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1
Títulos Executivos judiciais
Londrina
	2020
	
Títulos Executivos judiciais
Trabalho da disciplina de Direito Processual Civil, do curso de Direito da Universidade Estadual de Londrina, é um requisito para a composição da nota do semestre. 
Professor 
Londrina
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	01
2.	CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TÍTULO EXECUTIVO	02
3.	DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL 	04
3.1	Artigo 515, NCPC, Inciso I .....................................................................................05
3.2	Inciso II e III ...............................................................................................................06
3.3	Inciso IV ......................................................................................................................08
3.4	Inciso V.........................................................................................................................09
3.5	Inciso VI .......................................................................................................................09
3.6	Inciso VII ....................................................................................................................10
3.7	Inciso VIII ..................................................................................................................11
3.8	Inciso IX ......................................................................................................................11
4.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo apresenta como escopo principal a abordagem dos títulos executivos judiciais, previstos em lei, atentando-se a observar e destacar as principais alterações, tanto no quesito da sistemática de sua aplicabilidade, quanto diante das inovações trazidas pelo artigo 515 do Novo Código de Processo Civil. De início, deve-se notar que o sistema jurídico brasileiro busca a algum tempo passar a objetivar inovações com tendência a desburocratizar o processo. Essa busca de eficácia e satisfação da lide tem sua estrutura sendo repensada desde 1994 com a lei nº 8.952 e em sequência a Lei nº 10.444 de 2002, sempre pautando seu avanço em questões importantes como à celeridade do processo, o amplo acesso à justiça e a real efetividade da tutela jurisdicional. No ano de 2005, a lei nº11.232 foi sancionada e trouxe consigo o inciso LXXVIII, do artigo 5º da Constituição Federal, se atentando a simplificar o sistema processual como um todo, em busca da unicidade entre provimento cognitivo e executivo, além de apresentar grande mudança no título executivo judicial que recebeu lugar no Livro I e consequentemente modificou o processo de conhecimento na condenação. Por fim, com a devida importância ao valor das alterações conquistadas e a constante buscar em sanar questões pertinentes nos dias atuais foi sancionada no ano de 2015 a Lei nº 13.105, a qual instituiu o atual Código de Processo Civil Brasileiro, em vigor desde 18 de março de 2016. Essa última lei em questão será abordada em comparação com as anteriores, buscando um maior entendimento das inovações legislativas. 
2. CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TÍTULO EXECUTIVO
É consenso que o “novo CPC” trouxe mudanças significativas, como os mecanismos alternativos na resolução de conflitos; a ordem cronológica preferencial nos julgamentos dos processos; a unificação da tutela antecipada e tutela cautelar em tutela provisória; a contagem dos prazos processuais em dias úteis; entre outros. Como também, serviu de marco histórico na legislação processual, pois sua tramitação ocorreu integralmente dentro de um regime democrático de Direito, fato que influenciou sua elaboração, de forma a incluir as garantias constitucionais de forma implícita em seu texto, o que pode ser visto como a constitucionalização do processo, conforme as palavras de Humberto Theodoro Júnior:
“A constitucionalização do processo, e do direito positivo como um todo, é fenômeno atual e do qual não se pode afastar, tendo em conta a evolução que atingiu o moderno estado democrático de direito. Por meio dela se procedeu ao reconhecimento de que é imperiosa a aplicação direta das normas constitucionais sobre o direito processual, independentemente de regulamentação infraconstitucional. Sua autoaplicabilidade vem proclamada textualmente pelo artigo 5º, § 1º, de nossa constituição”. (2016, p.20).
No presente artigo tem-se como objetivo analisar os títulos executivos judiciais sob a ótica das regras do novo CPC, para isso deve-se dar enfoque na atividade executiva que por meio da legitimação do título executivo promove a ação executória em vistas do cumprimento de determinado direito reconhecido no título em detrimento do patrimônio do devedor.
