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DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA REPRODUTOR

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DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA REPRODUTOR
INTRODUÇÃO
Inicialmente é importante lembrar que a distinção de sexo em relação a estrutura sexuais é determinada a partir de uma herança genética. Ou seja, quem determina se aquele indivíduo irá desenvolver determinado tipo de aparelho reprodutor são os cromossomos XX ou XY. 
O sistema urogenital é proveniente do mesoderma, sendo mais especificamente do mesoderma intermediário com somitos em volta, entre essas estruturas e o celoma do embrião. Desse mesoderma intermediário, que começa um processo de proliferação, irão surgir duas porções ou partes: a crista gonadal que dará origem as gônadas e o cordão nefrogênico que dará origem a estruturas sistema urinário (nefrogênico lembra néfron). 
O mesoderma intermediário começa a se proliferar lá no embrião, formando as duas outras porções que são crista gonadal ou genital que dará origem as gônadas e a cordão nefrogênico que dará origem ao sistema urinário. Possível observar o espessamento desse mesoderma para formar essas duas estruturas que se encontram lado a lado, com a crista genital mais medial e o cordão nefrogênico mais lateralmente. 
O cordão nefrogênico mostrado na imagem apresenta ainda duas outras estruturas que são denominadas de ductos: mais próximo do celoma o ducto paramesonéfrico e mais internamente o ducto mesonéfrico que irá formar um rim primitivo no decorrer do desenvolvimento. 
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA REPRODUTOR
O desenvolvimento do sistema reprodutor se dá a partir da determinação do genótipo sexual, ou seja, se aquele indivíduo é XX ou XY. A partir dessa determinação genica é que se inicia o desenvolvimento das gônadas de maneira diferencial para homens e mulheres, assim como órgãos internos e genitálias externas. Vale ressaltar que ainda sim pode ocorrer casos de que o genótipo e o fenótipo estão em discordância entre si, ou seja, um indivíduo XX pode não ter total desenvolvimento do sistema reprodutor ou apresentar outra genitália e vice versa, não sendo uma regra exata. 
O desenvolvimento do sistema reprodutor inicia-se na 5ª ou 6ª semana de desenvolvimento a partir da migração de células germinativas primordiais (CGP) oriundas do saco vitelínico que chegam ao mesoderma intermediário via o intestino primitivo do embrião. Para acomodar essas CGP o epitélio celômico que circunda o mesoderma começa a sofrer um processo de proliferação, dando origem ao que se chama de crista gonadal ou crista genital que já foi dita anteriormente. Para abrigar e manter viva essas CGP que migraram, o epitélio celômico produz células somáticas de sustentação que envolvem essas CGP, conferindo aporte necessário para manutenção nessa região. 
O epitélio celômico origina ainda, a partir de um processo de invaginação, o ducto paramesonéfrico paralelo ao ducto mesonéfrico, que irá originar os rins posteriormente proveniente das células do próprio mesoderma. Ambos ductos provenientes do cordão nefrogênico, mais o ducto mesonéfrico que se origina diretamente, e o ducto mais externo e paralelo denominado de paramesonéfrico que é proveniente do epitélio celômico, ambos constituem o sistema urinário (sistema urinário não é o mesmo que o sistema reprodutor, apesar de possuírem uma origem embriológica igual, do mesoderma intermediário, possuem processo de formação distinto desde do início).
 
Até então, o desenvolvimento ocorre em ambos os sexos independentemente da carga genética, já que ainda não sofreu um processo de diferenciação influenciado pela carga gênica. É por esse motivo que se chama esse sistema de sistema reprodutor indiferenciado. 
Os sistemas reprodutores masculino e feminino, no início do desenvolvimento embrionário são indistinguíveis por aparência já que ambos possuem: células germinativas primordiais (CGP), células somáticas de sustentação, os ductos mesonéfrico e paramesonéfrico. Esse estágio ou fase indiferenciada é denominada de fase ambissexual ou bipotencial do desenvolvimento sexual. 
Em resumo, as gônadas são derivadas de três fontes ou porções embrionárias: o epitélio celômico que reveste a crista genital, o mesênquima subjacente ao epitélio ou também chamado de células de sustentação e as células germinativas primordiais (CGP). 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
É nesse instante que a carga genética ou o genótipo do indivíduo entra em ação no desenvolvimento do sistema reprodutor a partir da diferenciação das gônadas. O sexo masculino apresenta uma carga genética XY, sendo esse cromossomo Y fundamental para diferenciação. 
