
Especie: S. stercoralis
menor dos nematódeos que parasitam o homem em nosso meio;
A única forma parasitária adulta (no intestino) é a fêmea partenogenética.
Morfologia
Fêmea partenogenética - 2,2mm, corpo cilíndrico,
extremidades afiladas, boca pequena, esôfago estreito e cilíndrico;
Larva rabditóide - 200 μm, esôfago rabditóide, primórdio genital nítido;
Larva filarióide - 500 μm, esôfago filarióide, cauda
entalhada;
Macho de vida livre - 0,7 mm, esôfago rabditóide, cauda recurvada 
ventralmente e 2 espículos;
Fêmea de vida livre - 1,5mm, esôfago rabditóide, vulva na região mediana e 
útero com ovos.
Larvas rabditóides
Esôfago rabditóide•
Vestíbulo bucal – curto•
Primórdio genital nítido•
S. Stercoralis
Esôfago rabditóide•
Vestíbulo bucal –alongado•
Vestígio de primórdio genital•
Ancilostomídeos
Larvas filarióides
Esôfago filarióide - 1⁄2 do comprimento 
da larva;
•
Não apresentam bainha;•
Cauda entalhada.•
S. stercoralis
Ancilostomídeos
Esôfago filarióide – 1/3 docomp. da larva;
Apresentam cutícula externa– encapsuladas;
Cauda pontiaguda.
Habitat
fêmeas paternogenéticas: 
mucosa duodenal, porção 
superior do jejuno
Nematoda Stronguloides stercoralis
sexta-feira, 18 de junho de 2021
08:53
 Página 46 de Nova Seção 1 
Individuo com a femea paternogenetica no 
intestino libera ovos com larva rabditoides
•
Larva rabditoides- filarioides (24- 72H)•
Larvas filarioides penetra a pele do individuo -> 
corrente sanguinea -> coracao e pulmao
•
Dentro dos capilares pulmonares L3 e L4-
expelidas ou deglutidas
•
Deglutidas: L4 vai para o ID - femea 
paternogenetica -> ovos larvados
•
Ciclo direto/paternogenetico: No exame parasitológico observamos a 
larva rabditóide.
Forma infectante = larva filarióide
Ciclo indireto:
Individuo com a femea paternogenetica no intestino 
libera ovos com larva rabditoides
•
Larva rabditoide - femea ou macho de vida livre•
Copula do macho com a femea no solo•
Femea elimina ovos larvados, que eclodem e liberam 
larva rabditoide
•
Larva rabditoide - filarioide•
Larvas filarioides penetra a pele do individuo -> 
corrente sanguinea -> coracao e pulmao
•
Deglutidas: L4 vai para o ID - femea 
paternogenetica -> ovos larvados
•
Dentro dos capilares pulmonares L3 e L4- expelidas 
ou deglutidas
•
Transmissão
Hetero ou primo infecção⇒ L3 ⇒ pele
Auto-infecção externa ou exógena⇒ L1 ⇒ região 
perianal ⇒ L3 ⇒ penetração
Auto-infecção interna ou endógena⇒ L1 ⇒ luz 
intestinal ⇒ L3 ⇒ penetração mucosa int. 
Aceleração desse mecanismo ⇒ Hiperinfecção
Patogenia e sintomatologia
penetração das L3 .•
Reinfecção ⇒ hipersensibilidade ⇒ edema, eritema, prurido, pápulas hemorrágicas 
e urticária
•
Cutânea
tosse, febre, dispnéia e crises asmatiformes.•
Passagem das L3 dos capilares para os alvéolos ⇒ hemorragia, infiltrado 
inflamatório ⇒ broncopneumonia, síndrome de Löeffler, edema pulmonar e 
insuficiência respiratória.
•
Pulmonar
Nematoda Stronguloides stercoralis
sábado, 19 de junho de 2021
05:11
 Página 47 de Nova Seção 1 
Patogenia e sintomatologia
Intestinal
presença de fêmeas partenogenéticas + larvas e ovos no ID (IG):
⇒ enterite catarral – reação inflamatória leve com ↑ da secreção mucóide
⇒ enterite edematosa – reação inflamatória com edema de submucosa
⇒ enterite ulcerosa – ulcerações com invasão bacteriana
Disseminada – imunocomprometidos
⇒ rins – hematúria e proteinúria
⇒ fígado e vesícula biliar – colecistite
⇒ coração
⇒ cérebro
⇒ pâncreas, tireóides, próstata, linfonodos...
