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Estudo sobre o perfil e a percepção dos egressos do curso de Administração da UFAL_ Campus de Arapiraca sobre sua formação profissional (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
ADMINISTRAÇÃO
GERLANE DOS SANTOS DANTAS
ESTUDO SOBRE O PERFIL E A PERCEPÇÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE
ADMINISTRAÇÃO DA UFAL – CAMPUS DE ARAPIRACA SOBRE SUA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
ARAPIRACA
2019
Gerlane dos Santos Dantas
Estudo sobre o perfil e a percepção dos egressos do curso de Administração
da UFAL – Campus de Arapiraca sobre sua formação profissional
Trabalho de Conclusão de Curso — TCC
apresentado como requisito para a obtenção
do Título de Graduada em Administração de
Empresas pela Universidade Federal de
Alagoas – UFAL, Campus de Arapiraca.
Orientadora: Prof.ª Dra. Ademária Aparecida
de Souza 
Arapiraca
2019
Gerlane dos Santos Dantas
Estudo sobre o perfil e a percepção dos egressos do curso de Administração
da UFAL – Campus de Arapiraca sobre sua formação profissional
Trabalho de Conclusão de Curso — TCC
apresentado como requisito para a obtenção
do Título de Graduada em Administração de
Empresas pela Universidade Federal de
Alagoas – UFAL, Campus de Arapiraca.
Data de aprovação: 22/05/2019
RESUMO
Durante os últimos anos, ocorreu um crescimento no número de administradores
dentro das organizações. Nesse sentido, entender o perfil destes profissionais é
fundamental para otimização de ações relacionadas aos cursos de graduação em
administração que são oferecidos pelas instituições de ensino, visando assim
atender as exigências de um mercado cada vez mais competitivo, com crescente
busca pela excelência de qualidade, inovação e melhoria contínua tem levado as
empresas a empregar profissionais altamente qualificados. Diante deste contexto, o
objetivo deste trabalho é identificar o perfil dos egressos do curso de Administração
da UFAL – Campus de Arapiraca e analisar a percepção dos mesmos em relação ao
seu curso e sua carreira. A população do estudo foram os egressos do curso de
Administração da UFAL – Campus de Arapiraca, compreendendo o período de 2010
a 2018 e totalizando 202 formados, os questionários foram aplicados nos dois
bimestre iniciais de 2019, foram coletados 75 questionários por meio da divulgação
em mídias sociais (Linkedin, facebook, e-mails). Como resultados, observou-se que
a maioria desses egressos está exercendo atividade profissional na área de
formação. Analisando-se a percepção dos egressos em relação ao curso observou-
se que a maioria considera o curso satisfatório. Ainda a maior parte dos profissionais
relataram estar satisfeitos com suas carreiras e apontaram como principal
dificuldade para ingressar no mercado de trabalho, a saturação e a falta de
experiência. Portanto podemos constatar que por mais que existam dificuldades de
se inserir no mercado de trabalho uma das soluções encontrada por eles é abrir seu
próprio negócio, e o ramo escolhido pela maioria é o do comércio, por sentir que
estão preparados para gerenciar seu próprio negócio, confiante para tomar as
decisões mais importantes, com responsabilidade, profissionalismo, ética e
confiança no que aprendeu em sua formação.
Palavras-chave: Carreira. Administração. Profissional. Recém-Formados.
ABSTRACT
During the last few years, there has been a growth in the number of administrators
within organizations. In this sense, understanding the profile of these professionals is
fundamental for the optimization of actions related to undergraduate courses in
administration that are offered by educational institutions, aiming at meeting the
requirements of an increasingly competitive market, with a growing quest for
excellence in quality, innovation and continuous improvement has led companies to
employ highly skilled professionals. In this context, the objective of this work is to
identify the profile of the graduates of the Administration course at UFAL - Campus
de Arapiraca and analyze their perception regarding their course and their career.
The study population was the graduates of the administration course of UFAL -
Campus de Arapiraca, comprising the period from 2010 to 2018 and totaling 202
graduates, the questionnaires were applied in the two two-month periods beginning
in 2019, 75 questionnaires were collected through the dissemination in social media
(Linkedin, facebook, e-mails). As a result, it was observed that most of these
graduates are engaged in professional activity in the training area. Analyzing the
perception of the graduates in relation to the course, it was observed that the majority
considers the course satisfactory. Still most of the professionals reported being
satisfied with their careers and pointed out as main difficulty to enter the labor
market, saturation and lack of experience. So we can see that although there are
difficulties to enter the labor market one of the solutions found by them is to open
their own business, and the branch chosen by most is the trade, because they feel
prepared to manage their own business, confident to make the most important
decisions, with responsibility, professionalism, ethics and confidence in what you
have learned in your training.
Keywords: Career. Administration. Professional. Newly-formed.
LISTA DE GRÁFICOS 
Gráfico 1 – Faixas etárias dos respondentes.............................................................29
Gráfico 2 – Sexo dos respondentes...........................................................................29
Gráfico 3 – Estado civil dos respondentes.................................................................30
Gráfico 4– Fatores que influenciaram na escolha do curso de administração..........31
Gráfico 5 – Atividades desenvolvidas durante o curso de administração pelos
egressos......................................................................................................................32
Gráfico 6 – Desenvolvimento de pesquisa.................................................................32
Gráfico 7 – Motivo da falta de desenvolvimento de pesquisa...................................33
Gráfico 8 – Tempo de trabalho/estágio em locais que exigia conhecimentos em
Administração durante a graduação...........................................................................33
Gráfico 9 – A contribuição do estágio.........................................................................34
Gráfico 10 – Estágio, primeiro emprego....................................................................35
Gráfico 11 – Dificuldades encontradas depois de formados. ...................................35
Gráfico 12 – Relação entre trabalhos X Curso de administração. ............................36
Gráfico 13 – Atual situação no mercado de trabalho.................................................37
Gráfico 14 – Tempo demorado para obter o primeiro emprego dos respondentes
após formados.............................................................................................................37
Gráfico 15 – Fatores de estar desempregado...........................................................38
Gráfico 16 – Cargos ocupados no emprego atual ou mais recente pelos
respondentes...............................................................................................................39
Gráfico 17 – Setor do cargo no emprego atual ou mais recente dos pesquisados..
………………………………………………………………………………………………..40
Gráfico 18 – Áreas de Administração trabalhada atualmente ou no emprego mais
recente dos egressos..................................................................................................40
Gráfico 19 – O grau de importância dos aspectos que influenciaram na aquisição
dos conhecimentos necessários no trabalho atual ou mais recente dos egressos....41
Gráfico 20 – Tempo (em horas) trabalhados por semana dos respondentes no atual
ou mais recente emprego............................................................................................42Gráfico 21 – Tempo no atual ou mais recente emprego dos egressos.....................42
Gráfico 22 – Faixa de renda mensal bruta (em reais) no atual ou mais recente
emprego dos egressos................................................................................................43
Gráfico 23 – Grau de satisfação em relação aos seguintes aspectos do emprego
atual ou mais recente dos respondentes....................................................................44
Gráfico 24 – Grau de satisfação em relação aos seguintes aspectos.......................45
Gráfico 25 – Cenário descrito pelos egressos sobre curso de Administração
oferecido pela UFAL – Campus de Arapiraca.............................................................45
Gráfico 26 – Se o curso de Administração possibilitou aos egressos desenvolver as
devidas características requeridas pelo mercado profissional de administradores... 46
Gráfico 27 – Como os egressos respondentes avaliam aspectos de formação
oferecido pelo curso de Administração.......................................................................47
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................8
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA..............................................................10
3 OBJETIVOS..................................................................................................12
3.1 Objetivo Geral..............................................................................................12
3.1.1 Objetivos Específicos....................................................................................12
4 JUSTIFICATIVA............................................................................................13
5 REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................14
5.1 Mercado de Trabalho e o Perfil do Administrador...................................14
5.1.1 As Habilidades e Competências do Administrador......................................19
5.1.1.1 Carreira..........................................................................................................21
6 METODOLOGIA..........................................................................................26
7 RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................29
7.1 Perfil dos Egressos....................................................................................29
7.1.1 Perfil Profissional dos Egressos...................................................................30
8 CONCLUSÃO..............................................................................................48
 REFERÊNCIAS............................................................................................51
 APÊNDICE A – Questionário .....................................................................55
8
1 INTRODUÇÃO
O ambiente empresarial tem passado por inúmeras mudanças sociais, com
intensas transformações tanto no campo da ciência, como nas tecnologias,
marcadas pelo desenvolvimento e globalização do cenário econômico. As empresas
estão se tornando mais exigentes quanto ao perfil de seus colaboradores
principalmente quanto à formação e experiência profissional. Desta forma, o
mercado de trabalho está mais competitivo e as competências e habilidades são um
dos pontos mais observados para disputar por uma vaga. Essas transformações se
refletem na formação pessoal e profissional e têm impactado também o mercado de
trabalho, passando a exigir um profissional com perfil qualificado e eficiente para
conseguir atender os desafios que lhe são impostos.
