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1 1-Diferenciar a Leishmaniose visceral ( LV) da tegumentar ( LT) 2-Explicar o ciclo biológico da LV. 3-Identificar as formas de transmissão da LV 4-Descrever o mecanismo de controle da temperatura ; 5- Explicar o mecanismo da febre e os seus efeitos sobre o corpo é também chamada de Cutânea ou até “Úlcera de Bauru” e possui uma variação chamada Leishmaniose Mucocutânea. No Brasil, é geralmente causada pela Leishmania braziliensis, mas existem outros protozoários causadores da doença, como a Leishmania amazonensis e L. guyanensis. A diferentes transmissões na tegumentar os parasitas podem se alojar em roedores silvestres, tamanduás e bichos-preguiça. Os sintomas da Leishmaniose Tegumentar (LT) é também chamada de cutânea por causar feridas na pele, tanto em humanos quanto em cães. As feridas são arredondadas, com as bordas elevadas e pode aparecer uma ferida ou várias delas, dependendo do número de picadas. Elas começam indolores e pequenas e podem evoluir, tornando-se mais avermelhadas, maiores e demorando mais para cicatrizarem. Nos cães, elas podem se parecer com tumores. Existe uma forma menos comum de Leishmaniose Tegumentar, porém mais grave, que é a forma mucocutânea. Ela extrapola a camada superficial da pele e chega até as mucosas, causando úlceras e deformações nas vias aéreas – nariz, boca, língua, garganta e, às vezes, na parte superior dos pulmões. é conhecida como Calazar. E causada pelos parasitas Leishmania chagasi, L. infantum ou L. donovani, que são parasitas do mesmo gênero (Leishmania), mas possuem origens distintas. Em relação à transmissão é muito comum em raposas do campo e, no ambiente urbano, no cachorro. Dessa maneira, quem vive perto de matas que contam com esses animais, deve redobrar os cuidados. Os sintomas da Leishmaniose Visceral é menos comum em humanos (normalmente, atinge crianças de até 10 anos e adultos com doenças que deprimem a imunidade do corpo), porém, é mais frequente em cães. Esse tipo é mais grave, já que afeta vários órgãos do corpo. Em humanos, a leishmaniose visceral provoca febre intermitente, fraqueza, perda de apetite, anemia, aumento do baço e fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos. Já nos cachorros, além dos sintomas citados acima, os sintomas da Leishmaniose Visceral Canina incluem: • Unhas enormes e coxins (almofadinhas das patas) ásperos e rugosos; • Pele descamando e queda de pelos; • Ínguas e feridas pelo corpo, orelhas e focinho; • Paralisação das patas traseiras; • Sangramentos nasais; • Doenças oculares; • Insuficiência do fígado, rins e outros possíveis órgãos. Ao fazer repasto sanguíneo em hospedeiro infectado, as fêmeas dos flebotomíneos ingerem sangue com macrófagos e monócitos parasitados. No intestino médio do inseto, as formas amastigotas são liberadas e após divisão se transformam nas formas promastigotas, infectantes para o homem. A transmissão ocorre quando as fêmeas infectadas se alimentam em invertebrados susceptíveis. A saliva do Lutzomyia é inoculada com as formas promastigotas do parasito, que caem na circulação e migram para os órgãos do sistema retículo endotelial, como fígado, baço, medula óssea e linfonodos, sendo fagocitados pelos macrófagos. A Leishmaniose Visceral é transmitida por meio da picada de insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes https://www.doglife.com.br/blog/sintomas-leishmaniose-em-caes-como-identificar-tem-cura-5ed163475d95ce31d1e9dd93/ https://www.doglife.com.br/blog/sintomas-leishmaniose-em-caes-como-identificar-tem-cura-5ed163475d95ce31d1e9dd93/ 2 insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas. A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral. O controle da temperatura corporal humana é realizado pelo hipotálamo, conhecido como termostato biológico, uma porção pequena do encéfalo que também está relacionado com o emocional, respostas sexuais, apetite e regulação hídrica. Sinais enviados pelos termorreceptores localizados por toda a pele e a temperatura do sangue que passa pelo hipotálamo descrevem a condição de aquecimento corpóreo. Uma vez que sejam captados sinais de resfriamento, o centro de produção de calor do hipotálamo é ativado, enviando estímulos elétricos através dos nervos simpáticos que causam a vasoconstrição dos capilares da pele, reduzindo o fluxo de sangue superficial e mantendo o calor do corpo nos órgãos localizados mais profundamente. Esse estímulo também contrai os músculos eretores dos pelos para criar uma camada de ar que gera isolamento térmico, sendo esta ação mais eficiente em mamíferos que possuem o corpo coberto de pelagem. Também ocorrem estímulos nervosos para a contração da musculatura, os chamados tremores, que auxiliam a gerar calor no corpo. A exposição prolongada ao frio pode levar a uma regulação hormonal controlada pelo hipotálamo, que induz a hipófise a secretar o hormônio tireoestimulante (TSH) fazendo com que a taxa metabólica aumente e mais calor seja produzido pelo corpo. A febre ocorre pela ação de fatores pirogênicos sobre o centro termorregulador do hipotálamo, elevando o limiar térmico e desencadeado respostas metabólicas de produção e conservação de calor (tremores, vasoconstrição periférica, aumento do metabolismo basal). o corpo reage com calafrios, contrações musculares e alteração dos batimentos cardíacos, porque está lutando para se manter aquecido. Esse é o motivo do mal-estar causado pela febre. https://www.infoescola.com/anatomia-humana/hipotalamo/ https://www.infoescola.com/anatomia-humana/encefalo/ https://www.infoescola.com/sangue/ https://www.infoescola.com/biologia/nervos/ https://www.infoescola.com/biologia/vasoconstricao/ https://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hipofise/
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