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Raphaela da Silva Faria Coração: bomba propulsora, localizado no mediastino Propulsão do sangue por todo nosso sistema cardiovascular. Maior massa muscular nos ventrículos, pois são os responsáveis por liberar o sangue para circulação. Para circulação sistêmica: v. esquerdo e para circulação pulmonar: v. direito. Vasos sanguíneos: caminhos de condução Camadas da parede do coração PERICÁRDIO -fibroso -Seroso: entre as duas camadas possui o líquido pericárdico(lubrificante) *pericardite -Visceral (epicárdio) (em contato direto com o coração) -Parietal (em contato direto com a parte fibrosa) MIOCÁRDIO (fibras de actina e miosina) controla contração ENDOCÁRDIO protege as paredes musculares para que não haja lesões (revestimento do musculo) Miocárdio Constituído de actina e miosina Uni nuclear Respiração aeróbica Restrição do fluxo sanguíneo: parte anaeróbica, oxidação de carboidrato e formação de lactato Contração involuntária Troponina C (TnC): interação com o cálcio (também presente no musculo esquelético) Troponina I (TnI): inibição da interação actina-miosina Troponina T (TnT): afinidade tropomiosina (biomarcador: mais sensível nos casos de infarto) DISCOS INTERCALARES: membrana celular que separa as células musculares cardíacas uma das outras FISIOLOGIA Sistema Cardiovascular Raphaela da Silva Faria Junção comunicante: comunicação entre as células A diferença de potencial entre a parte intra e extracelular permite o potencial de ação, a entrada de sódio e saída de potássio, por meio de transporte ativo, despolarização e repolarização da célula ( a bomba de sódio e potássio buscara o repouso novamente da célula) Impulso nervoso: troca de íons para levar informações FASES DO POTENCIAL DE AÇÃO 1- Estágio de repouso Membrana de repouso, carga de -90 mV 2- Estágio de despolarização Membrana permeável ao Na+ (abertura de canais) 3- Estágio de repolarização Início do fechamento de canais de Na+ Abertura canais de K+ Platô ocorre devido a abertura de canais lentos de cálcio Entrada de sódio – mudança de potencial – abertura canais de cálcio (contração) Acoplamento excitação – contração Raphaela da Silva Faria Ciclo cardíaco (processo que acontece entre os batimentos cardíacos) Conjunto dos eventos cardíacos que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo é denominado ciclo cardíaco. Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal. Esse nodo está situado na parede lateral superior do átrio direito, próximo da abertura da veia cava superior, e o potencial de ação se difunde desse ponto rapidamente por ambos os átrios e, depois, por meio do feixe a-v para os ventrículos. O ciclo cardíaco consiste no período de relaxamento, chamado diástole, durante o qual o coração se enche de sangue, seguido pelo período de contração, chamado sístole. A duração total do ciclo cardíaco, incluindo a sístole e diástole a frequência cardíaca. Duas fases do ciclo cardíaco: SÍSTOLE (contração) DIÁSTOLE (relaxamento) Volume diastólico final: volume de sangue encontrado no final da diástole (~120mL) Volume sistólico final: volume de sangue que permanece no ventrículo após a sístole (~50 mL) Débito sistólico (volume de ejeção): volume de sangue ejetado por batimento (~70mL) Débito Cardíaco (5l/min) = FrequenciaCardiaca (Sistema nervoso simpático e parassimpático e catecolaminas) x Volume Sistólico (força de contração ventricular, volume diastólico final, chamado pré carga (RETORNO VENOSO -bomba muscular -bomba respiratória -venocontrição e Pré carga: grau de tensão do musculo quando ele começa a se contrair (pressão diastólica final) Pós carga: carga contra a qual o musculo exerce sua função contrátil Relação do eletrocardiograma com o ciclo cardíaco O eletrocardiograma da figura mostra as ondas P,Q,R,S e T. Elas são voltagens elétricas geradas pelo coração e registradas pelo eletrocardiógrafo na superfície do corpo. A onda P é causada pela disseminação da despolarização pelos átrios, e isso é seguido pela contração atrial, que causa aumento discreto na curva de pressão imediatamente após a onda P eletrocardiográfica. Passado mais ou menos 0,16 segundo após o início da onda Raphaela da Silva Faria P, as ondas QRS surgem como resultado da despolarização elétrica dos ventrículos, o que inicia a contração ventricular e faz com que a pressão ventricular comece a aumentar. Portanto, o complexo QRS se inicia pouco antes do início da sístole ventricular. A onda T ventricular representa o estágio de repolarização dos ventrículos quando suas fibras