Assim como Alexandre Freitas assinala:
“Execução é a atividade processual de transformação da realidade prática. Trata-se de uma atividade de natureza jurisdicional, destinada a fazer com que aquilo que deve ser, seja. Dito de outro modo: havendo algum ato certificador de um direito (como uma sentença, ou algum ato cuja eficácia lhe seja equiparada), a atividade processual destinada a transformar em realidade prática aquele direito, satisfazendo seu titular, chama-se execução. É, pois, uma atividade destinada a fazer com que se produza, na prática, o mesmo resultado prático, ou um equivalente seu, do que se produziria se o direito tivesse sido voluntariamente realizado pelo sujeito passivo da relação obrigacional. A princípio, o que se espera é que o devedor da obrigação a realize voluntariamente, adimplindo com seu dever jurídico (ou seja, executando voluntariamente a prestação). Caso não ocorra a execução voluntária, porém, é lícito ao credor postular a execução forçada”. (CÂMARA, 2016, p. 317). 
Em suma, Freitas apresenta a execução como meio de dar eficácia a uma sentença ou outro ato igualmente eficaz, com seu início marcado pela instauração do título executivo, constituindo-se um meio alternativo para o credor prejudicado pela inadimplência do devedor ter o poder de garantir a efetivação do seu direito através da execução forçada. Ou seja, a execução depende do inadimplemento de uma obrigação interligada ao título executivo.
Nunes (2013) salienta que o título executivo, juntamente com o inadimplemento configuram-se como requisito indispensável para qualquer execução, pois uma vez que o ato jurídico recebe da lei eficácia executiva significa a aptidão do título para autorizar a realização dos atos executivos.
Essa indispensabilidade também é constatada pelo ponto de vista de Nelson Nery (2005): “não há execução que não se aparelhem por título executivo, tratando-se, a execução, de processo documental, visto que o título é documento indispensável à propositura da ação e sua falta causa indeferimento da inicial”.
Entretanto, ao tratar-se do conceito e da natureza do título executivo surgem diversas interpretações de modo a não existir um consenso doutrinário definido, assim como expõe Humberto Theodoro Junior:
“Para Liebman, é ele um elemento constitutivo da ação de execução forçada; para Zanzuchi, é uma condição do exercício da mesma ação; para Carnelutti, é a prova legal do crédito; para Furno e Couture, é o pressuposto da execução forçada; para Rocco, é apenas o pressuposto de fato da mesma execução etc”. (2016a, p. 252).
É notório que essa discussão se firma no campo filosófico, pois ao considera-lo no campo fático não existe discordância sobre a exigência do título com conteúdo previsto em lei para tornar a execução eficaz. Adiante, Humberto Theodoro Junior revela sua definição dos títulos, como sendo:	
(a) “O original da sentença (tanto na condenação como na homologação de acordos), (NCPC, arts. 513 e 523). (b) a certidão ou cópia autenticada da decisão exequenda, nos casos de execução provisória (art. 522, parágrafo único, I), e em geral, de execução civil da sentença penal condenatória (art. 515, VI), da sentença arbitral (art. 515, VII) e da sentença estrangeira homologada (art. 965,parágrafo único), ou carta de sentença, em hipóteses como a do formal de partilha (art. 515, IV). (c) os documentos extrajudiciais, públicos ou particulares, sempre sob a forma escrita, a que a lei reconhecer a eficácia executiva (art. 784) ”. (2016a, p. 257-258).
Em seu texto Humberto revela que é importante compreender a atividade executiva atrelada a existência do título executivo, o qual preenche três funções: autorizar a execução com a certeza sobre o direito do credor; define o fim da execução com o adimplemento da obrigação; e, por fim, tem papel limitador na execução, porque define e fixa os sujeitos ativos e passivos e o objeto da execução.
