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1 GESTÃO E LOGÍSTICA EMPRESARIAL 1 SUMÁRIO 1 - Gestão e Logística Empresarial ............................................................................. 2 1.1 - Evolução da gestão da cadeia logística ............................................................ 4 1.1.1 - Produtores .......................................................................................................... 5 1.1.2 - Distribuidores ..................................................................................................... 6 1.1.3 - Varejistas ............................................................................................................ 6 1.1.4 - Clientes ............................................................................................................... 7 1.1.5 - Fornecedores de serviços ................................................................................ 7 2 - Cinco décadas de logística empresarial e administração da cadeia de suprimentos no Brasil .................................................................................................... 8 2.1 - INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 8 2.2 - TRANSPORTE DOS MATERIAIS ..................................................................... 8 2.3 - NASCIMENTO DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL .......................................... 11 2.4 - CADEIA DE SUPRIMENTOS ........................................................................... 13 2.5 - Multiplicam-se cursos de administração de logística e cadeias de suprimentos .................................................................................................................. 15 2.6 - Problemas da cadeia logística fragmentada (efeito chicote) ....................... 16 2.7 - Compartilhando informações ............................................................................ 18 2.8 - Benefícios da integração logística ................................................................... 19 2.8.1 - Benefícios da integração ................................................................................ 19 2.9 - CONCLUSÃO ...................................................................................................... 21 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 22 2 NOSSA HISTÓRIA A NOSSA HISTÓRIA, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação.Com isso foi criado a INSTITUIÇÃO, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A INSTITUIÇÃO tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 1 - Gestão e Logística Empresarial A gestão da cadeia logística, (do inglês: Supply Chain Management), também conhecida como gestão da cadeia de suprimentos no Brasil, gestão da cadeia de fornecimento em Portugal, pipeline logístico ou rede logística, consiste em todas as partes relacionadas seja direta ou indiretamente, na execução do pedido de um cliente. Ela inclui não apenas o fornecedor ou o fabricante, mas também as transportadoras, os armazéns, varejistas e os consumidores finais. A palavra "Logística" tem origem da palavra francesa "Logistique" que significa "a arte de planejar". Na cadeia logística padrão, as matérias-primas são procuradas e os bens são produzidos em uma ou mais fábricas, transportadas para armazéns como armazenamento intermédio, e depois transportadas para os retalhistas ou clientes. As estratégias utilizadas para obter uma cadeia logística eficaz consideram as interações entre os vários níveis da cadeia logística, de forma a reduzir o custo e melhorar o serviço prestado. A cadeia logística consiste nos fornecedores, centros de fabricação, armazéns e centros de distribuição, assim como matérias-primas, produtos no processo de fabricação, e produtos finais que circulam entre as fábricas. Basicamente a logística é a ciência dos detalhes. Assim a gestão da cadeia logística consiste numa série de aproximações utilizadas para integrar eficazmente fornecedores, fabricantes e lojas, para que a mercadoria seja produzida e distribuída nas quantidades ideais, na localização certa e no tempo correto, com o objetivo de satisfazer o nível de serviço e diminuir os custos ao longo do sistema (Simchi-Levi et al., 2003, p. 1). A cadeia logística não é composta apenas de movimentação de produtos físicos entre empresas. Envolve, também, o fluxo de informação e capitais entre as mesmas companhias. A comunicação é um fator chave para a manutenção e gestão da cadeia logística. Os membros da cadeia logística têm de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para melhorar as operações da cadeia, pois são https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refSimchi-Levi 4 essas medidas que permitem reduzir os custos e aumentar as receitas (Fredendall et al., 2001, p. 4). 