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TCC WESLEY CORRIGIDO PELA A BANCA 12-12 (1) docx (2) (1)

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WESLEY LEOPOLDO MARTINS CASTANHEIRO
AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MILHO COLHIDAS EM DIFERENTES UMIDADES
 
PALMAS – TO
2019
WESLEY LEOPOLDO MARTINS CASTANHEIRO
AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MILHO COLHIDAS EM DIFERENTES UMIDADES
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao colegiado do curso de Agronomia da Católica do Tocantins, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Agronomia.
Orientador: Prof Dr. Gentil Cavalheiro Adorian
PALMAS – TO
2019
AGRADECIMENTOS
Começo por agradecer a Deus por, ao longo deste processo complicado e desgastante, me ter feito ver o caminho, nos momentos em que pensei em desistir.
Deixo também um agradecimento especial aos meus professores, pois sem eles este trabalho de conclusão de curso não teria sido possível. 
Aos meus pais, Tânia e Osvaldo Castanheiro eu devo a vida e todas as oportunidades que nela tive e que espero um dia poder lhes retribuir, pois seus ensinamentos levo sempre comigo. 
Ao meu irmão, William Castanheiro por sempre estar ao meu lado, me apoiando e ajudando a tornar o meu sonho realidade. 
A minha esposa Adriana Vilarinho Castanheiro, por fazer parte desta conquista e por ter suportado todos os momentos difíceis que passamos ao longo desses anos, para que esse momento pudesse se tornar realidade. Agradeço também a você pelo nosso filho Lorenzo Castanheiro, que foi minha maior inspiração para chegar até aqui, pois foi dele que tirei minhas maiores forças para lutar quando a batalha se tornava difícil, te amo filho.
A todos os meus amigos e grandes profissionais que foram peças fundamentais para que eu conseguisse estar desfrutando desse momento: Damião Inácio Clemente, Bismak Coelho dos Santos, Cristiano Caixeta, Guilherme de Sousa Paula, Gabriela de Morais Carvalho. 
Aos que não mediram esforços para me ajudar na realização desse: Warley Martins, Eduardo Neres, Guilherme Lima, Wanderson, Mateus Vogado, Adriana, Luiza, Igor, Cintia, Weverton, Sonia, Lucia, a todos vocês meu muito obrigado.
Agradeço ao professor Dr. Gentil Cavalheiro Adorian, por toda dedicação, paciência e por tornar a realização desse trabalho possível além de ser exemplo de profissional no trabalho que faz. 
E aos meus colegas de classe, Fernando Carlos Borges, Ian Victor Ramos, Joao Felipe Gomes, Weslley Cesar, pelo incentivo e ajuda. 
Ao Curso de Agronomia do Centro Universitário Católica do Tocantins. 
 
 A todos agradeço.
“Sonhos determinam o que você quer. Ação determina o que você conquista” (Aldo Novak).
AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MILHO COLHIDAS EM DIFERENTES UMIDADES
RESUMO
O uso de sementes de alta qualidade é um dos pré-requisitos fundamentais para se conseguir maior produtividade na lavoura. A colheita é outro processo fundamental para se obter sementes de alta qualidade, vários são os fatores que podem influenciar no resultado, tais como a umidade que pode propiciar no aumento de doenças e pragas; as condições de secagem e temperatura; taxa de secagem; umidade relativa e método de secagem. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de sementes de milho colhidas em diferentes umidades, e submetidas a duas formas distintas de secagem, com a interação de genótipos diferentes. O trabalho foi conduzido no Centro de Pesquisa da Corteva Agriscience, esquematizado em fatorial triplo e os resultados obtidos foram submetidos a análise de variância à 5 % de probabilidade. Foram utilizadas espigas com diferentes genótipos, sendo elas homozigotas e heterozigotas e o teste de germinação foi efetuado em bandejas plásticas em câmara com iluminação e temperatura controlada entre 22ºC e 25ºC. Sementes de milho colhidas com umidade entre 40% e 50%, utilizando o secador industrial para realizar a secagem atingem um potencial germinativo superior a 90%, não impactando na qualidade fisiológica das sementes, principalmente mantendo o vigor.