Além disso, Alexandre Câmara (2016) traz uma visão primordial, à luz do artigo 783 do CPC que o título executivo depende da obrigação contida em seu conteúdo ser certa, liquida e exigível. Esses três requisitos tornaram o título apto a realizar o desenvolvimento do processo executivo, tornando viável a agressão a dado patrimônio em via da satisfação do crédito. Consoante ao exposto, a obrigação será certa quando obedecer aos requisitos formais da lei, autenticando sua existência e validade, quanto a liquidez deve-se buscar orientação no artigo 786 do CPC, que trata dos títulos extrajudiciais e se aplica aos judiciais afirmando ser liquido quando apenas faltar simples cálculos aritméticos para apurar o valor devido. No caso especifico dos títulos judiciais, o artigo 509 do CPC, §2º demonstra não haver necessidade de submeter a decisão à fase de liquidação. Em conclusão, Alexandre Freitas Câmara termina por destacar o requisito da exigibilidade da obrigação:
“Não existisse esta exigência, qualquer pessoa que se dissesse credora de outra poderia demandar a execução forçada. Exigindo a lei, porém, que exista título executivo para que isto ocorra, protege-se o devedor, que só poderá ter o seu patrimônio agredido se o demandante apresentar um título executivo. Afinal, nunca é demais recordar que ninguém será privado de seus bens sem o devido processo (art. 5º, LIV, da Constituição da República), e só há devido processo executivo (ou seja, só há agressão patrimonial legítima) se o demandante tiver um título executivo que a sustente”. (CÂMARA, 2016, p. 325). 
3.	DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL
Pode-se dizer que os títulos executivos judiciais são aqueles advindos de um processo, perante o Poder Judiciário. Carnelutti (1960), também, afirma que o título é o documento que o credor deve apresentar ao órgão judicial para obter a execução, semelhante ao “bilhete de passagem” que o viajante apresenta na “estação do trem”. Consoante a isso, entende-se que a execução tem sua existência no título executivo, porque “nulla executio sine titulo”, em outras palavras, não há execução sem título, vide art. 583, CPC. 
Medina (2004) traz a observação da distinção entre títulos judiciais e extrajudiciais, demonstrando que existe um grau de limitação das matérias suscetíveis de serem arguidas nos embargos. Ademais, percebe-se com a leitura dos artigos 741 e 745 do CPC, que as matérias passíveis de defesa do devedor na execução com base em título executivo judicial tem previsto opções bem reduzidas em comparação com as disposições arroladas para títulos extrajudiciais.
Adiante, será feita a exposição de algumas inovações trazidas pelo artigo 515 do NCPC, constatando as alterações referentes ao antigo artigo 475-N, presente no Código de Processo Civil de 1973, incluído pela Lei nº 11.232, de 2005. Portanto, a partir do artigo 515 do NCPC (Novo Código de Processo Civil), podemos constatar que são títulos executivos judiciais:
3.1	Art. 515, NCPC, Inciso I
	- As decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
	
Pode-se destacar em primazia, a mudança do termo “sentença” para “decisão”, evidenciando a atual possibilidade de se considerar título executivo judicial tanto as decisões interlocutórias, quanto os acórdãos, ou, até mesmo, as decisões monocráticas dos relatores no Tribunais.
Sucessivamente, outro ponto chave nesta discussão se interpõe ao tratar o reconhecimento da exigibilidade, bem como da existência de uma obrigação, demonstrando assim que está errada a interpretação de que sentenças meramente declaratórias possam ser consideradas títulos executivos judiciais. 
Como explicita o professor MARINONI:
“A sentença declaratória, assim como a sentença constitutiva, não constitui título executivo e por isso não autoriza a execução forçada. Todavia, há na doutrina e na jurisprudência vivo debate a respeito do assunto. (...) À vista da redação do art. 515, I do NCPC, é de se concluir que a sentença ou a decisão interlocutória que, ainda sem “condenar” o réu ao adimplemento de obrigação, contenha todos os elementos capazes de tornar certa a exigibilidade de certa prestação, é título executivo judicial.” (MARINONI, 2015, p. 532) 
Portanto, deve ser claro que para uma sentença declaratória se constitua título executivo judicial é extremamente necessário que ateste ter força de coisa julgada, para que se comprove a existência de obrigação certa, liquida e exigível. Essa conceituação se manteve desde o previsto no art. 475-N, I, do CPC de 1973, tendo a Corte entendimento pacificado sobre este tema.
De modo que, faz-se possível constatar mais um exemplo desse caloroso debate a respeito da sentença dita declaratória, no entendimento de Sérgio Luís Wetzel de Mattos que a configura como título executivo judicial, ocorrendo: “contanto que identifique norma jurídica individualizada, com prestação exigível de dar, fazer, não fazer ou pagar quantia”.	
