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Entrevista Psiquiátrica Entrevistados ativos x passivo · Determinar o tipo de paciente (familiar que faz comentários, paciente pouco contribui/ ou paciente ativo e comunicativo) · O contexto institucional influencia a privacidade e a intimidade para poder falar do paciente (UPA, consultório) · Objetivos da entrevista: internação, plano terapêutico, pericia · Personalidade do entrevistador: não deixa o paciente falar · A entrevista deve proporcionar alivio, sensação de apoio, insight, auto revelação · Construir uma relação positiva com o psiquiatra já é terapêutico EVITAR · Posturas rígidas · Atitude fria ou indiferente · Reações muito emotivas ou artificiais · Julgamentos · Reações de pena · Ser hostil ou agressivo · Entrevistas prolixas · Fazer muitas anotações COMO CONDUZIR? · Para pacientes organizados é preciso falar pouco e deixa-los falar · Nos pacientes desorganizados: estruture a conversa · Nos pacientes inseguros estimule ele a falar INICIO 1. Instituição 2. Apresentação (nome, cargo) 3. Garantir sigilo 4. Co responsabilização 5. Perguntas abertas 6. Evitar o silencio longo 7. Dados de identificação ANAMNESE · Queixa principal · História da doença atual · História mórbida pregressa · História do desenvolvimento · História mórbida familiar · Personalidade pré mórbida · Condições e hábitos de vida · Revisão de sistemas TRANSFERENCIA · Atitudes e sentimentos inconscientes · Quem tem é o paciente · Repetição inconsciente do passado · A transferência é a prova de que os adultos não superaram sua dependência infantil – Freud CONTRATRANSFERENCIA · Própria do profissional · Projeção inconsciente que fazemos no paciente · Procurar identificar tais reações ALIANÇA TERAPÊUTICA depois de estudos durante a residência e com ego maduro e racional é possui estabelecer essa aliança, com essência na relação de confiança mae-bebe para a psicanalise. Logo, ela deve ser encorajada. RESISTÊNCIA atitudes ou comportamentos que sejam opostos aos objetivos terapêuticos do tratamento. · Silencio · Criticas ao psiquiatra · Generalização · Intelectualização · Concentração em detalhes triviais · Exibições afetivas e comportamento sedutor · Pedido frequente de mudar dia e horário do atendimento · Chegar atrasado ou esquecer a consulta · Não pagar consultas · Comportamento competitivo com o psiquiatra Área de foco na entrevista · Como se relaciona com seu ambiente · Influencias sociais, religiosas, culturais · Motivações conscientes e inconscientes para o comportamento · Estratégias de adaptação usadas · Sistemas e redes de apoio disponíveis · Pontos de vulnerabilidade · Aptidões e conquistas Sempre questionar ideação suicida e homicida Técnicas positivas de entrevista · Perguntas abertas · Realizar reflexões sobre algo dito – reafirmar a verbalização do paciente · Facilitação: entendo, continue, o que mais · Reforço positivo: bom, isso ajuda-me a entende-lo · Silencio · Interpretação: deduções em relação a padrões de comportamento · Perguntas de verificação: lista de possibilidades quando não consegue respostas com pergunta aberta · Mensagens: eu quero, ser enfático em mudar o tema · Transições: sinaliza ter informações suficientes sobre um tema e sugere abordar outra área · Auto revelação: compartilhar próprias experiências Técnicas negativas · Questionamento direto excessivo · Questionamento continuo · Mudanças precipitadas de tema · Conselho prematuro · Falsa reafirmação · Agir sem explicações · Perguntas degradantes · Mensagens não verbais EXAME DO ESTADO MENTAL · Aspecto geral · Nível de consciência · Orientação auto e alopsiquica · Atenção · Memoria · Sensopercepção · Pensamento · Linguagem · Inteligência · Juízo de realidade · Afeto · Volição · Psicomotricidade · Personalidade · Critica · Desejo de ajuda EXAME FISICO · Peso · Dados vitais · Estado geral · Exame físico EXAME NEUROLOGICO · Marcha e equilíbrio · Nervos cranianos · Tônus e força muscular · Reflexos · Sensibilidade · Funções cerebelares · Movimentos involuntários Paciente delirante · Trazido por terceiros · Encoraja-lo a comunicar-se · Reconhecer os desejos do paciente · Postura neutra em relação as crenças delirantes · Apoiar a dúvida quando esta parte do paciente · Não pode racionalizar o delírio Paciente deprimido com ideação suicida · Aparência e comportamento do paciente · Ansioso ou lentificado · Senso de desistência e não querer continuar · Investigar perdas e separações · Encorajar a verbalizar · Empatizar com a dor e angustia mental · Evitar silêncios prolongados · Indagar suicídio de forma direta Paciente psicossomático · Geralmente encaminhado por outras especialidades · Medo de serem tidos por loucos · Medo de que o outro medico desistiu · Mostrar interesse pelas queixas físicas · Observar sinais autonômicos durante a entrevista e indagar fatores motivadores · Relação momento de vida e sintoma somático · Investigar ganhos secundários e nível de funcionamento Paciente idoso · Diminuir ritmo de entrevista · Várias entrevistas mais curtas · Prejuízos auditivos e visuais · Apoio ao deambular, sentar e levantar · Avaliar medicamentos já em uso e impacto destes sobre o estado mental · Apoio familiar · Asilamento Paciente violento · Segurança do profissional · Se necessário poderá chamar policial para acompanhar a entrevista · Explicar motivos deste acompanhante · Nunca confrontar ou desafiar Referencias: Dalgalarrondo página 97 Aula 2: Semiologia Psiquiátrica Introdução • Semiologia psiquiátrica (Realizada durante a anamnese) • Mente humana (integridade indivisível) • Funcionamento pode ser analisado em diversas funções mentais. FUNÇÕES MENTAIS · Consciência · Atenção · Sensopercepção · Orientação · Memória · Inteligência · Afetividade · Pensamento · Conduta · Linguagem Dados visíveis por observação · Aparência · Expressão · Atitude · Comportamento/atividade Psicomotora Dados visíveis na entrevista · Discurso · Mímica · consciência e orientação · Percepção · Idéias · Afetividade · Memória · Inteligência e nível intelectual · Crítica e juízo · Compreensão · Vontade · Psicodinâmica · Atenção Consciência · LUCIDEZ · OBNUBILAÇÃO (pode representar o primeiro grau da confusão mental ou pode constituir a fase inicial da instalação do coma) · SONOLÊNCIA · TORPOR · COMA Distúrbios da consciência: • Estreitamento da consciência. • Estado Crepuscular (ONIRICO). • Estupor depressivo. • Catatonia. • Delirium. Atenção: · Propriedades da atenção: · Tenacidade e vigilância: · HIPERVIGILÂNCIA · HIPOVIGILÂNCIA · HIPOTENACIDADE · HIPERTENACIDADE Prosexia (ato de prestar a atenção ). · Normoprosexia · Aprosexia · Hipoprosexia – depressão · Hiperprosexia- estados psicóticos, maníaco · Paraprosexia (Perturbação da atenção, resultante do esforço intenso e prolongado para mantê-la) · Disprosexia (atenção flutuante, fixando-se dificilmente num ponto ou noutro. É manifestação comum dos estados maníacos, psicoses agudas, estados tóxicos) Sensopercepção: • ILUSÃO (engano dos sentidos ou da mente; interpretação errônea) • ALUCINAÇÃO (percepção real de um objeto que não existe, ou seja, são percepções sem um estímulo externo) • PSEUDOALUCINAÇÃO (Percepção de sons e de imagens sem estímulo objetivo e que são apenas recordações da memória). ALUCINOSE: percepção de uma imagem patológica com todas as características de uma imagem alucinatória (sobretudo uma notável nitidez), entretanto, ao contrário das alucinações, há menor convicção de