Palavras-Chave: Zea mays L; vigor; qualidade fisiológica; umidade de colheita.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 -Dados coletados por datalog para mensurar temperaturas e umidades máximas, mínimas e médias, em secadores da Corteva Agriscience Palmas – TO....17
Tabela 2 - Resumo da análise de variância de Índice de Velocidade de Emergência (IVE) e Germinação em sementes de milho, com informações adicionais de média geral, e coeficiente de variação (C.V.%) avaliado em experimento conduzido em condições de laboratório casa de vegetação, Palmas – TO......................................19
Tabela 3 – Índice de Velocidade de Emergência (IVE) de 2 genótipos de milho com diferentes umidades de colheita.................................................................................19
Tabela 4 – Índice de Velocidade de Emergência (IVE) de sementes de milho submetidas a diferentes formas de secagem.............................................................20
Tabela 5 – Germinação de sementes de milho com diferentes umidades de colheita.......................................................................................................................21
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	9
2.	REFERENCIAL TEÓRICO	11
2.1.	CULTURA DO MILHO	11
2.1.1.	Aspectos Gerais da Cultura	11
2.1.2.	Importância Econômica	12
2.2.	PRODUCAO DE SEMENTES DE MILHO	13
2.3.	COLHEITA DE MILHO	13
2.4.	QUALIDADE FISIOLOGICA DE SEMENTES	15
3.	MATERIAL E MÉTODOS	16
3.1.	LOCALIZAÇÃO EXPERIMENTAL	16
3.2	COLHEITA E SECAGEM	16
3.3	TESTE DE GERMINAÇÃO	17
3.4	GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS	17
3.5	ANÁLISE ESTATÍSTICA	18
4.	RESULTADOS E DISCUSSÃO	19
5.	CONCLUSÃO	22
6.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	23
1. INTRODUÇÃO
O milho (Zea mays L.), é uma espécie de origem das Américas, que pertence à família das Poaceae e é uma das culturas de maior importância econômica a nível mundial. A produção de milho no Brasil tem grande importância econômica, social e geográfica, sendo uma atividade de grande capilaridade, que pode ser constatada com sua presença em todos os Estados brasileiros e, em cada um, na ampla maioria dos seus municípios e estabelecimentos agropecuários (TESTA; SILVESTRO, 2012).
Para se conseguir um maior índice de produtividade nas lavouras, o uso de sementes de alta qualidade é um dos pré-requisitos mais importantes durante o processo de produção. Conforme Brooker et al., (1992) citados por Alves et al., (2001) a obtenção de grãos de alta qualidade depende de diversos fatores, como: características da espécie e da variedade, condições ambientais durante o seu desenvolvimento, época e procedimento de colheita, método de secagem e práticas de armazenagem.
A determinação do ponto ideal da colheita para obter sementes de qualidade fisiológica elevada, exige que as tecnologias de produção sejam aperfeiçoadas ao passar do tempo, para que os danos mecânicos nas sementes tanto no campo quanto no pós colheita sejam evitados (BERNARDES, 2008).
Habitualmente a colheita é realizada em função da umidade, a partir do pico da maturação fisiológica. Nascimento (2013), destaca que a colheita do milho inicia quando a umidade está em torno de 35% até uma umidade mínima de 13% para sementes. Recomenda-se considerar a utilização de secadores, quando a colheita é realizada com a umidade elevada. O processo de secagem de sementes, além de contribuir para a preservação da qualidade fisiológica durantes os pós colheita, é uma forma de antecipar a colheita, evitando diversas perdas durante o processo produtivo (ZONTA, 2011).
