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RELATÓRIO Estagio-meio ambiente

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7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório tem como objetivo relatar o processo de estágio 
supervisionado realizado para o curso técnico em Meio Ambiente para comprovação 
de carga horaria de Estágio Supervisionado Obrigatório. Dando assim a oportunidade 
ao profissional em formação associar teoria a prática atuando na área para a qual 
buscou conhecimento. 
A metodologia utilizada para cumprir as metas do estágio supervisionado 
consistiu primeiramente na observação e estudo de campo para a realização do 
estágio, o que me propiciou uma aproximação com a realidade. Este trabalho tem 
como objetivo relatar a trajetória de todo periodo do estágio desde a observação até o 
estagio regência concluido em campo. 
O estágio supervisionado é um momento de fundamental importância no 
processo de formação, e constitui-se em um treinamento que possibilita ao discente 
vivenciar na pratica o que foi estudado na escola técnica em sala de aula, aproximando 
o estagiario do seu futuro ambiente de trabalho. Ainda que a formação oferecida na 
escola tecnica seja de fundamental importância, ela por si só não é suficiente para 
formar e preparar um profissional para o pleno exercício de sua profissão. Faz-se, 
então, necessária a inserção do aluno na realidade do cotidiano escolar para aprender 
com a prática dos profissionais da area especifica. 
De acordo com Almeida (1995) os estágios curriculares devem ser 
desenvolvidos em três etapas: a primeira é a observação, em que o aluno é colocado 
em contato direto com as turmas e fica incumbido de observar a aula do professor 
destas, anotando num caderno próprio o desenrolar da aula; a segunda é a 
participação do aluno-estagiário, que fica invariavelmente dependendo da vontade do 
professor da classe, e traduz-se no cotidiano da sala de aula, mas na maioria das 
vezes, a participação simplesmente não existe; e a última é a regência das aulas, 
através da intervenção, quando o aluno elabora um plano de aula sobre determinado 
assunto, em seguida executa aquilo que foi planejado na classe onde está fazendo o 
estágio. 
O presente relatório faz, portanto, referência aos seguintes tópicos: base teórica 
a partir de estudos de textos para a produção deste relatório e a regência que é o 
estágio propriamente dito; e por fim minha experiência em sala de aula sendo exposta 
no meu cotidiano como estagiário. 
 
 
8 
 
2. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO E DA EMPRESA 
 
 
 
2.1 EMPRESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1 OBJETIVO GERAL 
 
O curso Técnico em Meio Ambiente, tem por objetivo formar cidadãos capazes de 
promover a preservação e a recuperação do meio ambiente, assim como a 
racionalização de seus recursos naturais e sua utilização dentro de uma perspectiva 
sustentável, integrando o ensino, pesquisa e extensão; a fim de garantir às presentes e 
futuras gerações uma qualidade ambiental que seja capaz de influenciar positivamente 
na saúde dos seres vivos. Além disso, este visa estimular a formação ética, a autonomia 
intelectual, o pensamento crítico, favorecendo a construção da identidade do 
profissional. 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Articular a formação do Profissional técnico por meio de atividades realizadas na 
pratica; 
 Estimular a criatividade e inovação para o exercício da profissão; 
 Demonstrar a relevância da interação com outros profissionais na perspectiva 
multiprofissional do trabalho; 
 Promover a compreensão do funcionamento dos ecossistemas; 
 Explicitar a relação do binômio sociedade e natureza; 
 Capacitar para interpretações e usos dos métodos, técnicas, instrumentos, 
estudos e legislação ambientais vigentes; 
 Demonstrar causas e efeitos dos impactos ambientais globais na saúde, no meio 
ambiente e no planeta; 
 Ensinar técnicas de mitigação, restauração, recuperação, preservação e 
conservação do meio ambiente; 
 Fomentar a reflexão sobre a adoção de práticas sustentáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
4. DESENVOLVIMENTO 
 
4.1 HISTÓRIA DA EMPRESA 
A Ltda é uma empresa de consultoria ambiental, fundada em 1997, a qual tem 
como foco principal a realização estudos e projetos propondo soluções para viabilizar 
empreendimentos buscando o equilíbrio entre a preservação ambiental, o 
desenvolvimento social e o crescimento econômico. 
A ltda elabora estudos com rigor técnico e preocupação com as características de 
cada empreendedor, de cada projeto e de cada contexto. A qualidade técnica e a 
disponibilidade da ltda para o acompanhamento de todas as etapas do licenciamento 
ambiental – Licença Prévia (LP), Licença de Implantação (LI) e Licença de Operação 
(LO) – adicionam valor aos seus produtos e serviços. 
Desde sua constituição a ltda, por meio de seus serviços e produtos, tem atuado 
na elaboração de grandes estudos ambientais e no gerenciamento e execução de 
programas e projetos ambientais, incluindo resgate e monitoramento de flora e fauna, 
para empreendimentos nas seguintes áreas de negócio: Infraestrutura (ferrovia, 
aeroporto, porto, rodovia, parcelamento urbano, gasoduto), Energia (usinas 
hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas, linhas de transmissão, 
eólica), Mineração (ferro, ouro, bauxita, calcário, cobre, fosfato, níquel, zinco, potássio) 
e Indústria (cimenteira, metalurgia, siderurgia, automobilística, química, material 
refratário). 
A atuação da empresa ltda abrange empreendimentos de grande, médio e 
pequeno porte de todas as regiões do Brasil, nos estados de Minas Gerais, Espírito 
Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Mato 
Grosso do Sul, Maranhão, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Amapá, Rondônia, Tocantins e 
Pará. 
A equipe multidisciplinar da ltda está capacitada para desenvolver junto com seus 
clientes estratégias adequadas a quaisquer situações e regiões, considerando a 
especificidade e a complexidade de cada projeto, favorecendo a viabilidade econômica 
e ambiental dos empreendimentos. 
Quando a variável ambiental é considerada desde a concepção do projeto, o 
empreendedor tem múltiplas vantagens: aperfeiçoam custos de implantação, evita 
 
