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Cerebelo, funções e estruturas - Resumo Angelo Machado 3Ed

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ESTRUTURAS EESTRUTURAS E
FUNÇÕES DO CEREBELOFUNÇÕES DO CEREBELO
Lara Denise Alves de Vasconcelos
Medicina - UFPI
Resumo - Ângelo Machado 3Ed. Neuroanatomia Clínica
Elemento mais importante do cerebelo. 
Células piriformes e grandes, dotadas de dendritos. 
Os dendritos se ramificam para a camada molecular. 
Os axônios vão para os núcleos centrais – Exercem ação inibitória. 
Os axônios constituem as únicas fibras eferentes do córtex cerebelar
Mais superficial 
Fibras de direção paralela (fibras paralelas) 
Células estreladas e Células em cesto (sinapse axossomática no corpo das células de purkinje)
Células granulares ou grânulos do cerebelo – muito pequenas. 
Vários dendritos e um axônio. 
O axônio atravessa a camada de Purkinje e ao atingir a camada molecular se bifurca em T –
Fibras paralelas. 
As fibras paralelas fazem sinapses com os dendritos das Células de Purkinje. 
Células de Golgi – amplas ramificações, menos numerosas que as granulares.
Fibras musgosas 
Terminação de outras fibras que penetram no cerebelo 
Emite ramos colaterais 
Os ramos colaterais fazem sinapse com: 
Os axônios são dos neurônios localizados no complexo olivar inferior. 
Enrolam-se ao redor dos dendritos das células de purkinje – Ação excitatória.
Estrutura e Funções do Cerebelo 
O cerebelo e o cérebro fazem parte do Sistema Nervoso Suprassegmentar. Possuem organização
semelhante Córtex que envolve um centro de substância branca – Centro medular. 
Os córtex possuem o mesmo número de neurônios aproximadamente. 
O córtex cerebral é mais fino e varia nas áreas cerebrais. 
O córtex cerebelar é mais espesso e uniforme. 
Citoarquitetura do Córtex cerebelar 
Possui três camadas: Camada Molecular, Camadas de células de Purkinje e Camada Granular.
Células de Purkinje 
Camada molecular 
Camada Granular 
Conexões Intrínsecas do Cerebelo
As fibras que penetram o cerebelo dirigem-se ao córtex e são:
Os neurônios dos núcleos centrais. Passam pela camada granular > Se ramificam realizando
sinapses excitatórias axo-dendrítica com as células granulares. (as fibras paralelas ligam as
células de purkinje) 
Fibras trepadeiras 
INIBITÓRIAS Células de Purkinje, Células estreladas, Golgi e em cesto – liberação de GABA.
EXCITATÓRIA Célula granular – Glutamato
CEREBELOCEREBELO
Fibras aferentes ao cerebelo: Penetram pelos pedúnculos cerebelares e se dirigem ao córtex.
Fibras formadas pelos axônios das Células de Purkinje: Dirigem-se aos núcleos centrais saindo
do córtex. 
Núcleos Centrais e Corpo Medular do Cerebelo 
DENTEADO – EMBOLIFORME – GLOBOSO - FASTIGIAL
 • Núcleo Fastigial 
O núcleo mais medial em relação com o ponto mais alto do teto do IV Ventrículo. 
• Núcleo Denteado 
Mais lateral Maior dos núcleos centrais do cerebelo 
Assemelha-se ao núcleo olivar inferior 
• Núcleo globoso + emboliforme = Núcleo interpósito 
Entre o núcleo fastigial e o denteado 
Semelhantes no ponto de vista funcional e estrutural
Dos núcleos centrais SAEM as fibras eferentes do cerebelo.
Nos núcleos centrais CHEGAM as células de purkinje e ramos das fibras musgosas.
