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AULA 1 - Farmacodinamica e Farmacocinetica

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AMANDA GARCIA 
 
 
 Farmacologia: 
- O que o organismo faz com o fármaco? 
Farmacocinética (forma como o organismo processa o 
medicamento) 
- O que o fármaco faz no organismo? 
Farmacodinâmica (resposta final do medicamento; 
resposta; interfere em um sistema fisiológico do nosso 
organismo) 
- Administração de uma dose de medicamento: 
 Via venosa ou intramuscular  não há 
absorção no tubo gastrointestinal (não entra na 
farmacocinética), 
 Outras vias: chega na corrente sanguínea 
(formato livre; metabolicamente ativo) e, a 
partir dela, o medicamento deve chegar no sitio 
terapêutico 
 O medicamento não só atinge o sitio 
terapêutico, mas também outros tecidos 
desejáveis ou indesejáveis, visto que há atração 
pelos tecidos reservatórios, sendo o principal: 
GORDURA! Além disso, há competição com 
proteínas do plasma, pois as proteínas atraem os 
medicamentos e quando há ligação com o 
formato livre desses medicamentos, eles não 
conseguem chegar ao sitio de ligação (perda da 
farmacodinâmica), pois elas inativam os 
medicamentos 
- Fases da Farmacocinética: Absorção  Distribuição 
 Biotransformação ou Metabolização  Excreção 
 Biodisponibilidade: 
- % do fármaco administrado que chega ao local de ação 
- Farmacocinética  Biodisponibilidade 
- Objetivo: 100% biodisponibilidade, mas isso não 
ocorre, pois durante o circuito do medicamento pela 
corrente sanguínea, há desvios e, logo, há perdas  
perda do efeito 
- Pontos Críticos: (perda de biodisponibilidade) 
 Barreira bilipídica das membranas celulares 
 Primeira passagem pelo metabolismo hepático 
(fármacos por via oral) 
 
 
 Absorção: 
- Transferência do local de administração ao 
compartimento central (circulação sanguínea) 
- Barreira bilipídica da membrana celular do enterócitos 
(no caso da administração via oral): 
 Lipossolubilidade (os medicamentos devem 
ter essa propriedade, pois eles necessitam 
atravessar barreiras até chegar a corrente 
sanguínea, envolvendo menor gasto energético) 
- Membrana celular capilar: 
 Influência do pH (facilita a absorção em 
determinado órgão) (90% dos medicamentos 
são absorvidos no intestino delgado) 
 Lipossolubilidade 
- Membrana Plasmática: 
 Bicamada lipídica: fármaco lipossolúvel 
atravessa a barreira por difusão simples (sem 
gasto de energia) 
 Proteínas: receptores e canais iônicos 
 Transporte: 
- Difusão (maioria dos fármacos) 
- Gradiente Eletroquímica 
 
 Distribuição: medicamento na corrente 
sanguínea 
- Fatores que interferem na distribuição dos fármacos: 
 Perfusão tecidual que está recebendo o 
medicamento. 
 Lipossolubilidade do fármaco 
 Capacidade de ligação proteica do fármaco 
Obs: Perfusão Tecidual  influencia diretamente a 
distribuição. Órgãos ou tecidos com maior perfusão 
(como cérebro, fígado e principalmente rins) recebem 
maior concentração do fármaco (podem manifestar 
efeitos adversos e/ou tóxicos). Tecidos com perfusão 
- Na via intravenosa: decai porque há competição 
com as proteínas plasmáticas 
- Urgência/Emergências: rápido efeito  
intramuscular, endovenosa 
- Uso Ambulatorial: via oral 
AMANDA GARCIA 
 
 
sanguínea prejudicada apresentam dificuldades para 
receber medicamentos! Rins: sensíveis aos 
medicamentos, pois possuem alta perfusão 
(nefrotoxicidade). 
- Ligação Proteica: 
 Forma livre: 
- Metabólito Ativo 
- Entra no tecido 
 Forma ligada a proteínas: 
- Inativo 
- Não entra no tecido  não atravessa 
a membrana endotelial 
 Quanto maior a afinidade por proteínas, 
menor a distribuição tecidual e menor 
biodisponibilidade 
 Fatores que influenciam a quantidade de 
ligação proteica: 
- Concentração de fármaco livre 
- Afinidade pelos locais de ligação 
- Concentração de proteínas 
Ex: Varfarina (anticoagulante oral) 
97%LP e Heparina (anticoagulante) 
0%LP  Heparina quando cai na 
corrente sanguínea, já chega no sitio de 
ação. Logo, deve-se atentar a dose, pois 
o paciente pode entrar em quadro 
hemorrágico. Por outro lado, varfarina 
circula na corrente sanguínea por muito 
tempo e libera medicamento aos 
poucos; se em alta dose, há aumento do 
risco de interação medicamentosa 
(descompensação – começa a sangrar 
em outros lugares, com gengiva) 
- Volume Aparente: relação da concentração do 
fármaco no tecido pela concentração do fármaco no 
sangue 
 Fármacos lipossolúveis atravessa, as barreiras e 
chegam mais facilmente aos tecidos tendo 
maior volume aparente 
 Fatores que interferem no VA: 
- Dependente da droga: 
lipossolubilidade, ionização e ligação a 
proteínas 
- Dependente do paciente: idade 
(atenção com crianças e idosos), 
peso/tamanho, hemodinâmica, [ ] 
proteínas plasmáticas, estados 
patológicos e genética 
- Barreiras: hematoencefálica (BHE), liquórica (LCR), 
placenta e mama 
- Reservatórios de drogas: 
 Armazenamento de drogas 
 Prolongamento de efeito 
 Ossos (flúor, chumbo, tetraciclinas) 
 Gordura (anestésicos gerais) 
 
