Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
7 1. INTRODUÇÃO O presente relatório tem como objetivo relatar o processo de estágio supervisionado realizado para o curso técnico em Meio Ambiente para comprovação de carga horaria de Estágio Supervisionado Obrigatório. Dando assim a oportunidade ao profissional em formação associar teoria a prática atuando na área para a qual buscou conhecimento. A metodologia utilizada para cumprir as metas do estágio supervisionado consistiu primeiramente na observação e estudo de campo para a realização do estágio, o que me propiciou uma aproximação com a realidade. Este trabalho tem como objetivo relatar a trajetória de todo periodo do estágio desde a observação até o estagio regência concluido em campo. O estágio supervisionado é um momento de fundamental importância no processo de formação, e constitui-se em um treinamento que possibilita ao discente vivenciar na pratica o que foi estudado na escola técnica em sala de aula, aproximando o estagiario do seu futuro ambiente de trabalho. Ainda que a formação oferecida na escola tecnica seja de fundamental importância, ela por si só não é suficiente para formar e preparar um profissional para o pleno exercício de sua profissão. Faz-se, então, necessária a inserção do aluno na realidade do cotidiano escolar para aprender com a prática dos profissionais da area especifica. De acordo com Almeida (1995) os estágios curriculares devem ser desenvolvidos em três etapas: a primeira é a observação, em que o aluno é colocado em contato direto com as turmas e fica incumbido de observar a aula do professor destas, anotando num caderno próprio o desenrolar da aula; a segunda é a participação do aluno-estagiário, que fica invariavelmente dependendo da vontade do professor da classe, e traduz-se no cotidiano da sala de aula, mas na maioria das vezes, a participação simplesmente não existe; e a última é a regência das aulas, através da intervenção, quando o aluno elabora um plano de aula sobre determinado assunto, em seguida executa aquilo que foi planejado na classe onde está fazendo o estágio. O presente relatório faz, portanto, referência aos seguintes tópicos: base teórica a partir de estudos de textos para a produção deste relatório e a regência que é o estágio propriamente dito; e por fim minha experiência em sala de aula sendo exposta no meu cotidiano como estagiário. 8 2. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO E DA EMPRESA 2.1 EMPRESA 9 3. OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL O curso Técnico em Meio Ambiente, tem por objetivo formar cidadãos capazes de promover a preservação e a recuperação do meio ambiente, assim como a racionalização de seus recursos naturais e sua utilização dentro de uma perspectiva sustentável, integrando o ensino, pesquisa e extensão; a fim de garantir às presentes e futuras gerações uma qualidade ambiental que seja capaz de influenciar positivamente na saúde dos seres vivos. Além disso, este visa estimular a formação ética, a autonomia intelectual, o pensamento crítico, favorecendo a construção da identidade do profissional. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Articular a formação do Profissional técnico por meio de atividades realizadas na pratica; Estimular a criatividade e inovação para o exercício da profissão; Demonstrar a relevância da interação com outros profissionais na perspectiva multiprofissional do trabalho; Promover a compreensão do funcionamento dos ecossistemas; Explicitar a relação do binômio sociedade e natureza; Capacitar para interpretações e usos dos métodos, técnicas, instrumentos, estudos e legislação ambientais vigentes; Demonstrar causas e efeitos dos impactos ambientais globais na saúde, no meio ambiente e no planeta; Ensinar técnicas de mitigação, restauração, recuperação, preservação e conservação do meio ambiente; Fomentar a reflexão sobre a adoção de práticas sustentáveis. 10 4. DESENVOLVIMENTO 4.1 HISTÓRIA DA EMPRESA A Ltda é uma empresa de consultoria ambiental, fundada em 1997, a qual tem como foco principal a realização estudos e projetos propondo soluções para viabilizar empreendimentos buscando o equilíbrio entre a preservação ambiental, o desenvolvimento social e o crescimento econômico. A ltda elabora estudos com rigor técnico e preocupação com as características de cada empreendedor, de cada projeto e de cada contexto. A qualidade técnica e a disponibilidade da ltda para o acompanhamento de todas as etapas do licenciamento ambiental – Licença Prévia (LP), Licença de Implantação (LI) e Licença de Operação (LO) – adicionam valor aos seus produtos e serviços. Desde sua constituição a ltda, por meio de seus serviços e produtos, tem atuado na elaboração de grandes estudos ambientais e no gerenciamento e execução de programas e projetos ambientais, incluindo resgate e monitoramento de flora e fauna, para empreendimentos nas seguintes áreas de negócio: Infraestrutura (ferrovia, aeroporto, porto, rodovia, parcelamento urbano, gasoduto), Energia (usinas hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas, linhas de transmissão, eólica), Mineração (ferro, ouro, bauxita, calcário, cobre, fosfato, níquel, zinco, potássio) e Indústria (cimenteira, metalurgia, siderurgia, automobilística, química, material refratário). A atuação da empresa ltda abrange empreendimentos de grande, médio e pequeno porte de todas as regiões do Brasil, nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Amapá, Rondônia, Tocantins e Pará. A equipe multidisciplinar da ltda está capacitada para desenvolver junto com seus clientes estratégias adequadas a quaisquer situações e regiões, considerando a especificidade e a complexidade de cada projeto, favorecendo a viabilidade econômica e ambiental dos empreendimentos. Quando a