No braço curto do cromossomo Y, encontra-se um gene denominado de SRY responsável por sintetizar ou traduzir uma proteína chamada de Fator Determinante Testicular (FDT) ou proteína SRY que irá provocar diferenciação da gônada masculina e como o próprio nome diz irá formar o testículo. 
 
A primeira célula a expressar a proteína SRY são as células somáticas de sustentação que se formaram anteriormente a partir do epitélio celômico. Essas células de sustentação se diferenciam em células de Sertoli e começam a envolver as células germinativas primordiais e formam os cordões testiculares. Esses cordões testiculares são maciços até a puberdade e a partir desse momento da vida sofrem uma canalização para a passagem dos espermatozoides, levando formação dos túbulos seminíferos por onde passam os espermatozoides. 
Na imagem ao lado é possível observar uma gônada em uma estrutura mais arredondada, dentro dessa gônadas estão as células somáticas de sustentação e as CGP onde ocorre o processo de diferenciação. Externamente a essa gônada, encontram-se apenas células de sustentação que irão se diferenciar em células de Sertoli e formar uma rede testicular. 
O epitélio celômico que reveste a gônada é separado dos cordões testiculares formados por uma túnica albugínea que reveste esses cordões internamente. E o evento mais importante é que a associação de células CGP com as de Sertoli é responsáveis pela produção da espermatogônia que posteriormente se diferenciará em espermatozoide. 
Vale ressaltar que até a puberdade, a espermatogônia não entra diretamente na meiose, permanece em repouso, diferentemente do que ocorre na ovogônia. O que faz muito sentido já que se é apenas na puberdade que os cordões testiculares sofrem canalização e diferenciam em túbulos seminíferos não faz sentido de iniciar a produção de espermatozoides antes de conseguirem serem liberado pelo organismo através dos túbulos. 
Em resumo, a célula somática de sustentação expressa a proteína SRY ou fator determinante testicular fazendo com ela se diferencie em Células de Sertoli (célula chave) que irá envolver as CGP dando origem aos cordões nas gônadas e as espermatogônia. Fora das gônadas irá dar origem a rede testicular e irá também recrutar outras células mesenquimais que originarão Células de Leydig que produzirão a testosterona. 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O desenvolvimento do sistema reprodutor feminino se dá de maneira diferente do que do masculino, iniciando pela diferença genética: o sexo feminino por não possuir um cromossomo Y não irá expressar a proteína SRY ou Fator Determinante Testicular. Por não expressar essa proteína não ocorre a diferenciação de células de sustentação em células de Sertoli. 
Devido a ausência das células de Sertoli, em mulheres, as células de sustentação apenas envolvem as CGP e inicia as ovogônias o processo de meiose, diferentemente do que ocorre no homem, que a meiose inicia-se apenas durante a puberdade. 
Essas ovogônias irão formar os ovócitos primários que irão interagir com as células de sustentação para formar as células foliculares finalmente. Ou seja, em mulheres, o processo de meiose se inicia já no embrião, sendo ovócito primário responsável por interagir com as células somática de sustentação e originar os folículos. 
Os folículos recém-formados ficam localizados na porção cortical do ovário, enquanto a porção mais central desse ovário é denominado de porção medular com os vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo. 
Chama-se o desenvolvimento feminino de passivo,já que não ocorre a indução da diferenciação das células dentro do desenvolvimento. As CGP se diferenciam em ovogônias e originam os ovócitos primários que, esses sim, interagem com as células somáticas de sustentação para dar origem aos folículos ovarianos. 
É importante salientar que não há produção de células de Leydig e consequentemente não há produção também de testosterona na mulher. 
Lembrando que o desenvolvimento feminino se inicia apenas na 12ª semana de desenvolvimento, já do sexo masculino inicia-se na 8ª semana de desenvolvimento, é por esse motivo que muitas vezes o sexo masculino bebê é descoberto mais rapidamente que do sexo feminino, mas vale ressaltar que até esse momento é apenas ainda a diferenciação das gônadas e não das genitálias externas que permanecem idênticos externamente a olho nu, logo, o ultrassom não resolve nesse período de gestação. 