Dentro do processo de germinação, a influência do vigor das sementes é bastante importante, desde a própria possibilidade de ocorrência da germinação até outras características, como a velocidade, uniformidade, total de germinação, tamanho e a massa das plântulas (CARVALHO; NAKAGAWA, 2000). O vigor das sementes é o reflexo de um conjunto de características que determinam o seu potencial fisiológico,ou seja, a capacidade de apresentar desempenho adequado quando expostas a condições diferentes de ambiente (MARCOS-FILHO, 1999).
Sendo assim, as sementes de milho colhidas com altos teores de água e submetidas à secagem artificial em vários estágios de maturação, podem demonstrar melhor comportamento conhecido por meio de estudos de efeitos de secagem na germinabilidade, vigor e no desenvolvimento de plântulas. Estes fornecerão subsídios adicionais às tomadas de decisões a respeito da época de colheita e secagem de sementes de milho em espigas (FARIA, 2004).
Nesse contexto, o objetivo deste trabalho de pesquisa foi avaliar a germinação de sementes de milho colhidas em diferentes umidades, e submetidas a duas formas distintas de secagem, com a interação de genótipos diferentes.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. CULTURA DO MILHO
2.1.1. Aspectos Gerais da Cultura
O milho (Zea mays L.) é uma espécie pertencente à família Poaceae, com origem no teosinto, sendo cultivada em muitas partes do Mundo (Estados Unidos da América, República Popular da China, Índia, Brasil, França, Indonésia, África do Sul, etc.). A sua grande adaptabilidade, representada por variados genótipos, permite o seu cultivo desde o Equador até ao limite das terras temperadas e desde o nível do mar até altitudes superiores a 3600 metros, encontrando-se, assim, em climas tropicais, subtropicais e temperados (BARROS; CALADO, 2014). 
Sendo uma planta monoica, com características alogamas, onde realizam preferencialmente polinizações cruzadas, os aspectos vegetativos e reprodutivos da planta de milho podem ser modificados através da interação com os fatores ambientais que afetam o controle do desenvolvimento da planta (MAGALHAES, et al., 2002).
O sistema de estádios de desenvolvimento do milho divide-se em: vegetativos (V) e reprodutivos (R), de acordo com a escala recentemente traduzida e adaptada às condições brasileiras (RITCHIE et al., 2003)
Quando as condições de temperatura e umidade são favoráveis, a semente do milho germina em 5 ou 6 dias. Para a germinação das sementes, a temperatura do solo deve ser superior a 10ºC, sendo a ótima de 15ºC. Na fase de desenvolvimento vegetativo e floração as temperaturas ótimas variam de 24 ºC a 30 ºC, tornando prejudiciais a cultura temperaturas superiores a 40 ºC (BARROS; CALADO, 2014).
Conforme Magalhaes; Durães (2002) para uma germinação e emergência mais rápidas em plantio mais cedo, deve-se optar por uma profundidade de semeadura mais rasa, onde a temperatura do solo é mais favorável. Uma baixa temperatura do solo durante o plantio geralmente restringe a absorção de nutrientes do solo e causa lentidão no crescimento.
Para o milho, as maiores exigências de água se concentram na fase de emergência, florescimento e formação do grão. A falta de água, além de ocasionar a redução do vigor vegetativo (taxa de crescimento) na altura e na área foliar da planta, também está associada à interferência nos processos de síntese de proteína e RNA, na fisiologia do florescimento e no enchimento de grãos (FANCELLI, 2015).
Os grãos do milho são, geralmente, amarelos ou brancos, podendo apresentar colorações variando desde o preto até o vermelho. Conhecido botanicamente como uma cariopse, o grão de milho é formado por quatro principais estruturas físicas: endosperma, gérmen, pericarpo (casca) e ponta, as quais diferem em composição química e na organização dentro do grão (PAES, 2006).