realidade ou menor participação do eu, isto é, o paciente reconhece aquela experiência perceptiva como algo estranho a si mesmo, como um acontecimento patológico. CLASSIFICAÇÃO DAS ALUCINAÇÕES: RELATIVO AO PERÍODO DO DIA · Diurna · Noturnas (menor intensidade luminosa) · Hipnagógicas (antes do adormecer) · Hipnopômpicas (logo ao acordar) RELATIVO À MODALIDADE OU SISTEMA SENSORIAL: · AUDITIVA – mais comuns · VISUAIS · OLFATIVA · GUSTATIVA · TÁTIL CINESTÉSICA (movimentos. Nas cinestesias os pacientes percebem as paredes movendo-seou eles próprios movendo-se no espaço). CENESTÉSICA (é a representação consciente do próprio corpo, de sua posição, de seu movimento, de sua postura em relação ao mundo à sua volta e em relação aos suas diversas partes e segmentos). Orientação • Tipos de Orientação: • AUTOPSÍQUICA – reconhecer eventos da vida, familiares • ALOPSÍQUICA – dividida em percepção sobre tempo e espaço Principais Alterações: · ORIENTADO · DESORIENTADO · PARCIALMENTE ORIENTADO · DESORIENTAÇÃO COMPLETA · DESORIENTAÇÃO PARCIAL Memória: • Fases da Memória: · FIXAÇÃO · CONSERVAÇÃO · EVOCAÇÃO · RECONHECIMENTO Tipos de memória • MEMÓRIA DE TRABALHO (IMEDIATA) Memória de poucos segundos (permite a compreensão de uma frase, p.ex.) •MEMÓRIA DE CURTO PRAZO (RECENTE) Permite a retenção de informações de alguns minutos a algumas semanas •MEMÓRIA DE LONGO PRAZO (REMOTA) Em que estão registradas informações antigas, referentes a infância ou ao passado de vários anos do indivíduo · Em casos de DEMENCIA, primeiro ele perde a memoria de trabalho com limitações de AIVD. Depois ele perde a memória de curto prazo e por fim compromete a memória de longo prazo. Alterações da memória: · QUANTITATIVAS: · ILUSÃO DE MEMÓRIA (falsificação retrospectiva) · ALUCINAÇÃO DE MEMÓRIA · CONFABULAÇÃO · DEJÀ VU E JAMAIS VU · RECORDAÇÃO OBSIDENTE (idéia obssessiva) · Podem ser: · AMNÉSIAS (RETRÓGRADA, ANTERÓGRADA) · HIPERMNÉSIAS Inteligência · Totalidade das habilidades cognitivas do indivíduo. · Testes psicométricos · CLASSIFICAÇÃO “CLÍNICA” DA INTELIGÊNCIA. · Aparentemente na média clínica · Aparentemente inferior à média · Aparentemente superior à média. Afeto • HUMOR/ESTADO DE ÂNIMO Disposição afetiva básica, subjetiva e duradoura, que penetra o psiquismo dando colorido particular às vivências • EMOÇÕES Reação afetiva aguda e momentânea desencadeadas por estímulos significativos externos ou internos, conscientes ou inconscientes • SENTIMENTO Estado afetivo estável associados a conteúdos intelectuais, valores. Fenômeno mais mental do que somático. AFETO = Vivência subjetiva imediata geralmente provocada por um estímulo externo que dá o tônus emocional de uma ideia. Designa qualquer estado de humor. • TEMPERAMENTO Humor fundamental associado ao tipo de personalidade Alterações da afetividade · EUTIMIA · EUFORIA · DEPRESSÃO · LABILIDADE AFETIVA · ANSIEDADE · EMBOTAMENTO AMBIVALÊNCIA INADEQUAÇÃO NEOTIMIA · FRIEZA AFETIVA · PUERILISMO · INCONTINÊNCIA EMOCIONAL · ANEDONIA Pensamento • SEMIOLOGIA • PRODUÇÃO /FORMA • CURSO • CONTEÚDO HÁ DUAS MODALIDADES DISTINTAS: • PENSAMENTO LÓGICO. • PENSAMENTO MÁGICO (AUTÍSTICO) Curso do pensamento: • ASSOCIAÇÃO DE IDÉIAS • FIO ASSOCIATIVO Alterações do curso: • INIBIÇÃO DO PENSAMENTO • PERSEVERAÇÃO • ACELERAÇÃO DO PENSAMENTO • FUGA DE IDÉIAS • PROLIXIDADE • DESAGREGAÇÃO E INCOERÊNCIA • INTERCEPTAÇÃO OU BLOQUEIO Conteúdo do pensamento • IDÉIAS DELIRÓIDES (SUPERVALORIZADAS) • IDÉIAS DELIRANTES E DELÍRIOS • IDÉIAS OBSESSIVAS Ideias delirantes: · PERSECUTÓRIAS · PREJUÍZO · IDÉIAS DELIRANTES DE PRECONCEITO · REFERÊNCIA · INFLUÊNCIA · RUÍNA · GRANDEZA · RELIGIOSAS · ERÓTICAS · INVENÇÃO Tipos de delírios PARANÓIDE Ideías delirantes persecutórias, de prejuízo, de referencia, de