1.1 - Evolução da gestão da cadeia logística Cadeia logística é o grupo de fornecedores que supre as necessidades de uma empresa na criação e no desenvolvimento dos seus produtos. Pode ser entendido também como uma forma de colaboração entre fornecedores, retalhistas e consumidores para a criação de valor. Cadeia logística pode ser definida como o ciclo da vida dos processos que compreendem os fluxos físicos, informativos, financeiros e de conhecimento, cujo objetivo é satisfazer os requisitos do consumidor final com produtos e serviços de vários fornecedores ligados. A cadeia logística, no entanto, não está limitada ao fluxo de produtos ou informações no sentido Fornecedor → Cliente. Existe também um fluxo de informação, de reclamações e de produtos, entre outros, no sentido Cliente → Fornecedor (Ayers, 2001, p. 4-5). As empresas e organizações, começaram a captar e a adaptar a mensagem da logística apenas nos primórdios do século XX (Carvalho et al., 2004, p. 52). Nos anos 1960, a logística tinha principalmente, uma vertente operacional, isto é, era vista como sistema de atividades integradas. Nos anos 1970, passou a ser caracterizada por ter uma área funcional e estratégica. Já nos anos 1980, a logística passa a ser vista como serviço, começam a aparecer os sistemas logísticos de informação e a logística como pipeline total, e nos anos 1990, surge a gestão da cadeia logística (Carvalho, 2002, p. 32). Finalmente, na atualidade, a função logística interage basicamente com quatro setores das empresas: marketing, finanças, controlo da produção e gestão de recursos humanos, criando assim uma rede logística (Gomes et al., 2004, p. 15). No entanto, em pleno século XXI, o conhecimento, exploração e aplicação empresarial da logística, ainda estão longe dos tempos da logística aplicada em estratégias de guerra (Carvalho et al., 2004, p. 52). A cadeia logística é composta por grupos básicos de participantes. É composta pelos seus clientes e fornecedores, criando assim uma cadeia https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refFredendallhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refCarvalho2004 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refCarvalho2004 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refCarvalho2002 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refGomes2004 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refCarvalho2004 5 logística simples. As cadeias logísticas prolongadas contêm, os fornecedores dos fornecedores, ou os fornecedores finais, no início da cadeia logística prolongada. Contém, também, os clientes dos clientes, ou os clientes finais, no final da cadeia logística prolongada assim como empresas que fornecem serviços a outras empresas da cadeia logística. Estas fornecem serviços em logística, finanças, marketing e informações tecnológicas. Um diagrama da cadeia logística. A seta preta representa o fluxo de materiais e a seta cinzenta representa o fluxo de informação. Os elementos são (a) fornecedor final, (b) fornecedor, (c) produtor, (d) cliente, (e) cliente final. Existem empresas na cadeia logística que desempenham funções diferentes. Umas empresas são produtores, distribuidores ou revendedores, outras empresas ou individuais, são clientes (consumidores finais de um determinado produto). Suportando essas empresas existem outras que lhes proporcionam os serviços necessários (Hugos, 2003, p. 23-24). 1.1.1 - Produtores Os fabricantes de produtos são empresas que produzem matérias-primas e empresas que fabricam produtos finais. Os produtores de matérias-primas são organizações que exploram as minas para obterem os minerais, realizam as perfurações na superfície terrestre para obter petróleo ou gás ou procedem ao corte de árvores. Estas organizações são dos mais variadas áreas tais como de agricultura, criação de animais ou pesca. Estes fabricantes de produtos finais usam as matérias-primas ou subconjuntos dos outros produtores para criarem os seus próprios produtos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Supply_chain.svg 6 Os fabricantes podem criar produtos considerados «ativos intangíveis» como a música, entretenimento, software ou projetos. Um produto, pode ser um serviço como cortar a relva, limpar um escritório, efetuar uma cirurgia ou ensinar uma dada matéria (Hugos, 2003, p. 24). 