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PRINCIPAIS ALÉRGENOS E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

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Glaziele Odawara – 6° período – Imunologia 
ALÉRGENOS E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM ALERGIA CLÍNICA 
ALÉRGENOS INALÁVEIS 
→ Os inalantes são antígenos em suspensão no ar. Ao penetrar na via aérea frequentemente serão os responsáveis 
por causar asma, rinosinusite e conjuntivites alérgicas 
→ São divididos conforme sua origem: 
 Vegetal: fungos, pólen, tabaco (raro; é mais irritante que alérgico) e algodão 
 Animal: ácaros (principais), epitélio de animais e restos de insetos 
 Mista: poeira domiciliar 
 Química: formol e querosene 
 
 
 
 
 
POEIRA DOMICILIAR 
 
→ Constituída de: 
1. Ácaros 
2. Insetos: fragmentos e fezes de diversos insetos 
3. Animais: pelos e epitélios de cães, gatos e ratos 
4. Fungos: Aspergillus fumigatus 
5. Pólens: grama, arbustos e árvores 
→ Contém os antígenos que mais produzem sensibilidade alérgica no nosso meio 
→ Principal exposição: na cama 
Poeira de rua (respira e espirra = minério e rocha = muito difícil ser alérgico) x poeira 
domiciliar 
 
 
 
 
ÁCAROS 
 
→ Principais responsáveis pela reação de hipersensibilidade na via aérea 
→ O alérgeno mais importante são suas fezes 
→ Reproduzem em locais com umidade adequada, temperatura entre 18 e 26 °C, 
pouca luminosidade e que acumulam pó, incluindo colchões e travesseiros 
→ Se alimentam de descamações de epitélio humano (caspa) e de animais 
→ Os ácaros mais importantes no nosso meio são: Dermatophagoides 
pteronyssinus, D. farinae e Blomia tropicallis 
 
 
 
 
ANIMAIS E INSETOS 
 
→ A descamação epidérmica é mais alergizante do que pelo 
→ Ser alérgico a cão não significa ser alérgico a gato, e vice-versa 
→ Os gatos geralmente produzem sintomas mais importantes 
→ Existem alérgenos nos também a saliva e na urina 
→ A barata doméstica é um importante aeroalérgicos, principalmente em ambientes 
urbanos de menor poder aquisitivo 
 
 
ALÉRGENOS ALIMENTARES 
→ Maioria cursa com sintomas do TGI, mas podem cursar com sintomas cutâneos e respiratórios 
→ Podem cursar com anafilaxia 
→ A alergia pode ser devida algum aditivo (conservantes, inseticidas, corante etc.) 
 
 
 
 
 
 
LEITE DE VACA 
 
→ As proteínas são os principais sensibilizantes 
 80%: caseínas 
 20%: proteína do soro 
✓ Betalactoglobulina: não presente no leite humano 
✓ Alfalactoalbumina 
✓ Soroalbumina 
✓ Imunoglobulina 
→ Queijo brando: feito com soro (ex. requeijão). Pode substituir o leite pelo de cabra 
→ Queijo duro: feito principalmente com o coalho (caseínas). Geralmente faz reação 
cruzada com qualquer leite de mamífero 
 
 
OVO 
 
→ A sensibilidade ao ovo pode ser somente à clara crua 
 Mais raramente: clara cozida e gema 
→ Alergia ao ovo é mais comum em < 2 anos e tende a desaparecer na idade adulta 
→ Principais alérgenos: ovoalbumina e ovomucóide 
**geralmente a gema se encontra contaminada com as proteínas da clara 
 Glaziele Odawara – 6° período – Imunologia 
 
 
CRUSTÁCEOS 
 
→ Alimentos que mais comumente causam RHS imediata em adultos 
→ Crustáceos comestíveis: camarão, caranguejo e lagosta (geralmente, há reação 
cruzada) 
→ Principais manifestações: urticária, angioedema e reações anafiláticas 
 
 
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS 
 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
 
→ Sinais e sintomas a certas exposições 
→ Caráter paroxístico (geralmente em crises) 
→ Uso de medicamentos 
→ Hábitos de vida 
→ Ambiente domiciliar e de trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVAS IMUNOALÉRGIAS 
CUTÂNEAS 
 
Prick Test 
→ Uma gota da substância antigênica é aplicada sobre a pele e trespassada por um 
instrumento perfurante rompendo a epiderme 
→ Não pode sangrar 
→ Resultado em 15-20 min 
→ Reação tipo urticariana com formação de pápulas – o tamanho é comparado com 
o controle 
→ A intensidade da resposta ao teste não corresponde com a intensidade dos 
sintomas clínicos 
→ Medicamentos que devem ser descontinuados para realização do teste 
 Anti-histamínico 
 De 1ª geração: 2 a 3 dias antes 
 De 2ª geração: 7 dias antes 
 Corticosteroides: podem ser mantidos em doses baixas (até 10-15 
mg/dia) 
→ São considerados o exame de 
escolha para doenças alérgicas 
mediadas por IgE 
→ Fáceis, rápidos e pouco doloroso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OUTROS MÉTODOS 
DIAGNÓSTICOS 
 
Dosagem de IgE sérica total 
→ Não existe um valor exato que diferencia os alérgicos dos não alérgicos 
 Estudos sugerem valor >100 UI/ml (margem de erro de 20%) 
→ Não se pode afirmar que existia uma relação direta entre IgE total e as 
manifestações clínicas da alergia 
 
Dosagem de IgE sérica específica 
→ O resultado positivo dependa da correlação 
clínica para o diagnóstico

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