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Monitoração e Planos Anestésicos

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Anestesiologia Veterinária
Monitoração Anestésica
@Yas_souto
 Reprodução gráfica da atividade elétrica do
coração por meio de eletrodos fixados na
pele.
Conversão das pequenas correntes elétricas
emanadas pela superfície corporal em energia
mecânica.
Permite a monitoração da condução elétrica
do coração, fornecendo informações sobre
ritmo e frequência cardíaca.
Permite a avaliação de arritmias, isquemias e
desequilíbrios eletrolíticos (K, Ca e Mg).
→ Na monitoração avalia-se as funções
fisiológicas do paciente, assim como a resposta aos
fármacos anestésicos utilizados.
→ Importante para facilitar a abordagem em
situações adversas durante a manutenção
anestésica e orientar o tratamento.
→ Observação e manutenção da oxigenação,
ventilação, circulação e temperatura do paciente.
Eletrocardiograma (ECG)
Oximetria de pulso
Fornece saturação de oxigênio na
hemoglobina do sangue arterial.
É possível identificar a redução na saturação
antes que a cianose se faça presente.
Saturação de Oxigênio na Hemoglobina 
>92% - ar ambiente
95-100% - animal recebendo oxigênio 
→ A hemoglobina saturada de oxigênio
absorve luz de modo diferente da não saturada.
No aparelho, um diodo fotoemissor emana luz
infravermelha e outro, luz vermelha. No lado
oposto, diodos fotossensíveis ao comprimento
de onda emitida recebem a luz, assim é
calculado a diferença em %, que é a atenuação
absorvida pelos tecidos que atravessou.
→Método não invasivo contínuo.
→Valores considerados normais:
Anestesiologia Veterinária
Pressão exercida pelo sangue contra as
paredes das artérias, resultado do volume de
ejeção ventricular e da resistência vascular.
Hipotensão é uma das complicações mais
comuns no período trans-anestésico.
Indicador indireto do débito cardíaco.
Boa indicadora de profundidade anestésica.
Valores aproximados:
Método altamente confiável (Gold Standard) 
Preciso mesmo em hipotensão intensa 
Monitoração constante 
Acesso rápido para realização de exames
Pressão Arterial 
 → Sistólica: 100-160 mmHg
 → Diastólica: 60-90 mmHg
 → Média: (PAS-PAD)/3 + PAD
MÉTODO INVASIVO
→Indicado em casos de cirurgias de grande porte
ou perda sanguínea, pacientes graves ou
incapacidade de medida indireta.
→É realizada a cateterização arterial (a. facial, a.
femoral, a. metatársica ou a. auricular)
Vantagens 
Requer habilidade do anestesista para a
punção e canulação arterial 
Requer lavagens periódicas com solução
heparinizada 
Dor local, risco de infecção, embolia, isquemia
distal, hematoma 
Perda aguda de sangue pela cateter
Desvantagens 
 
MÉTODO NÃO INVASIVO (DOPPLER)
→Sensor sobre artéria periférica que detecta o
som audível da pulsação arterial.
→Ao inflar o manguito ocorre a oclusão do fluxo
sanguíneo, o qual retorna ao desinflar lentamente.
 
Manguito maior que o ideal: subestima PA
Manguito menor que o ideal: superestima PA
→O manguito deve ter a largura de 40% da
circunferência do local escolhido.
 
Anestesiologia Veterinária
Pressão arterial sistólica (PAS), média (PAM) e
diastólica (PAD).
Praticidade! 
Funcionamento afetado por arritmias (ex:
bradiarritmias) e hipotensão severa. 
Maioria dos monitores oscilométricos não
funcionam bem em animais pequenos(< 5 kg).
MÉTODO NÃO INVASIVO (OSCILOMÉTRICO)
→O fluxo sanguíneo é detectado por ondas
pulsáteis.
→Um monitor infla o manguito automaticamente,
até obstruir totalmente o fluxo. Em seguida, o
equipamento esvazia lentamente o manguito até
detectar uma onda pulsátil, e transforma a
intensidade da onda em valores de PAS, PAD e
PAM.
 Vantagens 
Desvantagens 
Método não invasivo para a mensuração da
concentração alveolar de CO2
Valores em mmHg da concentração de CO2 ao
fim da expiração.
Avalia a ventilação, a Integridade das vias
aéreas e do circuito anestésico e a função
cardiopulmonar
Capnografia
 
Fatores que predispõem perda calor no
paciente anestesiado: 
Consequências da hipotermia:
Temperatura
 →Idade
 →temperatura ambiente (<23 °C)
 →exposição cavidade
 →lavagem de cavidades com soluções frias
 →Recuperação anestésica prolongada
 →Arritmias
 →Ausência de reflexos e resposta a dor
 →Depressão SNC e miocárdio
 →Distúrbios coagulação 
 