1.1.2 - Distribuidores Os distribuidores são conhecidos como revendedores. Vão buscar, em grande volume, stocks aos produtores para entregar aos clientes, ou seja, vendem os produtos em quantidades superiores às que um consumidor normalmente compra. Os distribuidores «protegem» os produtores das flutuações da procura de um produto com o armazenamento de stocks. Para o cliente, o distribuidor entrega o produto onde e quando eles desejam. O distribuidor é, particularmente, uma organização que controla stocks de produtos, que compra de produtores e depois vende a consumidores. Esta organização tem várias funções, como promoção e vendas do produto, administração de stocks, operações de armazenamento, transporte do produto, suporte ao cliente e serviço pós-venda. Um distribuidor pode ainda ser uma organização intermediária entre o fabricante e o cliente, desempenhando, principalmente, as funções de promoção e venda do produto, sem nunca tomar posse dele. Em ambos os casos, enquanto que as exigências dos clientes evoluem e a escala de produtos disponíveis muda, o distribuidor é o agente que, continuamente segue as necessidades do cliente e as combina com os produtos disponíveis (Hugos, 2003, p. 24-25). 1.1.3 - Varejistas Os Varejistas são uma organização que controla de perto as preferências e a procura dos clientes. Eles armazenam os estoques e vendem em quantidades pequenas ao público geral. Utilizam uma combinação de preços, seleção do produto, serviço e conveniência, para atrair os clientes. Existem lojas que oferecem uma linha única de produtos e altos níveis de serviço e existem outras, como restaurantes https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos 7 de fast-food que utilizam a conveniência e preços baixos como principal atração (Hugos, 2003, p. 25). 1.1.4 - Clientes Clientes ou consumidores são organizações que compram ou usam um produto. Um consumidor pode comprar um produto com o objetivo de incorporar noutro, vendendo posteriormente a outro cliente. Por outro lado, o cliente pode ser o utilizador/consumidor final do produto (Hugos, 2003, p. 25). 1.1.5 - Fornecedores de serviços Os fornecedores de serviços são organizações que fornecem serviços aos produtores, distribuidores, retalhistas e clientes. Desenvolvendo uma perícia especial que se centra numa atividade particular da cadeia logística, por essa razão desempenham os serviços mais eficientemente e a um preço melhor que os produtores, distribuidores, retalhistas ou consumidores poderiam fazer por si próprios. Os fornecedores de serviços proporcionam diferentes tipos de prestações como: Serviço de transporte e armazenagem; Empréstimos e análise de crédito; Pesquisa de mercado e consultoria; Projetos do produto, serviços de engenharia, serviços legais e conselhos de gestão; Informações tecnológicas e recolha de dados. Todos estes fornecedores estão integrados nas operações dos produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores da cadeia logística. https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos 8 Ao longo do tempo, as necessidades da cadeia logística permanecem, no conjunto, razoavelmente estável. O que muda é a mistura dos participantes na cadeia logística, assim como os seus papéis. Em algumas cadeias logísticas existem poucos fornecedores de serviços porque os outros participantes desempenham estes serviços. Noutras cadeias logísticas, os fornecedores de serviços especializados evoluíram, e, por isso, os outros participantes recorrem à sua prestação em vez de realizarem as tarefas por si próprios. (Hugos, 2003, p. 26). 2 - Cinco décadas de logística empresarial e administração da cadeia de suprimentos no Brasil 2.1 - INTRODUÇÃO O desenvolvimento da logística empresarial e da administração da cadeia de suprimentos no Brasil transcorreu de modo semelhante à sua evolução nos Estados Unidos, com alguns anos de defasagem em relação aos progressos norte-americanos. Em síntese, o tópico transporte, que era o foco do interesse nas décadas de 1950 e 1960, foi ampliado nas décadas de 1970 e 1980, transformando-se em nova área de saber, a logística empresarial. Essa função administrativa, numa visão mais abrangente do que a que antes vigorava, incorporava ao transporte a gestão dos estoques, o armazenamento, os depósitos, a informação e a comunicação. Por sua vez, a partir dos anos 1990, em novo salto conceitual, prevaleceu a visão da cadeia de suprimentos, que constituía um alargamento (e também um alongamento) da noção de logística empresarial, estendendo essa última a toda a cadeia de fornecedores, a montante, e a toda a cadeia de clientes, a jusante da empresa. 