2.1.2. Importância Econômica 
O milho é o cereal de maior volume de produção no mundo, com aproximadamente 960 milhões de toneladas. Estados Unidos, China, Brasil e Argentina são os maiores produtores, representando 70% da produção mundial (PEIXOTO, 2014). Sua importância está relacionada pelas diversas formas de sua utilização, que vão desde a alimentação animal até a indústria de alta tecnologia, como a produção de filmes e embalagens biodegradáveis. Em termos gerais, 15% de toda a produção mundial do grão destina-se ao consumo humano, de forma direta ou indireta (PAES, 2006).
A produção de milho no Brasil ganhou rápida ascensão no cenário do comércio mundial: o país se destaca por ser o segundo maior exportador do grão, participando, atualmente, com 17% das exportações mundiais, atrás apenas dos Estados Unidos, que detêm cerca de 40%. Possibilitando o Brasil expandir sua produção interna, aumentando sua área plantada no país, sendo motivada pelas vendas externas: preços altos para o milho, demanda aquecida e quebras globais de safra, aumentando significativamente as vendas externas (SOLOGUREN, 2015)
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB (2019), em termos de produção o grão no Brasil deve ultrapassar 95 milhões de toneladas devido às chuvas que ocorreram nos últimos meses nas regiões produtoras da segunda safra do grão, impulsionando a produção de grãos no Brasil, que pode chegar a 236,7 milhões de toneladas, apenas 900 mil toneladas abaixo do recorde de safra registrado em 2016/2017.
O milho, segunda cultura em destaque no estado do Tocantins, teve um aumento significativo em relação à produtividade, na segunda safra, com previsão de saltar de 3.374 para 4.453 quilos por hectare, em média, sendo 32% a mais que a safra anterior. Para a Safra 2018/2019, a produção de grãos prevista para o estado do Tocantins deverá ultrapassar de 4, 7 milhões de toneladas, valor 3,8% superior ao da safra anterior (SEAGRO, 2019).
2.2. PRODUCAO DE SEMENTES DE MILHO
A semente é fundamental para o desenvolvimento da agricultura, já que aumenta a produção e o rendimento, dentro outros. Nesse sentido, é provável que a semente seja o insumo com maior valor agregado, pois carrega a constituição genética da cultivar, fruto de muitos anos de trabalho de pesquisa. (FERNANDES; MARINHO, 2019).
Sendo assim, para o aumento de produtividade uma das maneiras mais sustentáveis e econômicas, é a obtenção de cultivares com alto potencial de produção e de qualidade. O desenvolvimento de cultivares hibridas, através do melhoramento genético de plantas, é uma das formas mais eficientes para aumentar a produção (BESPALHOK; GUERRA; OLIVEIRA, 2007).
Através de ações conjuntas de entre entidades governamentais e instituições de pesquisa, é possível obter-se sementes de milho melhoradas, além disso empresas privadas realizam pesquisas para produzir sementes de qualidade que atendam as expectativas dos produtores. Martin et al., (2007), destacam que a partir da década de 80, com a redução de recursos para a pesquisa em instituições públicas, juntamente com a valorização da utilização de sementes, as empresas públicas reduziram o seu campo de atuação e as empresas privadas investiram mais em, praticamente, todas as etapas da produção de sementes de milho.
A hibridação em campo é facilitada pelos cruzamentos controlados em grande escala, nestes há elevada heterose quando relacionada à produção. O despendoamento e isolamento são técnicas utilizadas que favorecem a produção de sementes híbridas, porém estas técnicas são praticadas somente em escala comercial e relacionadas à pesquisa, pois se tornam inviáveis para o produtor sendo assim necessária a compra de sementes a cada novo plantio (BORÉM, 2005).
Os híbridos são obtidos a partir do cruzamento de linhagens puras. Na cultura do milho existem vários tipos de híbridos utilizados comercialmente: híbridos simples que são obtidos através do cruzamento de duas linhagens puras; híbridos triplos provenientes de híbridos simples com uma linhagem pura; híbridos duplos resultantes do cruzamento de dois híbridos simples (BESPALHOK; GUERRA; OLIVEIRA,2007).