variável ambiental é considerada desde a concepção do projeto, o empreendedor tem múltiplas vantagens: aperfeiçoam custos de implantação, evita 11 gastos futuros relacionados a retrabalhos durante o processo de licenciamento ambiental, minimiza prazos cumprindo de forma organizada todas as etapas regulatórias dos órgãos ambientais e antecipa seus lucros viabilizando a operação do empreendimento em menor prazo e de forma mais sustentável, com isso tem se como missão, visão e valores os pontos a seguir: Missão: Disponibilizar serviços na área ambiental, com uma equipe ética, capacitada e motivada para superar as expectativas do cliente, gerando produtos e soluções inovadoras, no menor prazo e com o melhor binômio custo x benefício, que busquem o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e qualidade ambiental. Visão: Até 2016, ser reconhecida pelo mercado como a melhor empresa de serviços na área ambiental do Brasil, oferecendo portfólio mais diversificado com amplitude geográfica de atuação, que contemple presença internacional. Valores: A atuação da ltda está baseada em valores essenciais que garantem sua integridade e seu compromisso com clientes, colaboradores e sociedade: ética, espírito de equipe, compromisso, confiança, respeito, qualidade e desempenho. Além disso, planejar o empreendimento considerando suas características e o seu contexto particular pode evidenciar fatores favoráveis oferecidos pela própria região e superar potenciais conflitos. Por fim, o empreendedor tem o retorno adicional em termos de uma imagem institucional de organização comprometida com o desenvolvimento sustentável perante todos os públicos envolvidos. 12 5. ATIVIDADES 5.1 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS-RADA degradação ambiental em seu conceito tem sido geralmente associada aos efeitos ambientais considerados adversos e negativos que ocorrem principalmente de atividades ou intervenções humanas. Raramente o termo se aplica às alterações decorrentes de fenômenos da natureza ou processos naturais. O conceito tem variado segundo a atividade em que esses efeitos são gerados, bem como em função do campo do conhecimento humano em que são identificados e avaliados. A área degradada é aquela que, após o distúrbio, os seus meios de regeneração bióticos sofrem mudanças, como o banco de sementes, banco de plântulas, chuvas de sementes e rebrota, apresentando baixa capacidade de voltar ao seu estado anterior. Áreas estragadas ou desgastadas, ou seja, áreas que perderam boa parte ou toda sua capacidade produtiva apresentam: Redução da quantidade e qualidade da capacidade atual e futura do solo para produção vegetal. Aqueles cujas ações do homem modificaram o ecossistema de tal maneira que os mecanismos naturais são perdidos e, por isso, há necessidade de nova intervenção humana para reversão da situação presente Esta degradação pode ser fruto de: Projetos de Mineração; Uso intensivo do solo para fins agropecuários (herbicidas, salinização do solo, superpastejo, etc); Queimadas consecutivas; e na sua maior parte; Desmatamento. Em seus contratos com a empresa Vale; a empresa Sete Soluções realiza atividades de gestão de recuperação de áreas degradadas que tem como objetivo principal atender os Programas de Compensação Ambiental de Fauna e Flora, e fomentar a Recuperação de Áreas Degradada, atuando em Plano de Fechamento de Mina, projetos em atividade como o grande projeto S11D e condicionantes de licenças e autorizações ambientais para realização de tais atividades de extração mineral. 13 Os gestores, fiscais dos contratos e técnicos da empresa contratante, são responsáveis por fiscalizar e garantir que os serviços oferecidos pela contratada sejam realizados de acordo e atenda as normas de Saúde e Segurança e Meio Ambiente. A recuperação de áreas degradadas tem por objetivo fornecer ao ambiente degradado, condições favoráveis a reestruturação da vida num ambiente que não mais possui condições físicas, químicas e/ou biológicas de se regenerar por si só e que por este motivo necessita também da intervenção do homem. 5.2 A COLETA, BENEFICIAMENTO E MANUSEIO DE SEMENTES Mapeamento de arvores/matriz: O mapeamento de MATRIZ é a realização de inventário de árvores nas áreas de campo interno ou externo das florestas regionais em especial abrangentes a áreas dos projetos Sossego e S11D, das quais são realizadas coletas periódicas de sementes para semeadura. Nesta atividade em especial são analisadas e registradas informações da matriz encontrada como: Dimensão da árvore, altura, espécie, fotos do caule, foto da base, foto da copa, foto das folhas etc... Utilizando se do auxílio de trena, facão, pregos, martelo, foice, máquina digital, prancheta, planilha, placa de identificação e posterior sinalização contendo ordem numérica e preenchimento de planilha impressa contendo as informações levantadas e baseadas no ponto de localidade mapeado com apoio de GPS. Foto 01: Matriz coleta de sementes Foto 02: Especificações da Matriz 14 Coleta: A coleta de sementes é realizada de maneira manual para manter um banco de sementes processo feito com o auxílio de mecanismos específicos para a atividade (podão, lona, escada, fação, enxadas, rastelo, cinto de segurança etc...) conforme MATRIZ mapeada, a colheita poderá ser realizada no chão, em árvores de pequeno porte e/ou em altura quando necessários; respeitando as NORMAS internas e externas vigentes que regem os procedimentos de atividades voltados para trabalho em altura onde as normas internas VALE exigem a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança tipo paraquedista a partir de 1.80 mt, e/ou utilização de escadas de até 7 mt. Por atuação na prevenção, recomenda-se realizar a coleta sem exercer atividade critica devido ao risco de acidentes