Em consonância com a questão tratada, expõe-se a seguinte Jurisprudência:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. REVISIONAL DE CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO. SENTENÇA DECLARATÓRIA. EXECUÇÃO. CABIMENTO. Com o advento da lei 11.282/2005, resta superada a quizila que não admitia pudesse a sentença declaratória servir como título executivo. A partir de agora, toda sentença que, de modo completo, explicite norma jurídica individualizada, reconhecendo a existência de obrigação fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia é título executivo judicial. Exegese no art. 475-N, do CPC.A gravo provido, em decisão monocrática (AI 70018502906, 16ª. Câmara Cível, TJRS, Rel: Ergio Roque Menine, J. 25/04/2007).
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DA SENTENÇA. SENTENÇA DECLARATÓRIA. POSSIBILDADE, NO CASO. Quando a sentença declaratória reconhecer a existência de um direito a prestação, sendo liquida ou passível de liquidação, devesse-lhe atribuir eficácia executiva e reconhece-la como título executivo judicial. Agravo de instrumento provido. Unânime. (AI 70018231514, 11ª. C.C., TJRS, Rel.: Antônio Maria Rodrigues de Freitas Iserhard, J. 28/02/2007).
Em resumo, a ação declaratória segundo a visão doutrinária de Wetzel visa declarar certeza objetiva a respeito da “existência da relação jurídica”, ou da “autenticidade ou falsidade do documento”, como previsto no art. 4º do CPC, ou, inclusivamente, a ação declaratória de inconstitucionalidade presente no artigo 102, inc. I, letra a, e o artigo 103 da Constituição Federal de 1988.
3.2	Inciso II e III:
II- A decisão homologatória de autocomposição judicial;
III- A decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;
	
O segundo e terceiro incisos do NCPC vieram substituindo os antigos incisos III e V, art. 475-N, além de trazer a novidade da “autocomposição” em detrimento da sentença homologatória de conciliação ou transação e do acordo extrajudicial. Esse novo foco direcionado à autocomposição judicial ou extrajudicial, se traduz, basicamente, na concessão mútua entre as partes, fenômeno esse denominado transação, e na submissão, explicitada pelo caso da renúncia, disposta no art. 487, inc. III, do NCPC, onde há a desistência de ser titular de um direito, o qual teve pretensão formulada na ação ou na reconvenção. 
Conforme entendimento do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo:
“HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO. Sentençatransitada em julgado. Direito disponível. Possibilidade. Função jurisdicional que tem por fim a pacificação social. Acordo que permite a plena solução da lide. Precedentes. Possibilidade, inclusive, de o acordo envolver terceiro estranho ao processo e relação jurídica diversa daquela deduzida em juízo. Inteligência do art. 515, § 2º, do NCPC. Decisão reformada. Analise da legalidade do acordo que, na espécie, deve ser feita pelo juízo a quo”. (TJSP, AI 2081962-55.2016.8.26.0000, J. 14.07.2016).
Consonante a este acórdão é evidente objetivo do legislador em incentivar formas amigáveis de composição dos litígios, posto que no parágrafo 2º do artigo 515, reconhece a ampliação subjetiva e objetiva deste acordo, passando a considerar a inclusão de pessoas estranhas ao processo e permitindo tratar sobre relação jurídica que não fazia parte da matéria postulada na demanda inicial. Pois, como a autocomposição não está atrelada ao objeto e as pessoas que fazem parte do processo, a inclusão de pessoas ou fatos estranhos ao processo é pertinente. 
	Segundo as palavras do Ministro Luiz Fux:
“A homologação judicial da manifestação de vontade das partes, na qual pactuam obrigações, adquire força executória após o juiz verificar o cumprimento dos requisitos formais necessários a conferir executividade ao crédito surgido do negócio jurídico. Aliás, não teria sentido que o título formado pelas partes extrajudicialmente contivesse força executiva e a sentença homologatória não adquirisse a mesma eficácia”. 
(P. 1.269).
Esse fato pressupõe que a sentença não teve julgamento do mérito dessa demanda, entretanto consegue atribuir eficácia aos atos negociais realizados pelas partes. Ressaltando que devesse entender a autocomposição como o meio para conseguir a solução consensual dos conflitos.
