Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2000 240000000 180000000 120000000 60000000 0 2003 2006 2009 2012 2015 Ano 2018 2021 2024 2027 2030 P e ss o a s População total Homens Mulheres Em 2017, a população absoluta ou total do Brasil pas- sava de 207 milhões de habitantes, o que fazia do país o quinto mais populoso do mundo. A tendência para os próximos anos é de que esse número continue aumentando. Observe a projeção no gráfico a seguir. Ler o gráfico • Observe atentamente os dados apresentados no gráfico. O que se pode constatar em relação ao número de homens e mu- lheres no Brasil? A população brasileira se distribui irregularmente pelo território. Para saber qual é a concentração de habitantes em determinada área, divide-se o número de pessoas pela medida dessa área, geralmente expressa em quilô- metros quadrados (km2). O resultado representa a popula- ção relativa ou a densidade demográfica do local que está sendo analisado. Quanto maior for a densidade demográ- fica, maior será o número de habitantes por quilômetro quadrado. BRASIL: POPULAÇÃO TOTAL, HOMENS E MULHERES (2000-2030) Fonte: IBGE. População. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>. Acesso em: 12 set. 2017. A LE X A R G O ZI N O C A P Í T U L O R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt. 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 66 Unidade II – População brasileira Aspectos demográficos e sociais5 Sobre o Capítulo Apresentamos algumas ca- racterísticas da população brasileira, de acordo com dados estatísticos seleciona- dos (população total agru- pada por sexo e por idade, densidade demográfica, natalidade, mortalidade, fe- cundidade). Em seguida, apresentamos uma análise socioeconômica baseada em indicadores so- ciais, como renda, acesso a bens e serviços, educação, longevidade e o Índice de Desenvolvimento Humano. Trabalhar a caracterização da população brasileira por meio de números parece ser bastan- te abstrato. Contudo, situa- ções concretas surgem quan- do se tomam como exemplos a própria vida dos estudantes e o lugar em que vivem. Habilidades trabalhadas ao longo deste Capítulo EF07GE02: Analisar a influên- cia dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e territorial do Brasil, compreendendo os conflitos e as tensões históri- cas e contemporâneas. EF07GE03: Selecionar argu- mentos que reconheçam as territorialidades dos povos indígenas originários, das co- munidades remanescentes de quilombos, de povos das flo- restas e do cerrado, de ribei- rinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais dessas comunidades. EF07GE04: Analisar a distri- buição territorial da popula- ção brasileira, considerando a diversidade étnico-cultural (indígena, africana, euro- peia e asiática), assim como aspectos de renda, sexo e idade nas regiões brasileiras. EF07GE09: Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive utili- zando tecnologias digitais, com informações demográ- ficas e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões espaciais, regionali- zações e analogias espaciais. EF07GE10: Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e histogramas, com base em dados socioeconômicos das regiões brasileiras. Ler o gráfico: Nesta projeção, a relação entre o número de homens e mulheres encontra- -se bastante aproximada. 66 – 2o BIMESTRE http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 113. DENSIDADE DEMOGRÁFICA O Brasil apresenta baixa densidade demográfica, cerca de 24 habitantes por quilômetro quadrado. Apesar de possuir uma grande população absoluta, seu território é bastante extenso, o que resulta nessa baixa densidade. É considerado, assim, um país pouco povoado. De modo geral, a densidade demográfica no Brasil é maior nas áreas próximas ao litoral. Nessas áreas se localiza a maioria dos municípios com mais de 10 mil habitantes. Observe, no mapa a seguir, as áreas brasileiras com mais de 10 mil habitantes. Note que, de modo geral, quanto mais nos deslocarmos ao interior do país, menor será o número dessas cidades (com mais de 10 mil habitantes). 