preconceito etc. GRANDEZA Idéias delirantes de grandeza, persecutórias, eróticas, de invenção etc. MÍSTICO Idéias delirantes religiosas, eróticas, persecutórias, acompanhadas de um estado de êxtase intenso. REFORMADOR Convicção de ser reformador da humanidade, num sentido moral, político,econômico,religioso ou outro. CIÚME Temor e desconfiança em relação ao cônjuge. Típico em sexo masculino. O indivíduo age em função da crença de traição, situações banais adquirem significação extraordinária, delirante. Vontade • ABULIA Inibição completa da vontade, incapacidade de tomar decisão • HIPERBULIA Aumento da Vontade • HIPOBULIA Diminuição da vontade IMPULSIVIDADE: Ação imprevista, tumultuada, desinibida e aparentemente sem finalidade. • COMPULSÕES: Compulsão a realizar atos irracionais e/ou absurdos com a finalidade de aliviar um desconforto subjetivo. Tipos de compulsão · BULIMIA · CLEPTOMANIA · DIPSOMANIA · PIROMANIA · TRICOTILOMANIA Psicomotricidade • TIQUES: Movimento involuntario, rápido, uma manifestação imprevista • CATALEPSIA OU FLEXIBILIDADE CÉREA: Possibilidade de assumir posição corporal incômoda, mantendo-a por longo tempo. • CATATONISMO: Estado de imobilidade com ausência de reação e com tensão persistente em algum grupo muscular (resistência a tentativa de modificação) • ESTEREOTIPIA fragmento de atividade motora que se repete interativamente por longo período de tempo. Linguagem • SISTEMA DE SINAIS, CÓDIGO QUE GARANTE A COMPREENSÃO, A INFORMAÇÃO E A INTERCOMUNICAÇÃO INTERSUBJETIVA. DISARTRIAS: distúrbio da articulação da fala (dificuldade na produção de fonemas) que resulta de uma lesão cortical ou de uma lesão periférica (paralisia dos órgãos de fonação) • DISFASIAS: descoordenação da fala e incapacidade de dispor as palavras de modo compreensível, relacionada com lesão cortical. DISFONIAS: alteração ou enfraquecimento da voz/dificuldade de fonação, de qualquer origem. • DISLALIAS E DISFEMIAS é um distúrbio da fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. Basicamente consiste na má pronúncia das palavras contendo “R” e “L”, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os ordenadamente. Distúrbios psicóticos · BRADILALIA – falar lento · TAQUILALIA ou VERBORRÉIA MUTISMO · MUSSITAÇÃO – repetição · ECOLALIA – repetição da frase do entrevistador · NEOLOGISMO · COPROLALIA- xingamentos Entrevista Psiquiátrica Entrevistados ativos x passivo · Determinar o tipo de paciente (familiar que faz comentários, paciente pouco contribui/ ou paciente ativo e comunicativo) · O contexto institucional influencia a privacidade e a intimidade para poder fal ar do paciente (UPA, consultório) · Objetivos da entrevista: internação, plano terapêutico, pericia · Personalidade do entrevistador: não deixa o paciente falar è A entrevista deve proporcionar alivio, sensação de apoio, insight, auto revelação è Construir uma relação positiva com o psiquiatra já é terapêutico EVITAR · Posturas rígidas · Atitude fria ou indiferente · Reações muito emotivas ou artificiais · Julgamentos · Reações de pena · Ser hostil ou agressivo · Entrevistas prolixas · Fazer muitas anotações COMO CONDU ZIR ? · Para pacientes organizados é preciso falar pouco e deixa - los falar · Nos pacientes desorganizados: estruture a conversa · Nos pacientes inseguros estimule ele a falar INICIO 1. Instituição 2. Apresentação (nome, cargo) 3. Garantir sigilo 4. Co responsabilização 5. Perguntas abertas 6. Evitar o silencio longo 7. Dados de identificação ANAMNESE · Queixa principal · História da doença atual · História mórbida pregressa · História do desenvolvimento · História mórbida familiar · Personalidade pré mórbida · Condições e hábitos de vid a · Revisão de sistemas TRANSFERENCIA · Atitudes