3.3	Inciso IV:
- O formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal.
Este inciso busca dar caminho à transferência de bens, ocasionada pela sucessão “causa mortis”. Ou seja, com o término do inventário, vide art. 655 do NCPC, o herdeiro receberá o formal de partilha, que integram a função de atestado de identificação da parte credora, junto com outros documentos elencados nesse artigo:
Art. 655. Transitada em julgado a sentença mencionada no art. 654, receberá o herdeiro os bens que lhe tocarem e um formal de partilha, do qual constarão as seguintes peças:
I - Termo de inventariante e título de herdeiros;
II - Avaliação dos bens que constituíram o quinhão do herdeiro;
III - Pagamento do quinhão hereditário;
IV - Quitação dos impostos;
V - Sentença.
 Deve-se inclusive dar enfoque à especificidade prevista no parágrafo único, quando define que o valor do quinhão não poderá ultrapassar a quantia de cinco salários mínimos, isso ocorrendo, o herdeiro receberá um documento mais simplificado, denominado “certidão de pagamento do quinhão hereditário”, ao invés do “formal de partilha”.
Tendo atenção com o direito material e processual, em conformidade com os artigos 1.022 e seguintes do CPC. É preciso, então, dar razão à Jaqueline Mielke Silva e José Xavier quando reiteram: 
“O formal e a certidão de partilha representam a prestação jurisdicional entregue pelo Estado, tendo eficácia executiva perante aqueles que foram parte na ação de inventário, ou seja, o inventariante, os herdeiros e sucessores do de cujus, a título universal ou singular (inciso VII do artigo 475-N), e, se for o caso, também perante os herdeiros ou sucessores destes. Ou seja, perante terceiros, o formal e a certidão de partilha não tem eficácia de título executivo”. (2006).
O herdeiro, portanto, tem a opção de cobrar a partilha de um crédito decorrente de sentença condenatória, por exemplo, através da ação de execução. Ficando explicito, através do exposto acima, que os títulos executivos judiciais são oponíveis somente em face do inventariante, não tendo eficácia quando posto contra terceiros estranhos ao inventário.
3.4	Inciso V
 O crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;
Este inciso apresenta uma novidade quanto aos títulos executivos judiciais, pois a partir deste momento, todo crédito aprovado judicialmente e devido aos auxiliares da justiça passam a ser considerados títulos executivos judiciais. Vide o exposto no art. 149 e seguintes do NCPC, que trata de enumerar os auxiliares da justiça, sendo eles: o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias. 
3.5	Inciso VI	
- A sentença penal condenatória transitada em julgado;
 
Dando continuidade ao tema, o inciso II do artigo 475-N do CPC, destaca como a sentença penal condenatória transitada em julgado tem validade como título executivo, do mesmo modo que consta a redação no artigo 515, inciso VI do NCPC. Compreende-se que não se faz necessário entrar com novo processo para receber eventual indenização pelos danos causados pelo crime diante do juízo cível, a simples liquidação do valor devido é o suficiente para prosseguir ao ato. Entendido que, como regra de competência a sentença penal será instaurada de pronto no juízo cível, se a sentença já estiver líquida.
Deve-se observar, também, que a sentença deve ser definitiva, após transitado em julgado, por esse motivo não há cabimento de execução provisória. Percebe-se com o primeiro parágrafo deste dispositivo, que o cumprimento de sentença, nos incisos VI a IX, irá ter natureza de processo autônomo, uma vez que o título executivo foi formado em outra ação, isso significa que a execução não corresponderá a uma mera fase complementar do processo. 
Com embasamento no artigo 91 do Código Penal, pode-se reafirmar a obrigação do condenado em indenizar a vítima no âmbito Civil. É interessante notar a relação comunicativa entre as instâncias penais e cíveis, de modo a compreender que a absolvição de um crime não veda a “actio civilis ex delicto”. Em outras palavras, o juízo cível tem comprometimento com o debate sobre a existência do fato e sua autoria para confirmar a decisão obtida no juízo criminal, com fim em garantir a eficácia da responsabilidade civil. (OLIVEIRA, 2009).
