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Depressão: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

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PSIQUIATRIA 
DEPRESSÃO 
 
Quando os sentimentos de tristeza, melancolia, angústia e infelicidade começam ficar intensos, 
prolongados e trazem prejuízos ao indivíduo, caracterizamos um transtorno depressivo. 
• Também chamado de: transtorno depressivo maior, depressão unipolar, episódio depressivo 
maior. 
Epidemiologia 
• Incidência universal; mais comum em mulheres; idade: 20 aos 40 anos (média 29 anos), 
podendo ocorrer em todas as idades, desde a criança até o idoso; 
• Está entre as 3 principais causas de morte em jovens (15 aos 45 anos); 
Fisiopatologia 
• Ampla; complexa; não existe uma teoria única; 
• Neurotransmissores: monoaminas: dopamina, serotonina e noradrelina → alterações desses 
neurotransmissores → relacionado com o tratamento; 
• Estressores sociais e pessoais; 
• Depressão é uma doença multifatorial com diversos determinantes. 
Quadro clínico 
• Normalmente de inicio insidioso e subagudo; 
• Tempo de doença não tratada piora o prognóstico da doença; 
• É uma doença crônica e recorrente. 
Sintomas clássicos 
• Sintomas Cardinais: tristeza ou anedonia (falta de prazer nas coisas da vida – coisas que me 
davam prazer e hoje não dá mais). Pelo menos um desses dois sintomas cardinais tem que estar 
presentes. 
Lembrar que na depressão ocorre uma mudança de comportamento. A pessoa adota um 
comportamento que antes ela não tinha. 
• Falta de animo 
• Cansaço 
• Fadiga 
• Apatia 
• Alterações de psicomotricidade (lentificação, inquietude) 
• Culpa, inutilidade 
• Baixa autoestima 
• Irritabilidade 
• Desesperança 
• Ideação suicida 
Sintomas mais funcionais ou físicos 
• Alterações de sono (insônia ou hipersonia); 
• Alterações de apetite ou perda/ganho de peso; 
• Alterações de libido e sexuais; 
• Sintomas alérgicos; 
• Sintomas cognitivos e de concentração; 
• Distorção da realidade, pensamentos repetitivo. 
Critérios diagnósticos 
1. Tristeza 
2. Anedonia 
3. Alterações de apetite ou peso 
4. Alterações de sono 
5. Alterações de psicomotricidade 
6. Fadiga ou falta de energia 
7. Inutilidade, culpa, autorecriminação 
8. Alterações de concentração ou indecisão 
9. Pensamentos recorrentes de morte 
Importante: 
• Dos dois primeiros sintomas obrigatoriamente um deve estar presentes e pelo menos 4 
dos outros sintomas também. 
• Os sintomas devem estar presentes durante mais de 15 dias, a maior parte dos dias e 
devem causar algum tipo de prejuízo e sofrimento para o paciente 
Importante: 
• Excluir outras causas; 
• Nunca ter havido episódios de mania ou hipomania (períodos de exaltação do humor). 
Classificação 
• 1º episódio: episódio depressivo maior 
• 2 ou mais episódios: depressão recorrente ou transtorno depressivo maior. Para caracterizar 
transtorno depressivo maior o paciente deve ficar 2 meses sem sintomas. Períodos de tempo 
menores considera-se o mesmo episódio. 
Diagnóstico 
É clínico! Pelos critérios do DSM-5 ou pelas escalas de depressão. 
• Excluir causas orgânicas 
Diagnósticos diferenciais 
• Depressão x Luto = Luto é um quadro normal, mas pode ser um “gatilho” para um episódio 
depressivo. 
Tratamento 
Medidas não farmacológicas: 
• Melhora de sono; 
• Nutrição; 
• Exercício físico; 
• Psicoterapias: TCC, TIP, Ativação comportamental. 
Tratamento farmacolóico: 
Os antidepressivos. Os tratamentos dependem da gravidade do quadro clínico do paciente. Pode-se 
usar benzodiazepínico em períodos curtos para tratar sono, mas sempre avaliar a indicação. Dar 
preferência para outros medicamentos, como zolpidem, antipsicóticos, fitoterápicos etc. 
• Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) 
• IRSN 
• ADT 
• Atípicos.

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