pessoais. Beneficiamento: O beneficiamento e armazenamento das sementes coletadas são realizados no setor de escritório administrativo do viveiro em especial, no setor de laboratório e salas de apoio de beneficiamento e conservação de sementes do coletadas. Nesta atividade o acesso é RESTRITO por necessitar de instrução de qualificação especifica que inclui em seu processo: separação e seleção de Foto 03: Mapeamento da Matriz Foto 04: Identificação de Matrizes Foto 05: Análises matrizes com sementes Foto 06: Sementes Coletadas 15 sementes, lavagem quando necessários, secagem ao sol, escarificação de acordo com a espécie (consiste no corte de pele ou cobertura do ‘’olho’’ da semente) banho em água morna, manuseio de produtos químico se necessário e armazenamento em prateleiras e/ou câmara fria, tendo por equipamentos de apoio freezer e estufa incubadora incluindo o uso de recipientes específicos conforme necessidade de cada espécie podendo ser por casos específicos utilizados pets, embalagens plásticas, sacos, sacolas, litros, dentre outros considerando as formas de manuseio adequado para cada tipo e espécie. Armazenamento (CAMARA FRIA): O armazenamento das sementes beneficiadas é realizado em câmara fria existente no VIVEIRO a qual possui temperatura controlada periodicamente utilizada para fins de armazenamento e estocagem de sementes que já passaram pelo processo de coleta, separação, beneficiamento, sobra de semeadura e que durante as atividades onde o foco é a guarda e manter em conservação, sementes em quantidades de estoque e mantendo qualidade de lotes de sementes. O acesso à Câmara Fria é controlado e RESTRITO autorizado somente à pessoas treinadas para realizar a atividade em seu interior e evitar a contaminação de lotes de sementes que poderão ocasionar percas dos mesmos Foto 07: Frutos coletados Foto 08: Beneficiamento Frutos coletados Foto 09: Beneficiamenro Frutos coletados Foto 10: Frutos coletados 16 durante seu manuseio. A conservação das sementes estocadas a parte interna da estufa é mantida em baixa temperatura entre 6ºC a 11ºC. Por questão de segurança e saúde nestas temperaturas o tempo de permanência do colaborador na área interna da câmara fria será de até no máximo 5 minutos pelo risco de hipotermia. Para ambientação antes do acesso, o funcionário deve no laboratório (sala de apoio parte externa) manter o ar condicionado ligado a 18ºC o qual permanecerá ligado até conclusão da atividade e mapear a atividade interna da estufa para que ao adentra o mesmo tenha um fluxo da atividade a realizar se for armazenar saiba o local especifico ou retirar lotes de sementes para semeadura seguir o mesmo procedimento de mapeamento. Antes de adentrar a câmara ainda em processo de ambientação, o colaborador deverá colocar EPI (japona) abrir a porta de acesso a qual deverá permanecer aberta até a conclusão da atividade no interior da câmara, aguardar alguns minutos até que a temperatura dos dois ambientes se una. Ao sair, colocar-se-á na bancada do laboratório as embalagens contendo as sementes mapeadas para plantio ou manejo. Fecha a porta da câmara fria; retira o EPI (japona). Faz-se a seleção das sementes; destina quantidades e espécies para a semeadura em campo. Destas se houver as sobras; tanto da seleção quanto da semeadura, as mesmas serão armazenadas no freezer e/ou estufa incubadora para no próximo acesso retornar a câmara fria. Foto 11: Sementes na sala de beneficiamento Foto 12: Beneficiamento de sementes Foto 13: Estocagem de sementes Foto 14: Estocagem de restos de sementes 17 Em sua maioria nas espécies arbóreas os frutos são coletados para obtenção de sementes. Por isso, geralmente é necessário extrair das própriasarvores matrizes em meio a floresta. Uma vez extraídas as sementes, as mesmas podem conter impurezas, as quais são separadas durante o processo de beneficiamento, nesse processo busca- se a seleção por qualidade gerando lotes de semente que posteriormente serão destinados a semeadura para geração de mudas que serão no futuro aplicadas em plantios de recuperação das áreas degradadas. Nessas etapas, deve-se tomar muita cautela para não as danifica-las, pois; os esforços dispensados serão desperdiçados se as sementes perderem a viabilidade de germinação. A realização da colheita de frutos para retirada de sementes das árvores matrizes mapeadas e selecionadas para utilização na produção de mudas, ocorre de forma manual; ou com utilização de ferramentas adequadas, dependendo das características físicas e das espécies. Todos os lotes de sementes coletadas recebem tratamentos específicos por espécie (beneficiamento) para garantir a ‘’saúde’’ e qualidade e cada semente coletada. Em sua maioria quando sobram sementes durante a semeadura para a produção de mudas, os restantes destas sementes excedentes são estocados em armazenamento adequado (câmara fria) porém com lote mapeado já que houvera retirada de sementes anterior, com isso busca-se manter a viabilidade de germinação e qualidade do lote para produção de mudas posterior, das quais dependendo da sua espécie pode permanecer estocadas até anos em câmaras frias mantendo um controle conforme recomendado. Foto 15: Estocagem de sementes Foto 16: Estocagem de restos de sementes 18 Após a coleta e o beneficiamento dos lotes de semente, estas sementes são destinadas para a área de plantio em especial para o setor primário do processo de produção de mudas denominado ‘’germinação’’ que por sua vez seu contato com o solo ocorre em ‘’solo’’ preparado com substratos, adubos e outros para a posterior criação de mudas, onde a semente inicia seu ciclo iniciando com o embrião que entra em numa fase quiescente em resposta à dessecação. A Germinação pode ser definida como o retorno do crescimento do embrião da semente madura e vai se