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RESENHA - UNISANTOS

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Bacharelado em Tradução & Interpretação
Prof. Nivaldo
Versão Comentada da Língua Inglesa
4º Semestre
Nome: Bárbara Lozano Gonçalves
Resenha do artigo “Quality Assurance In Medical Translation”
A tradução tem uma importante função em textos médicos. Erros na tradução ou interpretação destes podem causar grandes consequências clínicas, como é mostrado no texto com o estudo de Flores et al. Os principais erros captados nesse estudo, que analisou gravações de interpretações em hospitais, foram de omissão (não interpretar palavras ou frases importantes), adição (frases ou palavras adicionadas pelo intérprete), substituição (frases ou palavras foram substituídas erroneamente na tradução), “editorialismo” (o interprete traduziu palavras ou frases de acordo com suas interpretações pessoais) e falsa fluência (fora utilizadas palavras erradas ou que não existem na língua interpretada).
Um exemplo de erro grave na área médica da tradução foi o de um texto sobre próteses de joelho em alemão, que causou injúrias em 47 pessoas, entre 2006 e 2007. Segundo o texto, tradutores dessa área devem não apenas ser fluentes nas duas línguas, como também possa ser necessário proficiência linguística na língua para qual será feita a tradução. Não seria possível que apenas médicos traduzissem documentos da área, porque sempre haverá mais documentos do que médicos com capacidade para traduzi-los, então essa medida seria ineficiente. 
O texto sugere um processo de tradução para aumentar a qualidade, com uma etapa de pré-tradução, análise do texto-fonte, a tradução e a verificação do texto-alvo. Idealmente, o texto seria traduzido por um tradutor apto, depois revisado e editado por algum profissional da área médica, e então revisado novamente por uma terceira parte.
O método “back-translation” pode ser utilizado, porém não é altamente recomendável, já que não se prova totalmente eficaz. Nesse caso, outro tradutor verteria o texto de volta para sua língua-fonte, analisando se o texto ficou coerente e, portanto, se a tradução foi fiel e de fácil entendimento. O uso desse método é até mesmo obrigatório em documentos médicos em alguns países.
A organização ISPOR desenvolveu um complexo método de revisão onde duas traduções são feitas paralelamente, por tradutores diferentes, sendo juntas depois. Além disso, é realizado o “back-translation” no texto obtido, para confirmar sua eficiência. Já a FACIT, responsável por questionários da área médica, adota um método ainda mais complexo, onde os primeiros passos são iguais, porém com a adição de revisões por 3 ou 4 profissionais diferentes, formatação e testes com pacientes.
É deixado claro no texto que seu autor concordam com uma preparação do texto prévia à tradução, onde o objetivo do documento precisa ser especificado para todas as partes envolvidas. Em vez de apenas um tradutor ser responsável pela qualidade da tradução, o projeto deveria reunir um time de linguistas, além de um ou mais revisores. As revisões deveriam, ainda, conter anotações e feedbacks para os tradutores.
É concluído, então, que a melhor forma de obter uma tradução médica de qualidade seria criar um sistema onde a tradução fosse feita por um tradutor com experiência na área, revisada por um profissional médico e depois revisada por outra pessoa. Dessa forma, a responsabilidade da eficiência da tradução seria não apenas de um único tradutor, mas de um time profissional e especializado na área.

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