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P1 - A3 - Cadeia de Suprimentos

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Professor Marcelo Seeling
ENG 1052 – Logís/ca Empresarial
Apostila 3
Professor Marcelo Seeling
2021
Professor Marcelo Seeling
02
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Globalização da Cadeia de Suprimentos
03
• ×��W !"#$%&'()*+,-./0123456789:;�ÿ���<=�>��?@ABCDEFGHIJ�KLM
desprezar o comércio no mercado global. 
• Além do potencial de vendas, o envolvimento nos negócios globais 
está sendo impulsionado por oportunidades significalvas de 
aumentar a eficiência operacional em três áreas. 
o oportunidades importantes para a compra estratégica de matéria prima 
e de componentes. 
o vantagens trabalhistas significalvas podem ser obldas para instalações 
de produção e distribuição localizadas em países em desenvolvimento. 
o legislação tributária favorável em países específicos. 
• A decisão de iniciar operações globais para aumentar a parlcipação 
de mercado e obter eficiência operacional segue o caminho natural 
da expansão de empresas.
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Globalização da Cadeia de Suprimentos
04
• As 3 fases da internacionalização de empresas:
o Fase 1: empresa começa a exportar e/ou importar;
o Fase 2: a empresa inicia uma presença local em países 
estrangeiros (desde uma franquia ou um licenciamento de 
empresas locais até instalações de manufatura e a 
distribuição no exterior);
o Fase 3: a empresa conduz integralmente operações entre 
as fronteiras internacionais (essa etapa mais avançada do 
envolvimento internacional normalmente é denominada 
globalização). 
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Huntsville
Chicago
São Paulo
Canoas
Cordoba
Pune
Heifei
Nürnberg
Mumbai Bangkok
Dalian
Seoul
Plantas
Pontos de consolidação
Em termos de...
• Planejamento de materiais
• Capital de giro
• Riscos
• Tempo de resposta
• Embalagem
• EDI
Globalização da Cadeia de Suprimentos - Exemplo
05
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Globalização da Cadeia de Suprimentos - Exemplo
06
Chicago
Huntsville
Planta
Linha
Sequencing
Center and
JIT Warehouse
LinhaCentro Logístico
Fornecedores 
Internacionais 
(entregas em lotes)
Porto
Aduana
Chicago Hamburg Mumbai Bangkok Dalian Busan
Fornecedores 
Locais
Cadeia de Suprimentos
Fornecedores 
Internacionais
Canoas
São Paulo (Guarulhos) / Porto de Santos
Professor Marcelo Seeling
Globalização da Cadeia de Suprimentos - Exemplo
07
Chicago
Huntsville
Planta
Linha
Sequencing
Center and
JIT Warehouse
LinhaCentro Logístico
Fornecedores 
Internacionais 
(entregas em lotes)
Porto
Aduana
Chicago Hamburg Mumbai Bangkok Dalian Busan
Fornecedores 
Locais
Cadeia de Suprimentos
Canoas
São Paulo (Guarulhos) / Porto de Santos
Professor Marcelo Seeling
Globalização da Cadeia de Suprimentos
08
4 weeks Supplier
Frozen Period
7 weeks door-to-door 
transit time to Brazil
5 weeks door-to-door 
transit time1 
we
ek
 m
fg
 
le
ad
 ti
m
e
1 
we
ek
 m
fg
 
le
ad
 ti
m
e
-22 -21 -20 -19 -18 -17 -16 -15 -14 3 -12 -11 -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0
Planta
Cliente 
exportaçãoFornecedores
Política de estoque 
de matéria prima: 3 
semanas
Política de estoque 
de produto acabado: 
3 semanas8 weeks Supplier
commited to buy
• Incluindo pontos de resiliência na cadeia de suprimentos
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Globalização da Cadeia de Suprimentos
09
21
Variáveis Logística doméstica Logística Internacional
Tempo de trânsito Medido em horas ou dias Medido em semanas (no caso do modal 
marítimo) e em dias (no caso do modal aéreo)
Estoques ao 
longo da Cadeia
Estoque em trânsito normalmente é 
desprezível para fins de cálculo de custo de 
inventário.
Estoque em trânsito possui um alto impacto 
sobre o capital de giro da empresa. 
Normalmente é maior que o estoque dentro 
da planta ou depósito.
Estoques de 
segurança
É função da capacidade de resposta do 
fornecedor. O tempo de trânsito pouco 
influencia o seu dimensionamento.
O alto tempo de trânsito exige um maior nível 
de inventário de segurança para cobrir as 
variações de demanda e de tempos de 
trânsito.
Modais de 
transporte
No Brasil, o modal rodoviário representa mais 
de 60% do total de ton*km transportados. Por 
questões de infraestrutura e regulamentação, 
a multimodalidade é ainda incipiente.