2.2 - TRANSPORTE DOS MATERIAIS O transporte dos materiais - matérias-primas, produtos em fabricação e produtos acabados - sempre mereceu atenção por parte dos responsáveis pela gestão industrial, por ser assunto estreitamente ligado ao leiaute e à estrutura https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refHugos 9 física do prédio e por ter implicações na produtividade, na qualidade, na segurança no local de trabalho e nos custos da operação.Todos os manuais de administração da produção da época (Maynard, Ireson e Grant) dedicavam vários capítulos ao prédio industrial, ao arranjo físico e ao transporte interno dos materiais (material handling). Em vista dos imperativos operacionais e dos custos envolvidos, o transporte das matérias-primas, dos componentes e dos demais insumos, desde suas fontes até a fábrica, sempre foi tópico essencial da administração da produção e constituiu um dos fatores mais relevantes para a localização da indústria. Pelas mesmas razões, o escoamento dos produtos acabados até os centros de consumo (distribuição) também erigia-se numa consideração de máxima importância para a escolha da localização da empresa. A escala crescente das operações nas décadas do pós-guerra, de 1945 em diante; o advento de novos equipamentos e tecnologias de transporte, tais como a empilhadeira de garfos, o transelevador, a paletização, as correias transportadoras, o contêiner; e os graus crescentes de mecanização e automação exigiam que se desse um nível de atenção sempre maior ao transporte, tanto de entrada (input) quanto interno e de saída (output). A engenharia de produção e a engenharia econômica, que analisam os equipamentos e permitem determinar os mais adequados, técnica e economicamente, encontravam, na área de transporte, um fértil campo de aplicações. O crescimento econômico do País, sua modernização, a oficialização do nascimento da indústria automobilística nacional (1957), a construção das primeiras estradas de rodagem (via Anchieta, via Dutra) chamavam a atenção do público para uma área carente, a deficiente infraestrutura rodoviária. A advertência do Presidente Washington Luiz, pronunciada 30 anos antes, começou finalmente a ser ouvida pelos governos federal e estaduais: "Governar é abrir estradas". Atendendo à demanda do mercado, a Editora Abril lançou, em 1963, a primeira revista técnica dedicada ao setor, Transporte Moderno. 10 Algumas empresas privadas investiram, nos anos 1960, em iniciativas pioneiras na área de transportes. A Viação Cometa montou linhas de ônibus modernos, rápidos, limpos, confortáveis, entre algumas capitais do País. Os motoristas eram cuidadosamente selecionados, inclusive no aspecto psicológico. Para evitar que dormissem nos longos percursos noturnos, eram obrigados a se recolher em dormitórios da empresa algumas horas antes de cada viagem. A Cometa também foi pioneira no controle do consumo de combustível, lubrificante, pneus e peças de cada veículo, calculando seu desempenho e custo individual. A Real Aerovias e a Varig demonstraram às demais empresas de transporte a necessidade e as vantagens de uma bem- organizada manutenção. Estimuladas por esses exemplos, as transportadoras começaram a adotar essas boas práticas gerenciais, antes inéditas na cultura das empresas. Mais tarde, empresas públicas de transporte, como a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo de São Paulo (CMTC), com sua frota de 10 mil ônibus, tornaram-se adeptos modelares dos melhores sistemas de manutenção e controle de frotas. Outras iniciativas precursoras da década de 1960 foram: a criação do autotrem, isto é, uma composição na qual, colocados sobre vagões-plataformas, os caminhões são transportados por trem, uma inovação do empresário Walter Lorch, controlador da Translor; a tentativa de transportar automóveis zero- quilômetro de São Bernardo do Campo para as demais regiões do País por navios de cabotagem roll-on roll-off; a façanha de distribuir regularmente botijões de gás de petróleo liquefeito de porta a porta para centenas de milhares de domicílios. São Paulo estava se tornando a terceira maior cidade do mundo. Empresas tinham que distribuir diariamente milhares de produtos a milhões de pessoas. O mero vulto dessas operações, realizadas apesar de obstáculos de todo tipo, representava uma façanha administrativa, independentemente da obtenção de padrões aceitáveis de frequência, pontualidade e regularidade. Em 1965, o governo cria, no Ministério dos Transportes, a Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (Geipot), um think tank dos 11 macroproblemas nacionais de transporte, cujos conceituados estudos tornaram- na uma referência nacional no assunto. 