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MOTILIDADE GÁSTRICA

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O estômago tem função de armazenar o alimento, além de armazenam ele vai 
tritura, mistura e impulsionar para frente. Esse processo de armazenado, 
trituração e propulsão são função motora do estomago. 
A motilidade do estomago é controlada pelo duodeno. Chamado de controle do 
esvaziamento gástrico, pois o estomago não pode esvaziar de uma vez só. 
Anatomia funcional para motilidade 
É divido em 2 regiões, uma região proximal e uma região distal. Na região 
proximal tem o fundo e uma parte do corpo. O resto do corpo mais a região antro 
pilórica representa a região distal. 
O padrão motor na região proximal predomina o relaxamento receptivo do 
estômago, essa região é caracterizada por ficar relaxada para acomodar o 
alimento. Enquanto, a região distal é caracterizada pela motilidade, pelos 
movimentos peristálticos, de mistura, trituração. Isso traz até um aspecto 
anatômico, pois na região proximal o musculo não é tão desenvolvido, já na 
região distal o musculo é mais espesso, mais desenvolvido. 
Como é que faz para acontecer coisas diferentes no mesmo estômago? 
O primeiro motivo é a sinalização. 
 O nervo vago leva informação para o estomago, um grupo de fibras especificas 
chega até a região proximal e um outro grupo de fibras especificas chegam para 
região distal. Na região proximal as fibras vagais são chamadas de fibras 
VIPérgicas, que significa que libera VIP e oxido nítrico, que todas vez que são 
liberados causa um relaxamento do músculo. 
Já as fibras vagais que chegam na região distal são fibras colinérgicas, que liberam 
acetilcolina, que é um neurotransmissor excitatório, estimulando essa região a 
contrair. 
O segundo motivo 
Regiões das GAP-junctions, se estimula uma fibra todas as outras vão receber o 
estímulo. Isso ocorre em fibras musculares lisas. Como é que vai conseguir 
estimular apenas as fibras da região distal? Tem uma região de marca-passo que 
a partir desse ponto tem um grupo de células especializadas que acaba dividindo 
as funções, as células marca-passo elas se autodespolarizam, possuem junções 
comunicantes com as fibras que vão seguir o ritmo dela. As células marca-passo 
são as células intersticiais de Cajal, elas vão mediar a comunicação do sistema 
nervoso entérico com o musculo liso. As células de Cajal atuam na região distal. 
No sistema nervoso entérico sofre interferência do sistema nervoso simpático e 
parassimpático. A partir do ponto de marca passo, além de ter o sistema nervoso 
entérico, simpáticos e parassimpático tem as células de Cajal que ficam entre o 
sistema nervoso entérico e o músculo liso, assim facilita a comunicação entre o 
SNE e as células musculares lisas. 
As células de Cajal geram uma despolarização que passa pelas células musculares 
lisas, mas é uma despolarização sublimiar, isso significa que não atinge o limar 
de contração do músculo liso, eles têm uma alteração de voltagem sublimiar que 
não é suficiente para gerar uma concentração. Por isso essas ondas de 
despolarização são chamadas de ondas lentas que seguem um ritmo a depender 
da região no estomago a cada 3 minutos tem esse surgimento. 
As células de cajal fazem isso independentemente de estar no período digestivo. 
Isso é devido ao ritmo elétrico basal. 
Vamos supor que o limar de contração fosse -50mV e -70mV em repouso. Essas 
ondas elevam a voltagem, facilitam que chegue mais rápido no limiar quando 
tiver um estimulo. 
Não estar claro na literatura o porquê de precisar das células de Cajal, mas como 
o músculo é denso, sem essas células talvez nem todas as fibras atingissem o 
limiar, além de servir para promover o ritmo elétrico basal. 
Na região distal vai prevalecer o ritmo elétrico basal que são as ondas lentas, que 
se coincide com o estimulo do sistema nervoso entérico acontece de fato o 
processo de contração. 
Mistura 
A partir da região de marca-passo é onde tem as contrações acontecendo. Vai 
surgir uma onda de contração vem outra onda mais forte, cada onda que surge 
a seguinte vem com uma força maior. A medida que isso vai acontecendo vai 
misturando, triturando e querendo o alimento, que quando bate no piloro volta 
e quebra. Até que a onda seja tão forte que consegue forçar a abertura do piloro, 
que é bem pequena. Então, só consegue passar aquilo que estar na forma de 
quimo, logo que passa, a pressão cai de novo e o esfíncter fechar e aí começa 
tudo novamente tritura, mistura, abre de novo e empurra. Quando triturou e o 
conteúdo passou para o duodeno, o duodeno libera 2 hormônios, secretina que 
inibe a secreção ácida no estômago e CCK inibe motilidade gástrica, para que o 
duodeno exerça suas funções no quimo, quando termina o estômago faz tudo 
de novo e empurra mais quimo. Pode ficar entre 3 a 4 horas para esvaziar o 
estômago. 
Só passa o que já estar na forma pastosa, pois a abertura do piloro é muito 
pequena. 
• Existe um padrão motor que prevalece no período interdigestivo. 
Quando termina o período digestivo 
No período interdigestivo existe um padrão motor de varredura, que tem objetivo 
de limpar e remover aquilo que não foi digerido e transportado durante o 
processo de ingestão. É uma onda que começa no estomago que quando passa 
no piloro relaxa. 
O nome desse padrão motor é chamado de complexo migratório mioelétrico 
(CMM), ele prevalece no período interdigestivo. É feito por um hormônio 
chamado de motilina. A motilina causa uma onda que quando passa pelo piloro 
abre o esfíncter pilórico. 
Quem produz a motilina são as células Mo, que quando começa comer ela para 
de produzir motilina. 
Vômito e ânsia de vômito 
Representam um padrão motor que é o movimento peristáltico invertido, estar 
no sentido contrário, levando o alimento para cima, carregando de volta. Na ânsia 
de vomito o movimento peristáltico só consegue passar pelo esfíncter esofágico 
inferior, já no vomito o movimento peristáltico passa pelo inferior e superior por 
isso que o alimento sai. 
Ambos ocorrem de forma involuntária. Tem um centro para o vomito e outro 
centro para centro da ânsia de vomito no tronco encefálico. O estimulo pode 
ativar apenas um dos centros ou os dois, assim depende do grau e da intensidade. 
Pode ter ânsia sem ter vômito, assim como pode ter vomito sem ter ânsia. 
Pode estimular colocando o dedo na garganta para estimular os 
mecanorreceptores. Os centros podem ser ativados por receptores do labirinto, 
por estímulos visuais, olfatórios, diversos. 
• A diferença do vomito e DRGE é porque o esfíncter esofágico no vômito 
está normal e o problema é no peristaltismo invertido e no DRGE o 
problema é no próprio esfíncter. 
Uma vez que vai ter o vômito tem um aumento da salivação, aumento da 
sudorese, aumenta a pressão intra-abdominal, faz apneia para o conteúdo 
não passar para o sistema respiratório e assim coloca para fora.

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