As Instituições de Ensino Superior, assim como as empresas também
enfrentam necessidades de atualização, de reestruturar o ambiente de trabalho, de
preparar e formar profissionais preparados para enfrentar o mercado de trabalho. As
mudanças acontecem muito rápidas e os currículos dos cursos precisam ser
flexíveis e abertos às modificações para adequar-se a essas mudanças. A
universidade pode ser considerada um instrumento que compõem a engrenagem do
ensino brasileiro, estando em constante valorização por representar a oportunidade
de melhores condições pessoais e profissionais.
A universidade sempre foi lugar privilegiado de aprendizagem e
conhecimento, resumindo-se nisso seu mandato central. No mandato
educativo, sobressai o compromisso em formar gente para posição de
comando ou destaque na sociedade e na economia. (DEMO, 2004, p. 47).
O curso de administração é um curso que propicia a entrada de seus
acadêmicos no mercado de trabalho, pois os mesmos podem atuar em diversas
áreas de uma empresa. A administração abre um leque de informações, sobre
economia, gestão de pessoas, produção e operações, contabilidade, direito, enfim é
passado por todas essas etapas que uma empresa precisa saber para ser bem
administrada. Um curso que pode ser considerado importante para a sociedade,
contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional, segundo Silva (2003, p.
1), é o curso de Administração, pois “administrar é decidir, e que a continuidade de
qualquer negócio depende da qualidade das decisões tomadas por seus
administradores nos vários níveis hierárquicos”.
O perfil do profissional moderno de administração baseia-se no
desenvolvimento do pensamento sistêmico (compreende o desenvolvimento humano
9
sobre a perspectiva da complexidade), no qual passa a ver a organização como um
todo, deve possuir também conhecimentos específicos, ser dotado de habilidades,
ter raciocínio rápido, iniciativa para tomar decisões e ser capaz de formular
estratégias para o desenvolvimento das organizações.
O objetivo deste estudo é analisar o perfil do administrador por meio dos
alunos já formados (egressos), se o curso de Administração contribuiu para
ingressar no mercado de trabalho e o que trouxe de benefícios a sua vida
profissional. Identificar o perfil pessoal dos respondentes e os principais fatores que
influenciaram na escolha do curso de Administração; identificar as atividades de
formação acadêmica e complementar dos egressos, após a conclusão do curso de
Administração; analisar a situação profissional dos egressos; identificar as
competências e habilidades adquiridas no curso de Administração e como elas
contribuíram para ingressar no mercado de trabalho; analisar a forma como o curso
de Administração interferiu na vida pessoal e profissional do aluno egresso.
10
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
A escolha do curso de Administração recai principalmente nas possibilidades
de ascensão profissional e social, e nos aspectos híbridos que a profissão pode
oferecer pois, a atuação do Administrador é ampla, sendo necessária em todos os
tipos de organização, onde pode desempenhar funções em diversas áreas, como:
comercial, logística, financeira, compras, recursos humanos, marketing, entre outras.
Segundo Bomtempo, Silva e Freire (2012) a oferta do curso de administração
expandiu-se massivamente, com uma promessa de crescimento social a uma classe
média distante de cargos de poder, tornando possível o sonho de ascensão
profissional e de classe. Além disso outros autores como, Batista-dos-Santos et al.
(2011) verificaram em sua pesquisa que as escolhas para o curso de administração
foram justificadas em termos de vocação, sobretudo, na conveniência ocasionada
pela falta de opção, pela dificuldade em escolher ou pela demanda em assumir um
negócio familiar no futuro.
Conforme Oliveira et al. (2011) salientam, a universidade exerce grande
impacto sobre o discente,tendo em vista que, por meio do seu projeto político-
pedagógico, pode influenciar a formação do administrador voltado ao mercado de
trabalho, ou ainda abrir para esse futuro profissional novas possibilidades de
carreira. Assim, a qualidade do profissional está de certa forma, atrelada a qualidade
de ensino. As universidades devem proporcionar ao mercado, um profissional
capacitado para desenvolver atividades capazes de instigar maior retorno para as
organizações. Acredita-se que seja pertinente analisar se o curso de Administração
está preparando adequadamente os seus discentes para esse mercado.
As mudanças no mercado, a diversificação dos produtos, intensificação do
uso de tecnologias e novas formas de gestão são fatores que tornam o processo de
administrar empresas mais complexos, assim o administrador tem sido figura muito
importante nesse contexto. Desta forma, buscou-se, portanto, responder a seguinte
questão: Qual o perfil dos egressos do curso de Administração da UFAL – Campus
de Arapiraca e quais suas percepções sobre seu curso e sua carreira? E analisar a
percepção dos mesmos em relação ao curso de Administração da UFAL – Campus
de Arapiraca.
Desta maneira, para o campo de Ensino e Pesquisa em Administração,
analisar a transição da universidade para o mercado de trabalho, pode auxiliar as
instituições, principalmente a referida, a compreender o perfil dos alunos, podendo,
11
assim, repensar seu posicionamento na busca de melhorias para o curso. Portanto,
o tema deste estudo está definido como sendo a análise do perfil dos egressos do
curso de Administração da UFAL – Campus de Arapiraca, identificando de que forma
o curso contribuiu para ascensão profissional.
12
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
O objetivo geral deste estudo é analisar o perfil do egresso do Curso de
Administração da Universidade Federal de Alagoas – Campus de Arapiraca.
3.1.1 Objetivos Específicos
 Descobrir o perfil pessoal dos respondentes e os principais fatores que
influenciaram na escolha do curso de Administração;
 Identificar as atividades de formação acadêmica e complementar dos
egressos do curso de Administração;
 Analisar a situação profissional dos egressos;
 Verificar as competências e habilidades adquiridas no curso de
Administração e como elas contribuíram para ingressar no mercado de
trabalho;
 Detectar a forma como o curso de Administração interferiu na vida pessoal
e profissional do aluno egresso.
13
4 JUSTIFICATIVA
Administração pode ser considerada uma das áreas mais importantes da
atividade econômica tendo como tarefa básica fazer as coisas por meio das pessoas
de maneira eficiente e eficaz. O indivíduo qualificado com capacidades de resolver
problemas dentro das empresas, com conhecimentos, métodos, habilidades e
competências são considerados um diferencial para a obtenção de metas ou
formulação de estratégias de gestão.
O perfil do aluno egresso do curso de administração está relacionado com
alguns dos aspectos que devem ser atendidos durante o curso, como: atuar com
visão sistêmica da organização; formar, liderar e motivar equipes de trabalho;
articular as diversas áreas da organização; promover ações; negociar conflitos e
interesses; zelar pelo clima da organização; identificar problemas, formular e criar
soluções; liderança; aprendizado contínuo, entre outras.
Voese (2007) salienta que a instituição de ensino superior dá oportunidade ao
indivíduo de se qualificar e se preparar para o mercado de trabalho, a partir de uma
formação acadêmica eficaz e que atenda às necessidades das organizações. As
transformações provocadas no aluno, perceptível em cursos de nível superior, vão,
desde a influência do corpo docente, até as mudanças obtidas pela diversidade
cultural, afetando significativa e positivamente seu estado psicológico.
O presente estudo torna-se relevante pela importância da participação dos
administradores dentro das organizações em geral e da caracterização do ensino
superior como porta de entrada dos mesmos no mercado de trabalho, tanto como
colaboradores de empresas quanto de seus próprios negócios. Dessa forma o
estudo pode ser justificado quando se observa que servirá de referência para os
formandos do curso de administração da Universidade Federal de Alagoas –
Campus de Arapiraca e para os futuros alunos que almejam sua entrada na
instituição.
Neste contexto, o destaque para a prática desse estudo é fornecer a
Universidade, um importante instrumento de avaliação de seu curso, considerando
as competências e habilidades requeridas a estes profissionais. Os resultados desse
estudo podem contribuir para as mudanças estratégicas no curso, visando à
melhoria do mesmo. Além de contribuírem para a ampliação do conhecimento
acerca do tema do estudo, para os professores e também para os atuais
acadêmicos. 
14
5 REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 Mercado de Trabalho e o Perfil do Administrador
Conforme Lacombe (2004, p.210), define mercado de trabalho como “oferta e
procura de mão de obra em determinada região”. Inclui a determinação do valor da
remuneração, dos benefícios e das condições de trabalho para cada tipo de
profissional em determinada região em dado momento.
Barnard (1979) destaca que as pessoas decidem se trabalham ou não para
uma organização a partir da análise de dois aspectos: 1) propósitos, desejos,
impulsos do momento e, 2) as alternativas externas ao indivíduo, por ele
reconhecidas como aproveitáveis ou não. Pode-se inferir, então que a organização é
o resultado da alteração da ação e do desejo humano, sendo impossível dissociar
esses aspectos.