⇒ infecção bacteriana secundária
dor abdominal•
vômitos•
diarréia intensa•
pneumonia hemorrágica•
broncopneumonia 
bacteriana
•
insuficiência respiratória•
óbito•
Sintomatologia
Distribuição mundial heterogênea•
Cães, gatos e macacos podem ser reservatórios•
Presença de fezes do homem ou animais infectados no 
solo
•
Solo arenoso – temp. ↑•
Epidemiologia
Diagnóstico
Exame de fezes: pesquisa de larvas –
Baermann-Moraes e Rugai;
•
Pesquisa de larvas em secreções e outros 
líquidos orgânicos: broncopulmonar, 
duodenal, urina, líq. pleural, ascítico e LCR.
•
Métodos parasitológicos
Educação sanitária•
Hábitos higiênicos adequados•
Utilização de calçados•
Saneamento básico•
Tratamento•
Profilaxia
Tiabendazol•
Cambendazol•
Albendazol•
Ivermectina•
Tratamento
No ciclo evolutivo do Strongyloides stercoralis verifica-se:
a) Que tanto a fêmea parasita quanto a fêmea de vida livre são
partenogenéticas e as larvas eliminadas por seus ovos são
infectantes.
b) Os ovos eliminados pela fêmea parasita, após ser fecundada
pelo macho, podem contaminar água ou alimentos que podem
ser ingeridos.
c) Que as fêmeas de vida livre, após serem fecundadas pelos
machos, eliminam ovos que podem contaminarágua ou
alimentos.
d) Que larvas rabditóides, presentes no solo, transformam-se
em filarióides, capazes de penetrar em outro indivíduo.
e) Que as larvas filarióides, presentes nas fezes humanas,
originam fêmeas partenogenéticas de vida livre e machos
parasitos.
Nematoda Stronguloides stercoralis
sábado, 19 de junho de 2021
05:32
 Página 48 de Nova Seção 1 
Filo: platelmyinthes
Especie: S. mansoni
Esquistossomose
"barriga-d'água"
Ataca o fígado e intestinos
Morfologia
Mede 150 μm x 60 μm•
Oval•
Espícula lateral•
Longevidade do ovo 
maduro: 3 a 4 semanas
•
Ovo
Morfologia
Viável por até 12 horas•
Epitélio ciliado•
Fototropismo+Termotropismo+ 
Quimiotropismo pelo molusco
•
Invasão: 5-10min•
Enzimas líticas + movimento 
giratório
•
Superinfecção mata moluscos•
Miracídio
Morfologia
Cercária
Tem 8 horas para invadir o hospedeiro definitivo 
(viável por 24/36 horas)
Movimento da cauda (0,3 mm dos 0,5 mm 
totais)
•
Glândulas secretoras de proteases, 
hialuronidases, colagenases
•
Turbulência da água; Sombra do corpo•
Quimiotropismo por moléculas da pele•
Fatores facilitadores:
Morfologia
Verme adulto
Mede 1 cm,•
cor esbranquiçada,•
corpo dividido em 2 porções:•
Anterior: ventosa oral e ventral•
Posterior: canal ginecóforo•
Macho
Mede 1,5 cm,•
cor mais escura,•
corpo dividido em 2 porções:•
Anterior: ventosa oral e ventral•
Posterior: glândulas vitelinas e 
ceco
•
Fêmea
intermediário: moluscos do gênero 
Biomphalaria (1000-3000 cercárias por 
dia, 100.000 durante a vida do molusco)
•
definitivo: Homem•
Hospedeiro
Penetração da cercária pela 
pele do hospedeiro:
•
Pessoas doentes defecando 
próximo a lagoas, rios, 
represas;
•
Fezes contaminando as águas 
(esgoto);
•
Banho em águas 
contaminadas.
•
Transmissão
Trematoda Schistosoma mansoni
sábado, 19 de junho de 2021
05:55
 Página 49 de Nova Seção 1 
Patogenia
Cercária: dermatite cercariana;
Linfadenia generalizada•
Febre•
Aumento volumétrico do 
baço
•
Sintomas pulmonares•
Esquistossômulos:
Vermes adultos: Ação espoliativa
Passagem pelo intestino•
Reação inflamatória 
granulomatosa (fígado e 
intestino)
•
Ovos:
Forma leve da esquistossomose é a 
mais frequente - (Assintomática);
Esquistossomose aguda
Dermatite cercariana: sensação 
de comichão, eritema, edema, 
pequenas pápulas e dor.