2.3. COLHEITA DE MILHO
O agricultor deve integrar a colheita ao sistema de produção e planejar todas as fases, para que o grão colhido apresente bom padrão de qualidade. Nesse sentido, várias etapas, como a implantação da cultura, até o transporte, secagem e armazenamento dos grãos têm de estar diretamente relacionadas (MANTOVANI, 2015).
Determinar o momento ideal da colheita para os genótipos de interesse é de suma importância para, pois como assementes são colhidas com teores de água alto, será possível indicar quando as sementes poderão ser retiradas do campo sem prejuízos as suas qualidades fisiológicas. Assim, o monitoramento dos estágios finais de maturação permite conhecer o comportamento dos genótipos nessa fase do desenvolvimento (FARIA et al., 2004).
A colheita do milho é realizada a partir da maturação fisiológica do grão, acontece no momento que em torno de 50% das sementes na espiga apresentam uma pequena mancha preta no ponto de inserção das mesmas com o sabugo. No entanto, se não houver a necessidade de antecipação da colheita, esta deve ser iniciada quando o teor de umidade estiver na faixa entre 18-20%. Para tal, o produtor deve levar em consideração a necessidade e disponibilidade de secagem, o risco de deterioração, o gasto de energia na secagem o preço do milho na época da colheita (MANTOVANI, 2015).
Peske et al,. (2012), destaca que o grau de umidade das sementes por circunstancias do impacto é o fator mais importante na gravidade dos danos mecânicos sofridos pelas sementes durante o processo de colheita. Para minimizar esses danos, empresas produtoras de sementes de milho realizam a colheita das sementes em espigas, onde possibilita realizar a seleção das mesmas. Essa é uma forma de antecipar a colheita, onde a umidade está entre 30 a 35%, percentual que praticamente impossibilita a deterioração das sementes, mantendo a colheita dos grãos próximos a sua maturação fisiológica.
Para Ahres et al,. (1998), a realização da secagem é indispensável e de grande importância para a redução do grau de umidade para 13 a 15%, visto que a colheita das espigas é realizada com teores de água entre 27 a 35%. Faria et al., (2004), enfatiza que o comportamento das sementes submetidas a secagem pode ser melhor conhecido por meio de estudos de efeitos de secagem na germinabilidade, vigor e por meio de parâmetros bioquímicos. Parâmetros que fornecerão subsídios adicionais às tomadas de decisões a respeito da época de colheita e secagem de sementes de milho em espigas.
2.4. QUALIDADE FISIOLOGICA DE SEMENTES 
O sucesso de uma lavoura depende de diversos fatores, onde o mais importante deles é a utilização de sementes de elevada qualidade, que produz plantas de elevado vigor e desempenho superior de campo. O uso de sementes de elevada qualidade permite o acesso aos avanços genéticos, com as garantias de qualidade e tecnologias de adaptação nas diversas regiões produtoras (NUNES, 2016).
A qualidade fisiológica das sementes é influenciada pelas características genéticas herdadas de seus progenitores, além da germinação e vigor, sendo estes dois últimos fatores afetados pelas condições ambientais, métodos de colheita, secagem, processamento, tratamento, armazenamento e embalagem (ANDRADE et al., 2001).
Castro et al., (2012), destaca que o intervalo de tempo entre o final da colheita e o início da secagem deve ser o mais curto possível, evitando um consumo antecipado de reservas, o que provocará um desgaste fisiológico e consequentemente produzirá baixos índices de germinação e vigor.
Carvalho e Nakagawa (2000), afirmam que a qualidade fisiológica das sementes, em particular o vigor, pode ser afetada por temperatura e umidade relativa do ar, que possui uma estreita relação com a forma de secagem. A temperatura afeta a velocidade dos processos bioquímicos, e de forma indireta sobre o teor de água nas sementes. Dessa forma, uma baixa umidade relativa do ar e temperatura, mantem o embrião em baixa atividade metabólica para a manutenção da qualidade das sementes.