e sentimentos inconscientes · Quem tem é o paciente · Repetição inconsciente do passado · A transferência é a prova de que os adultos não superaram sua dependência infantil – Freud CONTRATRANSFERENCIA · Própria do profissional · Projeção inconsciente que fazemos no paciente · Procurar identificar tais reações ALIANÇA TERAPÊUTICA à depois de estudos durante a residência e com ego maduro e racional é possui estabelecer essa aliança, com essência na relação de confianç a mae - bebe para a psicanalise. Logo, ela deve ser encorajada. RESISTÊNCIA à atitudes ou comportamentos que sejam opostos aosobjetivos terapêuticos do tratamento. · Silencio · Criticas ao psiquiatra · Generalização · Intelectualização · Concentração em detalhes triviais · Exibições afetivas e comportamento sedutor · Pedido frequente de mudar dia e horário do atendimento · Chegar atrasado ou esquecer a consulta · Não pagar consultas · Comportamento competitivo com o psiquiatra Área de foco na entrevista è Como se relaci ona com seu ambiente è Influencias sociais, religiosas, culturais è Motivações conscientes e inconscientes para o comportamento è Estratégias de adaptação usadas è Sistemas e redes de apoio disponíveis Entrevista Psiquiátrica Entrevistados ativos x passivo Determinar o tipo de paciente (familiar que faz comentários, paciente pouco contribui/ ou paciente ativo e comunicativo) O contexto institucional influencia a privacidade e a intimidade para poder falar do paciente (UPA, consultório) Objetivos da entrevista: internação, plano terapêutico, pericia Personalidade do entrevistador: não deixa o paciente falar A entrevista deve proporcionar alivio, sensação de apoio, insight, auto revelação Construir uma relação positiva com o psiquiatra já é terapêutico EVITAR Posturas rígidas Atitude fria ou indiferente Reações muito emotivas ou artificiais Julgamentos Reações de pena Ser hostil ou agressivo Entrevistas prolixas Fazer muitas anotações COMO CONDUZIR? Para pacientes organizados é preciso falar pouco e deixa-los falar Nos pacientes desorganizados: estruture a conversa Nos pacientes inseguros estimule ele a falar INICIO 1. Instituição 2. Apresentação (nome, cargo) 3. Garantir sigilo 4. Co responsabilização 5. Perguntas abertas 6. Evitar o silencio longo 7. Dados de identificação ANAMNESE Queixa principal História da doença atual História mórbida pregressa História do desenvolvimento História mórbida familiar Personalidade pré mórbida Condições e hábitos de vida Revisão de sistemas TRANSFERENCIA Atitudes e sentimentos inconscientes Quem tem é o paciente Repetição inconsciente do passado A transferência é a prova de que os adultos não superaram sua dependência infantil – Freud CONTRATRANSFERENCIA Própria do profissional Projeção inconsciente que fazemos no paciente Procurar identificar tais reações ALIANÇA TERAPÊUTICA depois de estudos durante a residência e com ego maduro e racional é possui estabelecer essa aliança, com essência na relação de confiança mae-bebe para a psicanalise. Logo, ela deve ser encorajada. RESISTÊNCIA atitudes ou comportamentos que sejam opostos aos objetivos terapêuticos do tratamento. Silencio Criticas ao psiquiatra Generalização Intelectualização Concentração em detalhes triviais Exibições afetivas e comportamento sedutor Pedido frequente de mudar dia e horário do atendimento Chegar atrasado ou esquecer a consulta Não pagar consultas Comportamento competitivo com o psiquiatra Área de foco na entrevista Como se relaciona com seu ambiente Influencias sociais, religiosas, culturais Motivações conscientes e inconscientes para o comportamento Estratégias de adaptação usadas Sistemas e redes de apoio disponíveis
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