2.3 - NASCIMENTO DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL Nos Estados Unidos, na década de 1960, uma nova visão gerencial estava alterando a percepção anteriormente dominante acerca da área de transporte. Notava-se que a tarefa de entregar o produto na quantidade certa, no local certo, na hora certa, incluía mais do que o transporte em si. A integração da gestão dos estoques, do armazenamento, das compras, da produção, da comunicação e da informação seria necessária para abastecer corretamente, ao mínimo custo possível. Em vez da única variável transporte, a equação do abastecimento necessitava a introdução de mais variáveis. Os militares, de longa data, vinham utilizando o termo logística para designar o suprimento de munições e provisões às tropas nos campos de batalha. Os resultados da logística militar, que havia contribuído decisivamente para a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, incitavam as empresas a adotar seus ensinamentos. Também influiu na aceitação da nova visão logística a divulgação das técnicas de pesquisa operacional. Essa área propunha a quantificação da gestão, por meio da criação de modelos matemáticos para solução dos problemas administrativos complexos, como, em especial, os de transporte. Um problema típico era, por exemplo: que fábricas ou que filiais deveriam abastecer quais mercados, para minimizar os custos totais da operação? As técnicas quantitativas usavam algoritmos, como em gestão de estoques, programação linear, teoria de filas de espera, programação de projetos; heurísticas, como em programação da produção, roteirização de frotas, alocação de recursos; ou simulação de modelos, para problemas complexos demais para poderem ser resolvidos por algoritmos. A teoria dos sistemas popularizara o conceito de otimização do sistema, visto como um todo, por oposição à subotimização de uma ou algumas de suas partes. Se um sistema for composto de duas partes, digamos: transporte e estoques, e se o gestor só pensar na otimização do transporte, reduzindo, por 12 exemplo, o custo do transporte, mas aumentando o estoque, ele estará subotimizando, em vez de otimizar. Os trabalhos de Jay Forrester, no Massachussets Institute of Technology (MIT), relativos à dinâmica dos sistemas, divulgados a partir de 1958, analisavam a influência da alteração da demanda do consumidor final sobre a disponibilidade dos produtos na fábrica. Exerceram forte influência sobre a divulgação da nova abordagem logística, em que as variáveis estão interligadas. Os títulos dos livros publicados mostram a evolução do pensamento gerencial, do transporte para a nova área, que, por tradição, guardou a designação de logística, mas, por necessidade de diferenciação do campo militar, denominou-se logística empresarial (business logistics). Em 1957, os professores George P. Baker e Gayton F. Germane escreveram um livro de 523 páginas, Case Problems in Transportation Management. Entre 1960 e 1966, o professor Karl M. Ruppenthal, da Graduate School of Business da Stanford University, editou cinco volumes de trabalhos relativos a transporte, demoninados Revolution in Transportation, Challenge in Transportation, Transportation Frontiers, Issues in Transportation Economics e Transportation and Tomorrow, num total de 1.126 páginas. Todavia, em 1963, editou um volume de 173 páginas, com o título New Dimensions in Business Logistics; e outro, em 1968, Business Logistics in American Industry, de 403 páginas. A expressão business logistics estava fazendo sua entrada em cena. Em 1963, J. L. Heskett, igualmente da Stanford University, editavauma obra de 146 páginas sobre Business Logistics: Appraisal and Prospect. Em 1964, veio à luz o primeiro livro didático sobre o tópico em foco, de autoria de J. L. Heskett, Robert M. Ivie e Nicholas A. Glaskowsky Jr, os dois últimos da Ohio State University, com o título Business Logistics, Management of Physical Supply and Distribution. Os livros de logística empresarial sucedem-se. Em 1968, aparece o conhecido livro-texto de John F. Magee, Industrial Logistics; Analysis and Management of Physical Supply and Distribution Systems. 13 Ronald H. Ballou produz, em 1978, seu Basic Business Logistics, Transportation, Materials Management, Physical Distribution. O primeiro livro nacional de logística, da autoria do então professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo Reginald Uelze, saiu do prelo em 1974, com o título Logística Empresarial, uma Introdução à Administração dos Transportes. Deve-se creditar também ao professor Uelze, secundado por colegas de Departamento de Produção e Operações Industriais da FGV-EAESP, notadamente os professores Kurt E. Weil e Wolfgang Schoeps, a iniciativa de convidar os professores Germane e Ruppenthal para ministrar palestras, no ano de 1972, sobre logística empresarial, em São Paulo. Foram as primeiras conferências proferidas no Brasil sobre o tema. Entre as diversas instituições que começaram a efetuar pesquisas, consultorias e publicações nessa fase, destacam-se o Instituto de Movimentação e Armazenamento de Materiais (IMAM), em São Paulo, e o Centro de Estudos em Logística (CEL), do Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração de Empresas (Coppead), fundado em 1991, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2.4 - CADEIA DE SUPRIMENTOS Assim como a logística empresarial ampliou o conceito de transporte, adicionando-lhe as dimensões de compras, gestão de estoques, armazenamento, comunicação, informação e administração, assim também uma nova concepção, chamada cadeia de suprimentos (supply chain), surgiu na comunidade empresarial e veio enriquecer o ponto de vista logístico. Embora se debata ainda intensamente se a noção de cadeia de suprimento acrescenta algo substantivo ao conteúdo da logística, a definição dada pelo Supply Chain Council (2002) joga alguma luz sobre a matéria: "cadeia de suprimento abrange todos os esforços envolvidos na produção e na entrega de um produto final desde o fornecedor do fornecedor até o cliente do cliente". 14 Enquanto a logística concentra-se nas operações da própria empresa, a cadeia de suprimentos olha desde o início até os elos finais da corrente de fornecedores e clientes. E com uma visão mais ampla e panorâmica do que a visão logística. Além da preocupação de todas as empresas com o que ocorre ao longo de toda a sua cadeia, é necessário um intenso grau de colaboração entre empresas ao longo da cadeia de suprimentos para que se atinja maior eficiência. Reuniões periódicas entre cliente - por exemplo, um supermercado - e seus fornecedores-fabricantes de mantimentos são efetuadas a fim de promover essa integração, sobretudo compartilhando informações relativas à demanda e aos estoques e adotando uma atitude amigável em vez de uma postura de confronto. Essa filosofia tem recebido o nome de Efficient Consumer Response (ECR) e seu objetivo oficial é aumentar o lucro da operação ao longo da cadeia, resultando também na redução do custo do produto para o consumidor final. Os esforços colaborativos são ainda mais cruciais nas promoções e nos lançamentos de novos produtos. Pretende-se aumentar o giro dos estoques, reduzir as faltas nas prateleiras e facilitar as entregas. A globalização, que se intensificou nas últimas décadas do século XX, força as empresas a aceitar a ideia de que estão inseridas numa cadeia de suprimentos, de extensão geográfica considerável. A literatura técnica relativa a cadeias de suprimentos torna-se expressiva. Livros e artigos que anteriormente só traziam o termo transporte no seu título, agora, sempre nele incluem as palavras logística e supply chain. Um exemplo é um livro-texto clássico: Logistical Management; the Integrated Supply Chain Process, de Donald J. Bowersox e David J. Closs (1996), da Michigan State University, uma instituição de ensino proeminente nessa esfera de saber. Proliferam revistas técnicas que tratam de transporte, logística e cadeias de suprimentos, podendo-se citar, entre outras, a Revista Tecnologística (1995); a Global, Comércio Exterior e Logística (2002); a Today Logistics and Supply Chain (2006). São criadas numerosas associações profissionais, tais como a Associação Brasileira de Logística (Aslog - 1989) e a Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML - 1997). 15 2.5 - Multiplicam-se cursos de administração de logística e cadeias de suprimentos A FGV-EAESP cria, em 2005, um Centro de Excelência em Logística e Cadeias de Abastecimento (Celog), para realização de pesquisas e publicações na área. O Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais (Simpoi), da FGV-EAESP, escolheu, para designar o tema do seu evento anual, em 2008, o título "Cadeias de Suprimentos Sustentáveis", associando dois temas administrativos da maior relevância, cadeias de suprimento e sustentabilidade. As empresas nacionais ainda se encontram no limiar dessa era de colaboração entre os membros da cadeia de suprimentos. Receiam desvendar dados confidenciais aos fornecedores, que podem espalhá-los aos seus concorrentes. Como declarou um participante das reuniões de grupo congregando elos da cadeia supermercadista: "Se é difícil o entendimento dentro da empresa, entre compras, vendas, produção, finanças, logística e outros setores, como vamos conseguir nos entender entre empresas?" Outro participante, instado a expor ao grupo sua metodologia de previsão de demanda, explicou sua reticência nas seguintes palavras: "Como posso falar abertamente? Tenho um fornecedor sentado na minha frente, um cliente à esquerda, um concorrente atrás de mim e meu chefe à direita". 16 As Figuras de 1 a 4 mostram graficamente a evolução dos conceitos aqui expostos, desde a era do transporte (Figura 1) até a era das redes de suprimentos (Supply Network, Figura 4), passando pela era da logística empresarial (Figura 2) e pela era da cadeia de suprimentos (Figura 3), numa visão sempre mais ampla, sistêmica e global. 