transformando e criando forma de planta. Ela depende das mesmas condições ambientais que são requeridas para o crescimento vegetativo de toda vegetação nativa como em todas as espécies. A Água e o oxigênio são necessários e fundamentais e devem estar disponíveis levando em conta a temperatura e demais condições climáticas que por sua vez devem ser adequadas a cada região. No entanto; em alguns casos, uma semente viável poderá não germinar mesmo que todas as condições ambientais necessárias para o crescimento sejam disponíveis e levando em conta todas as etapas do processo. Este fenômeno transitório é denominado de DORMÊNCIA DE SEMENTES. A dormência da semente introduz um retardo temporal no processo de germinação que garante o tempo necessário para a dispersão da semente por uma maior distância Foto 17: Análises matrizes com sementes Foto 18: Sementes Coletadas Foto 19: Mapeamento da Matriz Foto 20: Identificação de Matriz 19 geográfica. Ela também maximiza a possibilidade de sobrevivência da plântula, evitando a germinação sob condições desfavoráveis. É interessante destacar que a dormência pode ocorrer também em gemas na parte aérea e em órgãos subterrâneos, sendo importante para sincronizar tanto o desenvolvimento como a floração dos indivíduos de uma mesma espécie. Diferentes espécies apresentam aspectos e diferentes temperaturas para sua germinação. Em geral, temperaturas muito baixas ou muito altas, intervém diretamente na germinação de sementes de espécies variadas em geral. O Brasil por ser um país de clima tropical é considerado relevante quando se fala da procriação de espécies animais e vegetais já que o clima varia muito por regiões e permite solos férteis em todo país. 5.3 ACLIMATAÇÃO E RUSTIFICAÇÃO As mudas geradas de sementes de matrizes nativas já em fase de pós- germinação seguem para áreas abertas que são utilizadas na produção de mudas. Aclimatação e rustificarão: Aclimatação e rustificarão consiste na rotatividade das mudas (dança de mudas) realizada sempre manualmente, utilizando-se do esforço físico e apoio material de carrinhos de mão e outras ferramentas se necessários Foto 21: Semeadura para germinação Foto 22: Semeando sementes Foto 23: Replantio de Sementes Foto 24: Canteiro sementes germinadas 20 para a atividade como facão, enxadas, rastelo e outros. Este processo dinâmico influi-se no deslocamento de mudas da área interna do viveiro (sombrites) para a área externa onde sofrerão o processo de aclimatização para posterior destinação aos plantios em campos para recuperação das áreas degradadas onde posteriormente serão plantadas. Podendo ser também realizado durante manutenção dos canteiros já na área de aclimatação e ordenadas do maior para o menor facilitando o ‘’banho de sol’’ e eliminação por perdas natural ou por danos causados por pela presença de animais silvestres. Entende-se por aclimatação/rustificação o período em que a muda passará pelo processo de adaptação às condições climáticas e hídricas semelhantes ao encontrado em campo ou florestas. O processo possui grandes tratativas de manejos e cuidados que são levados em consideração e devem ser realizados conforme as recomendações técnicas exigidas, e/ou recomendações para cada uma das espécies e cada região do país conforme clima setorial. 5.4 COLETA E RETIRADA DE ESPECIES EXOTICAS/INDESEJADAS Muitas espécies como orquídeas e outras plantas consideradas exóticas são retiradas por não contribuir’’ na recuperação das áreas ou por necessidade de duplicação das espécies em viveiro. Nas áreas em que é proibido implantação de espécies exóticas (Unidades de Conservação, por exemplo) os indivíduos indesejados são mapeados e derrubados e quando necessário removidos para uma área mapeada. Para a realização da atividade é necessário o uso de equipamentos de segurança e ferramentas apropriadas, como facões, facas, machados e eventualmente motosserra se houver necessidades desde que o operador esteja devidamente registrado habilitado para a atividade. Foto 25: Rodizio de mudas no viveiro Foto 26: Mudas colocadas a exposição do sol 21 Em alguns setores de recuperação também é necessário a retirada de ninhos de cupins arbícolas das áreas, pois; algumas espécies não progridem devido ficarem sufocadas com a presença de cupins que sugam a seiva da planta em constroem ninhos para outros insetos de alojarem após os cupins abandonarem suas casas. 5.5 CAPINA E MANUTENÇÃO Em todo setor de recuperação de áreas a serem reabilitada, estas deverão ser previamente roçada e limpas, com auxílio de ferramentas manuais ou mecanizadas bem como o roço de manutenção nas áreas em recuperação e na borda das estradas, taludes e/ou viveiros. Foto 27: Retiradas de espécies exóticas Foto 28: Retiradas de espécies exóticas Foto 29: Capina e limpeza do viveiro Foto 30: Capina manual de canteiro Foto 31: Capina manual de canteiro em aclimatação Foto 32: Transporte de ervas invasoras após capina 22 5.6 PODAS DE CONDUÇÃO A poda é uma das práticas mais importantes no manejo das plantas de videira. Ela compreende uma série de operações feitas no parreiral e consiste na retirada parcial dos ramos lenhosos, durante a poda de inverno, ou de ramos herbáceos, na poda verde. Um dos principais objetivos e vantagens da poda é equilibrar o vigor vegetativo e a produção de frutos, regularizando a produção e contribuindo para a qualidade da uva produzida. Em conjunto ao coroamento também poderão ser realizadas podas com objetivo de dar condução silvicultural (melhoramento da qualidade da madeira e retirada de excesso) ou para a remoção de pragas ou doenças que possam infestar os plantios sendodetectados em galhos e ramas. 