Multimodal por natureza. Normalmente uma 
combinação de dois modais (rodoviário e 
aéreo; rodoviário e marítimo). Em países 
desenvolvidos é comum o uso do modal 
ferroviário.
Atividades 
administrativas
Resume-se a emissão do conhecimento de 
fretes e manifesto de carga.
Existem diversas taxas que são cobradas ao 
longo do processo (e.g. coleta, emissão de 
conhecimento, liberação de documentação, 
taxa de despacho aduaneiro, armazenagem, 
capatazia nos portos e aeroportos, etc.)
Professor Carlos E. Panitz, MSc.
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Globalização da Cadeia de Suprimentos
10
22
Variáveis Logística doméstica Logística Internacional
Responsabilidade 
pelos custos e 
pelo seguro
Basicamente existem duas modalidades: frete 
pago ou a pagar. O seguro normalmente é 
averbado pelo transportador. Grandes 
embarcadores costumar averbar diretamente 
a apólice de seguros para reduzir o premio 
pago pela mercadoria transportada (também 
chamado de ad valoren).
Existem diversas modalidades de negociação 
entre importador e exportador. Elas são 
chamadas de INCOTERMS e abrangem 
aspectos relativos a responsabilidades pelos 
custos logísticos e pelo seguro. Existem 
INCOTERMS específicos de um determinado 
modal (e.g. FOB, FCS, FAS p/ o modal 
marítimo).
Quantidade de 
agentes 
participantes
Normalmente um prestador de serviço está 
envolvido na operação.
Diversos prestadores de serviço fazem parte 
da Cadeia (e.g. agente de carga, armador ou 
companhia aérea, despachante, aduana, 
seguradora, agente portuário, etc.)
Impostos No caso do Brasil os impostos mais comuns 
são o ICMS e o IPI;
No caso de operações internacionais, a 
quantidade de impostos incidentes é maior e 
o seu pagamento ocorre geralmente no 
momento do desembaraço da mercadoria.
Embalagem Em cadeias industriais é comum a utilização 
de embalagens retornáveis por razões de 
economicidade e ambientais.
Normalmente são utilizadas embalagens 
descartáveis em função do longo fluxo de 
materiais e dos altos custos para um eventual 
fluxo de retorno de embalagens vazias.
Professor Carlos E. Panitz, MSc.
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Globalização da Cadeia de Suprimentos
11
Cadeia de Suprimentos
• EXW – Ex Works 
• FCA – Free Carrier 
• FAS – Free Alongside Ship
• FOB – Free on Board
• CFR – Cost and Freight (named port of destination)
• CIF – Cost Insurance and Freight
• CPT – Carriage Paid To
• CIP – Carriage and Insurance Paid
• DAP – Delivered At Place (substitui DAT – Delivered At Terminal, permite transporte próprio)
• DPU – Delivered at Place Unloaded ( inclui descarga adicionalmente ao DAP original)
• DDP – Delivered Duty Paid
Professor Marcelo Seeling
Caso do Lápis Preto Mirado
Fabricado em uma maquiladora mexicana, com corpo
chinês, para venda ao mercado norte americano.
12
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Caso das Tulipas Holandesas
Produzidas e leiloadas na Holanda, são transportadas, à
noite, de avião para os Estados Unidos e vendidas nas feiras
e lojas de flores de Nova York.
13
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Caso dos Motores Brasileiros para os USA
Fabricados em Canoas(RS), customizados em 108 modelos e
entregues sequenciados na linha de produção para fábricas nos USA.
14
33
Tulsa
Houston
Baltimore
Conway
Lorain
Springfield
Warehouse location
Truck Assembly Plants
Ports of entry
Mexico
USA
Plantas de Tulsa, Conway e
Springfield consomem mais de 100
configurações diferentes de motores
e só conseguem dar visão de
sequenciamento com duas semanas
de antecedência. Planta de Lorain
recebesó duas configurações de
produtos e possui 4 semanas de
programação firme. Apesar de serem
mais de cem modelos, os motores
diferem por pequenos detalhes e uns
poucos componentes agregados a 4
modelos básicos. Lead time Brasil –
USA de 4 a 5 semanas semanas.
Fornecedor de motores está
localizado em Canoas (RS/Br).