2.6 - Problemas da cadeia logística fragmentada (efeito chicote) Se cada organização apenas olhar para as suas operações, corre riscos desnecessários, podendo interromper o fluxo de materiais e aumentar os custos. Uma integração externa à organização remove esse risco e melhora, no conjunto, a cadeia. Esta integração, proposta por Christopher (Cit. por WATERS, Donald – Logistics: an introduction to supply chain management, p. 41), consiste na relação entre os parceiros da cadeia logística, pois estes determinam as melhores oportunidades de redução dos custos e/ou realce do valor. Têm-se assim três níveis de integração. O primeiro nível tem a logística como atividades separadas dentro de uma organização. O segundo consiste em juntar as atividades como uma única função, através da integração interna. A terceira consta na integração externa, onde as organizações olham além das suas operações e integram mais a cadeia logística. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902011000300003#fig01 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902011000300003#fig01 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902011000300003#fig04 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902011000300003#fig02 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902011000300003#fig03 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refWaters17 As organizações com a mesma cadeia logística devem cooperar entre si, com o objetivo de satisfazer o cliente final. Estas não devem competir entre si, mas sim, com as outras organizações que têm uma cadeia logística diferente (Waters, 2003, p. 41). Forrester (Cit. por WATERS, Donald – Logistics: an introduction to supply chain management, p. 41) descreve um efeito de uma cadeia logística fragmentada. Um retalhista comunica que a procura de um produto aumenta cinco unidades a cada semana. Quando chegar o tempo da próxima encomenda, o retalhista assume que a procura está a aumentar, então pede dez unidades extra para garantir que é suficiente. O revendedor local vê a procura aumentar em dez unidades, então encomenda quinze unidades extra para acompanhar este aumento. O revendedor regional vê a procura aumentar em quinze unidades, então encomenda vinte unidades extra. Com este movimento a viajar na cadeia logística, uma pequena modificação na procura final é amplificada numa maior variação para o primeiro fornecedor. Esta fragmentação é chamada também pelos economistas de efeito chicote, porque até mesmo pequenos aumentos na demanda podem causar grande aumento na necessidade de peças e materiais mais abaixo na cadeia de suprimentos. Atualmente o efeito chicote tem amplas implicações, o efeito atinge a todos, ou seja, desde os varejistas até as empresas de suprimentos (fornecedores). O efeito chicote na cadeia de suprimentos resulta em excesso de estoque, custos de aquisição extrapolados, custos de transportes e, problemas na qualidade, sendo esta a maior vítima de pedidos urgentes. Muitas vezes distribuidores e revendedores desenvolvem os produtos fabricados para atender os sinais de demanda alterada, sobrecarregando ainda mais a cadeia de suprimentos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refWaters https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refWaters 18 2.7 - Compartilhando informações Uma promissora fonte de desempenho no comércio eletrônico de B2B é a colaboração na cadeia de suprimentos. Muitos problemas na cadeia de suprimentos foram resolvidos por meio do compartilhamento da informação, frequentemente chamado de cadeia de suprimentos colaborativa. No entanto, para a colaboração obter sucesso, os parceiros de negócios devem confiar uns nos outros e em seus sistemas de informação. O EDI (eletronic data inter- change) é um software utilizado para a troca eletrônica de dados entre as empresas, sendo este um padrão de comunicação eficiente que permite a transferência de documentos rotineiros, como ordens de compra entre parceiros. A cadeia de suprimentos colaborativa pode ter vários formatos descritos a seguir: CPFR, conhecido como planejamento, previsão e reabastecimento colaborativos. O CPFR Consiste num conjunto de processos empresariais orientados por dados destinados a aumentar a capacidade de previsão e coordenação com os parceiros da cadeia logística. A Associação Voluntary Interindustry Commerce Solutions (VICS), descreve a estrutura de atividades de CPFR e as diretrizes para sua implementação. O CPFR é composto pelas seguintes atividades colaborativas: Estratégia e planejamento: define regras para o relacionamento dos colaboradores. Gestão de Oferta e procura: prevê a demanda dos consumidores e os requisitos de encomenda e distribuição ao longo do planejamento. Execução: desenvolve atividades de encomenda, transporte e entrega, recebimento, controle de transações de vendas e pagamentos. Análise: acompanha os resultados do planejamento e execução, avalia os resultados, compartilha conhecimento com parceiros e ajusta os planos para melhorar os resultados. 