5.7 CAPINA QUIMICA A capina química consiste na aplicação de defensivo agrícola para controle de plantas invasoras indesejáveis que prejudicam o desenvolvimento das mudas, porém; somente aplicada em última instancia respeitando as normas vigentes do ministério do meio ambiente e da ONU (Organização das Nações Unidas). A aquisição do defensivo agrícola deverá ser realizada com a apresentação do receituário agronômico, prescrita por profissional habilitado para tal, bem como; para execução desta atividade deverão ser obtidas as licenças ambientais, autorizações e registros necessários para o uso e aplicação de agrotóxicos dentre outros. Foto 33: Podas de raízes Foto 34: Podas 23 5.8 CONTROLE DE PRAGAS, INCETOS E ANIMAIS SILVESTRES Mesmo em campo aberto, no viveiro e outros setores há um grande controle e monitoramento de insetos e amimais silvestres que mesmo em seu habitat impedem que a reconstrução do seu ambiente seja refeita por ações humanas. Em alguns casos como insetos como formigas, caso haja a incidência de formigas cortadeiras nas áreas de recuperação ou onde serão criados canteiros para iniciação de ciclo em viveiro (germinação de sementes), em torno de 15 dias antes do início do plantio, é realizado o controle através da aplicação de iscas granuladas, aplicadas em dia seco ao lado do carreiro das mesmas. Deverá ser realizada inspeção periódica de campo para verificar se há o ataque de formigas cortadeiras. Controle de doenças e pragas: O controle de pragas e doenças é realizado com a utilização e aplicação de produtos químicos, tais como: defensivo agrícola, fungicidas, granulado para controle de formiga etc... Para evitar e ajudar na prevenção e/ou combater pragas e doenças que possam surgir em canteiros semeados, em fase de germinação ou de aclimatação, com o auxílio de bombas costal, ou mesmo aplicação de forma manual. Para o controle de pragas e insetos precisa-se da aquisição do formicida que é realizada com a apresentação do receituário agronômico contendo a prescrição por profissional habilitado para tal atividade a ser desenvolvida. Todo resíduo resultante desta operação é acondicionado adequadamente e devolvidos aos fornecedores conforme a legislação vigente. Foto 35: Capina Química Foto 36: Capina Química 24 5.9 PLANTIO DE ÁREAS DEGRADADAS Nas áreas de recuperação DEGRADADAS o plantio ocorre conforme anteriormente demarcado, com as covas já abertas e adubadas o plantio é realizado de forma totalmente manual retirando-se a sacola plástica das mudas, tomando o cuidado para não se quebrar o torrão que protege as raízes, fazendo isso; a conclusão do plantio deve-se pressionar bem a terra com as mãos, para a retirada de bolsões de ar. As sacolas que envolvem as mudas são recolhidas e acondicionadas em coletores próprios para serem destinados ao local definitivo denominado CMD. Dias posteriores ao plantio é feito um monitoramento das áreas plantadas, podendo haver falhas no plantio ou em outros critérios da fiscalização, o replantio é Foto 37: Preparo de substancia e controle de insetos Foto 38: Preparo de substancia e controle de pragas Foto 39: Cobras alojadas entre sacolas e canteiros Foto 40: Cigarra Foto 41: Tiú Foto 42: Anta 25 realizado em especial nas falhas onde as mudas plantadas não sobreviveram ao clima ou foram danificadas por animais, pragas e insetos, podendo o replantio ser feito da mesma espécie ou de outra variante conforme o engenheiro responsável identificar a necessidade nestes casos de replantio de mudas os procedimentos são similares ao da técnica do plantio. Abertura de covas mecanizada (Perfurador de solo): A abertura de covas ocorre pós mapeamento e sinalização do local onde serão abertas e inseridas mudas produzidas, obedecendo distanciamento conforme espécies, quantidade, solo, clima etc... Nesse processo em especial mecanizado os colaboradores deverão estar aptos a operar o equipamento (perfurador de solo e/ou roçadeira) mecanizado, no início da atividade se faz inspeção do local e da máquina para preenchimento de checklist diário do equipamento, verificando seu funcionamento, realizando abastecimento, identificando possíveis anormalidades e possíveis problemas que poderá impactar na realização da atividade. Utilizar bacia de contenção em caso de abastecimento para evitar contaminação do solo, subsolo e também intoxicação de pessoas. Plantio: O plantio é realizado utilizando-se de mudas produzidas no viveiro. Após ser feito o transporte das mudas do viveiro para o campo, o plantio será realizado de forma manual que iniciará com a retirada das sacolas plástica e/ou tubetes das mudas aclimatadas sempre o cuidado de não se quebrar o torrão que protege as raízes. O processo de remoção das sacolas será realizado com o auxílio de ‘’faquinhas’’ e saco para acondicionar o resíduo gerado na área. O processo flui com o colocar da muda na cova aberta e adubada anteriormente, tendo o máximo de cuidado com o torrão de modo que se evite o “afogamento” do colo da muda que proverá em atrasos no seu desenvolvimento. Acondicionada para ‘’concluir’’ o plantio deve-se pressionar bem a terra com as Foto 43: Covas abertas para plantio Foto 44: Covas abertas com perfurador de solo 26 mãos, ou com auxílio de enxadas para a retirada de bolsões de ar que poderão existir. Manutenção de áreas: A manutenção consiste na realização e limpeza e ‘’organização’’ dos locais onde os plantios anteriormente foram realizados, verificação/certificação da amarração e controle da existência de pragas e do período crescimento e desenvolvimentos dos plantios. Para estas atividades, os colaboradores terão o auxílio de enxadas e ferramentas cortantes, além do conhecimento individual de verificação física da planta, onde nestas; serão realizadas a limpeza, podas e desobstrução do espaço de crescimento das plantas e acompanhamento das mesmas. O coroamento: Coroamento é a limpeza realizada ao redor da planta (muda), para garantir o desenvolvimento da mesma realizando a desobstrução de local e demais invasões de plantas, ervas etc... Esta atividade é realizada com o apoio de enxadas e ferramentas cortantes. Limpeza ao redor da mesma, tornando-se um cuidado para se evitar a ‘’invasão’’ dos componentes arbóreos ou arbustivos existentes na área. O material vegetal e orgânico deste coroamento deve ser depositado ao redor da planta tornando-se um quadrado e obedecendo ao raio Foto 45: Plantio de mudas no campo Foto 46: Tutoramento em plantio no campo Foto 47: Roço mecanizado Foto 48: Roço mecanizado 27 pré-determinado, espaço que deverá permanecer ‘’limpo’’. Os materiais retirados irão ‘’contribuir’’ posteriormente a partir da decomposição orgânica deste material que lhes servirão de apoio para o fortalecimento do solo e crescimento. 