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Introdução à Classe Nematoda

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Introdução à Parasitologia Veterinária II
Filo: Nemathelminthes
Classe: Nematoda
Superfamílias: Trichostrongyloidea, Strongyloidea, Rhabdiasoidea, Ascaroidea, Trichuroidea, Oxyuroidea, Spiruroide a e Filaroidea
Famílias: Strongyloididae, Trichostrongylidae, Ancylostomatídae, Ascaridae, Heterakidae, Trichuridae, Oxyuridae, Spiruridae, Filariidae.
Morfologia
· Tem formato redondo; 
· Possíveis de ver a olho nu com extremidade mais ou menos afiladas dediforme 
· Através da morfologia é possível identificar famílias e superfamílias dos nematódeos
· A extremidade posterior difere entre machos e fêmeas.
A extremidade posterior dos machos é composta por bolsa copuladora ( expansão da cutícula estava olhando tornando as laterais largas) e os órgãos acessórios da cópula: como os raios bursais (para abraçar a fêmea durante cópula), espículos que costumam ser 2 ou mais (abre o canal vaginal da fêmea), o gubernáculo pode estar presente ou não (serve para sustentar os espículos). De formato espiralado e pode estar fechada ou aberta.
A extremidade posterior das fêmeas costuma ser afilada.
· A extremidade anterior é igual para machos e fêmeas de mesmo género. 
Apresentam cavidade bucal com dentes e coroa radiada, cavidade pequena com lábios, expansão das cutículas (asas) e esôfago que varia entre vários formatos como filariforme e rabditóide.
Biologia dos Nematoides
A maioria são monóxenos;
Parasitas do trato gastro-intestinal;
Evolução:
1. Ovo: Quando de casca fina a larva de primeiro estágio sai logo que formada, quando de casca espessa as mudas entre os estágio das larvas (L1>L2>L3) ocorre dentro do ovo. Além da espessura da casca varia também em formato e tamanho.
2. Larvas 1º estádio ou L1 (rabditóide): O formato de esôfago rabditóide
3. L2 ou larvas de segundo estágio: a partir deste estágio a larva não se alimenta mais.
4. L3 ou larvas de terceiro estágio (filarioide infectante): Tem esôfago de formato rabditide. É comum para a fase parasitária e não parasitária. Pode apresentar ou não cauda da bainha, ou seja, mantendo ou não a cutícula do estágio anterior. Com a bainha ela se torna mais resistente ao meio externo, sem a bainha ela se torna mais sensível há um meio externo.
5. L4 ou larvas de quarto estágio 
6. L5: se diferenciam em fêmeas e machos adultos.
Obs: As vezes há presença de fêmeas partenogenética (fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem) parasita.
Ciclos biológicos com e sem migração.
Modos de infecção:
1. Ingestão de Ovos embrionados acidentalmente, ingestão de L3 - “Per os”
2. Penetração de L3 (filarióide infectante) na pele - “Per cutem”.
3. Por Hospedeiros intermediários – através de picadas, geralmente, de artrópodes hematófagos por meio de peças bucais.
1. Ciclo Direto e Indireto- Ex: Strongyloides sp.
2. Ciclo Direto - Ex: Tricostrongilídeos
3. Ciclo com Migração - ciclo de Looss e hepatopulmonar. Ex. Strongyloides sp, e Ancilostomídeos.
4. Ciclo com vetores. Ex: Dirofilaria immitis.
Ciclo direto:
· As larvas rabditóides 3n (fêmeas paternogenéticas) liberadas no ambiente (solo ou região perianal) de 24 a 72 hrs diferenciam-se em larvas filarioides
· Atingem a circulação chegando ao coração e pulmões
· Chegam ao capilares pulmonares (L4), atravessam a membrana alveolar, árvore brônquica e chegam a traquéia
· São deglutidas ou expectoradas. Se deglutidas chegam ao intestino delgado aonde se transformam em fêmeas partenogenéticas que eliminam ovos larvados depois de 15 a 25 dias
Ciclo indireto:
· As larvas rabditoides 2n e n liberadas no ambiente após 18 a 24 hrs, fêmea e macho de vida livre respectivamente.
· Ovos originados do acasalamento produzirão larvas rabditóides 3n que se diferenciarão em filarioides infectantes.
· Podem permanecer no solo por 4 semanas.
Ciclo com Migração:
Ciclo de Looss: Após a penetração da L3, elas migram da circulação para os pulmões onde sofreram mudas.
Ciclo hepatopulmonar: ocorre a ingestão do ovo com L1, L2, L3 (lembrando que em ovos de casca espessa as mudas ocorrem dentro do ovo) que eclode no estômago devido ao PH ácido do ambiente). As larvas que saem dos ovos penetram a mucosa intestinal e chegam a circulação e migram para o fígado e então para o pulmão onde sofreram muda para L4 e L5. Que por sua vez sobem a traqueia e laringe e podem ser expectorados ou ingeridos.
Ciclo com hospedeiros intermediários vetores:
Parte na fase do parasita ocorre no vetor o qual transmite a fase infectante para o hospedeiro vertebrado e definitivo.
Obs: do ovo pode nascer fêmea de vida livre, macho de vida livre e a fêmea paternogenética. A fase infectante é a L3 filarioide.
1. Forma partenogenética no lume do intestino delgado
2. Ovo – eliminado nas fezes
3. Larva rabditóide
4. Macho de vida livre
5. Fêmea de vida livre
6. Ovo – de geração livre
7. Larva filarioide
8. Larva filarioide penetrando na pele
9. Larva atinge a circulação
10. Larva nos pulmões
11. Larva, pela traquéia, atinge o tubo digestivo e se desenvolve para
fêmea partenogenética
12. Larva filarioide penetrando na mucosa oral.
13. Larva se desenvolve pra forma partenogenética, diretamente.
1. Adultos no intestino delgado
2. Ovos no lume intestinal
3. Ovos saem nas fezes
4. Ovos embrionados
5. Larva I
6. Larva II
7. Larva III – infectante
8. Larva infectante é ingerida; desenvolve para adultos
9. Larva infectante penetra na pele
10. Larva, pela circulação, atinge o coração direito
11. Larva atinge pulmões; pela traqueia cai no canal alimentar e
muda para adulto
12. Larva, pela circulação, volta ao coração esquerdo
13. Larva pela circulação atinge o feto.
1. Adultos no coração direito
2. Microfilária nos pulmões
3. Microfilária no coração esquerdo
4. Microfilária na circulação arterial
5. Microfilária no sangue periférico
6. Mosquito ingere microfilárias
7. Larva se desenvolve para estádio infectante no mosquito
8. Larva sai pelo lábio do mosquito e penetra no ferimento provocado
pelo inseto
9. Larva atinge o coração direito e se desenvolve para adulto.

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