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Elementos Celulares do Sangue

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Elementos Celulares do Sangue 
IMPORTÂNCIA E CARACTERÍSTICAS DO SANGUE
O sangue é um tecido conectivo muito importante, além de 
ser uma porção do meio interno confinado anatomicamente 
dentro do sistema circulatório. É o principal sistema de 
transporte do organismo, porém é preciso da ajuda do 
sistema cardiovascular para a circulação deste tecido e sua 
distribuição pelo corpo, ou seja, se houver alguma falha no 
sistema cardiovascular, o sistema sanguíneo não consegue 
exercer sua função. Ainda, vale ressaltar que, um conjunto 
de células de uma determinada região deve levar 
informações à outras células que estão distantes. Contudo, 
se essas informações não forem levadas via potenciais de 
ação, essa informação chega através do sangue, visto que, 
este possui uma capacidade conectiva. 
O sistema sanguíneo é formado por duas partes distintas: 
 à Elementos figurados do sangue ou componente celular; 
 à Plasma, componente acelular ou parte líquida. 
O componente celular ou elementos figurados do sangue é 
composto por 3 tipos celulares, sendo estes: (1) hemácias, 
também chamado de eritrócitos ou glóbulos vermelhos; (2) 
leucócitos ou glóbulos brancos; e (3) plaquetas ou 
trombócitos. 
à Trombopoiese: formação das plaquetas. 
Já o componente acelular ou plasma, é a parte líquida do 
sangue, onde estão dispersos os elementos celulares do 
sangue (as células sanguíneas), além de íons, proteínas 
plasmáticas, hormônios e outras substâncias sinalizadoras 
(imunoglobulinas, citocinas), nutrientes, catabólitos e os 
gases respiratórios, entre outros. 
à A parte líquida do sangue é constituída por 55% do sangue 
e a parte celular por 45%. 
O plasma contém ¼ de todo o líquido extracelular, é 
constituído por 90% de água, 8% de proteínas e 2% de outras 
substâncias orgânicas ou inorgânicas. O plasma tem uma 
coloração levemente amarela em função das proteínas 
plasmáticas albuminas (que constitui 55% do total das 
proteínas plasmáticas), globulinas (37%) e fibrinogênio (8%). 
FUNÇÕES DO SANGUE 
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA 
O sangue é, principalmente, um meio de transporte, no qual 
realiza o transporte de gases respiratórios oxigênio e dióxido 
de carbono, o primeiro ligado à hemoglobina dos eritrócitos 
e o segundo ou ligado à hemoglobina ou dissolvido no 
plasma sob a forma de bicarbonato. 
FUNÇÃO NUTRITIVA 
Atua no transporte dos nutrientes necessários para a vida 
celular, como carboidratos, lipídeos e proteínas. 
FUNÇÃO EXCRETORA 
Transporta resíduos do metabolismo para serem excretados 
pelo organismo pelos sistemas renal ou biliar (ureia, amônia 
e sais biliares). 
FUNÇÃO IMUNITÁRIA 
Atua na defesa e imunidade através dos leucócitos, que 
representam uma das primeiras barreiras contra infecções. 
FUNÇÃO DE COMUNICAÇÃO HORMONAL 
Serve, também, como veículo de distribuição de hormônios 
para as diferentes glândulas e tecidos-alvo. 
FUNÇÃO DE REGULAÇÃO TÉRMICA 
Distribuição de calor para o aquecimento ou resfriamento da 
temperatura interna e demais leites vasculares. 
FUNÇÃO DE TAMPONAMENTO DO PH 
Há sistemas tamponantes no sangue para o adequado 
controle do pH arterial. 
VOLEMIA 
Volemia é o volume total de sangue de um indivíduo; seu 
valor é mantido muito pelo ingesta de líquido que é 
desencadeado pelo mecanismo da sede e pela excreção 
hídrica pela ação renal, bem como para manter a 
osmolaridade plasmática constante (300 mOsm/litro). 
O valor médio da volemia para homens adultos é de 74 ml/kg 
e para as mulheres de 67 ml/kg, isso corresponde a cerca de 
7% de peso corporal. Para um homem de 70 kg, ele deve ter 
Beatriz L oureiro 
5 litros de sangue, sendo 2 litros (ou quilos) da parte celular 
e 3 litros da parte líquida. Quando a volemia está dentro dos 
valores de normalidade, caracteriza-se a normovolemia, 
caso esteja inferior, caracteriza-se a hipovolemia e superior 
a hipervolemia. Seguindo essa linha de raciocínio, vale 
ressaltar que, o plasma possui uma composição idêntica ao 
líquido intersticial, exceto pelas proteínas plasmáticas, o que 
faz a pressão coloidosmótica plasmática ser maior que do 
interstício. 
SORO 
O soro é um plasma que foi coagulado previamente. Se o 
sangue for colocado em um tubo de ensaio, ele coagula-se 
após algum tempo (tempo de coagulação), e se este coágulo 
for retirado, o que resulta é o soro. A composição deste, é 
idêntica à composição do plasma, porém não existe mais o 
fibrinogênio, pois foi coagulado anteriormente, mas 
aparece, agora, a trombina devido ao processo de 
coagulação sanguínea. 
HEMATÓCRITO 
 