5.10 RECUPERAÇÃO DE TALUDES A recuperação de áreas degradadas também ocorre em setores de taludes onde são atendidas, no mínimo; o controle de formigas cortadeiras, calagem, coveamento e semeadura de sementes sendo eles plantas ou capins, adubação de cobertura aplicação de tela vegetal ou micro terraços. Quando da necessidade de execução de atividades de recuperação em taludes de mina, mesmo sendo uma atividade eventual deve-se atentar para a necessidade de adequação de seus veículos, treinamentos para funcionários e operadores para que se cumpram para as exigências mínimas de segurança para execução de cada tarefa. Foto 49: Coroamento Foto 50: Coroamento Foto 51: Taludes à recuperar Foto 52: Áreas de talude a recuperar Foto 53: Taludes Foto 54: Taludes em recuperação 28 5.11 CARREGAMENTO E TRANSPORTE DE TOP-SOIL A recuperação de áreas denominadas ‘’cascalheiras’’ dependem do manuseio etransporte do TOP-SOIL, para início da recuperação destas áreas; o principal é o solo de onde serão retirados o solo que atende as necessidades para recuperação destas áreas, de início é realizado um mapeamento de qualidade de ‘’terra preta’’ para se fazer a retirada e carregamento de top soil que consiste na parte de subsolo de terrenos arenosos e de qualidade para reabilitação de solo, este trabalho em sua maioria e realizado com o auxílio de uma pá carregadeira ou similar, considerando os critérios de qualidade, entrega do produto, questões de Segurança do Trabalho e desempenho ambiental. O transporte do top soil é realizado em caminhão basculante ou similar e descarregado na área anteriormente mapeada para recuperação, sendo posterior ao descarregamento espalhado pela área com uso de equipamentos apropriados (pás, enxadas, enxadões, tratores etc. Os equipamentos utilizados nesta atividade devem atender a legislação brasileira e normas internas da VALE. Foto 55: Retirada de TOP-SOIL Foto 56: Terra para recuperação de área TOP-SOIL Foto 57: Terra de TOP-SOIL para transportar Foto 58: Terra de TOP-SOIL para transportar 29 5.12 COMBATE Á INCENDIO FLORESTAL Por se tratar de recuperação de áreas degradadas, um dos grandes fatores para essa degradação ambiental são as queimadas não planejadas, acidental ou dolosa que por sua vez desfaz o que a própria natura constrói ou que o homem com suas ações bem construindo. O combate aos incêndios florestais consiste nas atividades suplementares aos procedimentos de combate aos incêndios florestais. Para realização desta atividade são oferecidos treinamentos sobre prevenção e combate a incêndios florestais, orientado por bombeiros dentre outros especialistas. Essa atividade em especial, quando necessária em uma eventual ocorrência de incêndios florestais, a realidade de atuação no combate consiste na abertura de picadas e construção de aceiros utilizando para isto enxada, enxadão, rastelo, entre outras ferramentas. Onde todas as áreas de plantio mapeadas são mantidas com aceiros (manutenção manual ou mecanizada) para fins de proteção contra incêndios. No período de estiagem apenas seguem controlados com realizações inspeções periódicas para verificação de focos de incêndio, para que seja possível o controle e minimização. 5.13 SUBSTRATO Transporte: Os substratos para produção de mudas são mapeados em suas áreas de origens e transportados de um ponto inicial (campo) através de caçambas, caminhão ou camionete até viveiro de mudas ou área de descarregamento, onde posteriormente serão levados e subdivididos para o galpão ou local destinado à homogeneização com o apoio de carrinhos de mão, podendo este ser por algumas vezes material reutilizado de sacolas das quais as sementes não germinaram. Foto 59: Apoio à Incêndio Florestal Foto 60: Incêndio Florestal 30 Preparo: O preparo do substrato consiste na homogeneização (mistura) realizada entre carrinhos de mão de areia (terra), e carrinhos de adubo orgânico. O substrato com adubo químico é a mistura de carrinhos de mão de areia (terra), com litro de adubo químico. A homogeneização é feita com o apoio de enxadas, pás, rastelo, sendo o adubo químico em algumas circunstâncias não aplicados por se tratar de reutilização de substrato. Foto 61: Transporte Substrato Foto 62: Transporte Substrato Foto 63: Preparo substrato Foto 64: Preparo substrato Foto 65: Substrato pronto para encher sacolas Foto 66: Preparo substrato 31 5.14 MANUSEIO DE SACOLAS Enchimento: As sacolas para semeadura são preparadas de forma padrão, pesando cerca de 1 kg cada unidade, as quais serão cheias de ‘’terra/substrato’’, homogeneizado e preparado antecipadamente. O enchimento das sacolas ocorre de forma manual com o apoio de canos/tubos de pvc ou pá de jardineiro. Estas mesmas sacolas serão depois de cheias, colocadas em caixinhas coletoras contendo espaço para 12 sacolas cheias, as quais serão mantidas empilhadas até serem transportadas para o viveiro e/ou encanteiramento. Carregamento de caixas coletoras de sacolas: As caixas coletoras contendo 12 sacolas