Para manter a qualidade fisiológica e alcançar elevado poder de germinação, outro fator bastante importante é a forma de secagem, não devendo expor as sementes a altas temperaturas quando ainda estão com a umidade alta, pois acarreta em danos irreparáveis. O processo de controle de qualidade conta também com tecnologias modernas ligadas principalmente a análise de sementes (GODOI, 2008).
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. LOCALIZAÇÃO EXPERIMENTAL
O trabalho foi conduzido no Centro de Pesquisa da Corteva Agriscience, localizada no município de Porto Nacional- TO, cujas coordenadas são latitudes -48.23728 e longitude -10.49582 estando em uma altitude de 260m. O período experimental iniciou-se em outubro de 2019, com execução em casas de vegetação, e avaliações sendo realizadas diariamente.
Para início da pesquisa, foram utilizadas espigas resultantes de cruzamento de duas linhagens diferentes, provenientes da área experimental da Corteva Agriscience, produzidas na safra 2019. 
Durante dois períodos foram colhidas espigas com diferentes genótipos, sendo elas homozigotas e heterozigotas.
3.2 COLHEITA E SECAGEM
A primeira colheita foi realizada com 20 dias após o fim da polinização, de forma totalmente casualizada, não foi usado nenhuma repetição para a colheita, sendo as espigas colhidas, despalhadas, armazenadas em sacos vazados de náilon, e levadas para a retirada de umidade atual, e posterior secagem em dois tipos, secador industrial a vapor, que usa gás glp para esquentar a água até chegar ao ponto de vapor, lançando por tubulações com fluxo de ar e temperatura controlada, e ao vento com o ar condicionado Carrier direcionado, sob temperatura ambiente, para coletar as informações de umidade e temperatura na hora e local de secagem foi utilizado um datalog, que registra temperatura e umidade ambiente constantemente. As espigas colhidas no primeiro tratamento estavam no estádio R3 - Grão leitoso com umidade entre 50% a 60%, e eram de genótipos diferentes sendo elas homozigotas e heterozigotas.
A segunda colheita foi feita com 28 dias após a polinização, ficando assim o tratamento com o intervalo de 8 dias entre eles. As espigas colhidas no segundo tratamento estavam com umidade entre 40% a 50%, e também tinham genótipos diferentes, para secagem foi usado o mesmo método do primeiro tratamento.
Assim que os materiais dos dois tratamentos atingiram a umidade de 13,5 % saíram para plantio.
A tabela 1 segue os dados de temperaturas e umidades coletados nos locais de secagem onde os tratamentos permaneceram durante o tempo de avaliação,
Tabela 1 -Dados coletados por datalog para mensurar temperaturas e umidades máximas, mínimas e médias, em secadores da Corteva Agriscience Palmas - TO
3.3 TESTE DE GERMINAÇÃO
O teste de germinação foi efetuado em bandejas plásticas com 200 células, e substrato industrial para plantio, levado para germinação em câmara com iluminação e temperatura controlada entre 22ºC e 25ºC. Para cada tratamento foram utilizadas 800 sementes de milho, sendo 400 sementes para secagem a secador e 400 sementes para secagem ao vento, com 200 sementes homozigotas e 200 heterozigotas, divididas em 4 repetições com 50 sementes cada, e da mesma forma para secagem a vento.
3.4 GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS
Conduzida com quatro repetições de 50 sementes para cada repetição, em bandejas preparados sem correção, distribuídas em profundidade uniforme de três centímetros. As avaliações foram realizadas ao 3º dia após o plantio, por meio da contagem das plântulas emergidas, sendo os resultados expressos em porcentagem.
Também foram feitas contagens de plantas germinadas de todas repetições dentro de cada tratamento, até a data de 8 dias após plantio, gerando uma porcentagem de germinação.
1. 
2. 
3. 
3.1. 
3.2. 
3.3. 
3.4. 
3.5. 
3.6. 