•
Cercária
3 dias após infecção são levados 
aos pulmões
•
1 semana depois estão nos 
vasos do fígado (febre, 
eosinofilia, linfadenopatia, 
esplenomegalia, hepatomegalia 
e urticária).
•
Forma toxêmica.•
Esquistossômulos
Os mortos causam lesões no 
fígado;
•
Ação espoliadora - Consomem 
2,5 mg de ferro por dia.
•
Vermes
Ovos
Fase pré-postural - 10 a 35 dias 
após infecção: a Assintomática 
ou inaparente a Mal estar, febre, 
tosse, hepatite aguda
Fase aguda - 50 a 120 dias após a 
infecção: a Disseminação de 
ovos, provocando a formação de 
granulomas, caracterizando a 
forma toxêmica
Forma toxêmica a Sudorese, 
calafrios, emagrecimento, 
fenômenos alérgicos, cólicas, 
hepato-esplenomegalia discreta, 
alterações das transaminases, 
etc.
Forma Intestinal•
Forma Hepatointestinal•
Forma Hepatoesplênica•
Complicações: (Hipertensão 
Portal, Circulação colateral, 
Esplenomegalia e Ascite)
•
Esquistossomose crônica
Parasitológico Exame de 
fezes: Kato-Katz Lutz 
(sedimentação espontânea)
•
Biópsia retal, biópsia hepática•
Imunológico 
Intradermoreação ELISA, 
hemaglutinação, 
imunofluorescência
•
Diagnóstico
Área endêmica (9 UF): MA, AL, BA, PE, 
PB, RN, SE, MG e ES
•
Área com transmissão focal (10 UF):
PA, PI, CE, RJ, SP, PR, SC, RS, GO e DF
•
Acomete 2,5 a 6 milhões de pessoas•
Epidemiologia
Tratamento dos doentes•
Controle do molusco (drogas 
ou biológico)
•
Saneamento básico e educação•
Vacina•
Profilaxia Oxaminiquine•
Praziquantel•
Tratamento
Trematoda Schistosoma mansoni
sábado, 19 de junho de 2021
06:24
 Página 50 de Nova Seção 1 
Filariose Linfática/Elefantíase•
Tamanho adultos: 4 a 10 cm de 
comprimento
•
Vida média de 8 anos nos tecidos•
Microfilárias: circulação sanguínea•
Morfologia
Filo: nematoda
Especie: W. bancrofti
vertebrados – homem (definitivo)•
invertebrados – mosquitos -
(vetores) -Culex
•
Hospedeiro
Vermes adultos machos e fêmeas: permanecem juntos nos 
vasos e gânglios linfáticos humanos.
•
As regiões do corpo humano que mais frequentemente 
abrigam as formas adultas são:
•
abdominal, pélvica (atingindo pernas e escroto), mamas e 
braços (mais raramente). vasos linfáticos do cordão 
espermático.
•
Microfilárias: circulação sanguínea•
Habitat
As microfilárias 
penetram nas lesões 
sobre a pele (não são 
transmitidas pela picada 
do inseto)
•
Transmissão
Sintomatologia
Inflamação provocada pelos 
resíduos metabólicos dos 
vermes, restos do corpo após a 
morte do verme.
•
Inflamação dos vasos, dos 
gânglios
•
Urticária, edemas•
Ação irritativa
Obstrução dos vasos linfáticos 
pelos vermes adultos
•
Derramamento linfático 
(edema) – elefantíase
•
Ação mecânicas
Gota espessa ou 
esfregaço
•
Diagnóstico
Doenças causadas por nematóides 
endêmicos em regiões tropicais.
•
120 milhões de pessoas infectadas•
1 bilhão em áreas de risco•
Presença do mosquito (Culex, 
Anopheles, Aedes)
•
Temperatura >25oC, UR>80%, baixa 
altitude
•
Falta de dados estatísticos 
dificultam estabelecimento de 
políticas públicas para o setor.
•
Epidemiologia
tratamento•
combate ao inseto vetor•
Saneamento ambiental•
Profilaxia
citrato de dietilcarbamazina•
Tratamento
Nematoda Wuchereria bancrofti
sábado, 19 de junho de 2021
06:54
 Página 51 de Nova Seção 1 
Nematoda Wuchereria bancrofti
sábado, 19 de junho de 2021
 Página 52 de Nova Seção 1

Outros materiais