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Produção textual em grupo docxPRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO Diversidade e combate ao preconceito na sala de aula



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UNOPAR - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FISICA
João Wilson dos Santos Luiz Carlos da Silva Cassia Souza de Mello
(Cópia)
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Diversidade e combate ao preconceito na sala de aula
NATAL RN 2018
João Wilson dos Santos Luiz Carlos da Silva Cassia Souza de Mello
(Cópia)
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
Diversidade e combate ao preconceito na sala de aula
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISICIPLI-
NAR EM GRUPO:Diversidade e combate ao preconceito na sala de aula apresentado ao CURSO DE LICENCIATURA DE EDU-
CAÇÃO FISICA , para disciplinas: Educa- ção inclusiva, Lingua Brasileira de Sinais - LIBRAS, Sociedade Educação e Cultura e Seminário da Prática I.
Professor(a): Juliana Chueire Lyra, San- dra Malzinoti Veodato, Amanda Larissa Zilli, Luana Pegano Peres Molina Tutores (a): Ana Paula Marques Moreira e Francisco Ho- landa Cavalcante Neto
Turma: 7°semestre
NATAL RN 2018
SUMÁRIO
· INTRODUÇÃO.	3
· DESENVOLVIMENTO.	3
2.1 Valorização da diversidade.	3
2.2 O papel da escola no combate a discriminação.	4
· RESUMO E CONSIDERAÇÕES FINAIS.	5
· 4. SEGUNDA PARTE.	6
· 4.1 PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA:
Educar para não discriminar.	6
Objetivo Geral.	6
Objetivos Especificos.	6
Metodologia e Recursos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 e 7 4.1.4 Avaliação e resultados.	7
Anexo e Apêndice.	8
REFERENCIAS.	8
2
INTRODUÇÃO
Este trabalho objetiva-se de trazer breves reflexões acerca da temática: Diversi- dade e combate ao preconceito na sala de aula.
A Escola não está ilesa dos problemas da sociedade, ela representa apenas uma parcela desse todo. É preciso conhecer os dados do preconceito e como a valorização da diversidade pode ajudar a reduzi-lo.
Educadores, professores e família são as mesmas pessoas que atuam no ambiente social, assim as dificuldades presentes fora dela, se estendem no ambiente escolar. O preconceito é um dos problemas mais presentes tanto dentro como fora da escola.
OS dados:
Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituo de Pesquisas Econômicas (FIPE) datada de 2015 aponta que 99,3% dos entrevistados (18,5 mil) , profissionais e alunos de escolas públicas de todo País, demonstram algum tipo de preconceito.
Entre eles o preconceito ético-racial, de gênero, socioeconômico, de orientação sexual, de geração, territorial e as pessoas com deficiências, sendo este último o de maior índice 96,5%. .
O preconceito e a intolerância não podem serem admitidos , e por isso, a escola deve ter a preocupação com esta questão
DESENVOLVIMENTO
2.1 Valorização da diversidade
É preciso que se desenvolva uma valorização da diversidade, para exercerem desde de cedo a função social, e que possibilite a compreensão das semelhanças, entre os seres humanos e a diversidade existente em cada um deles.
Todos somos semelhantes, mas todos nós somos únicos e por isso temos nossas diferenças. Ao trabalhar a diversidade em sala de aula, é preciso desenvolver um olhar, empático, em todos aspectos, do aluno aos colaboradores, entre os educadores e a família.
É importante que todos estejam envolvidos nessa ação, pois a criança, o ado- lescente , o educando em geral, são observadores, e aprendem com os exemplos que
lhes são transmitidos. A escola é um lugar propício para desenvolver uma cultura de valorização a diversidade e é onde os conflitos podem ser resolvidos através da educação.
Isso porque o convívio com a diferença é presente na vida dos alunos, é onde se agrupam diversidades em todos aspectos e assim ter recursos efetivos para combate ao preconceito.
Segundo José Penha (Mestre em Letras pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN) :
“A escola não tem conseguido acompanhar o ritmo de informações que ocor- rem na complexidade da sociedade atual. Há um grande esforço de profissionais da educação em buscar novas formas de atrair a atenção do aluno na sala de aula. Deparamo-nos diariamente com diversas situações delicadas que não temos de imedi- ato um posicionamento conciso.