musculares começam a relaxar. Portanto, a onda T surge pouco antes do final da contração ventricular. LEI DE FRANK-STARLING Quanto mais sangue chega ao coração, maior distensão do miocárdio, consequentemente, mais sangue é ejetado Distensão do miocárdio – tensão gerada - contratilidade CONDUÇÃO ELÉTRICA DO CORAÇÃO Auto condução elétrica FC intrínseca ~de 70 a 80 bpm em indivíduos não atletas Nó sinoatrial Nó atrioventricular Feixe de his Fibras de purkinje Raphaela da Silva Faria SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO a- Nervo vago b- Acetilcolina SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO a- Nervo simpático b- Adrenalina SISTEMA ENDÓCRINO a- adrenalina ELETROCARDIOGRAMA Onda P: despolarização atrial Complexo QRS: despolarização ventricular Onda T: repolarização ventricular O coração é basicamente um músculo que contrai e bomba sangue. Consiste em células de músculo especializadas chamadas de miócitos cardíacos (cardiomiócitos). A contração dessas células é iniciada por impulsos elétricos, conhecido como potenciais de ação. Os impulsos começam a partir de um pequeno grupo de miócitos chamados de células ‘MARCAPASSO’, que constituem o sistema de condução cardíaco. As células do nódulo sinoatrial disparam espontaneamente, gerando potenciais de ação que se espalham pelos miócitos contráteis dos átrios. Os miócitos são ligados por junções gap (discos intercalares – junções comunicantes). Isso permite o acoplamento elétrico de células vizinhas. As células ‘marcapasso’ e miócitos contráteis exibem formas diferentes dos potenciais de ação. As células ‘marcapasso’ do nódulo sinoatrial disparam espontaneamente em torno de 80 potenciais de ação por minuto, sendo que cada uma desencadeia um batimento cardíaco. As células ‘marcapasso’ NÃO tem um potencial de repouso VERDADEIRO. A voltagem começa em torno de -60mV e se move para cima espontaneamente até alcançar o limiar de -40mV. Isso se deve a uma ação chamada de correntes ‘ENGRAÇADAS’ (funny), presente SOMENTE nas células ‘marcapasso’. Os canais ‘engraçado’ se abrem quando a voltagem da membrana se torna menor do que -40mV e permite um pequeno influxo de sódio. A despolarização resultante é conhecida como ‘potencial marcapasso’. No limiar, os canais de Cálcio se abrem, íons de cálcio fluem para dentro da célula, despolarizando mais ainda a membrana. Isso resulta na fase ascendente. No seu pico, canais de potássio se abrem, os Raphaela da Silva Faria canais de cálcio se tornam inativos e os íons de potássio deixam a célula e a voltagem retorna para -60mV. Essa é a fase descendente dos potenciais de ação. Miócitos contráteis tem um conjunto diferente de canais de íons. Seu retículo sarcoplasmático, o RS, aloja uma quantidade grande de cálcio. Elas também contêm miofibrilas. As células contráteis têm um potencial de repouso estável de - 90mV e despolariza APENAS quando estimulado. Quando a célula é despolarizada, tem mais sódio e cálcio dentro da célula. Estes íons positivos escapam atravésdas junções gap até a célula adjacente e aumentam a voltagem da célula até o limiar de -70mV. Neste ponto, canais de sódio VELOZES se abrem, criando um influxo rápido de sódio e um aumento acentuado na voltagem. Essa é a fase despolarizadora. Canais de cálcio tipo -L também se abrem a -40mV, causando um influxo lento, mas constante. No seu pico, canais de sódio se fecham rapidamente, e canais de potássio dependentes de voltagem se abrem, e isso resulta numa pequena diminuição de potencial de membrana, conhecida como a fase de repolarização PRECOCE. Os canais de cálcio se mantêm abertos e o efluxo de potássio é equilibrado eventualmente pelo influxo de cálcio. Isso mantém o potencial de membrana relativamente estável por em torno de 200 mseg, resultando na fase PLATEAU, característica de potenciais de ação cardíacos. O cálcio é crucial no acoplamento da excitação elétrica à contração muscular física. O influxo de cálcio do fluído extracelular, no entanto, não é suficiente para induzir a contração. Em vez disso, ativa uma liberação de cálcio MUITO maior do RS, num processo conhecido como “Liberação de cálcio induzida por cálcio" (INÍCIO DA CONTRAÇÃO). O cálcio ENTÃO desencadeia a contração muscular pôr o mecanismo de filamento deslizante (deslizamento actina-miosina). À medida que os canais de cálcio se fecham, o efluxo de potássio predomina e a voltagem da membrana retorna a seu valor de repouso. O período refratário absoluto é muito mais longo no músculo cardíaco.
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