10 000 habitantes OCEANO ATLÂNTICO OCEANO PACÍFICO EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 0° 50° O DF AM RO AC RR PA AP MA CE PB PE PI SE MT TO BA GO MG ES RJ SP MS PR SC RS RN AL BRASIL: DENSIDADE DEMOGRÁFICA (2014) NE LO SE S N NO SO 292 km SO N IA V A Z R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt. 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Capítulo 5 – Aspectos demográficos e sociais 67 Orientações Realize a leitura do mapa com os estudantes, iden- tificando os elementos e as principais informações apresentadas. Indique a lo- calização aproximada do município da escola e faça a comparação da densidade demográfica entre diferen- tes áreas e a área próxima à escola. O trabalho com leitura, in- terpretação e elaboração de mapas e gráficos visa contem- plar as habilidades EF07GE09 e EF07GE10. Sugestões para o estudante: IBGE População. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/ populacao/projecao/>. Acesso em: 20 jul. 2018. Seção com dados, estatísticas, grá- ficos e projeções sobre a população brasileira. RONCOLATO, M.; TONGLET A. Compare a densidade populacional das cidades neste mapa interativo. Nexo, 25 set. 2017. Disponível em: < h t t p s : / / w w w . n e x o j o r n a l . com.br/ interativo/2017/09/25/ Compare-a-densidade-populacional- das-cidades-neste-mapa-interativo>. Acesso em: 20 jul.2018. Ferramenta on-line interativa que permite a comparação entre a po- pulação de municípios, estados e regiões de diferentes áreas do Brasil. IBGE divulga nova estimativa sobre a população brasileira. Disponível em: <http://tvbrasil.ebc.com.br/ reporterbrasil/bloco/ibge-divulga -nova-estimativa-sobre-a-popula cao-brasileira>. Acesso em: 22 ago. 2018. Vídeo com dados sobre a população brasileira e sua distribuição pelo ter- ritório. 2o BIMESTRE – 67 https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/bloco/ibge-divulga-nova-estimativa-sobre-a-populacao-brasileira http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/bloco/ibge-divulga-nova-estimativa-sobre-a-populacao-brasileira http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/bloco/ibge-divulga-nova-estimativa-sobre-a-populacao-brasileira http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/bloco/ibge-divulga-nova-estimativa-sobre-a-populacao-brasileira NATALIDADE E MORTALIDADE O crescimento natural ou vegetativo de uma população é determinado pela diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. A taxa de natalidade representa o número de nascimentos em cada grupo de mil habitantes, em determinado período. Assim, uma taxa de natalidade de 4‰ (lê-se quatro por mil) indica que houve quatro nascimentos para cada mil habitantes. A taxa de mortalidade representa o número de óbitos em cada grupo de mil habitantes em determinado período. A taxa de mortalidade infantil refere-se somente aos óbitos de crianças com até 1 ano de idade por mil nascidos vivos. Quando a população de um país cresce, significa que a taxa de natalidade é supe- rior à taxa de mortalidade, descontados os movimentos migratórios. Crescimento populacional em queda Nas últimas décadas, a popularização de métodos anticonceptivos, o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho (que levou muitas a adiar a maternidade por priorizar sua carreira pro- fissional) e o planejamento familiar contri- buíram para a diminuição da taxa de natalidade e fecundidade da população brasileira. A taxa de fecundidade indica o número médio de filhos por mulher (considerando mulheres entre15 e 49 anos). 18 81 19 00 18 90 19 10 19 20 19 30 19 45 19 55 19 65 19 75 20 07 20 00 20 17 20 12 19 95 19 85 10 47 32, 5 30, 2 27, 8 27 26, 4 26 20, 9 14, 2 9,8 9,3 7,6 8 6,5 5 6,3 4 6,2 7 6,0 3 6,1 5 46, 5 46 45, 5 45 44, 8 44, 4 43, 2 38, 7 34, 2 28, 99 21, 93 21, 13 17, 06 15, 13 1 3,5 9 0 20 40 30 50 ‰ Natalidade Mortalidade Elaborado com base em dados obtidos em: IBGE. População. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em: <http://www. ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>; IBGE. Séries históricas e estatísticas. Disponível em: <http:// seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&v codigo=CD109&t=taxas-brutas-natalidade-mortalidade>. Acessos em: 12 set. 2017. BRASIL: TAXAS DE NATALIDADE E MORTALIDADE (1881-2017) A D IL SO N S EC C O Elaborado com base em dados obtidos em: IBGE. População. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em: <http:// www.ibge.gov.br/apps/ populacao/projecao/>; Séries históricas e estatísticas. Disponível em: <https://seriesestatisticas. ibge.gov.br/series.aspx? no=10&op=0&vcodigo= CD109&t=taxas-brutas- natalidade-mortalidade>. Acessos em: 12 set. 2017. N úm er o m éd io d e fi lh os p or m ul he r Ano 0 1960 1970 2010 2014 2017200019911980 2 1 3 6 4 5 7 1,86 2,35 2,9 4,4 5,8 6,3 1,74 1,67 BRASIL: TAXA DE FECUNDIDADE (1960-2017) A LE X A R G O ZI N O R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt. 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Unidade II – População brasileira68 Texto complementar Projeção da População 2018: número de habitantes do país deve parar de crescer em 2047 A população do país deve- rá crescer até 2047, quando chegará a 233,2 milhões de pessoas. Nos anos seguintes, ela cairá gradualmente, até os 228,3 milhões em 2060. Essas são algumas das in- formações da revisão 2018 da Projeção de População do IBGE, que estima demo- graficamente os padrões de crescimento da população do país, por sexo e idade, ano a ano, até 2060. Em 2060, um quarto da população (25,5%) deverá ter mais de 65 anos. Nesse mesmo ano, o país teria 67,2 indivíduos com menos de 15 e acima dos 65 anos para cada grupo de 100 pessoas em idade de trabalhar (15 a 64 anos). [...] Agência IBGE Notícias. Projeção da População 2018: número de habitantes do país deve parar de crescer em 2047. Disponível em: <https://agenciadenoticias. ibge.gov.br/agencia- sala-de-imprensa/2013- agencia-de-noticias/ releases/21837-projecao-da- populacao-2018-numero-de- habitantes-do-pais-deve-parar- de-crescer-em-2047>. Acesso em: 22 ago. 2018. Orientações Questione os estudantes sobre o intervalo em que houve a maior queda da taxa de fecundidade; esclareça que, para identificar essa informação, eles devem observar os valores existentes no gráfico de linha, indi- cando que a maior queda ocorreu entre os anos de 1980 e 1991. 68 – 2o BIMESTRE http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=CD109&t=taxas-brutas-natalidade-mortalidade http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=CD109&t=taxas-brutas-natalidade-mortalidade http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=CD109&t=taxas-brutas-natalidade-mortalidade http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=CD109&t=taxas-brutas-natalidade-mortalidade https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=CD109&t=taxas-brutas-natalidade-mortalidade https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=CD109&t=taxas-brutas-natalidade-mortalidade https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=CD109&t=taxas-brutas-natalidade-mortalidade https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=CD109&t=taxas-brutas-natalidade-mortalidade https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=CD109&t=taxas-brutas-natalidade-mortalidade https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047 PAAM MT PI AC MA CE RR RO AP MS MG BA RJ ES RN PB PE AL SE RS SC PR SP GO TO DF OCEANO ATLÂNTICO EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 0° 50° O Taxa de mortalidade infantil (% ) 10,12 a 12,00 12,01 a 15,00 15,01 a 18,00 18,01 a 21,00 21,01 a 24,75 MAPAS DE TAXAS DE FECUNDIDADE E MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL O mapa a seguir demonstra as taxas de mortalidade infantil por estado, calcu- ladas com base no número de óbitos de crianças com até 1 ano a cada mil nascidos vivos. Trata-se de um importante indicador demográfico para avaliar a qualidade de vida da população. BRASIL: TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL (2013) Veja que o mapa adotou a variável visual cor, com diferentes tonalidades para demonstrar índices expressos em porcentagens, facilitando a visualização do fenômeno. • Como podemos descrever a distribuição espacial da mortalidade infantil no Brasil? Quais são as taxas registradas pelo estado onde você mora? Agora é a sua vez de praticar, utilizando taxas de fecundidade. Pesquise valores para taxa de fecundidade no país e utilize uma folha de papel sulfite para traçar o contorno territorial do Brasil, incluindo os estados. Indique o nome de cada um deles. Depois, faça o que se pede. 1. Com os dados obtidos, crie cinco intervalos de modo que cada um apresente valo- res próximos. 