Na imagem anterior existe um quadro comparativo entre o desenvolvimento masculino e feminino. Vale observar que a organização das gônadas são distintas ao fim desse processo de desenvolvimento. Enquanto a masculina tem a presença dos cordões testiculares e organização mais homogênea, a gônada feminina possui uma organização mais heterogênea com a presença dos folículos ovarianos ao invés desses cordões. 
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS
Durante a fase indiferenciada do desenvolvimento, ambos os sexos possuem um par de ducto mesonéfrico e um par de ducto paramesonéfrico. Os ductos mesonéfrico são formados inicialmente a partir das próprias células do mesoderma intermediário, constituindo mais para frente o rim primitivo e sendo indispensável para o sistema reprodutor masculino. Também são chamados de ductos de Wolff. 
Já os ductos paramesonéfrico que se localizam paralelos aos ductos mesonéfrico e lateralmente as gônadas, se desenvolvem mais tardiamente, a partir da 6ª semana de desenvolvimento proveniente do epitélio celômico que reveste o mesoderma intermediário e que posteriormente dá origem as células somáticas de sustentação. Também são chamados de ductos de Muller. 
 
DUCTOS GENITAIS MASCULINOS
No homem, quando as células somáticas de sustentação se diferenciam em células de Sertoli a partir da expressão da proteína SRY ou FDT, essas células além de auxiliar no desenvolvimento da gônada masculina também produz um hormônio denominado de Hormônio Anti-Mulleriano ou AMH que é responsável por promover uma regressão dos ductos paramesonéfrico. Uma dica é de que esses ductos de Muller darão origem as tubas uterinas no sexo feminino, como o homem não possui tuba uterina, logo é preciso que essa estrutura sofra uma involução. Tudo isso ocorre mais ou menos entre a 8ª e a 12ª semana de desenvolvimento do embrião. 
Ao mesmo tempo, essas células de Sertoli recrutam as células mesenquimais e as células de Leydig que terá como função a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio fundamental para manutenção dos ductos de Wolff ou ductos mesonéfrico permitindo desenvolvimento desses ductos em ductos deferentes, epidídimo, ducto deferente e glândula seminal, todas, estruturas do sexo masculino. 
 
Então por volta da 10ª semana de desenvolvimento com a formação do ducto deferente, responsável por levar os espermatozoides até a uretra, ocorre a formação das glândulas acessórias: as vesículas seminais que brotam do ducto deferente, a próstata que se desenvolve a partir de uma evaginação da uretra e as glândulas bulbouretrais que brotam a partir da uretra também, abaixo da próstata. 
Importante salientar que tanto a próstata quanto glândula bulbouretrais se desenvolvem ou brotam sob influência de um outro hormônio denominado de di-hidrotestosterona que é uma derivação da testosterona produzida células de Leydig durante o desenvolvimento. 
É observável na imagem que a vesícula seminal provem do ducto deferente, mais na porção final, próxima a uretra na porção mais cranial. Além disso é observável também que tanto a próstata quanto a glândula bulbouretral provem da uretra, sendo uma espécie de bolinhas anexadas no percurso da uretra. 
DUCTOS GENITAIS FEMININOS
Como nas mulheres não ocorre produção das células de Sertoli, consequentemente também não ocorre produção de testosterona, nem recrutamento das células de Leydig provenientes das células mesenquimais. Sem a produção de testosterona, o ducto mesonéfrico regride e sem a produção do hormônio Anti-Mulleriano (AMH) os ductos paramesonéfrico irão se desenvolver na mulher. 
Os ductos paramesonéfrico ou ductos de Muller darão origem na extremidade cranial ao infundíbulo da tuba uterina e as porções craniais não fundidas darão origem a tuba uterina. Já as porções fundidas perto da cloaca darão origem ao canal ou primórdio uterovaginal, como próprio nome já diz, uma estrutura que originará tanto o útero como a vagina posteriormente. 
Na região onde o primórdio urogenital toca o seio útero-genital temos a formação de um espessamento parede do seio, a placa vaginal. A fusão da placa vagina com porção caudal do primórdio uterovaginal e posteriormente o processo de descamação origina o lúmen da vagina e logo a vagina por completo. Em outras palavras é como se o local de fusão dos ductos dessem origem ao ducto útero-vaginal que posteriormente sofre um processo de fusão e de apoptose, abrindo o canal vaginal. Existe ainda um tipo de membrana formada na porção mais caudal desse canal vaginal que é o hímen, estrutura que obstrui parcialmente a entrada da vagina. 