 Metabolização: 
- Locais: fígado, rins, adrenais e pulmões 
- Biotransformação 
- Objetivos: 
 Lipossolúvel  hidrossolúvel  excreção 
 Inativação 
 Ativação 
 Potencialização 
- Primeira passagem hepática: via oral 
 
- Reações Oxidativas: 
 Não microssomais 
 Microssomais: citocromo P450 
- Meia-Vida: 
 Tempo necessário para que a quantidade 
original da dose seja reduzida à metade na 
corrente sanguínea 
 Guarda relação direta com o metabolismo do 
fármaco 
 
 Excreção: 
- Locais de excreção: rins, bile/fezes (circulação 
enterro-hepática), outras (ar/pulmões, saliva, leite e 
suor) 
- Néfron: filtração glomerular, secreção tubular ativa, 
reabsorção tubular passiva 
- Facilita excreção renal: hidrossolubilidade e 
polaridade (formas ionizadas) 
 
 
FÁRMACOS 
AMANDA GARCIA 
 
 
 - Conceito: estudo dos efeitos fisiológicos e 
bioquímicos das drogas e seus mecanismos de ação 
1. Local de ação 
2. Mecanismo de ação 
3. Efeitos terapêuticos e tóxicos 
- Fatores que interferem na ação do fármaco: 
 Estrutura química  interação fármaco-
receptor  transdução de um sinal 
- Quanto melhor o medicamento, melhor sua 
interação/afinidade com o receptor 
 Receptores (deve ter contato com o receptor, 
caso contrário, não há resposta) 
- Quando a indústria química produz o 
medicamento ela já conhece a estrutura 
química do receptor/sitio de ação, para que o 
efeito esperado seja alcançado 
- Características da transdução (alteração de sinal 
quando o fármaco chega ao receptor): 
 Especificidade: perfeito encaixe entre receptor 
e fármaco 
 Amplificação de sinal 
 Adaptação ou Dessensibilização: feedback 
negativo 
 Integração: um sinal interage com outro sinal 
- Alvos terapêuticos: receptores, transportadores, 
enzimas, parede/membrana celular, genes 
 Tipos de receptores: canais iônicos, acoplados 
a proteína G, atividade enzimática, 
intracelulares/intranucleares 
- Canais Iônicos: permitem ou não permitem a 
passagem de íons (ânions/cátions); Ex: GABA (cloro) 
 Ligados por ligante 
 Ligados por voltagem: 
- Despolarização 
- Hiperpolarização 
 Ligados por segundo mensageiro 
- Enzimáticos: medicamentos modificam propriedades 
das enzimas 
 Atividade tirosina-cinase 
 Atividade guanilil-cinase 
- Acoplados a proteína G: está na membrana celular; há 
mudança da conformação da proteína G quando o 
medicamento se liga. 
 Principais segundos mensageiros que são 
acionados quando há mudança na conformação 
da proteína G 
- Receptores Citoplasmáticos: são lipofílicos (adentram 
ao núcleo – interferem no material genético) 
 Conceitos: 
- Ação da droga: combinação da droga com seu receptor 
- Efeito da droga: alteração final da função biológica, 
consequência da ação da droga 
- Farmacodinâmica mede o efeito da droga 
 Efeitos: 
- Estímulo: adrenalina e glândulassalivares 
- Inibição: barbitúricos e SNC 
- Irritação: HCl e mucosa gástrica 
- Reposição: insulina e glicose 
- Citotoxicidade: antibióticos 
 Dose: 
- Quantidade adequada para produzir certo grau de 
resposta 
- Dose Terapêutica 
- Dose Profilática (dose menor com o intuito de não ter 
algum problema) (antibióticos) 
- Dose Tóxica ou Letal 
 
 Afinidade: 
- Capacidade da droga combinar-se com um especifico 
receptor  capacidade de ligação  eficácia: efeito 
máximo que uma droga pode produzir 
- Eficácia: 
 Efeito máximo desejado: agonista pleno ou 
total 
 Efeito parcial: agonista parcial 
- Obs: agonistas (total ou parcial) provocam 
efeitos desejados! 
 Nenhum efeito: antagonista (geralmente são 
prescritos para que haja contato com agonista e 
haja subtração do efeito agonista) 
- Antagonistas: (prova) 
AMANDA GARCIA 
 
 
 Competitivo: mesmo sitio do agonista, mas 
ligação é reversível 
- Reduz a potência da droga 
 Não competitivo: mesmo sitio do agonista, 
mas ligação é irreversível 
- Reduz a eficácia da droga 
- O tecido/célula deverá morrer para que o 
agonista atue novamente 
 Alostérico: sitio diferente do agonista, mas que 
impede a ligação do agonista 
- Comportamento semelhante ao não 
competitivo 
 Potência: 
- Medida pela EC50 (concentração efetiva 50): 
concentração em que produz 50% da resposta máxima 
esperada 
- Parâmetro para escolher dosagem ideal 
 Curva dose-resposta: compara eficácia e 
potência 
 
 
 
 
 
 
Todas as drogas: 
agonista pleno 
(mesma eficácia) 
Mais potente: A 
(menos dose para 
chegar ao mesmo 
resultado/EC50) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Morfina e Meperidina obtiveram eficácia quando 
comparadas aos outros 2 analgésicos! 
Morfina é mais potente, pois é preciso menos dose para 
chegar ao mesmo efeito/eficácia que meperidina! 
 Índice Terapêutico: 
- Mede a segurança relativa do fármaco 
- DE50: Dose Efetiva 50  50% da dose de eficácia 
- DL50: Dose Letal 50  50% da dose de letalidade 
ÍNDICE TERAPÊUTICO = 
𝐷𝐿50
𝐷𝐸50
 
Interferiu na 
eficácia!

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