Desta forma, acredita-se que a explicação para a empresa bem-sucedida
passa pela habilidade de sua gestão em moldar os objetivos individuais aos da
organização, estimulando a criatividade, a motivação e a cooperação dos indivíduos,
buscando construir afinidades.
A organização é como sistema que transforma recursos em produtos ou
serviços. O desempenho das organizações é muito importante para clientes,
usuários, funcionários, acionistas, fornecedores enfim para a comunidade em geral.
Para atender a todas essas pessoas, as organizações precisam ser bem
administradas. Segundo Maximiano (2004, p. 22), “é a administração que faz
organizações serem capazes de utilizar corretamente seus recursos e atingir seus
objetivos”.
Brasil (1965), o campo de atuação do administrador, estabelecido pela Lei n°
4.769, de 9 de setembro de 1965, são: administração e seleção de pessoal,
organização e métodos, orçamentos, administração de material, administração
financeira, relações públicas, administração mercadológica, administração de
produção, relações industriais, bem como outros campos em que esses se
desdobram ou aos quais sejam conexos.
As organizações independentemente da natureza de seu negócio, de seu
estágio de desenvolvimento, das características peculiares do mercado onde atuam,
estão expostas em maior ou menor grau, a algumas realidades inevitáveis. Para
15
Lucena (1995), está cada vez mais forte a pressão e a influência das forças do
ambiente externo na vida das organizações.
Os administradores de uma empresa, como caracterizado por Barnard (1979),
possuem algumas funções essenciais, tais como: prover a modelagem do sistema
de comunicação entre os gestores, de forma que a comunicação chegue ao líder da
organização conforme desejada; promover a garantia de esforços essenciais através
do asseguramento de serviços pessoais que constituem o material das
organizações; e, formular e definir seus propósitos e objetivos.
Queiroga et al. (2007) relatam que o mercado de trabalho do administrador é
bastante amplo, e oferece muitas possibilidades.Assim o administrador deve ser
capaz de desempenhar as mais diversas funções, acompanhando as mudanças que
ocorrem no mercado de trabalho, buscando sempre atender as necessidades da
empresa em que atua.
De acordo com Maximiano (2004, p. 28), “a autoridade é um recurso que dá
aos gerentes a capacidade ou poder de tomar decisões e acionar o trabalho de seus
funcionários e outros recursos”. Os administradores ou gerentes são pessoas
responsáveis pelo desempenho das pessoas que formam as suas equipes, que tem
autoridade sobre elas.
De acordo com Almeida (2006), a habilidade de um indivíduo está atrelada à
prática, enquanto as competências se referem ao saber, dessa forma a
empregabilidade de um profissional deve estar ligada as reais habilidades e
competências que este possui.
O administrador é visto como recurso fundamental para uma empresa. Tendo
isso em vista, ele precisa estar sempre se aperfeiçoando para acompanhar o
crescente desenvolvimento e mudanças das organizações e do mercado. Drucker
(2006) afirma que o administrador é peça fundamental para qualquer empresa,
principalmente em uma economia competitiva, onde o desempenho administrado é
que vão determinar o sucesso e sobrevivência da organização.
Observando-se o mercado de trabalho percebe-se que ele vem passando por
diversas transformações e têm exigido cada vez mais profissionais capacitados e
motivados para se adaptarem ao cenário de mudanças. Almeida (2006) ainda relata
que os profissionais só vão conseguir um bom emprego se puderem se adaptar ao
mercado de trabalho.
Riccio (2012, p. 16) destaca que “o papel da administração é tornar as
pessoas aptas ao trabalho conjunto potencializando forças e minimizando
16
fraquezas”. Outra responsabilidade que a administração deve assumir, segundo o
autor, é “capacitar cada um dos integrantes da organização para as necessidades e
oportunidades que porventura se apresentam no trabalho cotidiano”. Administração.
Muito mais do que uma ciência [...] não é somente conhecimento, mas
também desempenho. Além do mais, não é uma aplicação do bom senso,
ou de liderança, menos ainda a manipulação das finanças. Seu
desempenho baseia-se tanto no conhecimento como na responsabilidade.
(DRUCKER, 1975, p.20)
Nota-se que o administrador é um profissional cuja formação é diversificada
por uma gama de disciplinas que contemplam as ciências humanas, exatas, sociais
além das disciplinas específicas da administração. Como profissional, a
especialidade em alguma área da administração não impede o conhecimento de
áreas afins para ter uma visão de um todo, para evitar que o profissional fique a
mercê do sucesso profissional.
De acordo com Stoner (1999, p. 4), a “administração é o processo de planejar,
organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e
o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos
estabelecidos”. O administrador depende dos outros para alcançar seus objetivos e
metas para seu grupo, deve ter condições de liderar os membros da sua equipe e de
tomar decisões em nome da mesma.
Drucker (2001a, p. 41) menciona que “na sociedade atual, o conhecimento é
o recurso básico para os indivíduos e para a economia em geral”. O conhecimento
adquirido por um indivíduo traz grandes benefícios para o seu ser, pois é um
instrumento em que a sociedade não pode tirar. Segundo Drucker (2001b, p. 49), “os
trabalhadores do conhecimento, quer seu conhecimento seja primitivo ou avançado,
quer o possuam em grande ou pequena quantidade, irão se especializar, e quanto
maior seu grau de especialização, mais eficaz ele se tornará”.
Autores trazem uma amostra do que seria o perfil ideal para o Administrador.
De acordo com mesmo o perfil do graduando do curso de Administração é:
1) Internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética
profissional.
2) Formação humanística e visão global que o habilite a compreender o
meio social, político, econômico e cultural no qual está inserido e a tomar
decisões em um mundo diversificado e interdependente.
3) Formação técnica e científica para atuar na administração das
organizações, além de desenvolver atividades específicas da prática
profissional em consonância com as demandas mundiais, nacionais e
regionais.
4) Competência para empreender, analisando criticamente as organizações,
antecipando e promovendo suas transformações.
5) Capacidade de atuar em equipes multidisciplinares.
17
6) Capacidade de compreensão da necessidade do contínuo
aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento da autoconfiança.
(LACOMBE E HEILBORN, 2008, p.5).
Ainda segundo Lacombe e Heilborn (2008), o profissional de Administração
deve estar sempre em constante aprendizado e aprimoramento, pois a área da
administração requer diversas habilidades, possibilitando ao administrador atuar em
diversos segmentos dentro de uma empresa.
As pessoas que estão incumbidas da parte estratégica das organizações
estão cada vez mais almejados pelos profissionais atualizados no mercado, ou seja,
profissionais que estão acompanhando a reestruturação do mercado e acompanham
a nova realidade. Assim passa a ser requisitado um profissional com competências e
habilidades suficientes para lidar com os desafios que lhe serão impostos. Dessa
forma de acordo com Drucker (2002) os administradores devem se manter
concentrados e ativos, procurando obter as habilidades que necessitarão no futuro.
As pessoas tornam-se o ativo mais importante da organização, traz a
necessidade de torná-las mais consistentes. As organizações bem-sucedidas estão
percebendo que podem crescer, prosperar e manter a continuidade desse sucesso
se for bem dirigida com a ajuda de seus colaboradores. Drucker (2002) afirma que
os administradores necessitam aprofundar seus conhecimentos para assumir
posições administrativas, o que deverá ser feito de forma consciente e produtiva
para a empresa.
De acordo com Maximiano (2004, p. 30) o principal recurso das organizações
são as pessoas. “[...] as organizações são grupos de pessoas que utilizam recursos
para realizar objetivos”. Como o administrador precisa das pessoas para poder fazer
a organização funcionar, realizar metas e objetivos para alcançar um ótimo
desempenho. “Sem pessoas, nada feito”.
Para Bernardes (1993), os administradores sempre existiram, mas com
características diferentes ao longo da história, mudando na proporção em que as
organizações se alteravam até chegar ao profissional dos dias atuais. Segundo
Stoner (1999, p. 9) descreve “os administradores como planejadores, organizadores,
líderes e controladores das organizações”.
Destaca-se ainda que todo administrador de qualquer organização ou diretor
de programa de um clube ao principal executivo de uma multinacional, assume uma
variedade muito maior de papéis para levar a organização e seus objetivos
estabelecidos. Num sentido amplo para os propósitos do pensamento administrativo,
18
o papel é um padrão de comportamento que espera de alguém dentro de uma
unidade funcional. Portanto os papéis são inerentes às funções.
Para tornar-se um profissional é preciso das ferramentas comportamentais da
administração para entender as diferenças individuais de cada pessoa, da cultura
organizacional e de processos como motivação, dinâmica de grupos e comunicação.
Todo esse conjunto de ideias leva ao processo de liderança. Maximiano (2004, p.31)
destaca que “a liderança é um dos mais importantes papéis e habilidades dos
gerentes”.
Segundo Riccio (2012, p 17), o administrador, é fundamental para o
funcionamento de toda a organização, seja ela de pequeno, médio ou grande porte.