11 
 
gastos futuros relacionados a retrabalhos durante o processo de licenciamento 
ambiental, minimiza prazos cumprindo de forma organizada todas as etapas 
regulatórias dos órgãos ambientais e antecipa seus lucros viabilizando a operação do 
empreendimento em menor prazo e de forma mais sustentável, com isso tem se como 
missão, visão e valores os pontos a seguir: 
Missão: Disponibilizar serviços na área ambiental, com uma equipe ética, capacitada e 
motivada para superar as expectativas do cliente, gerando produtos e soluções 
inovadoras, no menor prazo e com o melhor binômio custo x benefício, que busquem o 
equilíbrio entre desenvolvimento econômico e qualidade ambiental. 
Visão: Até 2016, ser reconhecida pelo mercado como a melhor empresa de serviços na 
área ambiental do Brasil, oferecendo portfólio mais diversificado com amplitude 
geográfica de atuação, que contemple presença internacional. 
Valores: A atuação da ltda está baseada em valores essenciais que garantem sua 
integridade e seu compromisso com clientes, colaboradores e sociedade: ética, espírito 
de equipe, compromisso, confiança, respeito, qualidade e desempenho. 
Além disso, planejar o empreendimento considerando suas características e o 
seu contexto particular pode evidenciar fatores favoráveis oferecidos pela própria região 
e superar potenciais conflitos. 
Por fim, o empreendedor tem o retorno adicional em termos de uma imagem 
institucional de organização comprometida com o desenvolvimento sustentável perante 
todos os públicos envolvidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
5. ATIVIDADES 
 
5.1 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS-RADA degradação ambiental em seu conceito tem sido geralmente associada aos 
efeitos ambientais considerados adversos e negativos que ocorrem principalmente de 
atividades ou intervenções humanas. Raramente o termo se aplica às alterações 
decorrentes de fenômenos da natureza ou processos naturais. O conceito tem variado 
segundo a atividade em que esses efeitos são gerados, bem como em função do campo 
do conhecimento humano em que são identificados e avaliados. A área degradada é 
aquela que, após o distúrbio, os seus meios de regeneração bióticos sofrem mudanças, 
como o banco de sementes, banco de plântulas, chuvas de sementes e rebrota, 
apresentando baixa capacidade de voltar ao seu estado anterior. Áreas estragadas ou 
desgastadas, ou seja, áreas que perderam boa parte ou toda sua capacidade produtiva 
apresentam: 
 Redução da quantidade e qualidade da capacidade atual e futura do solo para 
produção vegetal. 
 Aqueles cujas ações do homem modificaram o ecossistema de tal maneira que 
os mecanismos naturais são perdidos e, por isso, há necessidade de nova 
intervenção humana para reversão da situação presente 
Esta degradação pode ser fruto de: 
 Projetos de Mineração; 
 Uso intensivo do solo para fins agropecuários (herbicidas, salinização do solo, 
superpastejo, etc); 
 Queimadas consecutivas; e na sua maior parte; 
 Desmatamento. 
Em seus contratos com a empresa Vale; a empresa Sete Soluções realiza 
atividades de gestão de recuperação de áreas degradadas que tem como objetivo 
principal atender os Programas de Compensação Ambiental de Fauna e Flora, e 
fomentar a Recuperação de Áreas Degradada, atuando em Plano de Fechamento de 
Mina, projetos em atividade como o grande projeto S11D e condicionantes de licenças e 
autorizações ambientais para realização de tais atividades de extração mineral. 
 
13 
 
Os gestores, fiscais dos contratos e técnicos da empresa contratante, são 
responsáveis por fiscalizar e garantir que os serviços oferecidos pela contratada sejam 
realizados de acordo e atenda as normas de Saúde e Segurança e Meio Ambiente. 
A recuperação de áreas degradadas tem por objetivo fornecer ao ambiente 
degradado, condições favoráveis a reestruturação da vida num ambiente que não mais 
possui condições físicas, químicas e/ou biológicas de se regenerar por si só e que por 
este motivo necessita também da intervenção do homem. 
5.2 A COLETA, BENEFICIAMENTO E MANUSEIO DE SEMENTES 
 Mapeamento de arvores/matriz: O mapeamento de MATRIZ é a realização de 
inventário de árvores nas áreas de campo interno ou externo das florestas regionais 
em especial abrangentes a áreas dos projetos Sossego e S11D, das quais são 
realizadas coletas periódicas de sementes para semeadura. Nesta atividade em 
especial são analisadas e registradas informações da matriz encontrada como: 
Dimensão da árvore, altura, espécie, fotos do caule, foto da base, foto da copa, foto 
das folhas etc... Utilizando se do auxílio de trena, facão, pregos, martelo, foice, 
máquina digital, prancheta, planilha, placa de identificação e posterior sinalização 
contendo ordem numérica e preenchimento de planilha impressa contendo as 
informações levantadas e baseadas no ponto de localidade mapeado com apoio de 
GPS. 
 
Foto 01: Matriz coleta de sementes Foto 02: Especificações da Matriz 
 
14 
 
 
 Coleta: A coleta de sementes é realizada de maneira manual para manter um banco 
de sementes processo feito com o auxílio de mecanismos específicos para a 
atividade (podão, lona, escada, fação, enxadas, rastelo, cinto de segurança etc...) 
conforme MATRIZ mapeada, a colheita poderá ser realizada no chão, em árvores de 
pequeno porte e/ou em altura quando necessários; respeitando as NORMAS 
internas e externas vigentes que regem os procedimentos de atividades voltados 
para trabalho em altura onde as normas internas VALE exigem a obrigatoriedade do 
uso de cinto de segurança tipo paraquedista a partir de 1.80 mt, e/ou utilização de 
escadas de até 7 mt. Por atuação na prevenção, recomenda-se realizar a coleta sem 
exercer atividade critica devido ao risco de acidentes pessoais. 
 
 Beneficiamento: O beneficiamento e armazenamento das sementes coletadas são 
realizados no setor de escritório administrativo do viveiro em especial, no setor de 
laboratório e salas de apoio de beneficiamento e conservação de sementes do 
coletadas. Nesta atividade o acesso é RESTRITO por necessitar de instrução de 
qualificação especifica que inclui em seu processo: separação e seleção de 
 
Foto 03: Mapeamento da Matriz Foto 04: Identificação de Matrizes 
 
Foto 05: Análises matrizes com sementes Foto 06: Sementes Coletadas 
 
15 
 
sementes, lavagem quando necessários, secagem ao sol, escarificação de acordo 
com a espécie (consiste no corte de pele ou cobertura do ‘’olho’’ da semente) banho 
em água morna, manuseio de produtos químico se necessário e armazenamento em 
prateleiras e/ou câmara fria, tendo por equipamentos de apoio freezer e estufa 
incubadora incluindo o uso de recipientes específicos conforme necessidade de 
cada espécie podendo ser por casos específicos utilizados pets, embalagens 
plásticas, sacos, sacolas, litros, dentre outros considerando as formas de manuseio 
adequado para cada tipo e espécie. 
 