Conforme o artigo 788, inc. II do NCPC, o espólio, seu representante legal ou seus herdeiros constituem-se partes legitimas para promoverem esta execução, bem como em seu inciso I, revela a possibilidade de atuação do ministério público como substituto processual, no caso do credor não possuir condições financeiras. Contudo, Didier apresenta uma notável ressalva. Mesmo com o Código se referindo ao “credor a quem a lei confere título executivo”, o exequente não necessariamente será credor. Uma vez que há processo de execução ajuizado por parte ilegítima, existe a possibilidade de a parte que promove a ação não ser credora. Em outras palavras, execução será promovida por aquele que se declare credor. E a ilegitimidade poderá ser arguida em embargos à execução.
3.6	Inciso	VII	
- A sentença arbitral;
	
	Este inciso mantém o conteúdo textual do antigo CPC, no art. 475-N, inciso IV, evidenciando o conteúdo já exposto na Lei de arbitragem, Lei n. º 9.307/96, que passa a definir a decisão proferida pelo árbitro como sendo critério de eficácia executiva, vide o conteúdo do artigo 31: “ a sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo”. Nesse momento é possível entender o porquê da sentença arbitral ser competência do Poder Judiciário, visto que o árbitro não possui “imperirum”, o poder necessário de coagir a parte a cumprir o foi decidido.
 	A própria denominação da sentença teve alteração, uma vez chamada de laudo arbitral, agora é reconhecida como sentença arbitral. Fato que provocou controvérsia doutrinária, quandoAlexandre Freitas Câmara (p.87-88) afirmou ser uma decisão errada do legislador, pois a sentença tem serventia de designação reservada ao ato estatal jurisdicional. Todavia, essa inovação na legislação pode ser vista como uma aproximação à tendência internacional de valorização da arbitragem, tanto como meio de pacificação social quanto por ser um novo meio de acesso aos escopos sócias da jurisdição. 
	Por fim, a liquidação deve ser realizada por perito nomeado pelo juízo ou árbitro escolhido pelas partes, com o intuito de medir a extensão do dano, como é o caso: da desvalorização de veículo; de lucros cessantes em face de inatividade; da perda parcial da capacidade laborativa; entre outros.
3.7	Inciso VIII
- A sentença estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; 
Neste caso, a decisão homologada terá caráter constitutivo, o que significa na nacionalização da decisão para que possa ter a eficácia das sentenças proferidas pelo juízo brasileiro. Importante frisar que essa sentença estrangeira engloba tanto as sentenças judiciais quanto as arbitrais, concebidas, respectivamente, no art. 105, inc. I, letra “i”, da carta magna e art. 35 da Lei n. º 9.307/96 com o art. 105, I, letra “i”, da Constituição Federal. Com relação à competência, o art. 109, inc. X, da Constituição Federal regra que a Justiça Federal está incumbida de processar a execução em primeiro grau de jurisdição. Com intuito de compreender a liquidez da sentença estrangeira, eis a jurisprudência: 	
SENTENÇA ARBITRAL ESTRANGEIRA. HOMOLOGAÇÃO. HABILITAÇÃO E DEPÓSITO NOS AUTOS DE CONCORDATA PREVENTIVA NA JUSTIÇA BRASILEIRA. SOBERANIA. OFENSA.1. É de se indeferir, pena de ofensa à soberania brasileira, o pedido de homologação da sentença arbitral estrangeira se a autora se habilita em concordata previamente deferida à ré pela justa brasileira, tem seu crédito ali declarado, é efetuado, a seu requerimento, o depósito do valor correspondente ao contrato mercantil que deu origem à decisão arbitral e há agravo de instrumento por ela interposto impugnando a decisão que julgou suficiente o depósito, no referente ao dies a quo dos juros moratórios e à taxa de câmbio, aplicável. 2. Pedido de homologação de sentença arbitral estrangeira indeferido. (STJ –SEC 826 / KR – SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA n. 2005/0031322-7 – Rel. Min. Hamilton Carvalhido (1112) –Órgão Julgador: Corte Especial. Julg. 15/09/2010. Publ. Dje 14/10/2010).
