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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE UNIDADE ACADÊMICA DE SAÚDE DOCENTE: GLAUCIA VERISSIMO FAHEINA MARTINS RESUMO O coito interrompido é um método que consiste na interrupção da relação sexual, com a retirada do pênis do interior da vagina antes que haja a ejaculação, de modo a evitar que os espermatozoides entrem em contato com a vagina e posteriormente encontrem-se com o ovócito secundário. Para isso, o autocontrole masculino torna-se fundamental. Essa prática de anticoncepção é uma das mais antigas já relatadas, tendo registros de uso desde a Antiguidade por muitos homens, sendo uma das mais praticadas no mundo. Seus benefícios são: não existe contraindicações podendo ser utilizado por qualquer pessoa. Ademais, por não haver o uso de medicamentos, torna-se uma alternativa para pessoas que possuem crenças religiosas, as quais não permitem fazer uso de outros métodos anticonceptivos ou até mesmo para mulheres que não se sentem bem fazendo o uso das pílulas anticoncepcionais. Por outro lado, seus malefícios são: o baixíssimo nível de confiabilidade, uma vez que, o líquido pré-ejaculatório já pode conter espermatozoides, não há proteção contra ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), pode ser susceptível a não retirada do pênis no momento certo e a relação sexual é interrompida. Tratando-se assim de um método com mais malefícios do que benefícios, por isso, assim como outros, o ideal é que seja usado associado a uma segunda prática de prevenção. O coito interrompido está presente no manual técnico de Assistência em Planejamento Familiar do Ministério da Saúde como um método comportamental, entretanto, faz alertas como os já discorridos durante o presente resumo. No tocante a adesão pelos jovens, o coito interrompido aparece como um dos métodos mais recorrentes entre eles, estando atrás do preservativo e da pílula anticoncepcional. REFERÊNCIAS BRANDAO, Elaine Reis. Desafios da contracepção juvenil: interseções entre gênero, sexualidade e saúde. Ciênc. saúde coletiva. Rio de Janeiro, v. 14, n. 4, p. 1063-1071, ago. 2009 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232009000400013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 18 set. 2020. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico/Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da Mulher – 4a edição – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. EVANGELISTA, Danielle Rosa. Análise do líquido pré-ejaculatório e sua relação com a eficácia do coito interrompido. Orientador: Escolástica Rejane Ferreira Moura. 2012. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará, 2012. LOUREDO, Paula. Coito Interrompido. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/coito-interrompido.htm>. Acesso em: 18 set. de 2020. SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Coito Interrompido. Biologia Net. Disponível em: <https://www.biologianet.com/embriologia-reproducao-humana/coito-interrompido.htm>. Acesso em: 18 set. de 2020.
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