3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA
Os dados foram submetidos à análise de variância (Teste F) e ao teste de Tukey à (p<0,05), para a comparação das médias, utilizando o Software Genes, e convertidos por não apresentarem normalidade.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O resumo da análise de variância dos parâmetros, índice de velocidade de emergência (IVE) e germinação de sementes de milho estão apresentados na Tabela 2.
Tabela 2 - Resumo da análise de variância de Índice de Velocidade de Emergência (IVE) e Germinação em sementes de milho, com informações adicionais de média geral, e coeficiente de variação (C.V.%) avaliado em experimento conduzidoem condições de laboratório casa de vegetação, Palmas - TO
	 
	 
	IVE
	GERMINAÇÃO
	FV
	GL
	QM
	Umidade
	1
	956.48*
	15.75*
	Secagem
	1
	401.90*
	1.95 ns
	Genótipo
	1
	1606.26*
	7.50 ns
	Umidade*Secagem
	1
	151.74 ns
	3.40 ns
	Umidade*Genótipo
	1
	1350.05*
	8.77 ns
	Secagem*Genótipo
	1
	11.62 ns
	4.75 ns
	Umidade*Secagem*Genótipo
	1
	224.27 ns
	4.75 ns
	Resíduo
	24
	92.61
	4.40
	Media
	 
	620.3
	0.91
	C.V. (%)
	 
	4.56
	4.90
* Significativo a 5% de probabilidade pelo teste F. ns Não significativo.
Verifica-se que a variável IVE demonstrou significância ao nível 5% de probabilidade para umidade, secagem, genótipo e interação entre a umidade e o genótipo. Para o teste de germinação não foram observadas diferenças significativas, com exceção da umidade. Nota –se também que os coeficientes de variação do IVE e da germinação foram baixos 4,56 e 4,90 respectivamente. 
Na tabela 3, pela análise dos resultados obtidos no índice de velocidade de emergência mostra que para o genótipo heterozigoto as espigas colhidas com o teor de umidade mais baixo apresentaram melhor velocidade de emergência (66,91). Já para o genótipo homozigoto, os resultados tanto para alta quanto para baixo teor de umidade das espigas colhidas não se diferiram de forma estatística.
Tabela 3 – Índice de Velocidade de Emergência (IVE) de 2 genótipos de milho com diferentes umidades de colheita
	IVE
	UMIDADE
	GENOTIPOS
	
	HETEROZIGOTO
	HOMOZIGOTO
	UMIDADE ALTA (50 A 60%)
	42.98 Bb
	70.15 Aa
	UMIDADE BAIXA (40 A 50%)
	66.91 Aa
	68.09 Aa
Médias seguidas da mesma letra não diferem estatisticamente entre si, pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade.
Com relação aos dois genótipos quando colhidos com alta umidade, as espigas homozigotas demonstraram melhor resultado na velocidade de emergência de plântulas. As espigas colhidas com baixa umidade não demonstraram diferença nos valores estatísticos. Oliveira et al., (2014) destacam que maiores índices de velocidade de emergência indicam que as sementes germinaram mais rapidamente e de maneira uniforme, sendo, portanto, mais vigorosas.
Em milho, Pommel et al. (2002) relatam que a desuniformidade da velocidade de emergência afetará o desenvolvimento da cultura, sendo que plântulas com emergência precoce sombrearão as plântulas com emergência tardia, que em alguma fase de desenvolvimento deve mostrar atraso no crescimento foliar e altura.
Os valores obtidos para o índice de velocidade de emergência de sementes de milho, submetidas a duas formas diferentes de secagem, estão representados na tabela 4.
Tabela 4 – Índice de Velocidade de Emergência (IVE) de sementes de milho submetidas a diferentes formas de secagem 
	SECAGEM
	IVE
	VENTO
	58.49 b
	SECADOR
	65.67 a
Médias seguidas da mesma letra não diferem estatisticamente entre si, pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade.
Quando as sementes de milho foram secadas utilizando o secador industrial, o índice de velocidade de emergência de plântulas foi a melhor forma de secagem utilizada, em relação a secagem ao vento do ar condicionado.