Além da necessariedade da sentença estrangeira ser líquida, liquidada desde seu país de origem para somente obter a deliberação do Superior Tribunal de Justiça. Acontece que, há duas hipóteses em que essa deliberação se tornará negativa, decorrendo do entendimento do STJ sobre a nacionalização da sentença estrangeira provocar ofensa à ordem pública e à soberania nacional.
3.8	Inciso IX 
- A decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo superior tribunal de justiça.
Este inciso é com certeza a novidade do art. 515 NCPC, uma vez que esse tema não havia ganhado espaço na legislação. Entende-se que a sentença ou decisão interlocutória estrangeira tem possibilidade de ser executada em nosso país, visto que a própria legislação brasileira prevê algumas situações que admite a jurisdição estrangeira. É o caso das ações que não tratam sobre imóveis situados em território brasileiro, nem acerca de inventários e partilha de bens, como encontra-se disposto no art. 23 do NCPC.
Para examinar seu conteúdo, é necessário esclarecer a posição do “exequatur”, o qual representa uma autorização, ou ordem de cumprimento, que postula a carta rogatória. Através da sua concessão, a carta rogatória será remetida ao juízo de primeiro grau federal competente, para ser cumprida conforme os procedimentos dos títulos executivos judiciais “THEODORO JÚNIOR, 2016).
Todavia, os títulos executivos judiciais externos dependem da instauração de nova relação processual para que seja dado seguimento no processo. Assim como pacífica o entendimento de Humberto Theodoro Júnior:
“É o que se passa, por exemplo: (i) com as sentenças penais, as quais não se pronunciam acerca da indenização civil (sua força executiva civil decorre imediatamente da lei); (ii) com as sentenças arbitrais, que não podem ser executadas nos próprios processos em que pronunciadas; (iii) bem como com as sentenças estrangeiras e com as decisões interlocutórias estrangeiras, que podem não quantificar a prestação devida (condenação genérica). Em todos esses casos, o cumprimento de sentença, no juízo civil, depende da instauração de um processo novo e não da simples continuidade do feito já em curso, como se dá com os demais títulos arrolados nos incisos do art. 515 do NCPC. Há de se instaurar relação processual civil ex novo, ou seja, de forma originária, mediante petição inicial e citação do devedor e, se for o caso, por meio de prévia liquidação do quantum debeatur (art. 515, § 1º) ”. (2016a, p. 257-258).
Destaca-se que a sentença dependerá da homologação do STJ para reconhecer a validade do julgado, em via de dar-lhe eficácia, conforme conceitua os arts. 960/965 do NCPC. Enquanto isso, as decisões interlocutórias estrangeiras realizaram o procedimento de envio da carta rogatória, com fim na autorização a ser emitida pelo STJ para efetivar a executividade da ação no Brasil. Além do mais, o parágrafo 1º dispõe sobre os incisos de VI a IX, em que, sendo títulos executivos judicias externos, estrangeiros ou por arbitragem, devem prosseguir com a citação para o cumprimento de sentença, deixando a intimação desnecessária nesses casos. 
Por fim, cumpre salientar o sincretismo processual que surge com o título executivo judicial, consoante o apresentado por Carlos Henrique Bezerra Leite:
“Como é sabido, o processo de execução autônomo de título judicial foi, no processo civil, substituído pelo “cumprimento da sentença”, que é uma simples fase procedimental posterior à sentença, sem a necessidade de instauração de um novo “processo” (de execução). Eis o chamado sincretismo processual ocorrido no processo civil, que consiste na simultaneidade de atos cognitivos e executivos no mesmo processo e tem por objetivo tornar a prestação jurisdicional mais ágil, célere e, consequentemente, mais efetiva”. (2016, p. 1.282).