cheias, são colocadas manualmente em um carro de apoio para assim serem transportadas até o viveiro e/ou local previamente sinalizado para encanteiramento, caixa por caixa serão retiradas do local onde foram cheias e também descarregadas no local de destinação para semeadura. As caixas coletoras plástico padrão são manuseadas manualmente com o apoio de carrinhos de mão onde o empilhamento será de no máximo 4 caixas por carrinho. Foto 67: Enchimento de sacolas Foto 68: Enchimento de sacolas Foto 69: Enchimento de sacolas Foto 70: Enchimento de sacolas 32 Encanteiramento: O encanteiramento assim como as demais atividades passam por um processo de mapeamento de local, quantidade de sementes a serem semeadas dentre outros fatores. Para realizar a formação de um canteiro ou mesmo encanteirar sacola e/ou mudas, será realizada medição do local (canteiro) levando em conta a espécie a ser semeada, a quantidade de mudas a ser produzida etc... Esta Demarcação é realizada com o apoio de piquetes, linhas de pedreiro, martelo, pregos, marreta... O encanteiramento das sacolas (colocação e organização) no canteiro demarcado seguirá sequencia conforme houver necessidade e ou projeto de execução de atividade. 5.15 PRODUÇÃO DE MUDAS Semeadura em canteiros: A semeadura das sementes é realizada manualmente. Com as próprias mãos, semente por semente o colaborador insere em sacolas cheias de substratos já alocadas (encanteiradas) as sementes já pré-selecionadas as quantidades e espécies serão semeadas de acordo com a determinação e solicitação mapeada para produção de mudas. Foto 71: Carregamento de sacolas Foto 72: Carregamento de sacolas Foto 73: Encanteiramento para semeadura Foto 74: Sacolas encanteiradas para semeadura 33 As mudas são produzidas em sacos plásticos de polietileno preto específicos, de alta resistência. O substrato utilizado deve ser adequado para o bom desenvolvimento das mudas. A semeadura pode ser feita direto nos recipientes de plásticos ou em sementeiras. As mudas deverão ser separadas e identificadas por lotes conforme padrão de rastreabilidade. Todas as mudas, em quaisquer fases de crescimento, assim como as áreas de sementeiras, deverão ser irrigadas e sofrer tratos culturais, tais como adubação, capinas, podas (vegetativa e de raiz), remanejo, roços e fitossanitários (aplicação de defensivos agrícolas) e outros manejos necessários ao perfeito estado de sobrevivências das espécies. Por fim, as mudas deverão ficar por um período em processo de adaptação às condições climáticas e hídricas semelhantes ao encontrado em campo. Foto 75: Semeadura de Sementes Foto 76: Semeadura de Sementes Foto 77: Canteiros Semeados Foto 78: Mudas em aclimatação Foto 79: Mudas em desenvolvimento Foto 80: Preparo para entrega de mudas 34 Tratos silviculturas/capina: Os tratos silviculturais e capina denominados como manutenção do viveiro serão periódicas e realizadas em sua maioria de forma manual, utilizando-se das próprias mãos e/ou com apoio de tesouras de poda, facão, enxadas etc. Os colaboradores permanecerão em seu maior tempo sentados em banquinhos de madeiras específicos para a atividade de onde farão o remanejo, corte e eliminação de galhos, raízes e também retirando ervas daninhas e outras ‘’pragas’’ eventuais existentes nos canteiros e demais áreas do viveiro além dos canteiros. Irrigação: É recomendado que a irrigação seja realizada conforme necessidade através do acionamento da rede de irrigação por micro aspersão já existente no viveiro, sempre nos períodos da manhã (07:00hs ás 09:00hs) ou entardecer a partir das(15:30 as 17:00hs) e/ou de acordo com as necessidades por regiões e períodos do ano podendo estes horários sofrerem alterações, muito esporadicamente uma vez ou outra utilizar-se-á de irrigação manual (regador). Carregamento de mudas: A entrega e carregamentos das mudas já em fase de plantio e já climatizadas são entregues conforme prévia de cronograma de plantio e Foto 81: Podas e tratos silvicuturais Foto 82: Podas e tratos silvicuturais Foto 83: Irrigação área interna do viveiro Foto 84: Irrigação área externa do viveiro 35 mapeamento de área para aplicação. O viveiro atende várias demandas e destina mudas para vários setores se solicitados pelo cliente. O carregamento de caminhão/camionete, ‘’carros abertos’’ são realizados de forma manual, com apoio de carrinhos de mão, o processo de transporte manual até o veículo será realizado em espécie de ‘’mutirão’’ sendo que; uma equipe transporta do canteiro até o local de carregamento e outra equipe faz o processo de recebimento/entrega e organização sobre o veículo. O Carregamento não pode ser realizado por uma única pessoa, para evitar transtornos e LER (Lesões por Esforços Repetitivos) sempre se manter-se acompanhado para revezamento de jornadas no decorrer da atividade. 5.16 MANUTENÇÃO DE ORQUIDARIO A manutenção do orquidário se dar pela realização de capina manual, troca de vasilhames, adubação e substituição de substrato, podas de mudas, irrigação manual com uso de mangueiras ou regadores, produção de mudas etc. Estas atividades são realizadas de maneira manual por se tratar de espécies raras e frágeis ao manuseio, com isso utiliza-se das próprias mãos e com auxílio de tesouras de poda, facão, rastelo, martelo, prego, enxadas e ou conforme necessidade. Foto 85: Transportes de mudas para plantio Foto 86: Transportes de mudas para plantio Foto 87: Viveiro de Orquídeas Foto 88: Orquídeas aclimatadas 36 5.17 GERENCIAMENTO DE RESIDUOS Nos projetos da mineradora VALE S.A, em especial; nos projetos Sossego e S11D, há uma grande preocupação no manejo e controle e descarte de resíduos gerados em cada projeto. Internamente em cada um possui do chamado CMD- local este que recebe e dar destinação a todos os tipos de resíduos gerados no