Na maioria das vezes , nossa falta de segurança e não aprofundamento sobre determinados temas nos direcionam para uma postura não satisfatória ao nosso senso crítico. Logo, continuamos a manter a função da escola de reprodutora de estereótipos ultrapassados que não condizem mais com o perfil da sociedade contemporânea. Ou seja , a escola continua a ignorar o trabalho com temas relacionados à diversidade, ao preconceito racial, às questões de gêneros, sexualidade e orientação sexual. . . ”
2.2 O papel da escola no combate a discriminação
Segundo o Livro de conteúdo Gênero e Diversidade na Escola (2009, p.196) :
“O racismo é uma doutrina que afirma não só a existência das raças, mas também a superioridade natural e, portanto, hereditária de uma sobre as outras. A atitude racista, por sua vez, é aquela que atribui qualidade aos indivíduos, ou aos grupos conforme o seu suposto pertenciamento biológico e uma dessas diferentes raças e portanto, de acordo com suas supostas qualidades ou defeitos inatos e hereditários”
Nessa perspectiva, para que se reveta esse quadro de discriminação e precon- ceito que está agregado na sociedade brasileira, se faz necessário que a sociedade civil manifeste o desejo de mudança. Para isso, a população deve reivindicar de forma organizada para que o nosso País seja mesmo o da diversidade, e faça isso valer, para que todos nossos cidadãos e cidadãs respeitem a diferença e tenham direitos iguais, independentemente da região geográfica, situação econômica, gênero, cor de pele, etnia a qual pertença, etc.
Dessa forma o ambiente escolar é um lugar onde que se concentra muitos jovens em processo de formação de identidade. Portanto, a escola é um lugar propício para que possamos diminuir a discriminação e a de diversas formas de preconceito.
Na concepção do Livro de Conteúdo Gênero e de Diversidade na Escola (2009, p.197):
“O racismo tem uma história, que é tipicamente ocidental e moderna e diz respeitoàs relações de saber e poder que se estabeleceram tanto internamente tanto ‘a população europeia, quanto entre as sociedades européias ou europeizadas e uma grande variedade de sociedades e povos. Em ambos os casos, o que o racismo faze usar diferenças para naturalizar as desigualdades”.
Com base no exposto , nós como professores temos que despertar a consciencia nos nossos alunos e instigá-los a não formarem uma concepção preconceituosa com o negro, que está posto no livro, dicionários, e outros instrumentos que subsidiam os objetivos educacionais de um ensino voltado para uma cultura monopolizada que estabelece padrões a serem seguidos como referências à pessoa de pele branca, heterossexual e de condições econômicas favoráveis.
3. RESUMO e CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em síntese, podemos afirmar que a escola como formadora de opinião e com o dever de formar o aluno para cidadania, não pode continuar propagando idéias, conceitos que alimentam o preconceito e a discriminação contra pessoa humana. Em pleno século XXI , não dá mais para se pensar em um ensino pautado para prática excludente. Já é hora de tentar reverter essa situação de discriminação contra mulheres, negros, nordestinos, homossexuais, bissexuais, travestis, transexuais, entre outros, a fim de que a escola possa, de fato, direcionar o ensino para formação de cidadãos e cidadãs com plena consciência de que devemos conviver pacificamente toda raça e cultura humana.
.
4. SEGUNDA PARTE
4.1 PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA: Educar para não discriminar Escola Municipal de Ensino Fundamental I e II MONSENHOR LANDIM Turma : 9°Ano
Titulo Projeto: Consciência Negra:Educar para não discriminar
4.1.1. Objetivo Geral:
O conteúdo objetiva-se a educação voltada para consciência da importância do negro para a constituição e identidade da nação brasileira e principalmente o respeito a diversidade humana e instigar uma reflexão provocativa sobre racismo e preconceito racial, desenvolvido por meio de um processo educativo do debate entorno,buscando nas nossa próprias raízes a herança e/ou cultural trazida pela influência africana.
4.1.2 Objetivos específicos:
· Valorizar a cultura negra e seus afro-descedentes e afro-brasileiros, na escola e na sociedade;
· Entender e valorizar a identidade da criança negra;
· Redescobrir a cultura negra embranquecida pelo tempo;
· Trazer à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente à realidade que vivemos.