 Armazenamento (CAMARA FRIA): O armazenamento das sementes beneficiadas 
é realizado em câmara fria existente no VIVEIRO a qual possui temperatura 
controlada periodicamente utilizada para fins de armazenamento e estocagem de 
sementes que já passaram pelo processo de coleta, separação, beneficiamento, 
sobra de semeadura e que durante as atividades onde o foco é a guarda e manter 
em conservação, sementes em quantidades de estoque e mantendo qualidade de 
lotes de sementes. O acesso à Câmara Fria é controlado e RESTRITO autorizado 
somente à pessoas treinadas para realizar a atividade em seu interior e evitar a 
contaminação de lotes de sementes que poderão ocasionar percas dos mesmos 
 
Foto 07: Frutos coletados Foto 08: Beneficiamento Frutos coletados 
 
Foto 09: Beneficiamenro Frutos coletados Foto 10: Frutos coletados 
 
16 
 
durante seu manuseio. A conservação das sementes estocadas a parte interna da 
estufa é mantida em baixa temperatura entre 6ºC a 11ºC. Por questão de segurança 
e saúde nestas temperaturas o tempo de permanência do colaborador na área 
interna da câmara fria será de até no máximo 5 minutos pelo risco de hipotermia. 
Para ambientação antes do acesso, o funcionário deve no laboratório (sala de apoio 
parte externa) manter o ar condicionado ligado a 18ºC o qual permanecerá ligado 
até conclusão da atividade e mapear a atividade interna da estufa para que ao 
adentra o mesmo tenha um fluxo da atividade a realizar se for armazenar saiba o 
local especifico ou retirar lotes de sementes para semeadura seguir o mesmo 
procedimento de mapeamento. Antes de adentrar a câmara ainda em processo de 
ambientação, o colaborador deverá colocar EPI (japona) abrir a porta de acesso a 
qual deverá permanecer aberta até a conclusão da atividade no interior da câmara, 
aguardar alguns minutos até que a temperatura dos dois ambientes se una. Ao sair, 
colocar-se-á na bancada do laboratório as embalagens contendo as sementes 
mapeadas para plantio ou manejo. Fecha a porta da câmara fria; retira o EPI 
(japona). Faz-se a seleção das sementes; destina quantidades e espécies para a 
semeadura em campo. Destas se houver as sobras; tanto da seleção quanto da 
semeadura, as mesmas serão armazenadas no freezer e/ou estufa incubadora para 
no próximo acesso retornar a câmara fria. 
 
Foto 11: Sementes na sala de beneficiamento Foto 12: Beneficiamento de sementes 
 
Foto 13: Estocagem de sementes Foto 14: Estocagem de restos de sementes 
 
17 
 
 
 Em sua maioria nas espécies arbóreas os frutos são coletados para obtenção de 
sementes. Por isso, geralmente é necessário extrair das própriasarvores matrizes em 
meio a floresta. Uma vez extraídas as sementes, as mesmas podem conter impurezas, 
as quais são separadas durante o processo de beneficiamento, nesse processo busca-
se a seleção por qualidade gerando lotes de semente que posteriormente serão 
destinados a semeadura para geração de mudas que serão no futuro aplicadas em 
plantios de recuperação das áreas degradadas. Nessas etapas, deve-se tomar muita 
cautela para não as danifica-las, pois; os esforços dispensados serão desperdiçados se 
as sementes perderem a viabilidade de germinação. 
 A realização da colheita de frutos para retirada de sementes das árvores matrizes 
mapeadas e selecionadas para utilização na produção de mudas, ocorre de forma 
manual; ou com utilização de ferramentas adequadas, dependendo das características 
físicas e das espécies. 
 Todos os lotes de sementes coletadas recebem tratamentos específicos por 
espécie (beneficiamento) para garantir a ‘’saúde’’ e qualidade e cada semente coletada. 
Em sua maioria quando sobram sementes durante a semeadura para a produção de 
mudas, os restantes destas sementes excedentes são estocados em armazenamento 
adequado (câmara fria) porém com lote mapeado já que houvera retirada de sementes 
anterior, com isso busca-se manter a viabilidade de germinação e qualidade do lote 
para produção de mudas posterior, das quais dependendo da sua espécie pode 
permanecer estocadas até anos em câmaras frias mantendo um controle conforme 
recomendado. 
 
Foto 15: Estocagem de sementes Foto 16: Estocagem de restos de sementes 
 
18 
 
 
Após a coleta e o beneficiamento dos lotes de semente, estas sementes são 
destinadas para a área de plantio em especial para o setor primário do processo de 
produção de mudas denominado ‘’germinação’’ que por sua vez seu contato com o solo 
ocorre em ‘’solo’’ preparado com substratos, adubos e outros para a posterior criação de 
mudas, onde a semente inicia seu ciclo iniciando com o embrião que entra em numa 
fase quiescente em resposta à dessecação. 
 A Germinação pode ser definida como o retorno do crescimento do embrião da 
semente madura e vai se transformando e criando forma de planta. Ela depende das 
mesmas condições ambientais que são requeridas para o crescimento vegetativo de 
toda vegetação nativa como em todas as espécies. A Água e o oxigênio são 
necessários e fundamentais e devem estar disponíveis levando em conta a 
temperatura e demais condições climáticas que por sua vez devem ser adequadas a 
cada região. No entanto; em alguns casos, uma semente viável poderá não germinar 
mesmo que todas as condições ambientais necessárias para o crescimento sejam 
disponíveis e levando em conta todas as etapas do processo. 
Este fenômeno transitório é denominado de DORMÊNCIA DE SEMENTES. A 
dormência da semente introduz um retardo temporal no processo de germinação que 
garante o tempo necessário para a dispersão da semente por uma maior distância 
 
Foto 17: Análises matrizes com sementes Foto 18: Sementes Coletadas 
 
Foto 19: Mapeamento da Matriz Foto 20: Identificação de Matriz 
 
19 
 
geográfica. Ela também maximiza a possibilidade de sobrevivência da plântula, evitando 
a germinação sob condições desfavoráveis. É interessante destacar que a dormência 
pode ocorrer também em gemas na parte aérea e em órgãos subterrâneos, sendo 
importante para sincronizar tanto o desenvolvimento como a floração dos indivíduos de 
uma mesma espécie. 
Diferentes espécies apresentam aspectos e diferentes temperaturas para sua 
germinação. Em geral, temperaturas muito baixas ou muito altas, intervém diretamente 
na germinação de sementes de espécies variadas em geral. O Brasil por ser um país de 
clima tropical é considerado relevante quando se fala da procriação de espécies animais 
e vegetais já que o clima varia muito por regiões e permite solos férteis em todo país. 
 
