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Introdução à farmacotécnica

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Daniela Luiza Dorini – Farmacotécnica - Farmácia 
CONTEXTO HISTÓRICO 
Século XVI a.C. – Papiro Ebers – mais de 800 fórmulas com mais de 700 fármacos 
como acácia, óleo de mamona, erva doce, oxido de fero, carbonato de sódio, enxofre, 
sendo usados como veiculo vinho, leite e mel. 
3000 a.C. – Placa Suméria - 
raízes de planta da lua em pó + raízes 
de pereira branca. 
A vinda de D. João VI trouxe 
uma ascensão nas escolas de farmácia 
no Brasil. 
O declínio da manipulação veio 
com a ascensão das drogarias e 
desenvolvimento industrial, porém, na 
década de 90 ocorreu o ressurgimento das farmácias de manipulação (magistral). 
Após o surgimento dos medicamentos genéricos (Lei 9787/1999) houve o 
reposicionamento das farmácias de manipulação. 
 
CONCEITO DE FARMACOTÉCNICA 
A FARMACOTÉCNICA é o estudo das transformações de insumos farmacêuticos 
(princípios ativos, excipientes, materiais de embalagens e outros), tendo o princípio ativo 
como principal ingrediente. 
O MEDICAMENTO é entendido como um produto tecnicamente elaborado, para fins 
de diagnostico, prevenção e tratamento das doenças, aplicando-se, para seu preparo os 
conhecimentos de química, física, biologia, botânica, farmacologia e demais áreas. 
Uma PREPARAÇÃO MAGISTRAL é aquela preparada na farmácia, a partir de uma 
prescrição de profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado, e que 
estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar. 
Daniela Luiza Dorini – Farmacotécnica - Farmácia 
 
CONCEITOS GERAIS 
Formas farmacêuticas 
As formas farmacêuticas são os estados finais nas quais as formulações magistrais irão 
se apresentar. 
 
 
Daniela Luiza Dorini – Farmacotécnica - Farmácia 
Fórmula farmacêutica 
Os componentes de uma formulação. 
1. PRINCÍPIO ATIVO - componente da formulação que é responsável pelas ações 
farmacológicas. 
2. COADJUVANTE – toda substância que se utiliza juntamente com o princípio ativo 
numa formulação com caráter: 
a. Terapêutico – auxilia o princípio ativo por sinergismo, somação ou 
potenciação. 
b. Técnico – substancias que visam estabilizar, conservar a formulação como 
um todo ou um componente especifico. Podem ser de ordem: 
i. Química (EDTA, BHT, Metabissulfito de sódio) 
ii. Física (Sorbitol, Propilenoglicol) 
iii. Microbiológica (Nipagin, Nipazol) 
3. ADITIVO – melhoram os aspectos organolépticos (cor, odor e sabor) 
a. Sabor (adoçantes) 
b. Odor (aromas e essências) 
c. Cor (corantes e pigmentos) 
d. Flavorizantes – dá sabor característicos (sabor + odor) 
4. Veículo e excipientes - todo componente de uma formulação que serve para 
dissolver, suspender ou misturar-se de forma homogênea com outros ingredientes 
para facilitar sua administração ou tornar possível sua confecção. Quantidade 
suficiente para (Q.S.P.). 
a. Veículo – normalmente para líquidos. 
b. Excipientes – normalmente para sólidos. 
Aplicando conceitos às formulações 
Solução de Fluoreto de Sódio 0,2% 
Fluoreto de Sódio ...............................2g → Princípio ativo 
Nipagin ......................................................0,25g → Coadjuvante técnico microbiológico 
NipaZol .......................................................0,15g → Coadjuvante técnico microbiológico 
Ess. de hortelã pimenta .................0,2ml → Aditivo de odor e sabor 
Álcool 96 º G.L. .....................................2ml → Coadjuvante técnico físico 
Água destilada .....................................q.s.p. 1000ml → Veículo 
 
Daniela Luiza Dorini – Farmacotécnica - Farmácia 
Creme de Sulfadiazina de Prata 1% 
Sulfadiazina de Prata ..................1g → Princípio Ativo 
Vitamina E (oleosa) ........................0,1ml → Princípio Ativo 
Creme base ..........................................q.s.p 100g → Excipiente

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