Sua missão é ajudar a organização a atingir o melhorresultado possível. E adaptar
os conceitos gerais de administração à realidade cultural de seu ambiente
específico.
Ademais para Dutra (2008) o perfil dos gestores transforma-se radicalmente,
passando de um perfil obediente e disciplinado para um perfil autônomo e
empreendedor. As empresas dependem cada vez mais do grau de envolvimento e
comprometimento das pessoas com seus objetivos estratégicos e de negócio.
De acordo com Lacombe (2009, p. 3) “administrar é obter resultados por meio
de pessoas, ou seja, é o ato de trabalhar com pessoas para realizar os objetivos da
organização e de seus membros”. Destaca ainda que, o administrador é aquele que
conduz um grupo de pessoas para alcançar os resultados desejados. É obter
resultados pelo desempenho da equipe que ele supervisiona e coordena, torna a
essência do papel do administrador.
Ser um administrador nos dias atuais mesmo nas melhores circunstâncias
possíveis, ainda é um pouco trabalhoso, pois enfrenta desafios especiais. O maior
deles é a competição por parte de empresas estrangeiras todas destinadas a trazer
produtos de qualidade para os consumidores que estão se tornando mais exigentes
em todo o mundo.
Kotler (2004) refere-se que “o desafio do administrador está em saber migrar
decisivamente para o poder de competência e de referência a fim de exercer uma
liderança baseada em seu poder pessoal”. Para encarar esses desafios, os
administradores precisam de visão, precisam de ética, precisam respeitar as
diversidades culturais, precisam de conhecimento e de treinamento sólido. Devem
acima de tudo desenvolver seu potencial administrativo através da educação formal
e da prática continuada.
19
Para Chiavenato (2004, p. 152) ressalta que “o planejamento é a primeira das
funções administrativas e é a que determina antecipadamente quais são os objetivos
a serem atingidos e como alcançá-los”. Segundo Oliveira (2011, p.4) “planejamento
trata-se de um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura
desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração
de esforços pela empresa”. O bom profissional deve ainda administrar conflitos;
tratar sua carreira profissional como se ela fosse uma empresa e gerenciar pessoas.
Conforme Gil (2001, p. 17), a gestão de pessoas “é a função gerencial que visa à
cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos
tanto organizacionais quanto individuais”.
A forma de gerir as pessoas nas organizações vem passando por profundas
transformações. Essas transformações têm um papel importante, pois transformam
as pessoas, ou seja, as empresas estão usando meios de melhoramento para ter um
bom desempenho de seus colaboradores.
Portanto, para um administrador ser bem-sucedido devem ser considerados
alguns aspectos, ele deve-se sempre se manter informado, fazer investimentos
constantes em sua formação, desenvolver seu espírito empreendedor, ser flexível,
trabalhar em equipe, desenvolver sua capacidade de negociação, capacidade de
planejar.
5.1.1 As Habilidades e Competências do Administrador
De acordo com Melo (2007) o administrador precisa saber quais os
conhecimentos ele deve possuir, definindo seu papel de forma clara se preparando
assim para desenvolver as competências que o mercado de trabalho exigirá. Na
atualidade onde o administrador é considerado uma figura importante para o bom
desempenho de uma organização, a busca de um profissional que tenha habilidades
e competências com a visão do todo é relevante.
Assim, para ocupar cargos e posições na empresa, executar tarefas e ações
de maneira eficiente e eficaz, o administrador deve desenvolver três principais
habilidades, segundo Chiavenato (2000), quando menciona habilidades de Katz: a
habilidade técnica, a humana e a conceitual. São habilidades que consistem a
utilização de conhecimentos no nível operacional, facilidade para trabalhar com
pessoas e de nível institucional.
20
Para Chiavenato (2000, p. 3), habilidade técnica “consiste em utilizar
conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para o desempenho
de tarefas específicas, por meio da experiência e educação. É muito importante para
o nível operacional”. A habilidade humana “consiste na capacidade e facilidade para
trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e
liderar grupos de pessoas”. Já habilidade conceitual, “consiste na capacidade de
compreender a complexidade da organização como um todo e o ajustamento do
comportamento de suas partes”. Essas habilidades permitem que a pessoa se
comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo
com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo imediato.
Para Carvalho (2009) o atual administrador deve ter conhecimento do seu
papel, atuando como um agente de formação que necessita desenvolver habilidades
para conseguir se sobressair neste ambiente de mudanças. Deve desenvolver a
capacidade de tomada de decisões, de reação rápida e de decidir com assertividade
perseguindo a evolução destas habilidades.
Ainda, para realizar com êxito essas habilidades o administrador precisa
requerer competências para colocar em ação. Essas competências são qualidades
que podem ser desenvolvidas durante o curso que mostram quem é capaz de
analisar situações e apresentar soluções de tais assuntos e problemas.
Para Zarifian (2003, p. 137), o conceito de competências está baseado em
três elementos: Competência é a tomada de iniciativa e responsabilidade do
indivíduo em situações profissionais com as quais ele se defronta. Competência é
uma inteligência prática das situações, que se apoia em conhecimentos adquiridos e
os transforma à medida que a diversidade das situações aumenta. Competência é a
faculdade de mobilizar redes de atores em volta das mesmas situações, de
compartilhar desafios, de assumir áreas de responsabilidade.
Fleury e Fleury (2007) definem a competência como saber agir, que acarreta
transferir conhecimentos, habilidades e atitudes que serão capazes de gerar valor
para o indivíduo e ao mesmo tempo para a organização. Com relação às
competências desenvolvidas durante a graduação em administração e propostas
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, Lombardi et al. (2011) verificaram que, na
visão do alunado, os cursos promovem, principalmente, o desenvolvimento da
capacidade de gestão, habilidade relacional, conhecimento e à orientação.
Sendo assim, denota-se que os estudantes percebem sua formação de
maneira mais genérica, e assim, a expectativa das diretrizes nacionais pode ser
21
superiores às percebidas pelos discentes. Contudo os autores salientam que a real
percepção do ambiente de trabalho e da função a ser exercida futuramente permitirá
que os profissionais vislumbrem as competências na prática, tendo maior clareza
sobre a avaliação desse processo de desenvolvimento de conhecimentos,
habilidades e atitudes. De acordo com o crescimento hierárquico na organização:
A importância da habilidade técnica diminui, enquanto a habilidade
conceitual torna-se mais necessária. Para um supervisor de primeira linha,
que está diretamente ligada ao trabalho operacional, o conhecimento
técnico é muito mais importante do que para um executivo da alta
administração. KATZ (1955 apud MAXIMIANO, 2000, p. 77)
A organização hoje precisa de todo o tipo de administrador, pois o mercado
quer e necessita de pessoas com habilidades que tenham capacidade de
trabalharem em grupo, flexibilidade, organização, integração e inovação são
fundamentais e importantes diferenciais que soma para a formação do profissional.
5.1.1.1 Carreira
Um dos maiores desafios da sociedade contemporâneaé a escolha da
carreira profissional a seguir. A escolha certa nem sempre ocorre como pensado.
Carreira é algo que se constrói ao longo do tempo, uma construção complexa e
cheia de altos e baixos.
De acordo com Bartalotti e Menezes Filho (2007) o processo de escolha de
uma carreira na maioria das vezes está atrelado com o risco e retorno entre cada
carreira. Tal fato mostra que antes de escolher qual carreira seguir os indivíduos
procuram analisar o retorno que ela pode trazer. Para Chanlat (1995) a carreira é
tida como um encadeamento de experiências que envolvem a relação do indivíduo
com o mercado de trabalho.
Bomtempo, Silva e Freire (2012) destacam que o curso de Administração,
exige poucos investimentos para ser ofertado e desde sua criação, tem sua imagem
atrelada com uma carreira bem sucedida e com amplas possibilidades de ascensão
profissional e de áreas de atuação, como ter o próprio negócio Além disso, o
desenvolvimento do curso foi altamente influenciado pelo modelo norte-americano e
voltado à preparação de funcionários para atender as demandas do mercado.
22
Bertero (2006) salienta que é muito importante entender o ensino da
administração, pois só assim será possível verificar para quais carreiras as pessoas
têm sido preparadas. A carreira é fundamental, é através das responsabilidades, da
remuneração e das atribuições que estão atreladas a ela que fazem com que os
profissionais se dediquem a profissão
Nessa mesma linha de pensamento, Batista-dos-Santos et al. (2011)
verificaram, na visão de graduandos iniciantes e concluintes do curso de duas
universidades públicas do nordeste, que as representações de Administração foram
amparadas na qualificação de que o curso é generalista, complementar e voltado à
prática.
De acordo com Lacombe e Heilborn (2002), as percepções sobre carreira
mostram como o administrador vê sua relação com o trabalho e como entende a
gestão organizacional no contexto atual. A escolha de uma carreira irá influenciar
diretamente o indivíduo no seu ambiente de trabalho, também no relacionamento
pessoal, e até mesmo no reconhecimento dado ou compreendido como uma
expectativa de crescimento.