2. Crie a legenda com os intervalos no canto inferior esquerdo do mapa. A variação de coresdeve ser gradual e harmônica. 3. Pinte cada estado de acordo com o valor correspondente ao intervalo estabelecido na legenda. 4. Insira elementos cartográficos, como orientação, título, fonte e escala. 5. Analise a distribuição espacial desse indicador. Traga sua reflexão para ser discuti- da em sala de aula. Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 118. NE LO SE S N NO SO 495 km pr át ic a em SO N IA V A Z Capítulo 5 – Aspectos demográficos e sociais 69 Orientações O objetivo desta seção é oferecer a oportunidade para que os estudantes in- terpretem e elaborem ma- pas temáticos com informa- ções demográficas do Brasil, identificando padrões espa- ciais das taxas de mortalida- de infantil e de fecundida- de. Estimule-os a levantar os fatores que influenciam a variação das taxas em cada estado brasileiro, como a qualidade do sistema de saúde, renda, emprego etc. Acompanhe a atividade com os estudantes e utilize a re- ferência a seguir para orien- tá-los na construção dos in- tervalos do mapa das taxas de fecundidade. Os dados para o ano de 2016 podem ser obtidos no sistema SIDRA, no site do IBGE, disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/ tabela/3727#resultado>. Acesso em: 22 ago. 2018. Sugestão de intervalos para construção da legenda: 1,57 a 1,61; 1,62 a 1,77; 1,78 a 1,87; 1,88 a 2,14; 2,15 a 2,57. Esta seção visa desenvol- ver a Competência Especí- fica de Ciências Humanas n. 7 – Utilizar as lingua- gens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnolo- gias digitais de informação e comunicação no desen- volvimento do raciocínio espaçotemporal relaciona- do a localização, distância, direção, duração, simulta- neidade, sucessão, ritmo e conexão. Habilidade EF07GE09 Resposta As taxas de mortalidade infantil mais elevadas (acima de 15%) estão localizadas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Os estados da Região Sul, que em geral registram melhores indicadores socioeconômicos, apresentam as menores taxas de mortalidade infantil, que variam entre 10% e 12%. 2o BIMESTRE – 69 https://sidra.ibge.gov.br/tabela/3727#resultado https://sidra.ibge.gov.br/tabela/3727#resultado Ler os gráficos • O que ocorreu, en- tre os anos 1980 e 2017, com a quan- tidade de pessoas da faixa etária de seus pais? E de seus avós? Fonte: IBGE. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>. Acesso em: 12 set. 2017. BRASIL: PIRÂMIDE ETÁRIA (1980) Homens Mulheres População (em milhões) Anos 80 ou mais 75 a 79 70 a 74 65 a 69 60 a 64 55 a 59 50 a 54 45 a 49 40 a 44 35 a 39 30 a 34 25 a 29 20 a 24 15 a 19 10 a 14 5 a 9 0 a 4 15 10 5 0 151050 Fonte: IBGE. Anuário estatístico do Brasil 2007. Rio de Janeiro, 2008. v. 67. BRASIL: PIRÂMIDE ETÁRIA (2017) A D IL SO N S EC C O A LE X A RG O ZI N O Homens Mulheres População (em milhões) Faixa etária 80 a 84 85 a 89 90 ou mais 75 a 79 70 a 74 65 a 69 60 a 64 55 a 59 50 a 54 45 a 49 40 a 44 35 a 39 30 a 34 25 a 29 20 a 24 15 a 19 10 a 14 5 a 9 0 a 4 0,02,55,07,5 7,55,02,50,0 Previdência social Sistema de proteção social que visa garantir ao trabalhador pagamento de aposentadorias e pensões quando ele não puder trabalhar em razão de doença ou acidente grave, gravidez, prisão ou velhice. Os brasileiros economicamente ativos devem contribuir mensalmente para a previdência com parte de seu salário. A PIRÂMIDE ETÁRIA BRASILEIRA A pirâmide etária é um tipo de gráfico que representa os dados sobre a população masculina e feminina por idades. Por isso, é também denominada pirâmide de idades. O formato de uma pirâmide de idades pode nos revelar alguns aspectos sobre a população de um país. Uma base larga indica elevado número de jovens na popula- ção, enquanto um topo estreito indica pequena quantidade de idosos. A pirâmide etária brasileira de 1980 tem base larga, revelando um grande número de jovens, o que indica elevada natalidade. O topo estreito da pirâmide mostra o pequeno número de idosos, revelando precariedade na qualidade de vida, princi- palmente pouca oferta ou má qualidade de serviços de saúde. Já a pirâmide etária do Brasil de 2017 aponta o predomínio de sua população na faixa etária dos adultos (de 20 a 59 anos), o que pode representar problemas relacionados ao sistema de previdência social, ligado às aposentadorias e aos tra- balhadores afastados por doenças ou gravidez. R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt. 