Corpo Medular 
Substância branca e fibras mielínicas que são: 
CEREBELOCEREBELO
NÚCLEO FASTIGIAL
NÚCLEOS GLOBOSOS
NÚCLEO EMBOLIFORME
NÚCLEO DENTEADO
Conexão aferente: Fascículo vestíbulocerebelar 
Conexão eferente: Tratos vestíbulosespinhais lateral e medial 
Conexão aferente: Trato espinocerebelar anterior e espinocerebelar posterior 
Conexão eferente: As células de purkinje da zona intermédia fazem sinapse no núcleo
interpósito de onde saem fibras para o núcleo rubro, e desse para o tálamo do lado oposto - Via
interpósito-rubroespinhal 
Divisão Funcional do Cerebelo 
Destino dos axônios das células de purkinje 
• Zona Medial Ímpar e corresponde ao vermis. 
Axônios para o núcleo fastigial 
• Zona Intermédia 
Axônios para o núcleo interpósito 
• Zona Lateral 
Axônios para o núcleo denteado.
As CP do Lobo flóculonodular projetam-se para o núcleo fastigial ou núcleos vestibulares 
A maneira de dividir o cerebelo baseada em conexões do córtex deu origem a divisão funcional do
cerebelo em três partes: 
Vestíbulocerebelo – Lobo flóculonodular e conexões com o núcleo fastigial e vestibulares. 
Espinocerebelo – Compreende o vérmis e a zona intermédia, tem conexões com a
medula(espinhal). 
Cerebrocerebelo – Compreende a zona lateral e tem conexões com o córtex cerebral.
Conexões extrínsecas – Aspectos Gerais 
O cerebelo influencia neurônios motores do seu próprio lado. Para isso as vias aferentes e eferentes
sofrem duplo cruzamento – as que não são homolaterais. 
• Vestíbulocerebelo 
Tem origem nos núcleos vestibulares e se distribuem ao lobo flóculonodular 
Trazem informações originadas da parte vestibular do ouvido interno. 
As células de purkinje do vestíbulocerebelo projetam-se para os neurônios dos núcleos
vestibulares medial e lateral. 
O núcleo lateral modula os tratos. 
No núcleo medial, projeções inibitórias das células de purkinje controlam os movimentos oculares e
coordenação da cabeça pelo fascículo longitudinal medial.
• Espinocerebelo 
Penetram pelo pedúnculo cerebelar superior e inferior. 
Sinais originados pelos sensores proprioceptivos – Trato espinocerebelar posterior. 
As fibras do trato espinocerebelar anterior são ativadas pelos sinais que chegam á medula pelo
trato corticoespinhal – analisar a atividade nesse trato. 
Os impulsos que vão para o tálamo seguem para as áreas motoras do cérebro – Via interpósito-
tálamo-cortical. 
Ação do núcleo interpósito: controle dos neurônios motores do grupo lateral da coluna anterior –
movimentos delicados, musculatura distal. 
AN
G
ELO
 E M
AC
HADO
, 2014
Conexão aferente: Via córtico-ponto-cerebelar. 
Conexão eferente: Os axônios das células de purkinje da zona lateral fazem sinapse com o
núcleo denteado de onde saem fibras para o tálamo de lado oposto e daí para áreas motoras do
córtex (trato corticoespinhal). – Via dentotálamo-cortical. 
Basicamente feita pelo vestíbulocerebelo – Trato vestíbuloespinhal 
O vestíbulocerebelo promove a contração adequada dos músculos axiais e proximais dos
membros, desse modo, auxilia a manter equilíbrio e postura.
Núcleos centrais – Trato corticoespinhal e rubroespinhal 
Em especial o denteado e o interposto mantém certo nível de atividade espontânea. 
Lesões no cerebelo levam a uma grave ataxia – falta de coordenação. 
O cerebelo: planeja o movimento e corrige o movimento
Planejamento do movimento – Cerebrocerebelo 
Acontece através de informações trazidas pelas via córtico-pontinocerebelar. 
As áreas do córtex ligadas a funções psíquicas, áreas de associação, expressam a intenção do
movimento. 
O PLANO então é levado para as áreas motoras de associação do córtex pela via dento-
tálamo-cortical. 
É colocado em ação pela ativação dos neurônios da área motora primária e estes ativam os
neurônios motores medulares pelo trato corticoespinhal. 