Canoas
RS / Brasil
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Os desafios das Cadeias de Suprimentos
15
Desafios Implicações
Ciclos de vidas mais curtos Maiores riscos de obsolescência, retrabalhos, 
descontos quando não houver perfeita 
sincronia na cadeia
Competição mais dura, 
pressão por contínua 
redução de custos
Logística ainda é uma grande fronteira para 
redução de custos
Reduzir o comprometimento 
com caixa
Tornar a cadeia mais responsiva e resiliente; 
considerar nos estudos de viabilidade de global 
sourcing quem financiará o ‘pipeline’
Fragmentação da Cadeia de 
Suprimentos
Criar mecanismos de sincronização e 
alinhamento de objetivos e métricas com os 
fornecedores (itens e serviços)
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Desafios Implicações
Incerteza crescente 
de oferta e demanda
A incerteza torna a
flexibilidade 
imprescindível
Mercados e 
tecnologias
dinâmicos
Cadeias de fornecimento
adaptáveis, não estáticas
Diversos 
stakeholders na 
cadeia de 
suprimentos
Interesses diferentes de
cada parte envolvida
Fonte: Hau Lee – Standford University
Agilidade
Adaptabilidade
Alinhamento
Os desafios das Cadeias de Suprimentos
16
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Restrições que podem ocorrer na Cadeia de Suprimentos
17
1. Gargalo estrutural em um ou mais elos da cadeia de suprimentos
2. Baixa responsividade em um ou mais elos da cadeia de suprimentos 
(longos ‘leadtimes’ de transporte, suprimento ou de produção)
3. Baixa performance de entrega em decorrência de práticas de gestão 
e processos organizacionais deficientes (falta de excelência 
operacional);
4. Problemas de qualidade que acabam comprometendo a entrega de 
produtos conformes nas quantidades necessárias e dentro dos 
prazos estabelecidos;
5. Situação de insolvência e riscos financeiros.
6. Infraestrutura, aduana e serviços logísticos deficientes
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
O efeito chicote (bullwhip effect)
18
Fornecedor Fabricante Atacado Varejo Cliente
Este fenômeno foi primeiramente estudo por Jay Forrester (MIT) no final dos 
anos 50 e início dos 60.
É definido como a amplificação das flutuações de demanda a partir do topo da 
Cadeia até os seus elos inferiores. Uma demanda relativamente estável pode 
gerar um comportamento extremamente volátil a medida em que a informação 
de demanda vai sendo propagada ao longo dos elos da Cadeia.
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Estratégias para Proteção de Riscos
19
Pulmão Pulmão
Compartilhado
(Pooling)
Plano de 
Contingência
Gestão de 
Crise
• Inventário
• Capacidade
• Tempo
• Pulmão 
virtual
Catastrófico
Rotina
Va
ria
bi
lid
ad
e 
> 
in
ce
rt
ez
a
• Frete aéreo
• Rota alternativa
• Dispositivo alternativo
• Fornecedor alternativo
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
Estratégias para Proteção de Riscos
20
Alta
Baixa
Pr
ob
ab
ili
da
de
 d
e 
oc
or
rê
nc
ia
Não faz nada
(deixa quieto)
Plano de con:ngência
Pulmão/Pulmão compartilhado 
(agregação)
Gestão de crise
Leve Severa
Consequências
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
A função Readiness no SCM
21
1. Auditoria de pré-qualificação (qualidade e logística): 
certificações, auditoria in-loco;
2. Workshops de alinhamento com a Cadeia de Suprimentos;
3. Contingenciamento (embarques controlados, follow-up 
avançado);
4. Análises de riscos e definição de estratégias de mitigação;
Cadeia de Suprimentos
Professor Marcelo Seeling
22
Global Logis,cs Performance Indicator
https://lpi.worldbank.org/international/global
Customs
Infrastructure
Service Quality
Supply 
Chain 
Service
Deliveryf
Timeliness
 Interna6onal 
 Shipment
Tracking and
Tracing
Areas for policy
regulations
(Inputs)
Service delivery 
performance
(Outcomes)
Time, cost and 
reliability
• O “LOGISTICS PERFORMANCE INDICATOR (LPI)” do Banco Mundial avalia os 
países em seis componentes:
- The efficiency of customs and border clearance (“Customs”). => 
Desembaraço Aduaneiro (eficiência) 
- The quality of trade and transport infrastructure (“Infrastructure). => 
Infraestrutura nacional (qualidade)
- The ease of arranging compe66vely priced shipments
(“Ease of arranging shipments”). => Embarque internacional (preços) 
- The competence and quality of logis6cs services-Trucking, forwarding, and 
customs brokerage (“Quality of logis6cs services”). => Serviços LogísAcos 
internos (qualidade) 
- The ability to track and trace consignments (“Tracking and tracing”). => 
Monitoramento e rastreamento (facilidade) 
- The frequency with which shipments reach consignees within scheduled or 
expected delivery 6me (“Timeliness”). => Pontualidade das 
operações (prazos) 
Input and outcome LPI indicators
Cadeia de Suprimentos
https://lpi.worldbank.org/international/global

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