19 2.8 - Benefícios da integração logística Water apresenta um caso de estudo para exemplificar os benefícios da integração (Waters, 2003, p. 42-43): A empresa Confederated Bottlers entrega frascos, desde a sua fábrica central em Elizabethville até à cervejaria em Johnston, a uma distância de 185 quilómetros. A cervejaria enche os frascos e leva-os para um centro de distribuição, a uma distância de 32 quilómetros. Ambas as empresas utilizavam os seus próprios caminhões para entregar os produtos, retornando vazios. Estes criaram uma companhia de transporte comum que usa os mesmos camiões em ambas as descargas. Sem surpresas, o custo do transporte diminuiu para metade. Qualquer incerteza na cadeia logística, como uma variação amplificada da procura, encoraja as organizações em manter altos níveis de stocks, mantendo uma margem de segurança. Estes stocks aumentam os custos e atrasam a reação às condições de mudança (quando os clientes procuram novos produtos, todos os stocks de produtos antigos na cadeia logística são vendidos antes que apareça um novo produto). 2.8.1 - Benefícios da integração Cooperação genuína entre todas as partes da cadeia logística, com informação partilhada e recursos; Custos diminuídos, devido às operações balanceadas, stocks pequenos, menos expedição, economia de escala, eliminação das atividades que desperdiçam tempo ou não criam valor ao produto; Melhoria no desempenho devido a previsões mais exatas, melhor planeamento, maior produtividade de recursos e prioridades racionais; https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica#refWaters 20 Melhoria no fluxo de produtos, com movimentos mais rápidos e de confiança; Aperfeiçoamento no serviço ao cliente, com lead times encurtados, entrega mais rápida e maior personalização. Maior flexibilidade, com o aumento da rapidez de reação às condições de mudança. Procedimentos estandardizados, tornando-se rotina e bem praticado, com menos duplicação do esforço, informação e planeamento. Qualidade de confiança e menos inspeções, com programas de gestão da qualidade integradas. 21 2.9 - CONCLUSÃO Os tópicos de logística e cadeias de suprimentos estão entre os que mais têm recebido atenção por parte de administradores. Assuntos tradicionalmente ensinados sob os nomes de gestão de materiais, armazenamento, administração de almoxarifados, transportes hoje são englobados sob a denominação genérica de logística ou cadeias de suprimento. Apesar de essa tendência já se ter manifestado por várias décadas, muitos estudiosos consideram que os novos termos não passam de uma criação semântica, que a expressão cadeia de suprimento é apenas um elegante sinônimo de logística e que logística, por sua vez, é um lindo modismo para dizer transporte. Outros, esquecidos de que a logística abrange a entrada de materiais na empresa (inputs), o transporte interno (material handling), a saída (outputs) e a reversa, ou seja, a reciclagem (reverse), reduzem a logística à distribuição dos bens finais. Algumas empresas de grande porte estão criando o cargo de Diretor de Cadeias de Suprimento, com total responsabilidade sobre o abastecimento da empresa e o fornecimento aos clientes. Entenderam, como se acabou descrevendo neste breve histórico, que os nomes de logística e cadeia de suprimento não constituem apenas modas terminológicas, mas encerram conceitos inovadores de integração de funções e interligação entre empresas. 22 REFERÊNCIAS BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001. BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2010. BARBIERI, J. C; MACHLINE, C. Logística hospitalar, teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. CORRÊA, H. L. Changes in the role of production and operations management in the new economy. Journal of Operations and Supply Chain Management (JOSCM),v. 1, n. 1, p. 1-11, 2008. DIAS, M. A. P. Administração de materiais, uma abordagem logística. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006. FIGUEIREDO, K. F; FLEURY, P. F; WANKE, P. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2003. MAGEE, J. F. Logística industrial: análise e administração dos sistemas de suprimentos e distribuição. São Paulo: Pioneira, 2001. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001. PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos. São Paulo: Atlas, 2004.
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