5.3 ACLIMATAÇÃO E RUSTIFICAÇÃO 
 As mudas geradas de sementes de matrizes nativas já em fase de pós-
germinação seguem para áreas abertas que são utilizadas na produção de mudas. 
 Aclimatação e rustificarão: Aclimatação e rustificarão consiste na rotatividade das 
mudas (dança de mudas) realizada sempre manualmente, utilizando-se do esforço 
físico e apoio material de carrinhos de mão e outras ferramentas se necessários 
 
Foto 21: Semeadura para germinação Foto 22: Semeando sementes 
 
Foto 23: Replantio de Sementes Foto 24: Canteiro sementes germinadas 
 
20 
 
para a atividade como facão, enxadas, rastelo e outros. Este processo dinâmico 
influi-se no deslocamento de mudas da área interna do viveiro (sombrites) para a 
área externa onde sofrerão o processo de aclimatização para posterior destinação 
aos plantios em campos para recuperação das áreas degradadas onde 
posteriormente serão plantadas. Podendo ser também realizado durante 
manutenção dos canteiros já na área de aclimatação e ordenadas do maior para o 
menor facilitando o ‘’banho de sol’’ e eliminação por perdas natural ou por danos 
causados por pela presença de animais silvestres. 
Entende-se por aclimatação/rustificação o período em que a muda passará pelo 
processo de adaptação às condições climáticas e hídricas semelhantes ao encontrado 
em campo ou florestas. O processo possui grandes tratativas de manejos e cuidados 
que são levados em consideração e devem ser realizados conforme as recomendações 
técnicas exigidas, e/ou recomendações para cada uma das espécies e cada região do 
país conforme clima setorial. 
 
5.4 COLETA E RETIRADA DE ESPECIES EXOTICAS/INDESEJADAS 
 Muitas espécies como orquídeas e outras plantas consideradas exóticas são 
retiradas por não contribuir’’ na recuperação das áreas ou por necessidade de 
duplicação das espécies em viveiro. Nas áreas em que é proibido implantação de 
espécies exóticas (Unidades de Conservação, por exemplo) os indivíduos indesejados 
são mapeados e derrubados e quando necessário removidos para uma área mapeada. 
Para a realização da atividade é necessário o uso de equipamentos de segurança e 
ferramentas apropriadas, como facões, facas, machados e eventualmente motosserra 
se houver necessidades desde que o operador esteja devidamente registrado habilitado 
para a atividade. 
 
Foto 25: Rodizio de mudas no viveiro Foto 26: Mudas colocadas a exposição do sol 
 
21 
 
 Em alguns setores de recuperação também é necessário a retirada de ninhos de 
cupins arbícolas das áreas, pois; algumas espécies não progridem devido ficarem 
sufocadas com a presença de cupins que sugam a seiva da planta em constroem 
ninhos para outros insetos de alojarem após os cupins abandonarem suas casas. 
 
5.5 CAPINA E MANUTENÇÃO 
 Em todo setor de recuperação de áreas a serem reabilitada, estas deverão ser 
previamente roçada e limpas, com auxílio de ferramentas manuais ou mecanizadas bem 
como o roço de manutenção nas áreas em recuperação e na borda das estradas, 
taludes e/ou viveiros. 
 
Foto 27: Retiradas de espécies exóticas Foto 28: Retiradas de espécies exóticas 
 
Foto 29: Capina e limpeza do viveiro Foto 30: Capina manual de canteiro 
 
Foto 31: Capina manual de canteiro em aclimatação Foto 32: Transporte de ervas invasoras após capina 
 
22 
 
5.6 PODAS DE CONDUÇÃO 
 A poda é uma das práticas mais importantes no manejo das plantas de videira. 
Ela compreende uma série de operações feitas no parreiral e consiste na retirada 
parcial dos ramos lenhosos, durante a poda de inverno, ou de ramos herbáceos, na 
poda verde. Um dos principais objetivos e vantagens da poda é equilibrar o vigor 
vegetativo e a produção de frutos, regularizando a produção e contribuindo para a 
qualidade da uva produzida. Em conjunto ao coroamento também poderão ser 
realizadas podas com objetivo de dar condução silvicultural (melhoramento da 
qualidade da madeira e retirada de excesso) ou para a remoção de pragas ou doenças 
que possam infestar os plantios sendodetectados em galhos e ramas. 
 
5.7 CAPINA QUIMICA 
 A capina química consiste na aplicação de defensivo agrícola para controle de 
plantas invasoras indesejáveis que prejudicam o desenvolvimento das mudas, porém; 
somente aplicada em última instancia respeitando as normas vigentes do ministério do 
meio ambiente e da ONU (Organização das Nações Unidas). A aquisição do defensivo 
agrícola deverá ser realizada com a apresentação do receituário agronômico, prescrita 
por profissional habilitado para tal, bem como; para execução desta atividade deverão 
ser obtidas as licenças ambientais, autorizações e registros necessários para o uso e 
aplicação de agrotóxicos dentre outros. 
 