De acordo com Franceschini (1997), estudando os efeitos de secagem sobre a qualidade fisiológica de sementes de milho, concluiu-se que o teor de umidade inicial do produto e a temperatura do ar da secagem afetam diretamente a taxa de germinação e a velocidade de emergência das plântulas que são reduzidos com o aumento da taxa de secagem.
As médias de germinação das sementes, visualizado na Tabela 5, mostraram que o teste de germinação apresentou percentual elevado (superior a 80%), independente da umidade de colheita. Valores de germinação acima do padrão nacional mínimo exigido para a comercialização.
Tabela 5 – Germinação de sementes de milho com diferentes umidades de colheita 
	UMIDADE
	GERMINAÇÃO
	BAIXA (40 a 50%)
	0,93 a
	ALTA (50 a 60%)
	0,86 b
Médias seguidas da mesma letra maiúscula na coluna e minúscula na linha não diferem estatisticamente entre si, pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade.
Para as sementes colhidas com a umidade baixa, foi obtido índice mais elevado de germinação. Já com espigas colhidas com umidade mais elevada foi observado média inferior de germinação. Shuh et al., (2013) encontraram resultados semelhantes trabalhando com seis linhagens colhidas em umidades diferentes, onde em uma de suas linhagens os índices mais elevados de germinação média foram encontrados nos tratamentos com umidade de colheita mais baixa (30%), independentemente da temperatura do ar de secagem. E os seus piores resultados foram observados quando se colheu com umidades mais elevadas (40%).
Como apresentado na tabela 3, que os genótipos colhidos com o teor de umidade baixo apresentaram melhores índices de velocidade de emergência de plântulas; os dados de germinação obtidos evidenciados na Tabela 5, possui resultados relacionados, pois as sementes colhidas com baixo teor de umidade expressaram um melhor índice de germinação. Araújo et al., (2006) encontraram resultados contrários trabalhando com secagem de sementes de milho-doce em diferentes umidades de colheita, onde foram observadas maior taxa de germinação nos grãos colhidos com maior umidade.
5. CONCLUSÃO
Sementes de milho colhidas com umidade entre 40% e 50%, utilizando o secador industrial para realizar a secagem atingem um potencial germinativo superior a 90%, não impactando na qualidade fisiológica das sementes, principalmente mantendo o vigor.
O genótipo homozigoto demonstrou melhores resultados para a velocidade de emergência de plântulas independente da umidade de colheita.
As médias de germinação das sementes, visualizado mostraram que o teste de germinação apresentou percentual elevado (superior a 80%), independente da umidade de colheita. Valores de germinação acima do padrão nacional mínimo exigido para a comercialização.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ENTRADASAÍDAMAX. TEMP.MIN. TEMP.MÉD. TEMP.MAX.UMID.MIN. UMID.MÉD. UMID.
18/10/201928/10/2019
27.19426.96324.57262.51548.30253.391
 ENTRADA SAÍDAMAX. TEMP.MIN. TEMP.MÉD. TEMP.MAX.UMID.MIN. UMID.MÉD. UMID.
18/10/201928/10/2019
34.01122.03926.57583.29544.45765.914
 ENTRADA SAÍDAMAX. TEMP.MIN. TEMP.MÉD. TEMP.MAX.UMID.MIN. UMID.MÉD. UMID.
25/10/201901/11/2019
36.37427.54330.16684.33243.91363.826
ENTRADA SAÍDAMAX. TEMP.MIN. TEMP.MÉD. TEMP.MAX.UMID.MIN. UMID.MÉD. UMID.
25/10/201901/11/2019
33.56724.12528.75080.01245.25067.037
TRATAMENTO 50% A 60% (VENTO)
TRATAMENTO 50% A 60% (SECADOR)
TRATAMENTO 40% A 50% (VENTO)
TRATAMENTO 40% A 50% (SECADOR)

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