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APG - Estresse e ansiedade

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SOI V – APG Duda Campos 
 
 
 
 
 
 
 
• O medo é normalmente evocado por um 
estímulo ameaçador, chamado de estressor, e 
manifesta-se por uma resposta conhecida como 
resposta ao estresse 
A CARACTERÍSTICA DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE 
É UMA RESPOSTA INADEQUADA AO ESTRESSE, quando 
o estressor não está presente ou quando não houver 
ameaça imediata. 
 
O QUE É O ESTRESSE? 
• Resposta a estímulos aversivos, externos ou 
internos, capazes de alterar a homeostase 
fisiológica e a capacidade de enfrentar tal 
situação estressante é um determinante crucial 
de saúde e doença 
A exposição ao estresse precipita uma série coordenada 
de respostas, que podem levar a mudanças nas funções 
cerebrais – algumas dessas mudanças são benéficas, 
mas dependendo de onde vem e a duração desses 
estímulos estressantes, essas mudanças podem ser 
prejudiciais, levando a distúrbios. 
A RESPOSTA AO ESTRESSE 
• A resposta ao estresse é composta por 
alterações de comportamento, função 
autonômica e secreção de vários hormônios, 
como o ACTH e o cortisol, catecolaminas 
adrenais, ocitocina, prolactina e renina 
MUDANÇAS FISIOLÓGICAS RELACIONADAS 
À RESPOSTA AO ESTRESSE: 
• Mobilização de energia para manter a função 
cerebral e muscular 
• Aguça e focaliza a atenção na ameaça percebida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Aumento das taxas de perfusão cerebral e 
utilização local da glicose cerebral 
• Aumento da produção cardiovascular e 
respiração 
• Redistribuição de fluxo sanguíneo, aumentado o 
substrato para músculo e cérebro 
• Modulação da função imunológica 
• Inibição da fisiologia reprodutiva e 
comportamento sexual 
• Diminuição da alimentação e do apetite 
*isso tudo é para aumentar a “probabilidade de 
sobrevivência” 
REAÇÃO COORDENADA A ESTÍMULOS 
AMEAÇADORES: 
• Comportamento de esquiva 
• Aumento na vigilância e no alerta 
• Ativação da divisão simpática do sistema 
nervoso 
• Liberação de cortisol a partir das glândulas 
suprarrenais 
• O cortisol é liberado do córtex da suprarrenal 
em resposta a um aumento nos níveis de ACTH, 
o hormônio adrenocorticotrófico. 
• O ACTH é liberado pela adeno-hipófise em 
resposta ao CRH, o hormônio liberador de 
corticotrofina 
• O CRH é liberado no sangue da circulação portal 
pelos neurônios neurossecretores 
parvocelulares, que se localizam no núcleo 
paraventricular do hipotálamo 
A REGULAÇÃO DO EIXO HIPOTÁLAMO-
HIPÓFISE-ADRENAL PELA AMÍGDALA E PELO 
HIPOCAMPO 
• A amígdala e o hipocampo regulam os 
neurônios do CRH 
 
Estresse e ansiedade 
SOI V – APG Duda Campos 
*a ativação inadequada da amígdala tem sido relacionada 
com alguns transtornos de ansiedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*o hipocampo suprime ao invés de estimular a 
liberação de CRH – ele tem receptores de 
glicocorticoides, que são ativados pelo cortisol. Por isso o 
hipocampo participa da regulação por retroalimentação 
do eixo HPA, inibindo o CRH quando o cortisol tá alto 
*os transtornos de ansiedade têm sido relacionados 
tanto com a hiperatividade da amígdala quanto com a 
diminuição da resposta do hipocampo 
*a amígdala e o hipocampo recebem informação 
altamente processada do neocórtex 
EFEITOS DO ESTRESSE CRÔNICO EM 
ÁREAS DO CÉREBRO 
• A adrenalina é liberada na fase inicial do 
estresse 
• O cortisol promove a resistência do organismo à 
ação dos estressores 
Se o cortisol for liberado em excesso, o organismo pode 
sofrer efeitos prejudiciais em vários órgãos, inclusive no 
cérebro 
FUNÇÕES DO CORTISOL: 
• Atua no metabolismo dos carboidratos 
• Disponibiliza mais quantidade de glicose no 
plasma sanguíneo – importante no jejum 
prolongado 
• Reduz as proteínas celulares – pode deixar os 
músculos mais fracos 
• Mobiliza os ácidos graxos (lipídeos) para o 
plasma, aumentando a concentração sanguínea 
• Atua no combate a inflamações e reações 
alérgicas 
• Reduz a produção de anticorpos, impactando 
diretamente a imunidade 
Esses reguladores químicos promovem uma reação de 
adaptação em busca da homeostase – se essa busca 
persistir por um longo período de tempo, o estresse 
passa a ser prejudicial, caracterizando o estresse 
crônico. 
O estresse atinge o sistema límbico, provocando a 
retração dos processos dendríticos, a inibição da 
neurogênese, e até mesmo a morte dos neurônios, como 
a diminuição do volume do hipocampo – os 
glicocorticoides atravessam a barreira hematoencefálica 
Com a exposição à estressores, há alterações funcionais, 
comprometimento nas funções executivas, como a 
memória de trabalho 
O estresse crônico afeta o córtex pré-frontal, local 
responsável pela memória de trabalho. Além de uma 
diminuição do volume das substâncias brancas e 
cinzentas, especificamente entre o cingulado anterior e 
os polos frontais do córtex pré-frontal. 
 
 
SOI V – APG Duda Campos 
ESTRESSE E ANSIEDADE 
• Vários estressores são capazes de causar 
respostas ansiogênicas que dependem da 
duração e intensidade dos estímulos 
• Essas respostas ao estresse impactam o sistema 
comportamental, endocrinológico e 
imunológico 
*os medicamentos ansiolíticos inibem a secreção de 
ACTH, por exemplo, Alguns, ocitocina e prolactina 
também.

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