Machado (2012) descreve a carreira profissional como um objeto de desejo,
no qual o indivíduo se remete a toda uma vida e que somente um bom planejamento
poderá ajudar na busca de uma carreira que possa ser agradável aos objetivos de
cada um.
Ainda, Machado (2012) salienta que, somente o profissional que possuir uma
formação acadêmica sólida, de qualidade e o mais abrangente possível, como é o
caso da Administração, terá maiores chances de sucesso na sua carreira. O
profissional deve se orientar pelos setores que apresentam maior dinamismo e
flexibilidade no ambiente econômico com variações consideráveis, ou seja, aqueles
que não demonstram quedas durante momentos de crise eventuais.
Sobre a representação social do administrador, Oliveira et al. (2011) também
observaram, na visão de alunos iniciantes na graduação, que a imagem sobre a
profissão e possibilidades de carreira são positivas. Os alunos projetaram o
administrador como um “super profissional” de sucesso que deve possuir diversas
23
competências. Eles se projetam como profissionais altamente capacitados, capazes
de assumirem cargos de alto nível no escalão das organizações e de gerenciarem
sua carreira. Outro achado desta pesquisa revelou que, em função da vida
profissional cheia de responsabilidades, os discentes imaginam relegar aspectos da
vida pessoal para o segundo plano, discursos comuns entre executivos modernos.
Segundo esses autores, de certa forma, ao assumirem isso para seu futuro estão
aceitando essa realidade e a encarando até mesma como necessária, minimizando
espaços para questionamentos.
A formação acadêmica é o passo inicial para uma carreira de sucesso.
Entretanto, conhecer o universo que se almeja é fundamental para definir objetivos e
criar metas. Machado (2012) apresenta à necessidade constante de atualização
para evitar o risco de obsolescência intelectual. E também ressalta a importância do
planejamento e das ações do indivíduo para se tornar vencedor.
Seguindo essa vertente, Petinelli-Souza e Bouzan (2012) investigaram o
processo de formação no curso de administração da Universidade Federal do
Espírito Santo e as autoras verificaram que os alunos, mesmo em fase de conclusão
do curso, não conhecem os seus objetivos. Além disso, ao ingressarem na
universidade os alunos têm a expectativa de que irão vivenciar práticas
organizacionais, tendo em vista, que se trata de um curso de ciência social aplicada.
Todavia, à medida que os semestres passam, no lugar da expectativa surge o
descontentamento e frustração, principalmente, quando estes vão para o Estágio
Supervisionado e não se sentem preparados para enfrentar o mundo organizacional.
As autoras destacaram que no caso da administração é necessário aliar teoria
e prática para que os profissionais saiam mais preparados da universidade e aptos a
exercer sua profissão, não se privilegiando uma forma de conhecimento em
detrimento da outra.
Nessa mesma perspectiva, Petinelli-Souza (2013), também verificou uma
tendência nesta formação que leva à aprendizagem e replicamento de modelos em
diversos ambientes organizacionais e culturais, que podem ser divergentes daqueles
que foram originalmente concebidos. A autora destaca que o processo de formação
24
pode levar a reprodução de formas predominantes, como o caso de ser ainda uma
formação muito pautada em conhecimentos estrangeiros, mas também pode levar à
rupturas dessas condições, pois os conhecimentos de Administração não são
verdades imutáveis, mas são práticas que vão sendo estabelecidas e tidas como
verdadeiras para determinado momento, formando profissionais atentos à época que
vigora.
Chiavenato (2000) ressalta a necessidade de conhecer bem o ambiente
empresarial para se posicionar quanto às possibilidades de carreira dentro dele,
relatando que é do ambiente que a empresa retira seus recursos para garantir sua
sobrevivência e é também nesse ambiente que as organizações provocam
transformações e mostram os resultados dos seus processos. Uma vez que a
carreira de um administrador sofre influências diretas do ambiente, sendo necessário
seu conhecimento e interação para que possam contribuir para o crescimento
profissional de seus funcionários.
Peñaloza e Bastos (2005) delineia um aspecto importante no que diz respeito
a carreira dentro de organizações já conceituadas no mercado de trabalho e, ainda,
alerta para novas ações para o administrador, tal como o empreendedorismo, tendo
em vista que as grandes empresas já não representam uma fonte estável de
emprego. A condição de criar ou não sua própria ocupação ou ingressar no mercado
também é uma importante ação que os cursos de administração podem auxiliar.
Segundo o estudo apresentado por Peñaloza e Bastos (2005), que identificou
o perfil dos administradores formados pela Universidade Federal do Ceará,
observou-se que os objetivos profissionais apresentados na pesquisa são diversos:
dedicar-se à pós-graduação integralmente; seguir vida acadêmica; conseguir
emprego em empresa privada; prestar concurso público; consolidar carreira no setor
público e abrir negócio próprio; consolidar negócio próprio. As autoras concluem que
a maioria dos alunos não teria espírito empreendedor, ressaltam que isso não
implica necessariamente que não apresentem características empreendedoras.
Quanto às concepções de administrador e sua carreira, em uma pesquisa
com universitários do curso de administração, Batista-dos-Santos et al. (2011)
25
verificaram uma espécie de dinamicidade profissional,pelo qual os universitários se
veem como proprietários empreendedores no futuro, professores, executivos do
serviço público e imaginam-se vivenciando um mix de carreira.
26
6 METODOLOGIA
Quando se trata da classificação de pesquisa existe várias descrições na
literatura, no entanto para fins da elaboração deste estudo classificasse pela sua
natureza, abordagem da investigação, objetivos. Quanto à natureza, a pesquisa foi
aplicada, pois busca evidenciar o perfil do egresso do curso de Administração. Gil
(2008) menciona que esse tipo de pesquisa visa discutir um problema, empregando
uma base teórica de um tema e a apresentação de solução deste problema.
No que se refere à abordagem da investigação, a pesquisa foi classificada
como quantitativa, pois buscou transformar por meio de técnicas estatísticas a
percepção dos alunos egressos quanto ao curso estudado e seus reflexos na área
profissional e pessoal. Para Richardson (1999, p. 79), a pesquisa quantitativa
“Caracteriza-se pelo emprego de quantificação tanto nas modalidades de coleta de
informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as
mais simples como percentual”.
Gil (2010) Quanto aos objetivos a pesquisa foi classificada como exploratória
e descritiva. Exploratória por têm como objetivo proporcionar maior familiaridade
com o problema buscando aproximação e familiaridade com o assunto e com isto
gerar maior compreensão a respeito do mesmo. Segundo Malhotra (2001, p. 106), a
pesquisa exploratória é “significativamente em qualquer situação da qual o
pesquisador não disponha do entendimento suficiente para prosseguir com o projeto
de pesquisa”.
E também bibliográfica porque se tratou de um estudo em materiais já
publicados por autores. Para Gil (2002, p. 44) a pesquisa bibliográfica “é
desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de
livros e artigos científicos”.
Dessa forma, o trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal de Alagoas
campus Arapiraca, onde o foco central foram os alunos egressos do curso de
administração - Campus de Arapiraca dos anos de 2010 a 2018. Os dados dos
egressos de Administração – UFAL Campus de Arapiraca foram concedidos pela
coordenação do curso, sendo disponibilizados, nomes e e-mails.
Através de um plano de amostragem: amostra não probabilística, com uma
amostra por voluntário onde a população alvo: Todos os egressos do curso de
Administração de empresas – UFAL, Campus de Arapiraca. Com tamanho da
27
População: 202 alunos com 9% de erro amostral e 95% de nível de confiança então
o tamanho da amostra: 75 pessoas. Aplicação da Pesquisa: sendo enviados 202
questionários para 202 pessoas, até completar o número de respostas esperadas.
A coleta de dados foi feita através da aplicação de questionários online,
elaborado através da ferramenta do formulários do Google e divulgado por meio do
linkedin, facebook e e-mail, contendo 27 perguntas que continha questões fechadas
e abertas sobre a percepção dos egressos da UFAL- Campus de Arapiraca sobre o
curso de administração, sobre o perfil demográfico, como sexo, estado civil, faixa
etária e do exercício ou não da atividade de administrador. Com participação de 75
respondentes, durante o período de 02/01/2019 até 27/04/2019, por meio da
ferramenta do Google Forms. 
Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, com a utilização
da ferramenta LibreOffice Calc, que auxiliou na construção de gráficos. O
questionário foi adaptado da pesquisa de Barbosa, Menezes e Silva (2018), disposto
no APÊNDICE A – Questionário. Sobre as limitações da pesquisa, destaca-se a
dificuldade durante a coleta de dados, primeiramente foram enviados e-mails para
todos os formados, onde não houve um retorno significativo de respostas, a solução
encontrada foi buscar nas mídias sociais.