Foto 33: Podas de raízes Foto 34: Podas 
 
23 
 
 
5.8 CONTROLE DE PRAGAS, INCETOS E ANIMAIS SILVESTRES 
 Mesmo em campo aberto, no viveiro e outros setores há um grande controle e 
monitoramento de insetos e amimais silvestres que mesmo em seu habitat impedem 
que a reconstrução do seu ambiente seja refeita por ações humanas. Em alguns casos 
como insetos como formigas, caso haja a incidência de formigas cortadeiras nas áreas 
de recuperação ou onde serão criados canteiros para iniciação de ciclo em viveiro 
(germinação de sementes), em torno de 15 dias antes do início do plantio, é realizado o 
controle através da aplicação de iscas granuladas, aplicadas em dia seco ao lado do 
carreiro das mesmas. Deverá ser realizada inspeção periódica de campo para verificar 
se há o ataque de formigas cortadeiras. 
 Controle de doenças e pragas: O controle de pragas e doenças é realizado com a 
utilização e aplicação de produtos químicos, tais como: defensivo agrícola, 
fungicidas, granulado para controle de formiga etc... Para evitar e ajudar na 
prevenção e/ou combater pragas e doenças que possam surgir em canteiros 
semeados, em fase de germinação ou de aclimatação, com o auxílio de bombas 
costal, ou mesmo aplicação de forma manual. 
Para o controle de pragas e insetos precisa-se da aquisição do formicida que é 
realizada com a apresentação do receituário agronômico contendo a prescrição por 
profissional habilitado para tal atividade a ser desenvolvida. Todo resíduo resultante 
desta operação é acondicionado adequadamente e devolvidos aos fornecedores 
conforme a legislação vigente. 
 
Foto 35: Capina Química Foto 36: Capina Química 
 
24 
 
 
5.9 PLANTIO DE ÁREAS DEGRADADAS 
 Nas áreas de recuperação DEGRADADAS o plantio ocorre conforme 
anteriormente demarcado, com as covas já abertas e adubadas o plantio é realizado de 
forma totalmente manual retirando-se a sacola plástica das mudas, tomando o cuidado 
para não se quebrar o torrão que protege as raízes, fazendo isso; a conclusão do 
plantio deve-se pressionar bem a terra com as mãos, para a retirada de bolsões de ar. 
As sacolas que envolvem as mudas são recolhidas e acondicionadas em coletores 
próprios para serem destinados ao local definitivo denominado CMD. 
 Dias posteriores ao plantio é feito um monitoramento das áreas plantadas, 
podendo haver falhas no plantio ou em outros critérios da fiscalização, o replantio é 
 
Foto 37: Preparo de substancia e controle de insetos Foto 38: Preparo de substancia e controle de pragas 
 
Foto 39: Cobras alojadas entre sacolas e canteiros Foto 40: Cigarra 
 
Foto 41: Tiú Foto 42: Anta 
 
25 
 
realizado em especial nas falhas onde as mudas plantadas não sobreviveram ao clima 
ou foram danificadas por animais, pragas e insetos, podendo o replantio ser feito da 
mesma espécie ou de outra variante conforme o engenheiro responsável identificar a 
necessidade nestes casos de replantio de mudas os procedimentos são similares ao da 
técnica do plantio. 
 Abertura de covas mecanizada (Perfurador de solo): A abertura de covas 
ocorre pós mapeamento e sinalização do local onde serão abertas e inseridas 
mudas produzidas, obedecendo distanciamento conforme espécies, quantidade, 
solo, clima etc... Nesse processo em especial mecanizado os colaboradores 
deverão estar aptos a operar o equipamento (perfurador de solo e/ou roçadeira) 
mecanizado, no início da atividade se faz inspeção do local e da máquina para 
preenchimento de checklist diário do equipamento, verificando seu 
funcionamento, realizando abastecimento, identificando possíveis anormalidades 
e possíveis problemas que poderá impactar na realização da atividade. Utilizar 
bacia de contenção em caso de abastecimento para evitar contaminação do solo, 
subsolo e também intoxicação de pessoas. 
 
 Plantio: O plantio é realizado utilizando-se de mudas produzidas no viveiro. Após 
ser feito o transporte das mudas do viveiro para o campo, o plantio será realizado 
de forma manual que iniciará com a retirada das sacolas plástica e/ou tubetes 
das mudas aclimatadas sempre o cuidado de não se quebrar o torrão que 
protege as raízes. O processo de remoção das sacolas será realizado com o 
auxílio de ‘’faquinhas’’ e saco para acondicionar o resíduo gerado na área. O 
processo flui com o colocar da muda na cova aberta e adubada anteriormente, 
tendo o máximo de cuidado com o torrão de modo que se evite o “afogamento” 
do colo da muda que proverá em atrasos no seu desenvolvimento. 
Acondicionada para ‘’concluir’’ o plantio deve-se pressionar bem a terra com as 
 
Foto 43: Covas abertas para plantio Foto 44: Covas abertas com perfurador de solo 
 
26 
 
mãos, ou com auxílio de enxadas para a retirada de bolsões de ar que poderão 
existir. 
 
 Manutenção de áreas: A manutenção consiste na realização e limpeza e 
‘’organização’’ dos locais onde os plantios anteriormente foram realizados, 
verificação/certificação da amarração e controle da existência de pragas e do 
período crescimento e desenvolvimentos dos plantios. Para estas atividades, os 
colaboradores terão o auxílio de enxadas e ferramentas cortantes, além do 
conhecimento individual de verificação física da planta, onde nestas; serão 
realizadas a limpeza, podas e desobstrução do espaço de crescimento das 
plantas e acompanhamento das mesmas. 
 
 O coroamento: Coroamento é a limpeza realizada ao redor da planta (muda), 
para garantir o desenvolvimento da mesma realizando a desobstrução de local e 
demais invasões de plantas, ervas etc... Esta atividade é realizada com o apoio 
de enxadas e ferramentas cortantes. Limpeza ao redor da mesma, tornando-se 
um cuidado para se evitar a ‘’invasão’’ dos componentes arbóreos ou arbustivos 
existentes na área. O material vegetal e orgânico deste coroamento deve ser 
depositado ao redor da planta tornando-se um quadrado e obedecendo ao raio 
 
Foto 45: Plantio de mudas no campo Foto 46: Tutoramento em plantio no campo 
 
Foto 47: Roço mecanizado Foto 48: Roço mecanizado 
 
27 
 
pré-determinado, espaço que deverá permanecer ‘’limpo’’. Os materiais retirados 
irão ‘’contribuir’’ posteriormente a partir da decomposição orgânica deste material 
que lhes servirão de apoio para o fortalecimento do solo e crescimento. 
 