Para fins didáticos, o desenvolvimento da mulher é muito mais simples que do homem em termos de estruturas em si. Sendo menor a quantidade de estruturas e ausência de células de Sertoli é um ponto chave na diferença desse desenvolvimento entre os sexos, sempre influenciado pela carga genética que inicia a diferenciação de Sertoli. 
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA
Inicialmente durante o período embrionário existe uma cloaca, na porção caudal do intestino primitivo posterior sendo uma região inicialmente comum ao sistema urinário e digestório, como se fossemos uma ave. 
Essa cloaca é separada posteriormente por um septo chamado de septo urorretal que como próprio nome já diz separa a cloaca em seio urogenital e reto, separando logo o sistema geniturinário do sistema intestinal. Por isso que urinamos e defecamos em locais diferentes. 
No início de desenvolvimento de ambos os sexos ocorre a separação da cloaca em seio urogenital e em reto. Esse seio urogenital dará origem a bexiga e a uretra. Ainda nessa região, o mesoderma ao redor da porção fálica do seio urogenital se expande e forma o tubérculo genital que dará origem posteriormente a glande do pênis e também ao clitóris na mulher. Ocorre ainda uma ruptura da membrana cloacal que original a placa uretral que nada mais é que a abertura da uretra. 
Até a 12ª semana, a aparência dos órgãos sexuais externo são em ambos os sexos extremamente semelhante, com a presença do tubérculo genital e outras estruturas que dá para ser observada na imagem abaixo. 
DESENVOLVIMENTO GENITÁLIA MASCULINA
É nesse momento que se inicia uma série de eventos de dobramento para formar o pênis e o escroto, as genitálias masculinas. É importante salientar que todas modificações são dependentes de hormônios (DHT) para ocorrer. 
Iniciando da porção mais cranial, o falo primordial sofre um processo de alongamento e forma o corpo do pênis e a glande, dependente de DHT (di-hidrotestosterona). 
A superfície ventral da placa uretral sofre uma invaginação e acaba formando o sulco uretral (é como se essa abertura se fechasse e formasse a bolinha da uretra por onde os homens urinam). 
Ocorre a fusão das pregas uretrais formando a uretra e o corpo do pênis e as saliências labioescrotais se fundem na linha mediana e dão origem ao escroto masculino. 
DESENVOLVIMENTO GENITÁLIA FEMININA
Como na mulher não ocorre a produção de testosterona e nem de di-hidrotestosterona, inúmeros dos processos de dobramento não ocorrem. 
O falo primordial não se alonga e forma o clitóris, além das saliências labioescrotais não se fundiremformando assim os grandes lábios e as pregas uretrais não se fundem e formam os pequenos lábios. O único movimento que ocorre é a região da placa uretral que se funde e forma o vestíbulo da vagina. 
Vale ressaltar que o homem e a mulher possuem essas estruturas genitálias correspondentes, ou seja, enquanto no homem se desenvolveu a glande e o corpo do pênis, na mulher ocorreu a formação do clitóris. Enquanto homem formou-se o escroto, na mulher originou-se os grandes lábios e enquanto no homem ocorreu invaginação e fusão das pregas uretrais, na mulher se formou os pequenos lábios. 
LIGAMENTOS GONADAIS
Com o passar do desenvolvimento, as gônadas começam a ficar suspensas e se desprendem da parede do assoalho abdominal. Essas gônadas são mantidas no local pelos ligamentos gonadais, sendo superiormente o ligamento suspensor cranial que liga a porção superior da gônada ao diafragma e o gubernáculo. 
O gubernáculo é fundamental para que ocorra descida do testículo para a região escrotal já que esse ligamento é responsável por conectar o testículo ao escroto. Ocorre a formação dos canais inguinais que são vias pelas quais os testículos descem de sua posição abdominal para escroto direcionados pelo gubernáculo. 
Todo esse processo é dependente da presença hormonal de di-hidrotestosterona (DHT) por isso que em homens ocorre essa descida testicular. 
Em organismos XX não existe DHT e logo o gubernáculo forma apenas o ligamento redondo do útero e o ligamento redondo do ovário e canal inguinal encontra-se obliterado já que o ovário não desce do abdômen, permanece no local diferentemente do testículo.

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