Marconi e Lakatos (2002) destacam que no desenvolvimento do trabalho,
mesmo adotando-se procedimentos metodológicos considerados adequados, é
importante ressaltar algumas limitações. Por estar fundamentado em questionário
online a fonte de coleta de dados, e “em média, os questionários expedidos pelo
pesquisador alcançam 25% de devolução”, no presente estudo foi obtido apenas
10% de respostas no primeiro contato via e-mail, fazendo-se necessário a busca por
cada egresso em mídias sociais (linkedin, facebook e novamente e-mails) para
conseguir um maior número de respondentes para deixar a pesquisa mais
fundamentada.
 Ademais as próprias redes sociais apresentam recursos limitantes para
contactar pessoas como: Linkedin (não permite envio de mensagens para pessoas
28
que não são conexões), facebook (com políticas de privacidade que permite o
bloqueio de seus usuários por envio de conteúdo para pessoas que não estão em s
29
7 RESULTADOS E DISCUSSÕES
7.1 Perfil dos Egressos
O objetivo desta seção é analisar o perfil dos egressos que fizeram parte da
amostra. Inicialmente, no gráfico 1, evidencia-se a descrição da idade dos mesmos.
Gráfico 1 – Faixas etárias dos respondentes.
21,40%
50,70%
21,30%
6,60%
23 anos a 26 anos
27 anos a 30 anos
31 anos a 34 anos 
35 anos ou mais 
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
Então no que se refere às faixas etárias, verificou-se que a maior parte
50,70% dos egressos respondentes possuem de 27 a 30 anos, 21,40% possui entre
23 a 26 anos. Constata-se, por meio do Gráfico 1, um perfil relativamente jovem,
com aproximadamente 72% com idade entre 23 e 30 anos, 21,30% possui entre 31
a 34 anos e uma minoria possui 35 anos ou mais, representando 6,60%.
O Gráfico 2 evidencia descrição dos egressos quanto ao sexo.
Gráfico 2 – Sexo dos respondentes.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
30
De forma geral, dentre os 75 participantes da pesquisa, evidenciou-se que
50,70% do sexo masculino e que 49,30% são do sexo feminino.
A pesquisa aponta relativa igualdade do sexo entre os respondentes, onde
apresenta resultados diferenciados dos obtidos nos estudos que há uma
predominância dos respondentes do sexo masculino de Witte (2006), com 55,70%,
Lima (2006), com 62,50% e Marafon (2012), com 54,00%.
O Gráfico 3 apresenta o estado civil dos respondentes.
Gráfico 3 – Estado civil dos respondentes.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
Quanto ao estado civil, 49,30% casados e 46,70% são solteiros. Em minoria
encontrou-se 2,70% divorciados e 1,30% viúvo.
Dado o perfil relativamente jovem dos pesquisados é notável apenas uma
pequena diferença entre os casados e solteiros.
7.1.1 Perfil Profissional dos Egressos
Os fatores que possuíram maior grau de importância na motivação dos
egressos na hora de escolher o curso de Administração estão evidenciados no
Gráfico 4.
31
Gráfico 4 – Fatores que influenciaram na escolha do curso de administração. 
Fonte: Elaborado a partir dos dados da pesquisa (2019).
A partir da pesquisa, evidencia-se que os fatores de maior influência na
escolha do curso, em estudo, foram: por ter afinidade com a área (95%), para ter
diploma (89%) mais oportunidade no mercado de trabalho (84%). Por outro lado, os
fatores de menor influência foram: por ser o curso que apresenta ingresso mais fácil
(60%) continuar um negócio próprio ou da família (60%) e para seguir carreira
acadêmica (51%).
O estudo de Bones (2015) evidenciou alguns fatores que influenciaram na
escolha do curso. Os fatores similares a este estudo foram: “oportunidade no
mercado de trabalho”, com 83% (neste estudo, 84%); “abrir seu próprio negócio”,
com 43% (neste estudo, 76%); “conseguir uma promoção no emprego” com 46,67%
(neste estudo, 45%); “incentivo de familiares e amigos”, com 46,67% (neste estudo,62%);. Observa-se, por meio destes resultados que, que tanto os respondentes de
Bones (2015) quanto os dados deste estudo acreditam que conseguir promoção no
emprego influenciou menos do que abrir seu próprio negócio.
32
Referente às atividades desenvolvidas durante o curso de Administração
pelos egressos podem ser visualizadas no Gráfico 5. Ressalta-se que os
respondentes podiam marcar mais de uma alternativa, desta forma, totalizou 98
respostas.
Gráfico 5 – Atividades desenvolvidas durante o curso de administração pelos egressos.
14,28%
28,57%
5,10%
17,35%
34,70%
Iniciação cientifica
Empresa Júnior
Diretório acadêmico
Ministrou monitoria
Não desenvolveu nenhuma 
dessas atividades
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019)
Vê-se que em sua maioria 34,70% dos respondentes não desenvolveram
nenhuma atividade. Observa-se que as atividades desenvolvidas durante o curso
pelos respondentes foram: participou da empresa júnior (28,57%), ministrou
monitoria (17,35%), fez iniciação científica (14,28%) e fez parte do diretório
acadêmico (5,10%). O incentivo à participação dos alunos nestes tipos de atividades
é importante no processo de ensino-aprendizagem, com intuito de integrar a teoria
com a prática.
Os egressos foram questionados quanto o desenvolvimento de pesquisa
durante a graduação. Gráfico 6 evidencia a descrição sobre o desenvolvimento ou
não de pesquisa.
Gráfico 6 – Desenvolvimento de pesquisa.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
33
Pode-se observar que a maioria dos respondentes 85% não desenvolveram
pesquisa durante a graduação, apenas 15% dos respondentes desenvolveram
pesquisa durante a graduação.
O motivo do não desenvolvimento de pesquisa de acordo com os egressos
respondentes fica evidenciado no Gráfico 7.
Gráfico 7 – Motivo da falta de desenvolvimento de pesquisa.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
A partir do gráfico foi observado que a maioria não desenvolveu pesquisa por
falta de tempo (28%), por falta de interesse (28%), não era uma atividade oferecida
pelo departamento de minha graduação (13%), falta de conhecimento sobre o
assunto (13%), falta de incentivo dos professores (11%) e falta de rendimento
acadêmico (8%).
Quando questionados sobre quanto tempo trabalharam ou estagiaram em
locais que exigia conhecimentos em Administração durante a graduação. Os
resultados estão evidenciados no gráfico 8.
Gráfico 8 – Tempo de trabalho/estágio em locais que exigia conhecimentos em Administração
durante a graduação.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
34
O gráfico mostra que 33,5% dos egressos trabalharam por 2 anos em locais
que exigiam conhecimento em administração durante a graduação, 27,0%
trabalharam por 1 ano em locais que exigiam conhecimento em administração,
20,2% trabalharam até 6 meses em locais que exigiam conhecimento em
administração, 12% trabalharam 1 ano e 6 meses em locais que exigiam
conhecimento em administração, 4,7% trabalharam mais de 2 anos em locais que
exigiam conhecimento em administração. Constatamos então que 38,2% das
pessoas durante a graduação trabalharam por dois anos ou mais em locais que
exigiam conhecimento em administração.
Gráfico 9 evidencia a contribuição do estágio.
Gráfico 9 – A contribuição do estágio.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
De acordo com a sua percepção dos egressos respondentes, a contribuição
do estágio realizado durante a graduação deu-se principalmente na forma de maior
entendimento no relacionamento com as pessoas ( 96%), experiência profissional
(96%), desenvoltura no relacionamento com as pessoas (96%), favoreceu a
aplicação dos conhecimentos aprendidos (95%), constituiu fonte de renda (62%),
que não influenciou na facilidade de inserção no mercado de trabalho (28%) e que
não ajudou na escolha da área de atuação profissional (25%).
Observa-se no Gráfico 10 sobre o primeiro emprego dos egressos ser o
estágio.
35
Gráfico 10 – Estágio, primeiro emprego.
 
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
Observamos que para 50,70% dos respondentes o estágio foi o primeiro e
emprego, e 49,30% o estágio não foi o primeiro emprego.
No Gráfico 11 mostra as maiores dificuldades encontradas dos egressos
depois de formados, ressalta-se que os respondentes podiam marcar mais de uma
alternativa, totalizando 110 respostas.
Gráfico 11 – Dificuldades encontradas depois de formados.
Falta de experiência profissional.
Falta de conhecimento teórico.
Falta de conhecimento em relação ao mercado de trabalho
Falta de conhecimento de outros idiomas.
Alta concorrência na área 
Não encontrou dificuldades
Falta de oportunidade 
0,00% 20,00% 40,00%
24,54%
0,90%
12,72%
15,45%
36,40%
7,27%
2,72%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
 E na opinião dos respondentes a principal dificuldade vivenciada ao tentar
ingressar no mercado de trabalho é a alta concorrência na área (36,40%). De acordo
com estudo realizado por Lima, Schoutien e Martinelli (2006) sobre o perfil
profissiográfico de egressos, é possível perceber que os egressos do curso de
Administração relataram que uma das principais dificuldades é falta de experiência,
neste estudo com (24,54%).