5.10 RECUPERAÇÃO DE TALUDES 
 A recuperação de áreas degradadas também ocorre em setores de taludes onde 
são atendidas, no mínimo; o controle de formigas cortadeiras, calagem, coveamento e 
semeadura de sementes sendo eles plantas ou capins, adubação de cobertura 
aplicação de tela vegetal ou micro terraços. 
 Quando da necessidade de execução de atividades de recuperação em taludes 
de mina, mesmo sendo uma atividade eventual deve-se atentar para a necessidade de 
adequação de seus veículos, treinamentos para funcionários e operadores para que se 
cumpram para as exigências mínimas de segurança para execução de cada tarefa. 
 
Foto 49: Coroamento Foto 50: Coroamento 
 
Foto 51: Taludes à recuperar Foto 52: Áreas de talude a recuperar 
 
Foto 53: Taludes Foto 54: Taludes em recuperação 
 
28 
 
5.11 CARREGAMENTO E TRANSPORTE DE TOP-SOIL 
 A recuperação de áreas denominadas ‘’cascalheiras’’ dependem do manuseio etransporte do TOP-SOIL, para início da recuperação destas áreas; o principal é o solo 
de onde serão retirados o solo que atende as necessidades para recuperação destas 
áreas, de início é realizado um mapeamento de qualidade de ‘’terra preta’’ para se fazer 
a retirada e carregamento de top soil que consiste na parte de subsolo de terrenos 
arenosos e de qualidade para reabilitação de solo, este trabalho em sua maioria e 
realizado com o auxílio de uma pá carregadeira ou similar, considerando os critérios de 
qualidade, entrega do produto, questões de Segurança do Trabalho e desempenho 
ambiental. 
 O transporte do top soil é realizado em caminhão basculante ou similar e 
descarregado na área anteriormente mapeada para recuperação, sendo posterior ao 
descarregamento espalhado pela área com uso de equipamentos apropriados (pás, 
enxadas, enxadões, tratores etc. 
 Os equipamentos utilizados nesta atividade devem atender a legislação brasileira 
e normas internas da VALE. 
 
 
Foto 55: Retirada de TOP-SOIL Foto 56: Terra para recuperação de área TOP-SOIL 
 
Foto 57: Terra de TOP-SOIL para transportar Foto 58: Terra de TOP-SOIL para transportar 
 
29 
 
5.12 COMBATE Á INCENDIO FLORESTAL 
 Por se tratar de recuperação de áreas degradadas, um dos grandes fatores para 
essa degradação ambiental são as queimadas não planejadas, acidental ou dolosa que 
por sua vez desfaz o que a própria natura constrói ou que o homem com suas ações 
bem construindo. O combate aos incêndios florestais consiste nas atividades 
suplementares aos procedimentos de combate aos incêndios florestais. Para realização 
desta atividade são oferecidos treinamentos sobre prevenção e combate a incêndios 
florestais, orientado por bombeiros dentre outros especialistas. 
 Essa atividade em especial, quando necessária em uma eventual ocorrência de 
incêndios florestais, a realidade de atuação no combate consiste na abertura de picadas 
e construção de aceiros utilizando para isto enxada, enxadão, rastelo, entre outras 
ferramentas. Onde todas as áreas de plantio mapeadas são mantidas com aceiros 
(manutenção manual ou mecanizada) para fins de proteção contra incêndios. No 
período de estiagem apenas seguem controlados com realizações inspeções periódicas 
para verificação de focos de incêndio, para que seja possível o controle e minimização. 
 
5.13 SUBSTRATO 
 Transporte: Os substratos para produção de mudas são mapeados em suas áreas 
de origens e transportados de um ponto inicial (campo) através de caçambas, 
caminhão ou camionete até viveiro de mudas ou área de descarregamento, onde 
posteriormente serão levados e subdivididos para o galpão ou local destinado à 
homogeneização com o apoio de carrinhos de mão, podendo este ser por algumas 
vezes material reutilizado de sacolas das quais as sementes não germinaram. 
 
Foto 59: Apoio à Incêndio Florestal Foto 60: Incêndio Florestal 
 
30 
 
 
 Preparo: O preparo do substrato consiste na homogeneização (mistura) realizada 
entre carrinhos de mão de areia (terra), e carrinhos de adubo orgânico. O substrato 
com adubo químico é a mistura de carrinhos de mão de areia (terra), com litro de 
adubo químico. A homogeneização é feita com o apoio de enxadas, pás, rastelo, 
sendo o adubo químico em algumas circunstâncias não aplicados por se tratar de 
reutilização de substrato. 
 
 
 
 
 
Foto 61: Transporte Substrato Foto 62: Transporte Substrato 
 
Foto 63: Preparo substrato Foto 64: Preparo substrato 
 
Foto 65: Substrato pronto para encher sacolas Foto 66: Preparo substrato 
 
31 
 
5.14 MANUSEIO DE SACOLAS 
 Enchimento: As sacolas para semeadura são preparadas de forma padrão, 
pesando cerca de 1 kg cada unidade, as quais serão cheias de ‘’terra/substrato’’, 
homogeneizado e preparado antecipadamente. O enchimento das sacolas ocorre de 
forma manual com o apoio de canos/tubos de pvc ou pá de jardineiro. Estas mesmas 
sacolas serão depois de cheias, colocadas em caixinhas coletoras contendo espaço 
para 12 sacolas cheias, as quais serão mantidas empilhadas até serem 
transportadas para o viveiro e/ou encanteiramento. 
 
 Carregamento de caixas coletoras de sacolas: As caixas coletoras contendo 12 
sacolas cheias, são colocadas manualmente em um carro de apoio para assim 
serem transportadas até o viveiro e/ou local previamente sinalizado para 
encanteiramento, caixa por caixa serão retiradas do local onde foram cheias e 
também descarregadas no local de destinação para semeadura. As caixas coletoras 
plástico padrão são manuseadas manualmente com o apoio de carrinhos de mão 
onde o empilhamento será de no máximo 4 caixas por carrinho. 
 