interior do projeto no decorrer da sua operação. Seguem por base uma classificação e implantação de coleta seletiva dentre outros como especifica: Resíduos sólidos: “material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível”; Foto 89: Irrigação Orquidário Foto 90: Mudas para mudança de vasos Foto 91: Capina Foto 92: Trato silviculturais orquidário 37 Reciclagem: “processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes; Reutilização: “processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes; Gestão integrada de resíduos sólidos: “conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável”; Gerenciamento de resíduos sólidos: “conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei”; Coleta seletiva: “coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição”; Destinação final ambientalmente adequada: “destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição final, observando normas operacionais especificas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos”; Disposição final ambientalmente adequada: “distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos”. 38 O destino do lixo gerado em geral é um problema que aflige toda a sociedade, mas trata-se de uma preocupação global, principalmente em cidades de grande porte, onde toneladas de lixo são recolhidas diariamente. O recolhimento e descarte do lixo sólido recolhido, podemos afirmar, sem exageros, tratar-se de uma das maiores “dores de cabeça” dos administradores das grandes empresas e municípios. A coleta é terceirizada e, os contratos para esse tipo de serviço não podem ser interrompidos em hipótese alguma, sob pena de causar um colapso com grandes repercussões. Por esse e outros motivos, quase sempre com demora-se em virtude da burocracia existente, tem de recorrer aos contratos emergenciais para não interromper a coleta, até que saia uma nova licitação. Em todas as cidades, muitas vezes em virtude da própria exclusão social, surgiram os catadores, que, na verdade hoje são considerados recicladores, pois a estes se uniram outros e até empresas especializadas em reciclagem, que transformaram essa atividade em uma fonte de renda. Foto 93: Praça de resíduos Foto 94: Coletores da coleta seletiva Foto 95: Descarte de resíduos nos coletores Foto 96: Seleção do resíduo em área Foto 97: Sacolas à serem esvaziadas para descarte Foto 98: Descarte de madeira 39 6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Aluno (a): Curso: Empresa: 6.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: LOCAL ATIVIDADE PERÍODO/DATA CARGA HORÁRIA 40 7. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Aluno (a): Curso: 7.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DESENVOLVIDAS EM MÊS/ANO LOCAL ATIVIDADE PERÍODO/DATA CARGA HORÁRIA Foto 07: DSS e palestras de meio ambiente Foto 08: Palestras de meio ambiente e DSS 41 8. AVALIAÇÃO TÉCNICA FATORES DE DESEMPENHO A B C D E Qualidade de trabalho Exatidão Utilização do tempo de trabalho Utilização de materiais Qualidades pessoais Participação Iniciativa Capacidade de aprender Aceitação de responsabilidade Pontualidade e frequência Relacionamento com a empresa Relacionamento com os superiores Relacionamento com os colegas A =. Ótimo; B = Bom; C =. Suficiente; D =. Aceitável; E =. Insuficiente. Obs.: As informações acima foram fornecidas no dia ____/____/_________, Por: _______________________________________________, que exerce o cargo de _________________________________________________________. 42 9. FREQUÊNCIA DO ESTÁGIO MÊS/ANO CARGA HORÁRIA/ MÊS ASSINATURAE CARIMBO __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ 43 10. CONCLUSÃO Após o término deste estágio em Técnico em Meio Ambiente, onde tive oportunidade de adquirir experiências valiosas, pois este período foi de grande valia e muito importante para minha formação profissional. Na fusão de teoria e prática adquiri experiência e maior conhecimento voltado à área de meio ambiente além do que eu já conhecia nos estudos teóricos. Observei também que compete ao técnico de Meio Ambiente juntamente com os demais membros das empresas que atua no setor ambiental selar pela vida de fauna e flora e ampliar as alternativas de preservação do meio ambiente. Para termos um aprofundamento melhor e conhecimentos técnico e teórico, é de fundamental importância à execução deles na prática, e incorporação no sentido de se atentar ao tempo e precisão de cada analise a ser realizada. Durante meu estágio pude colocar em prática todos os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso de 18 meses, bem como absorver conhecimento prático com o acompanhamento e realização das atividades em campo. O profissional de Técnico de Meio Ambiente tem que está em constante atualização, pois; a cada dia são adotados novos sistemas, novas normas ambientais e procedimentos a serem adotados, no geral; quando os profissionais da área de técnico de meio ambiente não acompanham as mudanças evolução do ‘’sistema’’ acabam perdendo espaço no mercado de trabalho. 44 11. CADASTRO DA EMPRESA ______________________________________________ Canaã dos Carajás, 16 de Agosto de 2021. 45 12. CARTA DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO Prezados senhores: Certificamos que o senhor (a) ..... aluno da habilitação profissional de Técnico em MEIO AMBIENTE da Escola Técnica Vale dos Carajás-PA realizou estágio em nossa empresa no período de 22 de Março de 2021 a 13 de Agosto de 2021, nas áreas de serviços de RAD-Recuperação de áreas degradadas, Viveiros de mudas, Orquidários e demais abrangências dos contratos da empresa Ltda e nos setores dos sites de exploração de minérios da empresa. ______________________________________________ ______________________________________________ Canaã dos Carajás, 16 de Agosto de 2021.
Compartilhar