36
Os dados obtidos mostram também que, aproximadamente 15,45% apontam
falta de conhecimento de outro idioma, 12,72% mencionam que tiveram falta de
conhecimento em relação ao mercado de trabalho, 7,27% dos respondentes não
tiveram dificuldades depois de formados, 2,72% falta de oportunidade e ainda,
0,90% falta de conhecimento teórico. 
No Gráfico 12 apresenta o quanto os empregos dos egressos no decorrer do
tempo se relacionam com o curso de administração.
Gráfico 12 – Relação entre trabalhos X Curso de administração.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
Percebe-se que a maioria dos respondentes afirmaram que o estágio durante
a graduação (56%) ser diretamente relacionado ao curso de Administração, primeiro
emprego após a conclusão do curso (56%) ser diretamente relacionado ao curso de
Administração, o emprego atual ou mais recente (59%) ser diretamente relacionado
ao curso de Administração. 
 Estágio/trabalho durante a graduação (37%) ser indiretamente relacionado
com o curso de administração, primeiro emprego após a conclusão do curso (29%)
ser indiretamente relacionado com o curso de administração, emprego atual ou mais
recente (28%) afirmaram ser indiretamente relacionado com o curso de
administração.
Estágio/trabalho durante a graduação(7%) ser nada relacionado com o curso
de administração, primeiro emprego após a conclusão do curso (15%) ser nada
relacionado com o curso de administração, emprego atual ou mais recente (13%)
ser nada relacionado com o curso de administração. 
O Gráfico 13 apresenta a atual situação dos egressos no mercado de
trabalho.
37
Gráfico 13 – Atual situação no mercado de trabalho.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
A maioria dos respondentes, aproximadamente 52,00%, está atualmente
empregada, com carteira assinada, seguido de 14,80% de empresários. Verifica-se,
desta forma, que a estabilidade financeira proporcionada pelo emprego com carteira
assinada ainda é considerada mais vantajosa do que empreender e ter seu próprio
negócio. Também, evidencia-se um número considerável de funcionário público nas
três esferas: federal, estadual e municipal, com 10,70% dos respondentes. Estas
observações estão em consonância aos resultados obtidos pela pesquisa de Bones
(2015), onde a autora identificou que, 54% dos egressos são empregados com
carteira assinada e 23% são empresários. Podemos destacar ainda 9,30%encontram-se desempregados, empregados sem carteira assinada (4%),
estatutários (2,70%), contrato comissionado (1,3%), bolsista CNPq (1,30%),
autônomo (1,3%), estudante (1,3%), voluntário (1,3%).
No gráfico 14 mostra quanto tempo os egressos demoraram para conseguir o
primeiro emprego, após formados.
Gráfico 14 – Tempo demorado para obter o primeiro emprego dos respondentes, após formados.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa
38
Evidencia-se que a maioria dos egressos após formados obtiveram emprego
com menos de seis menos depois do término da graduação (44,0%), já estavam
empregados antes de formados(25,4%), mais de um ano (10,7%), ainda se
encontram desempregados (9,3%), após 6 meses (8%), não souberam informar
(2,6%).Dos 7 respondentes que disseram estar desempregado, indicaram os fatores
que acreditam ser responsáveis desta situação, apresentados no gráfico 15.
Gráfico 15 – Fatores de estar desempregado.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
Os dados obtidos apontam que, aproximadamente 43% dos 7 respondentes
consideram como o principal fator de estar desempregado a pouca oportunidade no
mercado de trabalho, sem experiência profissional (14%), busca de qualificação
(14%), a falta de indicação (14%), muita concorrência (14%). Lima, Schoutien e
Martinelli (2006) sobre o perfil profissiográfico de egressos, é possível perceber que
os egressos do curso de Administração relataram que as principais dificuldades
foram falta de experiência e falta de oportunidades.
No gráfico 16 apresenta os cargos ocupados pelos egressos do curso de
administração da UFAL de Arapiraca no emprego atual ou mais recentes. 
39
Gráfico 16 – Cargos ocupados no emprego atual ou mais recente pelos respondentes.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
É possível destacar o cargo de empresário/proprietário pelos egressos
(14,50%), cargo de auxiliar/assistente administrativo com (11,90%), Administrador
(9,30%), Gerente (9,20%), Supervisores (6,60%), Gestores de Compras,
Faturamento/Qualidade (5,40%), Caixa (5,40%), Docente (5,40%), Secretária
(5,30%), Atendimento ao público (4,0%), Coordenador de desenvolvimento
operacional/projetos (4,0%), Assistente logístico/técnico (3,90%), Atendente de
telemarketing (3,90%), Consultores na área de gestão de pessoas (2,80%), líderes
(2,8%), Técnico de laboratório/edificações (1,40%), Produtor de conteúdo (1,40%),
Policial militar (1,40%), Dona de casa (1,40%).
Portanto por meio do Gráfico 16, observa-se que 23,70% dos respondentes
ocupam cargo de empresário e gerência. A função de auxiliar administrativo 11,90%
e administrador na organização é ocupada por 9,30%. Esta observação vai ao
encontro do resultado obtido por Marafon (2012), onde menciona que 24%
declararam estar ocupando cargos de gerência e 18% declaram serem proprietários.
No gráfico 17 apresenta o setor do cargo no emprego atual ou mais recente
dos egressos respondentes.
40
Gráfico 17 – Setor do cargo no emprego atual ou mais recente dos pesquisados.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019). 
Existe, de acordo com o Gráfico 17, a predominância dos egressos
trabalharem no comércio no emprego atual ou mais recente, com 26,70%, seguido
de Órgãos Governamentais com 22,60%. Ademais, no setor de serviços (18,70%),
setor de Ensino e Educação (14,60%), no setor industrial (9,30%), terceiro setor
(4,10%), Consultoria (2,70%), não souberam informar (1,30%). 
No Gráfico 18 apresenta as áreas de administração trabalhadas pelos
egressos no emprego atual ou mais recente. Vale ressaltar que os egressos podiam
responder mais de uma alternativa, sendo contabilizados 131 respostas
Gráfico 18 – Áreas de Administração trabalhada atualmente ou no emprego mais recente dos
egressos.
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
29,78%
14,50%
9,16%
3,81%
15,28%
9,16%
3,05%
6,87%
0,76% 0,76%
6,87%
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
41
Destaca-se que 29,78% dos respondentes se dedicam a área da
administração geral no emprego atual ou mais recente, na área de vendas e
marketing (15,28%), na área de finanças e economia (14,50%), recursos humanos
(9,16%), organização e métodos (9,16%), operacional e logística (6,87%), não aplica
diretamente em nenhuma área de administração (6,87%), contabilidade e auditoria
(3,81%), sistema de informação (3,05%), em minoria 0,76% planejamento tático e
estratégico e 0,76% compras.
No Gráfico 19 apresenta diversos aspectos da vida curricular e profissional
dos egressos de administração e como cada um influenciou no emprego atual ou
mais recente dos respondentes.
Gráfico 19 – O grau de importância dos aspectos que influenciaram na aquisição dos conhecimentos
necessários no trabalho atual ou mais recente dos egressos.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
O gráfico mostra que os aspectos que mais influenciaram para a aquisição
dos conhecimentos necessários no trabalho atual ou mais recente foi o contato com
outras pessoas no trabalho (96%), seguido pelo conteúdo das disciplinas do curso
de administração (93%), conteúdo de outras disciplinas de outros cursos (84%),
experiência de trabalhos anteriores (82%), estágio realizado durante o curso (82%),
programas de capacitação do empregador (72%), conteúdo de pós-graduação
(69%), os de menor influência foi conteúdo de outro curso universitário (45%) e
atividade de extensão (38%).
42
No gráfico 20 apresenta a quantidade de horas trabalhadas no emprego atual
ou o mais recente dos egressos.
Gráfico 20 – Tempo (em horas) trabalhados por semana dos respondentes no atual ou mais recente
emprego.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
Nota-se que 46,7% dos egressos trabalham de 41 a 50 horas, acredita-se que
esse resultado se deve pôr a maioria dos egressos trabalharem no regime da CLT
cumprindo 8 horas diárias e 44 horas semanais.
Ainda sobre as horas trabalhadas semanalmente pelos egressos, 32%
trabalham 30 horas semanais, 12% dos egressos trabalham 20 horas semanais,
5,3% trabalham mais de 60 horas semanais, 4% dos respondentes trabalham de 51
a 60 horas semanais no emprego atual ou mais recente.
No Gráfico 21 apresenta o tempo que os respondentes se encontram no
emprego atual ou mais recente.
Gráfico 21 – Tempo no atual ou mais recente emprego dos egressos.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
43
Pode-se observar que 30,7% dos respondentes estão no atual ou mais
recente emprego de 1 até 3 anos,
 Dos respondentes 24% estão de 3 até 5 anos, no atual ou mais recente
emprego.
