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Stephane Bispo @vidadefisio_study As mamas são constituídas por tecido adiposo, tecido conjuntivo e tecido glandular, além de vasos sanguíneos, vasos linfáticos e fibras nervosas. Sua função das mamas é produzir o leite que serve de alimento para os bebês. As mamas surgem aos pares nas mulheres e estão localizadas na parte superior do tórax, sobre o músculo peitoral maior. No sentido vertical, estendem-se da segunda à sexta costela. Exteriormente, a mama é coberta por uma pele lisa. Em seu centro, aparecem a aréola, que tem forma arredondada e coloração mais escura, e as papilas, pequenos furos no mamilo onde desembocam os ductos lactíferos. Em volta do mamilo se encontram as glândulas areolares ou glândulas de Montgomery, que produzem secreções sebáceas que mantêm o mamilo lubrificado. As glândulas mamárias se distribuem por toda a mama, porém se concentram na área próxima ao mamilo. A sustentação da mama se dá graças à gordura, ao tecido conjuntivo e aos ligamentos de Cooper, que a suspendem. Os mamilos têm capacidade erétil e respondem a estímulos sexuais e ao frio, tanto nas mulheres quanto nos homens, que também têm glândulas mamárias, embora menos desenvolvidas. As mamas começam a se desenvolver na puberdade graças aos hormônios femininos, principalmente a progesterona e o estrógeno, produzidos nos ovários. O tamanho e o formato das mamas variam de mulher para mulher e não interferem na produção do leite. Na gravidez, o aumento dos hormônios estrogênio e progesterona estimulam o desenvolvimento das glândulas mamárias. Após o parto, o leite começa a ser produzido. Na menopausa, as glândulas mamárias se atrofiam, fazendo com que as mamas se tornem menos firmes. Alterações nas Mamas durante a gestação 3 a 4 semanas de gestação: • Sensibilidade; • Formigamento; • Crescimento. • Nível crescente de estrogênio e progesterona; • Aumento do peso das mamas; • Aumento do fornecimento de sangue –veias mais visíveis no peito; • Colostro / leite –OCITOCINA. Mamas Stephane Bispo @vidadefisio_study Amamentação A inervação do mamilo desempenha papel vital na lactação, mediando a ativação dos reflexos neuro- humorais responsáveis pela remoção de leite da glândula e a liberação de prolactina essencial para a manutenção do leite. • O estrogênio, associado aos hormônios da tireóide, aos corticoesteróidesadrenais e a insulina, promovem o desenvolvimento das mamas; • Após o parto,estrogênioe progesterona, ação da prolactina e ocitocina; • Primeiros dias colostro; • Mastite puerperal; • Fissuras / rachaduras. A unidade fundamental da mama é o alvéolo oco ou a glândula de leite que se desenvolve durante a 10ª à 12ª semana de vida intrauterina. A diferenciação das células alveolares terminais em unidades secretoras de leite requer a disponibilidade de insulina. prolactina, estrogênio, progesterona e cortisol. Durante a gravidez, as concentrações de prolactina sobem para níveis altos, começando em torno da 8ª semana, estimulando o crescimento da mama e tornando-a mais sensível. Sem a prolactina, a caseína, proteína principal do leite, não seria produzida. A ocitocina tem efeito na liberação do leite secretado e armazenado, contraindo as células mioepiteliais. A quantidade ótima de leite além da dependência hormonal dependerá da ingestão de nutrientes e líquidos. A concentração de vitamina A, B12 e ácido fólico apresenta-se reduzida em dietas empobrecidas. Normalmente, 1 % de qualquer substância ingerida pela mãe pode passar pelo leite para o recém-nascido. A mama pode aumentar de peso e obter 500 a 800 gramas adicionais ao final da gravidez. No período de 8 a 12 semanas, ao redor dos mamilos, as glândulas sebáceas se tornam dilatadas e nodulosas, recebendo o nome de tubérculos de Montgomery, e a pigmentação secundária que surge recebe o nome de dupla aréola. O leite humano costuma aparecer no terceiro a quarto dia após o parto, sendo precedido pelo colostro, de cor amarelada ou transparente, rico em nutrientes e anticorpos. A lactação completa pode ser inibida pela ação do estrogênio e da progesterona, que interferem na ação da prolactina no nível do receptor na célula alveolar ou por inibidores específicos da prolactina, de acordo com a fase do puerpério. O enfaixamento também pode ser utilizado. Situações nas quais a lactação pode ser inibida: • Gestante HIV-positiva; • Uso de medicação controlada em pacientes com distúrbios mentais; • Morte do recém-nascido.