Diante está explanação doutrinária, observa-se que o antigo sistema da “execução autônoma” foi substituído pelo sistema do “cumprimento de sentença”, o qual dispõe suas regras nos artigos de 513 a 538 do NCPC. Que trataram das obrigações de pagar quantia certa, pagamento de quantia certa pela fazenda pública, prestação de alimentos, obrigações de fazer e não fazer, finalizando na entrega de coisa.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por intermédio do presente artigo que chega ao seu final, pode-se evidenciar de uma forma especifica as modificações apresentadas pela Lei n. º 13.105, de 16 de março de 2015. Na qual buscamos compreender melhor os títulos executivos judiciais, em sua mudança de sentença para decisão, englobando as especificidades referentes à decisão homologatória, declaratória e interlocutória estrangeira diante do texto da lei e da sustentação doutrinário e jurisprudencial, com vistas a explicitar os títulos hábeis para execução.
Averiguou-se o conteúdo da execução e sua exigibilidade, bem como do título judicial, especificamente. Apresentando comparações com o antigo Código de Processo Civil de 1973, no seu artigo 475-N. O qual para sua época representou grande avanço e neste momento contempla o crescimento e novas regras quanto aos títulos executivos judicias, presentes no art. 515 do NCPC. Dentre as alterações principais, foi interessante notar o caminho que se abriu para o direito dos auxiliares de justiça que obtiveram seu direito garantido e transformado em título executivo judicial, com fim na melhora na celeridade do processo. Também foi visto a simplificação da autocomposição buscando facilitar o entendimento mútuo entre as partes, dando destaque ao 2º parágrafo que mudou a abertura subjetiva e objetivado acordo, onde fatos e pessoas estranhas ao processo passam a poder integrá-lo sem prejuízo ao processo. Até chegar ao momento crucial, com o texto inédito das decisões interlocutórias estrangeiras e seu liame com o “exequatur”, que postula a carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça.
Finaliza-se confirmando que os títulos judiciais dependem de uma série de procedimentos únicos, detém redação própria tanto para os títulos judicias internos quanto para os externos. Assim como, para a defesa do título judicial, a ser feita através de impugnação. Conclui-se, portanto, que o processo civil tem como escopo tutelar direitos e deve servir como instrumento para dar eficácia a toda declaração considerada capaz para esse fim.
REFERÊNCIAS
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- TJSP, AI 2081962-55.2016.8.26.0000, J. 14.07.2016
- STJ –SEC 826 / KR – SENTENÇA ESTRANGEIRA CONTESTADA n. 2005/0031322-7 – Rel. Min. Hamilton Carvalhido (1112) –Órgão Julgador: Corte Especial. Julg. 15/09/2010. Publ. Dje 14/10/2010
- CÂMARA, Alexandre Freitas. O novo processo civil brasileiro. 2. ed. SãoPaulo: Atlas, 2016. (P. 317, 325 e 87-88).
- CARNELUTTI, Francesco Cavalcanti. Instituciones del Proceso Civil. vol. II, Buenos Aires: Ediciones Juridicas Europa-América, 1960, p. 70.
- DIDIER Jr., Fredie; CUNHA, Leonardo Carneiro da; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de Direito Processual Civil: execução. 7. ed. Salvador: Juspodivm, 2017. v. 5.
- FUX, Luis. Curso de Direito Processual Civil. 4. Ed., Rio de Janeiro: Forense, 2007, p.1269.
- LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. (P. 1.282).
- MEDINA, José Miguel Garcia. Execução Civil – teoria geral e aspectos fundamentais. 2ª. Edição, SP: Editora RT, 2004, p.220.
- MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo Código de processo civil comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. (p.532)
- Normas fundamentais. In: THEODORO JÚNIOR, Humberto (Coord.).Processo civil brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey, 2016b. (P. 20).
- NUNES, Dierle et al. Curso de direito processual civil: fundamentação e aplicação. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
- NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Código de processo civil comentado. 10 ed. São Paulo: RT, 2005, P. 969.
- OLIVEIRA, Carlos Alberto Álvaro de (Coord.). A Nova Execução: comentários à lei n.º 11.232, de 22 de dezembro de 2005. Rio de Janeiro: Forense, 2009, p. 170.
- SILVA, Jaqueline Mielke; XAVIER, José Tadeu Neves. Reforma do Processo Civil. 1ª Ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2006. 
- THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil -execução forçada, processo nos tribunais, recursos e direito intertemporal.48. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016a. vol. III. (P. 252 e 257-258).

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