Que 18,7% estão a até um ano, no atual ou mais recente emprego.
E 16% os respondentes informaram estarem de 5 até 7 anos, no atual ou
mais recente emprego.
Dos egressos 6,6% estão de 7 até 10 anos, em seus empregos atuais ou
mais recentes. Em minoria 4% estão mais de 10 anos, no atual ou mais recente
emprego
No gráfico 22 mostra a faixa de renda mensal bruta (em reais) do atual ou
mais recente emprego dos respondentes da pesquisa.
Gráfico 22 – Faixa de renda mensal bruta (em reais) no atual ou mais recente emprego dos
egressos.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
Nota-se a partir do gráfico que 34,7% dos respondentes ganham renda bruta
mensal de R$ 1.301 até R$ 2.600 no emprego mais recente ou atual
Que 24% dos egressos ganham até R$ 1.300, de renda bruta mensal no
emprego atual ou mais recente. 
E 16% ganham de R$ 2.601 até R$ 3.900, de renda bruta mensal no emprego
atual ou mais recente 
Dos egressos 9,3% ganham de R$ 3.901 até R$ 5.200, de renda bruta
mensal no emprego atual ou mais recente 
44
Dos respondentes 6,7% de R$ 5.201 até R$ 6.500, de renda bruta mensal no
emprego atual ou mais recenteDos exs alunos pesquisados 6,7% acima de R$ 6.500 ganham renda bruta
mensal no emprego atual ou mais recente 
 Ainda 2,6% não souberam/quis informar o quanto ganhavam de renda bruta
mensal no emprego atual ou mais recente.
O grau de satisfação em relação a diversos aspectos do emprego atual ou 
mais recente dos egressos, apresentado no gráfico 23.
Gráfico 23 – Grau de satisfação em relação aos seguintes aspectos do emprego atual ou mais
recente dos respondentes.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
Verifica-se que o aspecto no emprego com maior satisfação é o
relacionamento pessoal no trabalho (85%), condições gerais de trabalho (81%),
prestígio da organização (76%), competências dos colegas (75%), diversidade das
atividades desempenhadas (73%), utilizar os conhecimentos da universidade (68%),
Autonomia e independência (60%), contato com outros possíveis empregadores
(60%), estabilidade no emprego (58%), atual com criatividade (54%),
 E insatisfeitos e pouco satisfeito com a possibilidade de promoção (63%),
treinamento oferecido pelo empregador (60%), abonos e incentivos e outras
vantagens (56%), salários (53%).
No gráfico 24 apresenta o grau de satisfação conforme a percepção dos
egressos respondentes sobre diversos fatores de suas vidas como: perspectivas,
atividades de lazer, família, enfim vida em geral.
45
Gráfico 24 – Grau de satisfação em relação aos seguintes aspectos.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
Constata-se no gráfico que 89% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a
vida familiar, 84% com a vida em geral, sobre as perspectivas de vida (76%), cidade
onde mora (69%), qualidade das atividades de lazer (66%).
Entretanto percebemos que os respondentes estão insatisfeitos ou pouco
satisfeitos com a quantidade de tempo para as atividades de lazer (55%) e também
em relação a quantidade de tempo para dedicação à família (39%). 
Gráfico 25 mostra o cenário descrito pelos egressos sobre curso de
Administração oferecido pela UFAL – Campus de Arapiraca. Vale ressaltar que os
egressos podiam responder mais de uma alternativa, sendo contabilizados 159
respostas.
Gráfico 25 – Cenário descrito pelos egressos sobre curso de Administração oferecido pela UFAL –
Campus de Arapiraca.
4,40%
9,43%15,72%
23,27% 19,49%
27,69%
O curso superou as minhas expectativas
O curso foi o que esperava
Esperava professores com mais didática e/ou mais conteúdo.
Esperava que houvesse maior incentivo nas atividades práticas.
Esperava que houvesse maior incentivo nas atividades acadêmicas(científica e PET)
Esperava que houvesse maior foco no mercado de trabalho.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
46
Infere-se do gráfico que (27,67%) dos respondentes esperavam que
houvesse maior foco no mercado de trabalho, (23,27%) esperavam que houvesse
maior incentivo nas atividades práticas e (19,49%) esperavam que houvesse maior
incentivo nas atividades acadêmicas (científica e PET). Para 15,72% dos egressos o
curso foi o que esperavam, para 9,43% esperavam professores com mais didática
e/ou mais conteúdo, e ainda par 4,40% dos egressos o curso superou expectativas.
No Gráfico 26 mostra se o curso de Administração da UFAL – Campus de
Arapiraca possibilitou aos respondentes desenvolver as devidas características
requeridas pelo mercado profissional de administradores.
Gráfico 26 – Se o curso de Administração da UFAL – Campus de Arapiraca possibilitou aos egressos
desenvolver as devidas características requeridas pelo mercado profissional de
administradores.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
A partir do gráfico pode-se observar que 61% dos egressos concordam
parcialmente que o curso de Administração da UFAL – Campus de Arapiraca
possibilitou desenvolver as devidas características requeridas pelo mercado
profissional de administradores.
Dos respondentes, 20% discordam parcialmente que o curso de
Administração da UFAL – Campus de Arapiraca possibilitou desenvolver as devidas
características requeridas pelo mercado profissional de administradores.
 E dos egressos 17,3% concordam plenamente que o curso de Administração
da UFAL – Campus de Arapiraca possibilitou desenvolver as devidas características
requeridas pelo mercado profissional de administradores. Dos egressos, apenas
1,3% discordam totalmente curso de Administração da UFAL – Campus Arapiraca
47
possibilitou desenvolver as devidas características requeridas pelo mercado de
profissional de administradores.
Avaliação dos egressos sobre aspectos de formação ofertado pelo curso de
Administração, evidenciado no gráfico 27.
Gráfico 27 – Como os egressos respondentes avaliam aspectos de formação ofertado pelo curso de
Administração.
Fonte: Elaborada a partir dos dados da pesquisa (2019).
No que se refere ao currículo oferecido, 48% dos egressos consideram bom,
33% dos egressos consideram regular. Sobre a didática oferecida, 54% dos
respondentes consideram bom e 32% consideram regular.
Em relação ao material de ensino apresentado 47% consideram regular, 41%
consideram bom. Referente aos professores do curso de administração 57%
consideram bom, 22% regular. Por fim, 45% consideram regular a quantidade de
tempo da relação entre teoria e prática, 25% consideram bom e 21% a consideram
ruim.
48
8 CONCLUSÃO
Neste estudo procurou-se identificar o perfil do aluno egresso do Curso de
Administração da Universidade Federal de Alagoas – Campus de Arapiraca. Para
tanto, foram questionados os egressos de 2010 a 2018, obtendo como amostra 75
respondentes. Os objetivos do estudo foram alcançados ao analisar o perfil do
egresso do curso de Administração da UFAL – Campus de Arapiraca.
Os resultados demonstram que 50,7% do sexo masculino e que 49,3% são do
sexo feminino, a pesquisa aponta relativa igualdade do sexo entre os respondentes,
que a faixa etária com idade entre 20 a 30 anos apresenta aproximadamente 72%, o
que pode ser considerado um perfil jovem e em torno de 27,90% com idade de 30 ou
mais anos.
No que se refere ao estado civil aproximadamente 49,3% evidenciam estarem
casados e 46,50 % estão solteiros. Com relação a análise do perfil profissional
desses egressos, observou-se que a maioria está exercendo atividade profissional
na área de formação, e seus rendimentos variam de 1,3 a 6,2 salários mínimos.
A inserção do mercado de trabalho deu-se para a maioria dos egressos de
forma rápida, dos que tiveram maiores dificuldades relataram a falta de experiência e
alta competitividade com fatores. E com isso tiveram uma visão que somente o
bacharelado em administração não é suficiente para inserção no mercado de
trabalho.
Com base nas informações coletadas verificou-se que por mais que haja
muita dificuldade em se inserir no mercado atual, e não são dadas muitas
oportunidades para os recém-formados da área de administração, assim alguns
tiveram a iniciativa de se tornar empreendedores, abrindo seu próprio negócio, com
visão e estratégias que foram aprendidas durante o curso, procurando assim
conquistar seu espaço. Aqueles que não tiveram esta iniciativa de abertura do
próprio negócio, partiram para área comercial, onde há mais oportunidades de
emprego, buscando mais experiências.
49
Analisando-se a percepção dos egressos em relação ao curso observou-se
que a maioria considera o curso bom. Em relação à participação em projetos de
pesquisa, ensino e extensão, monitorias a maioria relatou não ter participado. Os
egressos sugeriram que o curso deve ser mais voltado para um melhor preparo dos
alunos para o mercado de trabalho e ter mais aulas práticas.
Em relação a área de atuação, os profissionais estão trabalhando nas áreas
de marketing,

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