O hematócrito se deve à relação da parte celular em relação 
ao sangue total, ou seja, é definido como o valor percentual 
da parte celular (como os leucócitos e as plaquetas são muito 
pequenas, diz-se que representa a parte dos eritrócitos) em 
relação ao sangue total ou o volume percentual que as 
células sanguíneas, fundamentalmente os eritrócitos 
ocupam em um determinado volume de sangue. 
à O valor normal do hematócrito para o homem adulto é de 
47% (42-49%) e para a mulher é de 42% (38-45%). Essa 
diferença se deve à testosterona (que potencia a 
eritropoiese) e à perda menstrual. Vale ressaltar que, a 
hipóxia por altitude, induz a eritropoiese (processo de 
produção e de maturação das hemácias/eritrócitos). 
Como o percentual dos glóbulos brancos e das plaquetas são 
baixos em relação ao dos eritrócitos; o hematócrito indica a 
quantidade de eritrócitos (hemácias) do indivíduo. 
à O valor do hematócrito aumentado é chamado de 
policitemia e, se reduzido, de anemia. 
 
 
A determinação do hematócrito pode ser feita por 3 
maneiras: 
à Método clássico (ou manual): coleta-se uma amostra de 
sangue (cerca de 3 a 5 ml), transfere-se para um tubo de 
ensaio e leva para centrifugação com 10.000 rpm por 5 
minutos e depois faz-se a leitura; 
à Micro-hematócrito: coleta cerca de 75 μl de sangue da 
polpa digital, transfere-se para um capilar e leva para uma 
centrífuga por 12.000 rpm por 5 minutos; 
à Método automatizado: coleta-se uma amostra de 
sangue (3 a 5 ml) e leva-se à maquina automatizada. Ela 
calcula o número de eritrócitos por impedância elétrica, e 
a soma destes pulsos fornece o valor do hematócrito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Beatriz L oureiro 
CÉLULAS SANGUÍNEAS 
Conforme já mencionado, há 3 tipos distintos de células 
sanguíneas. 
HEMÁCIAS OU ERITRÓCITOS OU GLÓBULOS 
VERMELHOS 
As hemácias, também podem chamadas de eritrócitos ou 
glóbulos vermelhos (devido a sua cor vermelha dada pelo 
pigmento hemoglobina no citoplasma de sua célula. Estas, 
são as células mais abundantes (99%). Elas contêm 
hemoglobina e não apresentam núcleo (portanto, não se 
duplicam) ou organelas, estando suscetíveis a sofrer 
hemólise. Ainda, são produzidas (hematopoiese ou 
eritropoiese) na medula óssea e são degradadas (após cerca 
de 120 dias) no baço e fígado. Durante o período gestacional, 
sua produção é no fígado, baço e linfonodos. A eritropoiese 
é estimulada pelo hormônio eritropoietina (EPO) que é 
formada nos rins e tem sua secreção aumentada em casos 
de hipóxia celular ou se o indivíduo residir em locais de 
grandes altitudes. 
Como já citado, as hemácias são anucleadas, sem organelas 
ou mitocôndrias; há enzimas citoplasmáticas que catalisam 
a via glicolítica para a formação de ATP, de forma anaeróbica 
lática exclusivamente. A produção de ATP é importante para 
manter a bomba de sódio-potássio em funcionamento. Por 
não apresentar proliferação (mitose) as hemácias tem uma 
vida média 120, quando sofrem hemólise (no baço); os 
restos celulares são fagocitados por macrófagos e o 
pigmento é reaproveitado, em especial o átomo de ferro 
existente em seu interior. 
No homem saudável o número médio de hemácias é de 5,2 
milhões/ mm3 (variação de 5,0 – 5,6) e na mulher de 4,7 (4,4-
5,1). Vale ressaltar que, o valor na mulher é menor devido à 
menstruação e inexistência de testosterona. 
O treinamento aeróbio, principalmente em altitudes,eleva 
estes valores em até 20%. Uma pequena parte das hemácias 
pode ser estocada no baço humano e são lançadas para a 
circulação durante o exercício físico. Quando a hemácia é 
colocada em meio hipotônico (menor que 0,9 g% de cloreto 
de sódio), ela incha e se rompe (hemólise); se colocada em 
meio hipertônico (maior que 0,9 g%) ela murcha e 