Anestesiologia Veterinária
Estágios e planos
anestésicos @Yas_souto
Movimentação espontânea ou em resposta a
dor
Alterações na FC e padrão respiratório
Grau de relaxamento muscular
Resposta a estímulos
Posição e movimento do globo ocular
Resposta dos reflexos protetores
concentração dos anestésicos inspirados e
expirados
Funções vitais: Frequência cardíaca,
frequência respiratória, pressão arterial e
saturação de oxigênio.
Reflexos: oculopalpebrais (palpebral, 
 corneano e pupilar) interdigital,
laringotraqueal e anal.
Região ocular: lacrimejamento, tamanho da
pupila (altera com determinados fármacos),
posição e movimentos do globo ocular.
Muscular: tônus do esfíncter anal em
equinos, tônus e tremores musculares.
→ A avaliação da profundidade anestésica é
feita através da observação e interpretação dos
seguintes parâmetros:
Estágios e planos anestésicos de Guedel
→ São um conjunto de sinais e parâmetros
fisiológicos que permitem a caracterização da
profundidade da anestesia. Estes podem ser
influenciados pela espécie, pelos fármacos
administrados e pelo estado prévio do paciente.
→Essa avaliação permite o controle adequado da
anestesia, indicando a necessidade de adequação
da dose ou de Interrupção do fármaco.
O que avaliar?
Aplicação do anestésico até a perda da
consciência.
Início da analgesia com presença de
sensação dolorosa ao estímulo.
Medo, estresse, defecação, micção.
Liberação de adrenalina: taquicardia e
midríase.
Respiração irregular.
Quanto melhor for a escolha da MPA
(medicação pré-anestésica), mais sútil será a
passagem pelos estágios.
Estágio I
→Início da Analgesia e Perda da Consciência –
Excitação voluntária
Incoordenação motora.
Tosse e vômito.
Micção e defecação.
Reação anormal aos estímulos externos
(sonoros, luminosos, táteis). 
Respiração irregular e taquicardia.
Vocalização.
Salivação abundante em ruminantes e
felinos.
Estágio II
→Inibição dos centros inibitórios e liberação
dos centros excitatórios.
Anestesiologia Veterinária
Parada respiratória.
Parada cardíaca.
Hipotermia acentuada.
Midríase agônica
Respiração laringotraqueal (agônica)
Estágio IV
 CONCEITO MODERNO
Plano superficial
→ Reflexo palpebral e corneal presentes
→Bulbo ocular centralizado; nistagmo
→Lacrimejamento
→Relaxamento muscular adequado
→ Salivação
→ Ativação cardiopulmonar
Plano adequado
→ Reflexo palpebral discreto ou ausente e
corneal presente
→Bulbo ocular rotacionado
→Pupilas em miose
→Relaxamento muscular adequado
→ Salivação
→Depressão cardiopulmonar discreta
Plano profundo
→ Reflexo palpebral e corneal ausentes
→Bulbo ocular centralizado
→Pupilas em midríase
→Depressão cardiopulmonar intensa
 ° Salivação
 ° Depressão cardiopulmonar discreta
Estágio III
→Perda da consciência e depressão progressiva do
Sistema Nervoso Central.
 1º Plano:
- Respiração regular, rítmica, menor FR, maior
amplitude.
- Tônus muscular presente, porém reduzido.
- Protusão da 3º pálpebra em cães.
- Presença reflexos oculares em todas as espécies. 
- Presença de movimentação do globo ocular,
nistagmo e lacrimejamento em equinos.
 2º Plano: 
- Respiração abdomino-costal, profunda e rítmica. 
- Relaxamento muscular intenso. 
- Centralização globo ocular (equinos)/ Rotação
ventro-medial (cães).
- FC e PA reduzidas. 
- Reflexo interdigital ausente (as vezes palpebral).
 3º Plano: 
- Respiração superficial abdomino-costal, diminuição
FC e VC.
- Relaxamento muscular intenso.
- Globo ocular centralizado.
- Início midríase – reflexo reduzido.
- Interdigital/palpebral ausentes. 
- Corneano presente porém discreto – córnea seca. 
- Ausência de secreções.
 4º Plano: 
- Confunde-se com o IV Estágio.- Respiração diafragmática – taquipnéia e superficial. 
- Inicío apnéia e cianose por hipoventilação. 
- Midríase. 
- Reflexo corneal ausente: córnea seca e sem brilho.
- Depressão cardiovascular.
- Se faz necessário ventilar o animal.

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