Correção e controle do movimento - Espinocerebelo 
Através das inúmeras aferências sensoriais – tratos espinocerebelares – forma as
características dos movimentos em execução. 
Através da via interpósito-tálamo-cortical, promove as correções necessárias ativando as
áreas motoras e o trato corticoespinhal. 
Admite-se que para isso o espinocerebelo compara o movimento com o plano. 
Os axônios das células de purkinje da zona medial fazem sinapse no núcleo fastigial de onde sai o
trato fastígiobulbar com fibras fastígio-vestibulares e o fastígio-reticulares. 
As fibras fastígio-vestibulares fazem sinapse no núcleo vestibular. Do núcleo vestibular saem os
impulsos nervosos através do trato vestíbulo-espinhal. 
As fibras fastígio-reticulares terminam na formação reticular, a partir da qual os impulsos atingem
pelos tratos retículosespinhais os neurônios motores.
• Cerebrocerebelo 
Fibras pontinas, penetram o cerebelo pelo Pedúnculo Cerebelar Médio – distribui-se ao córtex da
zona lateral dos hemisférios. Informações das áreas motoras e não motoras.
Essa via tem mais fibras do que a projeção córtico espinhal.** 
O núcleodenteado participa da atividade motora agindo sobre a musculatura distal. 
Aspectos Funcionais do Cerebelo 
As considerações serão agora esquematizadas e sistematizadas para tentar esclarecer as funções
do órgão cerebelo, sendo as principais delas: 
• Manutenção do equilíbrio e da postura 
• Controle do Tônus muscular 
• Controle dos movimentos voluntários 
1.
2.
3.
4.
1.
2.
3.
CEREBELOCEREBELO
O sistema nervoso aprende a executar atividades motoras repetitivas. 
Admite-se que o cerebelo participa desses processos através das fibras olivocerebelares que
chegam ao córtex cerebelar como fibras trepadeiras e fazem sinapse com as células de
purkinje
As fibras podem modular a excitabilidade das células de purkinje – modificam por tempo
prolongado as respostas das células de purkinje aos estímulos das células musgosas.
PERMITINDO QUE O MOVIMENTO CERTO SURGISSE.
 Executa algumas funções cognitivas – Cerebrocerebelo.
O cerebrocerebelo possui conexões com a área pré-frontal do córtex – evidenciando funções
não motoras como: resolver quebra-cabeças, associar palavras a verbos. 
Forte conexão entre o Cérebro x Cerebelo <3 
Perda da capacidade de usar informações vestibulares para o movimento do corpo.
Perda dos movimentos oculares durante a rotação da cabeça
Ataxia
Marcha com base alargada Ocorre com certa frequência em crianças – Tumores no teto do IV
Ventrículo – comprime o nódulo e o pedúnculo do flóculo. 
Nistagmo
Erros na execução motora – informações proprioceptivas – feixes espinocerebelares. 
Antecipação dos movimentos 
Demora na correção
Lesão do núcleo interpósito – ativação dos tratos rubroespinhal e corticoespinhal
Alcançar um objeto: caminho sinuoso. 
Fala arrastada – por lesão no vermis ou núcleo fastigial. 
Atraso no início do movimento 
Decomposição do movimento multiarticular 
Disdiadoceocinesia – Dificuldade de realizar movimentos rápidos e alternados. 
Rechaço – tapa no próprio rosto 
Tremor – quando está prestes a alcançar um objeto 
Dismetria – não consegue dosar a quantidade de movimentos necessários
• Aprendizagem Motora 
 • Funções não motoras
Correlações Anatomoclínicas 
Sintomas agrupados em três categorias: 
• Incordenação dos movimentos 
• Perda do equilíbrio 
• Diminuição do tônus 
Síndrome do Vestíbulocerebelo
 
Síndrome do Espinocerebelo
Síndrome do cérebrocerebelo 
CEREBELOCEREBELO
REFERÊNCIAS: 
 MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 2. SNELL, R.S.
Neuroanatomia Clínica
CEREBELOCEREBELO

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