demonina-se plasmólise. Num meio isônito (0,9 g% de 
cloreto de sódio) ela mantém o volume, por isso que o soro 
fisiológico administrado IV é isotônico. 
No citoplasma das hemácias, há um grande estoque do 
pigmento hemoglobina, responsável pelo transporte do 
oxigênio dos pulmões até os tecidos, na forma de oxi-
hemoglobina e também pela cor vermelho vivo do sangue. A 
concentração de hemoglobina é, no homem de cerca de 16 
g/100 ml de sangue (ou 16 g%), variando de 14 a 18 g%; já 
na mulher é de 14 g% (variação normal de 12 a 16 g%). 
HEMOGLOBINA 
à Pigmento da hemácia 
Uma grama de hemoglobina carreia 1,34 ml de oxigênio. 
Dessa forma, se toda a hemoglobina estiver saturada, 100 ml 
de sangue estiver saturada, 100 ml de sangue carreiam 21,1 
ml de oxigênio para o homem e de 18,8 ml de oxigênio para 
a mulher (uma diferença de quase 10%). Seguindo essa linha 
de raciocínio, vale ressaltar que, quanto mais hemoglobina 
tiver dentro da hemácia, maior será o transporte de 
oxigênio. 
Um tecido periférico, dependendo de sua taxa metabólica, 
tem a capacidade de extração entre 10 a 35% deste valor. O 
consumo de oxigênio deste tecido pode ser determinado 
conhecendo-se o fluxo sanguíneo (quantidade máxima de 
oxigênio ofertada ao tecido) e sua capacidade de extração 
(em %), determinada pela diferença artério-venosa de 
oxigênio para aquele tecido. 
EXERCÍCIO 
Sabendo que um músculo de um homem com hemograma 
normal recebeu um fluxo sanguíneo de 230 ml/min e sua 
capacidade de extração de oxigênio era de 18% (dav O2), 
pergunta-se qual o consumo de oxigênio deste músculo? 
RESPOSTA: 8,32 ml O2/min, pois: 
Se 100 ml carreia 20,1 ml O2, então 230 ml de sangue carreia 
46,23 ml O2, pois: 
100 ml de sangue – 20, 1 ml O2 
230 ml de sangue – X 
X = 46,23 ml O2 
E... 
Se 46,23 ml O2 corresponde a 100%, então 18% deste total é 
8,32 ml O2/min, pois: 
100% - 46,23 ml O2 
18% - X 
X = 8,32 ml O2/min. 
Beatriz L oureiro 
BIOSSÍNTESE 
A biossíntese da hemoglobina apresenta resumidamente as 
seguintes etapas: 
1) Ácido 2 α cetoglutarato + glicina = pirrol 
2) Ligação de 4 pirrol = protoporfirina III 
3) Protoporfirina III + Fe = heme 
4) Globina + 4 heme = hemoglobina 
VALORES 
Valores normais de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito 
em diferentes idades: 
TIPO DE 
INDIVÍDUO 
ERITRÓCITOS 
(X 106/mm3) 
HEMOGLOBINA 
(g/100 mL) 
HEMATÓCRITO 
(%) 
Recém-
nascido (a 
termo) 
4,0-5,6 13,5-19,6 44-62 
Crianças (3 
meses) 
4,5-4,7 9,5-12,5 32-44 
Crianças (1 
ano) 
4,0-4,7 11,0-13,0 36-44 
Crianças (10 a 
12 anos) 
4,5-4,7 11,5-14,8 37-44 
Mulheres (em 
gravidez) 
3,9-5,6 11,5-16,0 34-47 
Mulheres 4,0-5,6 12,0-16,5 35-47 
Homens 4,5-6,5 13,5-18,0 40-54 
LEUCÓCITOS OU GLÓBULOS BRANCOS 
Os leucócitos são responsáveis pela resposta imunitária e, 
também são chamados de glóbulos brancos, pois não 
possuem hemoglobina em seu interior como as hemácias. 
São formados na medula óssea e nos linfonodos, são células 
nucleadas, não possuem capacidade proliferativa, 
apresentam algumas organelas e não apresentam 
mitocôndrias (a produção de ATP é anaeróbia lática). Além 
disso, os leucócitos possuem uma grande variedade de 
tamanho, forma, funções e concentração na circulação. 
Os leucócitos possuem uma vida média no sangue de 4 a 8 
horas, porém nos tecidos é maior, sendo de 4 a 5 dias. 
Também, apresentam a capacidade de atravessar as paredes 
dos capilares (diapedese) pela emissão de pseudópodos. 
No adulto saudável, a contagem dos leucócitos é de ordem 
de 7.000 leucócitos/mm3 (variação de 4.000 a 12.000), com 
maiores valores de neutrófilos e menores de basófilos. 
Em suma, sua função básica é defesa do organismo, fagocitar 
corpos invasores do organismo, ou restos celulares, 
imunidade celular e sistema imune e em reações alérgicas. 