4.1.3 Metodologia e Recursos
resultados satisfatórios e que se desenvolveu da seguinte forma Foi aplicada uma metodologia simples e básica com recursos didáticos , visuais, para o trabalho obter:
· Leitura em sala de aula e em outros locais de ambiente escolar, por meio de atividades para sua exploração, sistematização e para conclusão dos trabalhos. Livros utilizados nestas atividades tais como: Declaração Universal dos direitos Humanos adaptação de Ruth Rocha e Otávio Roth, 2003:
· Estudo e debate dos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos :
· Exibição de vídeo (clipe) “Missa dos quilombos” s Música de Milton Nascimento:
· Reflexões acerca de reportagens jornalísticas e textos da atualidade que tratam sobre o tema:
· Exibição de um curta metragem : ”Vista minha pele” duração de 1 minutos. Site: WWW.mec.gov.br/seb.
· Exibição de vídeo em dias alternados : O povo Brasileiro de Darcy Ribeiro, 2000 onde o antropólogo, fala da opulência e da decadência da região cultural que ele chama de crioula Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Maranhão. Estados marcados pela presença negra . Matriz afro : apresenta aspectos de cultura africanas que estão na base de nossa formação (bantos, haussás, jejes e yorubás);
· Ounvindo Músicas : trabalhar com audição, análise e ilustração da múscia “Uakti-lágrimas do sul” de Milton Nascimento.
· Realização de brincadeiras e jogos com base na cultura africana, etc..
4.1.4 Avaliação e resultados
A avaliação deverá ser contínua, processual e diagnóstica durante todo desen- volvimento da aula: acompanhar e avaliar os alunos nas diferentes etapas do processo de aprendizagem, compreender as estratégias utilizadas por eles na construção do conhecimento e organizar formas de intervenção adequadas às reais necessidades dos alunos e que possibilitem avanços cognitivos.
Avaliação dos alunos (oral ou por escrito): participação individual ou grupal nos momentos da aula proposto pelo professor. Avaliar se os alunos foram capazes de identificar situações de preconceito e discriminação em relação a negros: analisar os relatos, depoimentos e vídeos acerca do preconceito, racismo e discriminação e os efeitos produzidos na vida das pessoas : produzir textos e construir imagens que retrate o preconceito racial: posicionar-se criticamente contra qualquer tipo de discriminação e preconceito.
Resultados:
· Percebe-se grande entusiasmo em todo ambiente de todos os envolvidos no projeto tanto alunos com professores, orientadores e gestores, pelo fato de cada um ter se apropriado de grandes ensinamentos e lições que nos é dado de nossa cultura que antes deste ficara escondido além da conscientização geral que se estabeleceu depois do tema dado;
· Novas relexões para novas aprendizagens com o contato com novas culturas;
· Durante todas atividades várias atitudes e valores éticos e humanos puderam ser trabalhados
· Proposta para uma avaliação é montar por alunos em conjunto com professor uma exposição em um espaço da escola com todo conteúdo e atividades que foram aplicadas.
Anexos e Apendice
Missa dos Quilombos Milton Nascimento https://www.youtube.com/watch?v=12tLAPqrUKQ Curta metragem “Vista minha pele” https://www.youtube.com/watch?v=JIvjTmQgXOA O Povo Brasileiro – Darcy Ribeiro, 2000 https://www.youtube.com/watch?v=_5oE1H2cpEY
REFERENCIAS
BRASIL, Ministério da Educação. Gênero e diversidade na Escola: formação de professoras (es) em gênero, orientação sexual e relações étnicos-raciais. Livro de conteúdo. Rio de Janeiro.: CEPESC, Brasília,: SPM, 2009.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações ÉtnicosRaciais e para o Ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. MEC, 2005, 35 p.
BRASIL. Plano Nacional de Educação de Direitos Humanos. Comitê Naci- onal de Educação Em Direitos Humanos. Brasília. Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Jutiça, UNESCO, 2007.
BRASIL. Programa de Ética e Cidadania: Construindo valores na escola e na sociedade: MÓDULO 1,2,3. Organização FAFE – Fundação de Apoio á Faculdade de Educação – USP – equipe de elaboração Ulisses F. Araújo [et al] . Brasília. Ministério da Educação , Secretária de Educação Básica, 2007