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Unidade II – População brasileira70 Texto complementar Dos números às condições de existência Quase sempre a geografia trabalha os fenômenos popu- lacionais de forma abstrata, na qual os números substi- tuem os indivíduos e os com- portamentos humanos são relegados a segundo plano. Quando a preocupação do geógrafo é estudar a popu- lação como reserva dispo- nível de recursos humanos, os números são da maior importância, pois revelam o potencial que a população apresenta para a realização dos programas de desenvol- vimento. [...] Mas, dentro de uma pers- pectiva mais crítica, a abor- dagem numérica revela-se insuficiente. Ela não nos per- mite conhecer as condições concretas de vida dos indiví- duos. [...] Uma abordagem crítica não deve negar as estruturas apresentadas pelas pirâmides de idades; índices de popula- ção ativa e inativa; propor- ção da população ativa que trabalha no setor primário, no secundário e no terciário; grandes eixos das correntes migratórias etc., mas precisa inserir esses números numa abordagem mais abrangente, com vistas à compreensão das condições existenciais das pessoas. Em outros ter- mos, a postura crítica deve procurar entender a maneira como as pessoas sentem e pensam sua condição mate- rial e espiritual no interior da sociedade, incluindo suas tra- dições e as opções que lhes são oferecidas. [...] SCARLATO, Francisco Capuano. População e urbanização brasileira. In: ROSS, Jurandyr L. Sanches (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. p. 383-384. Sugestões para o estudante: OLIVEIRA, Thaísa. População brasileira envelhece e cria desafio para a saúde pública. Exame, 21 jun. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/populacao-brasileira- envelhece-e-cria-desafio-para-a-saude-publica/>. Acesso em: 20 jul. 2018. Matéria sobre o envelhecimento da população brasileira. EM 2030, Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo. Jornal da USP, 7 jun. 2018. Disponível em: <https://jornal.usp.br/atualidades/em-2030-brasil-tera-a-quinta- populacao-mais-idosa-do-mundo/>. Acesso em: 20 jul. 2018. Reportagem sobre as consequências do envelhecimento da população brasileira. Ler os gráficos: Espera- -se que os estudantes percebam que houve aumento do número de pessoas nessas faixas etárias. 70 – 2o BIMESTRE http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ https://exame.abril.com.br/brasil/populacao-brasileira-envelhece-e-cria-desafio-para-a-saude-publica/ https://exame.abril.com.br/brasil/populacao-brasileira-envelhece-e-cria-desafio-para-a-saude-publica/ https://exame.abril.com.br/brasil/populacao-brasileira-envelhece-e-cria-desafio-para-a-saude-publica/ https://jornal.usp.br/atualidades/em-2030-brasil-tera-a-quinta-populacao-mais-idosa-do-mundo/ https://jornal.usp.br/atualidades/em-2030-brasil-tera-a-quinta-populacao-mais-idosa-do-mundo/ https://jornal.usp.br/atualidades/em-2030-brasil-tera-a-quinta-populacao-mais-idosa-do-mundo/ mais ricos População brasileira: 207 700 000 habitantes 5% dos mais ricos detêm a mesma fatia de renda que os outros 95% mais pobres Concentração da riqueza no Brasil 6 brasileiros concentram a mesma riqueza que a metade da população mais pobre (100 milhões de pessoas) 5% ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DA POPULAÇÃO Para que os governos atendam à população, énecessário que conheçam seus problemas e suas necessidades. Investimentos em educação, infraestrutura, saúde etc. podem ser planejados com base em indicadores sociais, dados que traduzem em números características como escolaridade, acesso a bens e serviços, renda, entre outras. PIB per capita e concentração de renda Uma das formas usadas para avaliar a riqueza de um país, estado ou município é analisar o PIB per capita (por pessoa) de seus habitantes. Para calcular esse índice