CLASSIFICAÇÃO 
Pela histologia, há 5 tipos de leucócitos, que podem, ainda, 
ser classificados em granulócitos e agranulócitos, em função 
da presença ou não de grânulo no citoplasma celular. 
GRANULÓCITOS 
à Neutrófilos polimorfonucleares ou neutrófilos (corante 
neutro); 
à Basófilos polimorfonucleares ou basófilos (corante 
básico); 
à Eosinófilos polimorfonucleares ou eosinófilos (corante 
ácido ou eosínico). 
AGRANULÓCITOS 
à Monócitos; 
à Linfócitos. 
TIPO DE LEUCÓCITO E SUA FUNÇÃO 
NEUTRÓFILOS 
Primeira linha de defesa contra bactérias e fungos, 
possuindo propriedade fagocitária. 
EOSINÓFILOS 
Células do sistema autoimune, ações contra parasitas e 
certas infecções; produção de citocinas e alguns fatores de 
crescimento. 
BASÓFILOS 
São células mais raras e participam de processos alérgicos, 
produzindo histamina e heparina. 
MONÓCITOS 
Beatriz L oureiro 
Principal função é fagocitária e defesa do organismo; atuam 
contra bactérias, vírus e fagocitam células mortas. 
LINFÓCITOS 
Defesa do organismo contra infecções (causadas por 
bactérias e vírus), substancias alérgicas e imunidade celular. 
PLAQUETAS OU TROMBÓCITOS 
São fragmentos celulares do megacariócito (células gigantes 
polinucleada da medula óssea), sendo a menor célula 
sanguínea, além de serem essenciais para a coagulação 
sanguínea. As plaquetas são de formato irregular, similares 
à um disco, com diâmetro médio de 2,6 μ, apresentando 
algumas organelas, são anucleadas, ricas em ATP, e tem uma 
vida uma vida entre 7 a 10 dias. 
à A concentração normal no sangue tem um valor médio de 
300 mil/ml, variando na faixa de normalidade entre 150 a 
400 mil/ml. 
Como já citado, as plaquetas são essenciais para a 
coagulação, sendo esta sua função primordial, formando 
uma rede de fibrina e estacando o extravasamento de 
sangue; as plaquetas participam, também, do processo 
inflamatório e na reparação de feridas e lesões. Uma 
redução no número de plaquetas é denominada de 
trombocitopenia e uma elevação de trombocitose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Beatriz L oureiro 
HEMOGRAMA 
INTRODUÇÃO 
Hemograma é um tipo de exame de sangue para o 
conhecimento biológico ou para diagnóstico de doenças que 
podem ser inferidas pela análise sanguínea. O exame 
consiste na coleta de uma amostra de sangue venoso, 
colocado num tubo de ensaio com anticoagulante (EDTA) e 
mensurado, de maneira manual ou automatizada, a 
contagem de eritrócitos, leucócitos, plaquetas e realizado 
alguns índices hematológicos. Além do hemograma 
completo, o médio pode solicitar exames complementares 
(na mesma amostra de sangue), tais como: eletrólitos (sódio, 
potássio, cálcio e magnésio), hormônios, colesterol, 
glicemia, triglicerídeos e bactérias ou vírus, entre outros. 
ÍNDICES HEMATOLÓGICOS 
Além da contagem das células sanguíneas, o hemograma 
identifica alguns índices hematológicos que são: 
à VCM = volume corpuscular médio (é o valor médio do 
volume das hemácias); 
à HCM = hemoglobina corpuscular média (é o peso médio 
da hemoglobina dentro da hemácia); 
à CHCM = concentração da hemoglobina corpuscular média 
(nível de concentração da hemoglobina dentro da hemácia); 
à RDW = Red Cell Distribution Width ou Amplitude de 
Distribuição das Células Vermelhas (índice que avalia a 
diferença de tamanho entre as hemácias). 
Quando não se deseja conhecer todos os valores do 
hemograma, pode-se solicitar somente a contagem dos 
eritrócitos, e aí o exame é chamado de eritograma. Agora, se 
for somente dos leucócitos tem-se o leucograma e se for 
apenas as plaquetas a plaquetograma. 
VALORES DE NORMALIDADE 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
 
RESUMO 
 
 
 
 
Beatriz L oureiro

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