Foto 67: Enchimento de sacolas Foto 68: Enchimento de sacolas 
 
Foto 69: Enchimento de sacolas Foto 70: Enchimento de sacolas 
 
32 
 
 
 Encanteiramento: O encanteiramento assim como as demais atividades passam 
por um processo de mapeamento de local, quantidade de sementes a serem 
semeadas dentre outros fatores. Para realizar a formação de um canteiro ou mesmo 
encanteirar sacola e/ou mudas, será realizada medição do local (canteiro) levando 
em conta a espécie a ser semeada, a quantidade de mudas a ser produzida etc... 
Esta Demarcação é realizada com o apoio de piquetes, linhas de pedreiro, martelo, 
pregos, marreta... O encanteiramento das sacolas (colocação e organização) no 
canteiro demarcado seguirá sequencia conforme houver necessidade e ou projeto 
de execução de atividade. 
 
5.15 PRODUÇÃO DE MUDAS 
 Semeadura em canteiros: A semeadura das sementes é realizada manualmente. 
Com as próprias mãos, semente por semente o colaborador insere em sacolas 
cheias de substratos já alocadas (encanteiradas) as sementes já pré-selecionadas 
as quantidades e espécies serão semeadas de acordo com a determinação e 
solicitação mapeada para produção de mudas. 
 
Foto 71: Carregamento de sacolas Foto 72: Carregamento de sacolas 
 
Foto 73: Encanteiramento para semeadura Foto 74: Sacolas encanteiradas para semeadura 
 
33 
 
 
As mudas são produzidas em sacos plásticos de polietileno preto específicos, de 
alta resistência. O substrato utilizado deve ser adequado para o bom desenvolvimento 
das mudas. A semeadura pode ser feita direto nos recipientes de plásticos ou em 
sementeiras. As mudas deverão ser separadas e identificadas por lotes conforme 
padrão de rastreabilidade. Todas as mudas, em quaisquer fases de crescimento, assim 
como as áreas de sementeiras, deverão ser irrigadas e sofrer tratos culturais, tais como 
adubação, capinas, podas (vegetativa e de raiz), remanejo, roços e fitossanitários 
(aplicação de defensivos agrícolas) e outros manejos necessários ao perfeito estado de 
sobrevivências das espécies. Por fim, as mudas deverão ficar por um período em 
processo de adaptação às condições climáticas e hídricas semelhantes ao encontrado 
em campo. 
 
 
Foto 75: Semeadura de Sementes Foto 76: Semeadura de Sementes 
 
Foto 77: Canteiros Semeados Foto 78: Mudas em aclimatação 
 
Foto 79: Mudas em desenvolvimento Foto 80: Preparo para entrega de mudas 
 
34 
 
 Tratos silviculturas/capina: Os tratos silviculturais e capina denominados como 
manutenção do viveiro serão periódicas e realizadas em sua maioria de forma 
manual, utilizando-se das próprias mãos e/ou com apoio de tesouras de poda, facão, 
enxadas etc. Os colaboradores permanecerão em seu maior tempo sentados em 
banquinhos de madeiras específicos para a atividade de onde farão o remanejo, 
corte e eliminação de galhos, raízes e também retirando ervas daninhas e outras 
‘’pragas’’ eventuais existentes nos canteiros e demais áreas do viveiro além dos 
canteiros. 
 
 Irrigação: É recomendado que a irrigação seja realizada conforme necessidade 
através do acionamento da rede de irrigação por micro aspersão já existente no 
viveiro, sempre nos períodos da manhã (07:00hs ás 09:00hs) ou entardecer a partir 
das(15:30 as 17:00hs) e/ou de acordo com as necessidades por regiões e períodos 
do ano podendo estes horários sofrerem alterações, muito esporadicamente uma 
vez ou outra utilizar-se-á de irrigação manual (regador). 
 
 Carregamento de mudas: A entrega e carregamentos das mudas já em fase de 
plantio e já climatizadas são entregues conforme prévia de cronograma de plantio e 
 
Foto 81: Podas e tratos silvicuturais Foto 82: Podas e tratos silvicuturais 
 
Foto 83: Irrigação área interna do viveiro Foto 84: Irrigação área externa do viveiro 
 
35 
 
mapeamento de área para aplicação. O viveiro atende várias demandas e destina 
mudas para vários setores se solicitados pelo cliente. O carregamento de 
caminhão/camionete, ‘’carros abertos’’ são realizados de forma manual, com apoio 
de carrinhos de mão, o processo de transporte manual até o veículo será realizado 
em espécie de ‘’mutirão’’ sendo que; uma equipe transporta do canteiro até o local 
de carregamento e outra equipe faz o processo de recebimento/entrega e 
organização sobre o veículo. O Carregamento não pode ser realizado por uma única 
pessoa, para evitar transtornos e LER (Lesões por Esforços Repetitivos) sempre se 
manter-se acompanhado para revezamento de jornadas no decorrer da atividade. 
 
5.16 MANUTENÇÃO DE ORQUIDARIO 
 A manutenção do orquidário se dar pela realização de capina manual, troca 
de vasilhames, adubação e substituição de substrato, podas de mudas, irrigação 
manual com uso de mangueiras ou regadores, produção de mudas etc. Estas 
atividades são realizadas de maneira manual por se tratar de espécies raras e 
frágeis ao manuseio, com isso utiliza-se das próprias mãos e com auxílio de 
tesouras de poda, facão, rastelo, martelo, prego, enxadas e ou conforme 
necessidade. 
 
Foto 85: Transportes de mudas para plantio Foto 86: Transportes de mudas para plantio 
 
Foto 87: Viveiro de Orquídeas Foto 88: Orquídeas aclimatadas 
 
36 
 
 
5.17 GERENCIAMENTO DE RESIDUOS 
Nos projetos da mineradora VALE S.A, em especial; nos projetos Sossego e 
S11D, há uma grande preocupação no manejo e controle e descarte de resíduos 
gerados em cada projeto. Internamente em cada um possui do chamado CMD- local 
este que recebe e dar destinação a todos os tipos de resíduos gerados no interior do 
projeto no decorrer da sua operação. Seguem por base uma classificação e 
implantação de coleta seletiva dentre outros como especifica: 
 Resíduos sólidos: “material, substância, objeto ou bem descartado 
resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final 
se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos 
estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes 
e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na 
rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso 
soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor 
tecnologia disponível”; 
 
