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Resumo: Prevenção e controle de riscos em materiais, equipamentos e instalações. Unidade 01 – Instalações Industriais Barreira de segurança é um conceito utilizado para eliminar ou mitigar um perigo/risco. Exemplo: airbag que impede que a pessoa bata a cabeça no vidro do carro ao sofrer um acidente. Tipos de barreiras de segurança: Barreiras físicas ou materiais: grades, guarda corpo, muros; Barreiras funcionais: cadeado, cortina de luz; Barreiras simbólicas: placas, semáforos; Barreira imaterial: regras e normas internas, indicadores, auditoria; Projeto • Analisar: Questões estruturais, energéticas, estudos térmicos e termodinâmicos, estudos de ventilação natural, estudos de níveis de emissão de CO², estudos luminotécnicos e estudos de insolação e sombreamento. Qual o impacto para a saúde e segurança Projetista: • Estudo de caso – trabalhador de 21 anos cai de 25 metros de altura em montagem industrial. O projetista poderia ter evitado este acidente? Simulações: Uma reforma industrial precisa verificar manobras críticas, processos de manutenção que a equipe teria dificuldade de visualizar nas ações futuras assim utilizar a simulação permitiria a equipe a trabalhar estes pontos críticos no futuro para que a equipe não cometa erros na próxima situação. Demolições: • Atividades de demolição somente pode ser desenvolvida por um profissional legalmente habilitado; • Demolição mecânica; • Demolição por uso de explosivos ou implosão; • Demolição manual ou desconstrução; Acessibilidade: • Nas novas instalações os projetistas devem levar em conta a acessibilidade; • Lei de cotas; • Promover ações que favoreçam a redução das desigualdades sociais e segregação de pessoas, diminuindo o preconceito. Unidade 02 – Máquinas e equipamentos Barreira de segurança para identificação de perigo e risco em máquinas e equipamentos para eliminar ou mitigar um perigo/risco. Método – HRN • Grau máximo de perda ou lesão – GMPL; • Frequência de exposição – FE; • Probabilidade de ocorrência – PO; • Número de pessoas envolvidas – NP; Legislação: • Norma regulamentadora nº12; • ABNT; • Tipo A – Normas básicas de segurança; • Tipo B – Normas de segurança de grupo; • Tipo C – Normas específicas individuais. Unidade 03 – Caldeiras, vasos de pressão e tubulações Caldeiras: São equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica. Vasos de pressão: São equipamentos que contém fluidos sob pressão interna ou externa, diferente da atmosférica. Tubulações: São conjuntos de linhas, incluindo seus acessórios, projetadas por códigos específicos, destinadas ao transporte de fluidos. Responsabilidade: • Quais são as ferramentas e instrumentos que a equipe de segurança vai definir para realizar as seguintes atividades? • Como a equipe de segurança vai registrar e documentar a responsabilidade técnica? • Como a equipe de segurança vai garantir a capacitação e a experiência dos profissionais? Risco grave e iminente: • Operar sem dispositivos de segurança; • Atrasar a inspeção de segurança; • Bloquear os dispositivos de segurança de caldeiras e vasos de pressão; • Ausência de dispositivo operacional de controle do nível de água de caldeira; • Operação de equipamento com deterioração atestada. Estudo de caso: • Explosão atinge indústria química e deixa três funcionários mortos em Charqueada. • Caldeira explode em empresa de produtos químicos de Piracicaba. Treinamento de segurança na operação de caldeiras: • Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático, na operação da própria caldeira que irá operar, o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter duração mínima de: o Caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas; o Caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas; o Caldeiras da categoria C: 40 (quarenta) horas; Análise de perigos e riscos: • Estudo de perigo e operabilidade (HAZOP); • Um estudo HAZOP ou seu equivalente deve ser realizado para determinar desvios da operação normal na instalação e avarias operacionais o que poderia levar a eventos não controlados. • Um estudo HAZOP deve ser realizado por um especialista multidisciplinar, sempre incluindo trabalhadores familiarizados com a instalação. Unidade 04 – Fornos Legislação sobre fornos: • Norma técnica de requisitos de segurança na construção dos fornos; • Apreciação dos riscos; • Instalação dos fornos deva ficar localizada em espaços adequados para garantir a segurança; • As instalações devem evitar acúmulo de gases nocivos e altas temperaturas em áreas vizinhas. Riscos: • Calor; • Movimentação de carga – batidas dos equipamentos; • Produtos químicos (gases, vapores e poeiras); • Explosões de gás e decorrente do contato de metal derretido com água; • Atropelamento decorrente da pouca visualização; • Queda de objetos pesados. Unidade 05 – Eletricidade Acidentes: • De 2012-2017 – 8.156 acidentes de trabalho e 707 mortes acidentárias causadas por choque elétrico (Observatório (MPT-OIT), 2019); • Contato direto de um trabalhador com linha energizada; • Contato direto de trabalhador com equipamentos energizados; • Contato de veículo com linha energizada; • Equipamentos incorretamente instalados ou danificados; • Contato com equipamento condutor energizado. Legislação (NR10): • Técnicas de análise de risco; • Medidas de controle; • EPC/EPI; • Segurança em projetos; • Segurança em instalações elétricas; • Formação dos profissionais de eletricidade; • Procedimentos de trabalho; • Responsabilidades. Fatores determinantes da gravidade: Unidade 06 – Movimentação de carga Fatores causais dos acidentes: • A manipulação e transporte de carga contém altas quantidades de energia cinética e potencial, que podem causar lesões e danos; • O número de trabalhadores envolvidos com esse tipo de atividade continua sendo relativamente alto; • Geralmente as operações são dinâmicas, com alto grau de imprevisibilidade, exigindo cooperação e fluxo de informação clara e pontual. Essas exigências criam alta probabilidade de erros e omissões humanas. • Esforço físico durante a manipulação manual; • Queda da carga sobre trabalhadores; • Trabalhadores presos entre objetos; • Choque entre equipamentos ou cargas; • Queda de trabalhadores; • Cortes e ferimentos recebidos através de contato com os equipamentos ou cargas. Princípios práticos de prevenção: • Eliminar todas as operações desnecessárias; • Eliminar as pessoas do espaço delimitado para manipulação de carga; • Separar ao máximo as operações de transporte de carga para evitar choques; • Proporcionar espaço suficiente para o transporte e manipulação; • Projetar processos de transporte contínuo; • Utilizar elementos padrão na manipulação de materiais; • Conhecer o material a ser manipulado ou transportado; • Manter o peso da carga abaixo da capacidade de trabalho segura; • Estabelecer um limite de velocidade suficientemente abaixo; • Evitar a elevação de cargas em altura acima dos trabalhadores; • Evitar métodos de manipulação que exijam trabalhar em alturas; • Colocar proteções nos pontos de perigo; • Não transportar e elevar pessoas utilizando equipamentos de cargas; • Manter a estabilidade de equipamentos e cargas; • Proporcionar aos operadores uma boa visibilidade; • Proporcionar e manter uma comunicação eficaz. • Aplicar os princípios de ergonomia, visando as interfaces humanas com a manipulação de material; • Proporcionar capacitação e assessoramento adequados; • Proporcionar aos trabalhadores envolvidos os EPIs adequados; • Realizar trabalhos de inspeção e manutenção adequados; • Prever mudanças nas condições ambientais e planejar de acordo.
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