eco- nômico, divide-se o Produto Interno Bruto (PIB) pelo total da população. Em 2016, o PIB per capita anual do brasileiro foi de R$ 30.407,00. Entretanto, esse valor é uma média e não tra- duz a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres. A maior parte da riqueza encontra-se concentrada nas mãos de uma parcela mínima da população. A pobreza no Brasil Em 2016, segundo o IBGE, 6,5% dos brasileiros viviam em situação de extrema pobreza, o primeiro aumento desde o ano de 2009. A crise econômica mundial (iniciada entre 2008 e 2009), associada ao alto índice de desemprego e à redução dos benefícios em progra- mas sociais destinados às pessoas de baixa renda, explica esse cenário. Na última década, milhares de bra- sileiros saíram dessa situação, mas parte da população ainda vive em condições precárias. A proporção de indivíduos vivendo em extrema pobreza varia entre os estados e as regiões, mas é maior no Norte e no Nordeste do que no restante do país. Entretanto, mesmo nas áreas mais ricas, é possível encontrar pes- soas vivendo nessa situação. Fonte: OXFAM Brasil. A distância que nos une. Um retrato das desigualdades brasileiras. São Paulo. Oxfam Brasil, 2017. Produto Interno Bruto (PIB) Soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços produzidos em uma área, durante determinado período (mês, trimestre, semestre, ano etc.). M IL TO N R O D RI G U ES A LV ES R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt. 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Capítulo 5 – Aspectos demográficos e sociais 71 Texto complementar IBGE: 50 milhões de brasileiros vivem na linha de pobreza Cerca de 50 milhões de brasileiros, o equivalente a 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,07 – ou US$ 5,5 por dia, valor adotado pelo Ban- co Mundial para definir se uma pessoa é pobre. [...] A situação é ainda mais grave se levadas em conta as estatísticas do IBGE en- volvendo crianças de 0 a 14 anos de idade. No país, 42% das crianças nesta faixa etária se enquadram nestas condições e sobrevivem com apenas US$ 5,5 por dia. A pesquisa de indicadores sociais revela uma realidade: o Brasil é um país profunda- mente desigual e a desigual- dade gritante se dá em todos os níveis. [...] OLIVEIRA, Nielmar de. IBGE: 50 milhões de brasileiros vivem na linha de pobreza. Agência Brasil, 15 dez. 2017. Disponível em: <http://agenciabrasil. ebc.com.br/economia/ noticia/2017-12/ibge-brasil- tem-14-de-sua-populacao- vivendo-na-linha-de-pobreza>. Acesso em: 22 ago. 2018. Sugestão para o professor: DESEMPREGO volta a crescer no pri- meiro trimestre de 2018. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge. gov.br/agencia-noticias/2012-agen cia-de-noticias/noticias/20995-de semprego-volta-a-crescer-no-primei ro-trimestre-de-2018.html>. Acesso em: 20 jul. 2018. 2o BIMESTRE – 71 http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20995-desemprego-volta-a-crescer-no-primeiro-trimestre-de-2018.html https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20995-desemprego-volta-a-crescer-no-primeiro-trimestre-de-2018.html https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20995-desemprego-volta-a-crescer-no-primeiro-trimestre-de-2018.html https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20995-desemprego-volta-a-crescer-no-primeiro-trimestre-de-2018.html https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20995-desemprego-volta-a-crescer-no-primeiro-trimestre-de-2018.html Educação A educação é fundamental para o desenvolvimento econômico e social de uma população. Embora o Brasil tenha avançado nesse campo nas últimas décadas, ainda há muito a ser feito. A taxa de analfabetismo é o percentual de pessoas com 15 anos de idade ou mais que não sabem ler nem escrever. No ano de 2015, no Brasil, essa taxa era de 8%. Observe a evolução no gráfico a seguir. BRASIL: TAXA DE ANALFABETISMO DAS PESSOAS DE 15 ANOS OU MAIS (2007-2015) BRASIL: TAXA DE ANALFABETISMO (2015) Apesar da redução gradativa nos índices de analfabe- tismo, as diferenças regionais no país ainda são grandes, conforme mostra o gráfico a seguir. Ler o gráfico • Como evoluíram as ta- xas de analfabetismo no período indicado no gráfico? Fonte: IBGE. Brasil em síntese. Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais. Disponível em: <http://brasilemsintese. ibge.gov.br/educacao/taxa-de- analfabetismo-das-pessoas-de-15- anos-ou-mais.html>. Acesso em: 12 set. 2017. Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Síntese de indicadores 2015. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ home/estatistica/populacao/ trabalhoerendimento/pnad2015/ sintese_defaultxls.shtm>. Acesso em: 12 set. 2017. Brasil Norte Nordeste País/Região A na lf ab et is m o (e m % ) Sudeste Sul Centro- -Oeste 0 5 10 15 20 7,4 8,3 14,8 4,0 3,9 5,2 2009 A na lf ab et is m o (e m % ) 20082007 2011 Ano 2012 2013 2014 2015 12,0 9,0 6,0 3,0 0,0 Total Homens Mulheres G R Á FI C O S: A LE X A R G O ZI N O R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt. 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Unidade II – População brasileira72 Texto complementar IBGE: taxa de analfabetis- mo no país cai 0,2 ponto percentual em 2017 De 2016 a 2017, a taxa de analfabetismo no país entre pessoas com 15 anos ou mais de idade foi estimada em 7%, uma queda de 0,2 ponto per- centual em relação aos 7,2% registrados em 2016, o equi- valente a menos de 300 mil pessoas. Apesar da queda, o país registrava, em 2017, 11,5 milhões de analfabetos. [...] Embora ainda permane- çam elevados, a melhora dos indicadores se deu quase que de forma generalizada, sendo observada entre homens e mulheres, assim como entre as pessoas de cor preta ou parda. [...] A pesquisa aponta o au- mento na média dos anos de estudo do brasileiro. Entre as pessoas com 25 anos ou mais, a média em 2017 foi de 9,1 anos de estudo, aumen- to de 0,2 anos em relação a 2016. [...] OLIVEIRA, Nielmar de. IBGE: taxa de analfabetismo no país cai 0,2 ponto percentual em 2017. Agência Brasil, 15 dez. 2017. Disponível em: <http:// agenciabrasil.ebc.com.br/ economia/noticia/2018-05/ ibge-taxa-de-analfabetismo-no- pais-cai-02-ponto-percentual- em-2017>. Acesso em: 22 ago. 2018. Sugestão para o professor: BRASIL.Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Mapa do analfabetismo no Brasil. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/documents/186968/485745/Mapa+do+analfabetismo+no+Brasil>. Acesso em: 22 ago. 2018. Publicação com dados sobre o analfabetismo no Brasil. Ler o gráfico: Todas as taxas (totais, homens e mulheres) foram reduzidas. 72 – 2o BIMESTRE http://brasilemsintese.ibge.gov.br/educacao/taxa-de-analfabetismo-das-pessoas-de-15-anos-ou-mais.html http://brasilemsintese.ibge.gov.br/educacao/taxa-de-analfabetismo-das-pessoas-de-15-anos-ou-mais.html http://brasilemsintese.ibge.gov.br/educacao/taxa-de-analfabetismo-das-pessoas-de-15-anos-ou-mais.html http://brasilemsintese.ibge.gov.br/educacao/taxa-de-analfabetismo-das-pessoas-de-15-anos-ou-mais.html http://brasilemsintese.ibge.gov.br/educacao/taxa-de-analfabetismo-das-pessoas-de-15-anos-ou-mais.html http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2015/sintese_defaultxls.shtm http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2015/sintese_defaultxls.shtm http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2015/sintese_defaultxls.shtm http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2015/sintese_defaultxls.shtm http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-05/ibge-taxa-de-analfabetismo-no-pais-cai-02-ponto-percentual-em-2017 http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-05/ibge-taxa-de-analfabetismo-no-pais-cai-02-ponto-percentual-em-2017 http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-05/ibge-taxa-de-analfabetismo-no-pais-cai-02-ponto-percentual-em-2017 http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-05/ibge-taxa-de-analfabetismo-no-pais-cai-02-ponto-percentual-em-2017 http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-05/ibge-taxa-de-analfabetismo-no-pais-cai-02-ponto-percentual-em-2017 http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-05/ibge-taxa-de-analfabetismo-no-pais-cai-02-ponto-percentual-em-2017 http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-05/ibge-taxa-de-analfabetismo-no-pais-cai-02-ponto-percentual-em-2017 http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-05/ibge-taxa-de-analfabetismo-no-pais-cai-02-ponto-percentual-em-2017 http://portal.inep.gov.br/documents/186968/485745/Mapa+do+analfabetismo+no+Brasil Longevidade Um país longevo é aquele em que a população apresenta expectativa de vida elevada. A boa qualidade dos serviços de saúde, que afetam direta- mente as taxas de mortalidade adulta e infantil, é essencial para aumentar a expectativa de vida da população. A longevidade da população brasi- leira aumentou nas últimas décadas, após o país reduzir a taxa de morta- lidade infantil e elevar a expectativa de vida. No entanto, isso não ocor- reu da mesma maneira em todos os estados. Observe o mapa ao lado. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um município, estado ou país leva em consideração, para ser calculado, a renda, a educação e a longevidade de uma população. Seu valor varia entre 0 e 1: quanto mais próximo de 1, melhor será a qualidade de vida. Os índices variam entre: IDH baixo, médio, elevado ou muito elevado. O IDH do Brasil evoluiu nas últimas décadas e, em 2015, alcançou o valor de 0,774, que é considerado elevado e é bem superior ao registrado em 1990. Ler o mapa • Que Unidades da Federação apresen- tavam, em 2015, a maior e a menor expectativa de vida ao nascer? Por que você acha que existe essa diferença? Elaborado com base em dados obtidos em: UNDP. Human Development Report 2016. Disponível em: <http://www. br.undp.org/content/dam/brazil/docs/ RelatoriosDesenvolvimento/undp-br-2016- human-development-report-2017.pdf>. Acesso em: 12 set. 2017. BRASIL: EVOLUÇÃO DO IDH (1990-2014)* A D IL SO N S EC C O 0,400 199 0 201 2 201 4 0,590 201 1 201 0 200 7 200 0 200 5 0,550 0,450 0,500 0,600ID H Ano 0,750 0,650 0,700 0,800 0,710 0,699 0,669 * Valores recalculados retroativamente usando a metodologia atual. 0,726 0,728 0,730 0,775 PAAM MT PI AC MA CE RR RO AP MS MG BA RJ ES RN PB PE AL SE RS SC PR SP GO TO DF OCEANO ATLÂNTICO OCEANO PACÍFICO EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 0° 50° O Expectativa de vida Acima de 78 anos De 75 a 78 anos De 73 a 75 anos De 70 a 73 anos BRASIL: EXPECTATIVA DE VIDA POR ESTADO (2015) BRASIL. Resolução pr-06, de 25 de novembro de 2015: tábua completa de mortalidade. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1o dez. 2015. Seção 1, p. 112. NE LO SE S N NO SO 530 km SO N IA V A Z R ep ro du çã o pr oi bi da . A rt. 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Capítulo 5 – Aspectos demográficos e sociais 73 Observação Alguns dados etários do mapa foram aproximados para fins didáticos. Informe aos estudantes que, apesar da evolução cons- tatada no gráfico, o maior número de municípios bra- sileiros com IDHM (IDH mu- nicipal) considerado alto se concentra nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Resposta Ler o mapa: A Unidade da Fede- ração com maior expectativa de vida em 2015 era Santa Catari- na. As com menor expectativa de vida eram Roraima, Alagoas, Maranhão, Piauí, Paraíba, Ama- zonas, Rondônia e Sergipe. Espera-se que o estudante in- dique que alguns fatores que afetam a expectativa de vida, como serviços de saúde, não são igualmente distribuídos pelo território brasileiro, apresen- tando índices melhores também nas mesmas regiões em que a expectativa de vida é maior. Sugestões complementares referentes ao Capítulo: DAMIANI, Amélia Luisa. População e Geografia. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2001. GEORGE, Pierre. Geografia da população. São Paulo: Bertrand Brasil, 1991. IBGE. Atlas do censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. ______. Tendências demográficas: uma análise da população com base nos resultados dos censos demográficos de 1940 e 2000. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 2o BIMESTRE – 73 http://www.br.undp.org/content/dam/brazil/docs/RelatoriosDesenvolvimento/undp-br-2016-human-development-report-2017.pdf http://www.br.undp.org/content/dam/brazil/docs/RelatoriosDesenvolvimento/undp-br-2016-human-development-report-2017.pdf http://www.br.undp.org/content/dam/brazil/docs/RelatoriosDesenvolvimento/undp-br-2016-human-development-report-2017.pdf http://www.br.undp.org/content/dam/brazil/docs/RelatoriosDesenvolvimento/undp-br-2016-human-development-report-2017.pdf
Compartilhar