 
Foto 89: Irrigação Orquidário Foto 90: Mudas para mudança de vasos 
 
Foto 91: Capina Foto 92: Trato silviculturais orquidário 
 
37 
 
 Reciclagem: “processo de transformação dos resíduos sólidos que 
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou 
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, 
observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos 
competentes; 
 Reutilização: “processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem 
sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as 
condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes; 
 Gestão integrada de resíduos sólidos: “conjunto de ações voltadas 
para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar 
as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com 
controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável”; 
 Gerenciamento de resíduos sólidos: “conjunto de ações exercidas, 
direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, 
tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos 
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de 
acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou 
com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma 
desta Lei”; 
 Coleta seletiva: “coleta de resíduos sólidos previamente segregados 
conforme sua constituição ou composição”; 
 Destinação final ambientalmente adequada: “destinação de resíduos 
que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e 
o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos 
órgãos competentes, entre elas a disposição final, observando normas 
operacionais especificas de modo a evitar danos ou riscos à saúde 
pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos”; 
 Disposição final ambientalmente adequada: “distribuição ordenada de 
rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de 
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a 
minimizar os impactos ambientais adversos”. 
 
38 
 
 O destino do lixo gerado em geral é um problema que aflige toda a sociedade, 
mas trata-se de uma preocupação global, principalmente em cidades de grande porte, 
onde toneladas de lixo são recolhidas diariamente. O recolhimento e descarte do lixo 
sólido recolhido, podemos afirmar, sem exageros, tratar-se de uma das maiores 
“dores de cabeça” dos administradores das grandes empresas e municípios. A coleta 
é terceirizada e, os contratos para esse tipo de serviço não podem ser interrompidos 
em hipótese alguma, sob pena de causar um colapso com grandes repercussões. Por 
esse e outros motivos, quase sempre com demora-se em virtude da burocracia 
existente, tem de recorrer aos contratos emergenciais para não interromper a coleta, 
até que saia uma nova licitação. 
Em todas as cidades, muitas vezes em virtude da própria exclusão social, 
surgiram os catadores, que, na verdade hoje são considerados recicladores, pois a 
estes se uniram outros e até empresas especializadas em reciclagem, que 
transformaram essa atividade em uma fonte de renda. 
 
Foto 93: Praça de resíduos Foto 94: Coletores da coleta seletiva 
 
Foto 95: Descarte de resíduos nos coletores Foto 96: Seleção do resíduo em área 
 
Foto 97: Sacolas à serem esvaziadas para descarte Foto 98: Descarte de madeira 
 
39 
 
6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
 
 
 
 
Aluno (a): 
 
Curso: 
 
Empresa: 
 
 
 
 
6.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: 
LOCAL ATIVIDADE PERÍODO/DATA 
CARGA 
HORÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
7. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
 
 
Aluno (a): 
Curso: 
 
7.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DESENVOLVIDAS EM 
MÊS/ANO 
LOCAL ATIVIDADE PERÍODO/DATA 
CARGA 
HORÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 07: DSS e palestras de meio ambiente Foto 08: Palestras de meio ambiente e DSS 
 
41 
 
8. AVALIAÇÃO TÉCNICA 
 
 
 
 
FATORES DE DESEMPENHO A B C D E 
 
Qualidade de trabalho 
 
Exatidão 
 
Utilização do tempo de trabalho 
 
Utilização de materiais 
 
Qualidades pessoais 
 
Participação 
 
Iniciativa 
 
Capacidade de aprender 
 
Aceitação de responsabilidade 
 
Pontualidade e frequência 
 
Relacionamento com a empresa 
 
Relacionamento com os superiores 
 
Relacionamento com os colegas 
 
A =. Ótimo; B = Bom; C =. Suficiente; D =. Aceitável; E =. Insuficiente. 
 
 Obs.: As informações acima foram fornecidas no dia ____/____/_________,

Por: _______________________________________________, que exerce o cargo 
de _________________________________________________________.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
9. FREQUÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
 
MÊS/ANO 
 
 
CARGA HORÁRIA/ MÊS 
 
ASSINATURAE CARIMBO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
__________________________________________ 
 
 
 
 
__________________________________________ 
 
 
__________________________________________ 
 
 
 
__________________________________________ 
 
43 
 
10. CONCLUSÃO 
Após o término deste estágio em Técnico em Meio Ambiente, onde tive 
oportunidade de adquirir experiências valiosas, pois este período foi de grande valia e 
muito importante para minha formação profissional. Na fusão de teoria e prática adquiri 
experiência e maior conhecimento voltado à área de meio ambiente além do que eu já 
conhecia nos estudos teóricos. Observei também que compete ao técnico de Meio 
Ambiente juntamente com os demais membros das empresas que atua no setor 
ambiental selar pela vida de fauna e flora e ampliar as alternativas de preservação do 
meio ambiente. 
Para termos um aprofundamento melhor e conhecimentos técnico e teórico, é de 
fundamental importância à execução deles na prática, e incorporação no sentido de se 
atentar ao tempo e precisão de cada analise a ser realizada. 
Durante meu estágio pude colocar em prática todos os conhecimentos teóricos 
adquiridos durante o curso de 18 meses, bem como absorver conhecimento prático 
com o acompanhamento e realização das atividades em campo. 
 O profissional de Técnico de Meio Ambiente tem que está em constante 
atualização, pois; a cada dia são adotados novos sistemas, novas normas ambientais e 
procedimentos a serem adotados, no geral; quando os profissionais da área de técnico 
de meio ambiente não acompanham as mudanças evolução do ‘’sistema’’ acabam 
perdendo espaço no mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
11. CADASTRO DA EMPRESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canaã dos Carajás, 16 de Agosto de 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
12. CARTA DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO 
 
 
 
 
 
 
 
Prezados senhores: 
 
 
 
 
 
 
Certificamos que o senhor (a) ..... aluno da habilitação profissional de 
Técnico em MEIO AMBIENTE da Escola Técnica Vale dos Carajás-PA realizou 
estágio em nossa empresa no período de 22 de Março de 2021 a 13 de Agosto de 
2021, nas áreas de serviços de RAD-Recuperação de áreas degradadas, Viveiros de 
mudas, Orquidários e demais abrangências dos contratos da empresa Ltda e nos 
setores dos sites de exploração de minérios da empresa. 
 
 
 
 
 
 
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Canaã dos Carajás, 16 de Agosto de 2021.

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